Poemas famosos de Silêncio
para o silêncio do poeta
quando você se cala o silêncio fala
canta o galo zumbe a abelha
mia o gato pia o pinto ruge o leão
quando você se cala o silêncio fala
a baleia bufa o burro zurra
o bezerro berra o bode bala ladra o cão
quando você se cala o silêncio fala
grasna o ganso o rato guincha
o cavalo rincha bate meu coração
quando você se cala o silêncio fala
a cigarra estrila a hiena gargalha
estalo os dedos e canto esta canção.
Em silêncio vou compondo novas poesias
No tempo que me apraz
Nesta ausência de pertencimento
Neste desenrolar de um sentimento
O silêncio é oportuno e extremamente necessário, pois calar é muitas vezes a arte de falar sem falar.
Podemos ser profundamente sensatos quando sabemos a exata hora de calar. O silêncio é sempre sábio, pois podemos ouvir, refletir e dali retirar várias e várias lições, sem que para isso deixemos de respeitar a vida dos outros.
Não direcionar, manipular, criticar, controlar ou julgar nosso próximo, é uma lição que devemos seguir diariamente.
Devemos usar nosso silêncio para aprender, e deixar os demais serem o que têm capacidade de ser.
BABY
Guarde seu olhar de compaixão,
Cale suas palavras doces,
Já me acostumei com o silencio
E a escuridão...
A solidão me chama de baby...
Baby, baby baby baby...
A lua nos espera na varanda
Onde os fantasmas do passado
Dançam seus boleros,
Onde eu espero o momento que não veio,
Onde eu degolo aquele ser austero
Que da noite só esperava a lua...
Baby... baby..baby...
A solidão me chama de “meu bem,”
As taças tilintam irritantes,
Ao som de ébrias gargalhadas,
Daqueles que profanam a noite...
A lua se insinua na varanda,
Anda pros meus braços,
Pra insanidade inocente dos santos,
Pra ternura piegas e débil dos loucos...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se a névoa púrpura e plasmática
Bafeja este deserto de assombrações...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se tenho um punhado de estrelas na minha destra
E na minha esquerda
Um coração que pulsa
Ao ritmo de tuas lágrimas e sorrisos...
Quem disse que eu não sou Deus?
Se a emoção que enrubesce sua face
Agita o sangue em suas veias
me faz manter suspensos e brilhantes os astros...
Quem disse que eu não sou Deus???
Entre o silêncio da natureza e o
Silêncio do meu quarto,
Prefiro o meu quarto,
Pelo simples fato
De poder ouvir as batidas
Frenéticas do meu coração
Ao pensar em você
Amor Real...
Quedou-se silencioso o meu Rei
TEU REI, EM SILENCIO SONHA
Acho que dorme, não sei
DORME, SE DORME, NÃO TE ESQUECE...
Possui-me como um vulcão
EM SONHOS, PEITO ARDE
Em plena erupção...
SOLTANDO FOGO PELOS POROS
Como ele quer,
COMO DESEJAS-ME, MULHER
Faço-me sua Mulher!
COMO TEU HOMEM, ME REALIZO
Sou a preferida,
A MAIS AMADA
A mais querida,
E EU TEU AMANTE, AMOR, AMIGO
E procurada...
AS VEZES FOGES, AS VEZES ME DÁS
Dizem-me sua Amada!
TEU CORAÇÃO, TEU AMOR, TEU CORPO
Ele é Soberano, o Poder!
QUE DE TI RECEBO TODAS AS NOITES
Eu, simples cortesã,
PRINCESA RAINHA...
Não o poderei ter...
APENAS SE NÃO QUISERES
Uma fantasia vã!
COMO UMA PINTURA, UM QUADRO, UMA UTOPIA...
Agora, despido e desfeito
EU, TODO DO TEU JEITO
Em seu leito...
DO LADO ESQUERDO DO PEITO
Enfim satisfeito
AMOR, FALTOU MAIS UM BEIJO..
Seu desejo por mim...
QUE ME ATRAI, QUE TE TRAZ PARA MIM...
Beijo-lhe a boca carmim...
VERMELHA DE CALORES E TESÕES
Parece-me um qualquer,
MAS TE TENHO, OH MULHER
Ele um homem,
AMANTE, AFOITO, QUE PEGA FORTE, QUE DIZ O QUE QUER
Eu, sua Mulher...
AMADA, SATISFEITA, DESFEITA, REFEITA, PARA MAIS
E o fogo da Paixão,
QUE ME QUEIMA SEM TOSTAR
A arder, faz-me sofrer,
E O QUEIMAR, ME FAZ AMAR
Consumindo meu coração!
EXUBERANTE DE PAIXÃO
Em silêncio eu parto
E EU TE PEÇO QUE VOLTES
Deixo seu quarto
EU TE DIGO QUE DEITES
Não o incomode em nada,
ATE TE IMAGINO DEITADA...
Digo à criada...
SIM, NÃO NOS PERTURBE
Já é quase madrugada!!
E NESSA ALVORADA,
DE NOVO O AMOR SE FAZ......
No amor não tive abrigo
Na dor encontrei o silencio
Na luz encontrei a esperança
E com a esperança
Encontrei voce
Que fez me sentir feliz.
Se me decepcionar de novo
Não sei se cerá igual
Eu diria que nunca mas
Poderá ser tudo igual
Agora você existe
Dentro do meu coração
Cuide com zelo e carinho
A casa que voce mora
Me deixou incomodada
Me sentindo muito mal
Me fez roer as unhas
Sofrer sem sentir a dor
Debrucei-me na cadeira
Apenas para ficar só pensando
Te sentindo tão distante de mim
Sentindo e Imaginando
O que houve com voce
Uma pessoa tão prendada
Se perder num sentimento( tã )mesquinho
E os desejos mas profundos
De uma amizade linda
Começa a nascer de novo
Mesmo não estando bem
Não poderia deixar
De escrever para ti
Esse pequeno poema
Quero te agradecer
Por ser esse(a ) companheiro
Tão lindo(a)e tão amoroso(a)
E também tão respeitoso(a)
Dificil de existir
pessoas igual a voce
maria
Tudo soa tão ausente...
Que silêncio reconforta a alma...
O brilho doentio da a melodia um dia perfeito.
Para que pensar se podemos sonhar.
TRANSPIRAÇÃO.
Hoje prefiro ficar em silêncio.
Resguardar-me em meus pensamentos.
Deixar de procurar inocente ou culpado...
... caminho ou atalho.
Quero poder ouvir as vozes que há tempos não ouvia mais.
Meu pais.
Meus bichos.
Meus amigos mais próximos e ao mesmo tempo
Tão distantes por conta das responsabilidades que a vida traz.
Quero poder respirar um ar
E ter um novo olhar
Diferente... do que eu tive até agora.
Mas para isso, é preciso recomeçar
Recomeçar mais uma vez e quantas vezes forem preciso.
Até o coração acalmar...
... e partir.
Noite e dia...
Quando se faz o silêncio
Na densa noite sombria,
Tudo para nessa hora
Até que amanhece o dia.
E na escuridão da noite
-Somente o clarão dos faróis.
Se uma agulha cair no chão
Ouço um barulho, refrão,
Em silêncio nesta hora.
A noite não é vazia
É apenas escuridão.
Quem tem medo do escuro
Não sai sozinho é inseguro,
E não tira os pés do chão.
-Tem gente que prefere a noite,
-Tem gente que prefere o dia,
Na verdade companheiros
Tem dia e noite o ano inteiro,
O tempo não pode parar.
Não deixe apenas o silêncio e o olhar falar por nós.
Não quero interpretar o que tens para me dizer.
Hoje amanheci querendo te ouvir e te sentir.
Amor, amor, amor...
Agora dormes no silêncio
Da chuvosa madrugada...
Ao cheiro da terra molhada!
Acorda!
Encorajar-me-ei na esperança
De livre
Emaranhar-me em suas mãos perpétuas!
Encontrar-me-ia no afago dos seus braços
Se nada fosse errado!
Songes et mensonges
Apenas!
Nunca mais...
Nunca mais quero entender
O que o silêncio da tua voz
Faz nos meus ouvidos ausentes de tuas
Palavras de amor... São gritos de desamor**
Ensurdecedores...***
** Iguais a um termino de festa
De dias carnavalescos... ***
**Chega-me a doer este grito mudo
Enquanto lágrimas rolam nas faces sem cessarem...
E com minhas mãos carentes de ti... ***As enxugo e
Junto-as a mágoa antiga das dores...***
Ah! Doce são os sentires da alma...desenhados em noites
De temporais... nas vidraças de minha janela!
QUANDO AS PALAVRAS SE ESGOTAM E AS LÁGRIMAS SECAM, NO SILÊNCIO DE UMA PRECE DEPOSITAMOS TODA A NOSSA FÉ...
MEL
'RELATIVIDADE'
No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...
Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...
Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...
porque? silencio repentino
banhado em sangue
disse: que me ama
pois o digo nos braços da morte;
seja seu conforto bem qual morrer
que encontre o inferno escuro
sem luz ou vida apenas escuridão profana
que desdem seus pesadelos,
abandonados pelo destino que abraçou
no inferno ou no céus que abandonou
com desejo da vida tão pouco foi como amor.
São tantos sentimentos não expressos...
São tantas palavras ditas em silêncio...
São olhares e sorrisos...
Só São...
Anda traz-me cerejas que eu ofereço-te o mar
Anda pousa no meu silêncio, deixando-me o teu
Anda, acorda-me da dor, para acordar em ti
Anda dá-me a tua mão, nem que seja em sonho
Anda traz-me cerejas, o mar já espera por nós.
Memórias
Silêncio absoluto, não posso lhe falar,
Mordaças invisíveis da racionalidade.
Não serei apagado da sua memória,
Suas lembranças gritam por mim.