Poemas Famosos de Paixão
Sempre que eu lembro
como nos conhecemos
Aqueles momentos
Que juntos tivemos
Foi plena emoção
Ao meu coração
Não foi ilusão
Foi muita paixão.
Se amo, não fujo
Mas hoje é o que eu quero
Sentimento profundo
Meu bem, sempre é o que espero.
TURBILHÃO
Sou frio sou calor,
Sou ódio e sou amor.
Sou também como a brisa suave,
Noutras vezes como a tempestade.
Da tempestade tiro lição,
Da brisa suave sensação.
Assim sou eu um turbilhão,
sentimento e emoção.
As vezes despertando raiva
noutras vezes paixão.
Amor perfeito
O princípio eram apenas palavras,
surgiram na forma de adjetivos,
que deram forma ao desejo,
quando só o olhar se encontrou.
Depois vem o substantivo,
o desejo que também é paixão,
e pode ser avassaladora,
capaz de suplantar a razão,
quando os lábios se encontram.
Mas o amor é verbo
que exige movimento,
e quando os corpos se encontram
surgem as diferenças,
desavenças e as brigas.
Se os seres seguem juntos,
as palavras se transformam em verbos,
os adjetivos e substantivos em atitude,
porque o amor exige movimento.
O desejo surge no olhar,
a paixão nasce no corpo,
o amor se forma no coração,
mas a perfeição só existe na alma,
quando o amor se torna perfeito.
Amor é fome e sede
Amar é uma palavra pequena,
mas um verbo tão forte,
que inspira a literatura,
a música, o teatro, o cinema
e até a teledramaturgia.
A mesma palavra retrata ainda,
o sentimento sublime,
entre um ser superior e seus fiéis,
entre pais e filhos,
irmãos e parentes,
consanguíneos ou não,
e descreve a relação íntima
entre os seres enamorados,
apaixonados ou amantes.
O desejo é a vontade de querer,
possuir, ter,
e se relaciona a bens e objetos,
mas se torna ardente
quando se aplica à pessoas.
A relação íntima
se torna completa,
com uma porção de amor
e uma pitada de desejo,
aí se juntam a fome e a sede,
que se saciam,
mas não se consomem.
"Se eu pudesse descrever
a beleza que contém num coração apaixonado,
se eu pudesse quantificar suas emoções
e qualificar suas vibrações
e ainda sentir todo o amor
puro que nele existe,
eu seria por certo um anjo de Deus."
Não tragas em uma das mãos a rosa
e na outra o aço que a ceifou
tragas apenas o lume e o perfume
do jardim que te encantou
ao chegares, abre um sorriso
e coloca a beleza e a fé do teu dia
na fantasia de perpetuar a flor
ao cultivares sonhos,
deixas em mim
o belo exemplo do que é ser amor...
Nada foi por acaso
Mas se por um acaso, eu tivesse que me por ao começo
Eu faria tudo de novo
Mil vezes
Pra realizar contigo mil desejos
E os viver por mais de milhões de beijos
Ao seu lado, me pondo a te escrever
Seria somente eu, você e nosso amor
Ao som de um blues
Um sorriso torto seu
Aquele belo mar azul
Meu olhar, perante a ti, sem jeito
Olharia pro céu e na mente diria na mente
Obrigado acaso...
Sereia,
Ah, Sereia
Me encontre,
Sou um caso a parte
Prole da arte
Vem, Sereia
Sente comigo
que eu te encanto
Eu preciso de ti, Sereia
Não sei como me expressar
loucura
paixão
amizade
tenho comigo que é tudo isso junto
Adaptemos, oh Sereia
O amor bate cada vez mais tarde na porta
mostre seu amor, Sereia
nunca leve, Sereia
Me leve,
Sereia.
O que é o que aflora
manda a dor embora
e faz morada no coração
seria a vontade suprema
o néctar do poema
ou apenas o fruto da imaginação
quem é esse que faz sorrir
que não deixa você sair
dessa calçada chamada ilusão
acho que é o peito
que quase sem jeito te diz
abrace a vida é hora de amanhecer,
de ser feliz...
ASAS
O que o amor tem de ave
são asas do bem querer
voa intenso ou até suave
deriva do com quem haver
O seu voo agitado ou leve
são com as asas da emoção
podendo ser longo ou breve
depende do pouso no coração
Então, voa alto paixão!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Paráfase Abel Silva
Há desafios em cada amanhecer
mas também há esperanças
somos maiores que as lutas
somos vencedores
guerreiros a quem é dado o privilégio da vida
senhores comandantes de destinos
que tenhamos na honra a espada justiceira
e na coragem o arbítrio do amanhã.
Amar
Assim
Não dá pra controlar
É como se entregar
Sem saber o lugar.
E quando chegar
Ver que é um sonho
De não querer acordar
Amar!!
Ah mar
E as pedras vão rolar
Assim
Há sim
Um encanto a encontrar
Amar
Assim
Não dá para controlar
É como se entregar
Sem saber o lugar.
E quando chegar
Ver que é um sonho
De não querer acordar
Ah mar!!
Apenas ame,
Ame sem medo de amar, segure-a em seus braços em meio à multidão,
Diga, o quanto a amou, o quanto a ama e o quanto a amará.
Abra seus olhos e em meio a sua solidão perceba que não está sozinha,
Sua cabeça tentará te enganar,
Mas ele ainda dirá que te ama,
Precisa de um pouco mais de tempo.
Tempo, não deixe que passe simplesmente,
Não perca-o, diga para ela que a ama,
Pois neste momento, sua linda cabeça está conspirando contra os seus sentimentos,
Você não terá muito mais tempo, significado nenhum terão mais suas palavras.
Palavras, estão prestes a serem ditas,
Em questão de tempo, o amor se manifestará, considere.
Pois o tempo não o deixa mais forte, tampouco mais corajoso,
Mas não importa quanto ele passe, nunca mudará o sentimento que está em seu coração.
Você era diferente
Você era diferente
Você reviveu meu coração
E destruiu minha mente
Rapidamente, vc virou minha paixão
Como uma libélula
Você surgiu na minha vida
Trouxe-me esperança
Mas na velocidade que veio, se foi
Foi sem deixar motivo
Simplesmente, me ignorou
E me deixou pensativo
você me roubou, e simplesmente me jogou
Você era diferente
Você era, ... era mesmo
Mas no fim, foi igual a todas
Não quero acreditar nisso
"" Se faltar o luar
sacudiremos a lua
se faltar o mar
mergulharemos em nós
a sós seremos um todo
suados, repletos
vivos
únicos
e não contaremos nada a ninguém...
'CALAFRIOS'
Permaneces aí prostrado,
herói.
Imortal tal qual meus poemas dormentes.
Anacrônico,
fiz setenta semana passada.
Fantasiando abraços,
crenças.
Destinos grisalhos,
sombra molhada...
Estrelas aportam teus fascínios.
Porém,
caem sem que percebamos,
devorando terras prometidas,
paralisadas!
Enérgico,
seguras meros destinos com as mãos.
Impelindo sonhos,
fincando o divã do alvorecer...
És letal,
ainda não sei!
Mas tenho calafrios na espinha dorsal.
E falo de amor usual aos tantos órgãos fatigados.
Recitando canções diurnas,
sou breve poema.
Épico paradisíaco.
Infernal...
'MURO'
Tenho uma casa com algumas janelas. Mas tenho em especial uma janela. É através dessa que observo profundo e genuíno as pequenas e grandes coisas da vida. Sentado ou reclinado, a vista parece imensa. Vejo mares, rios, lagos, grutas. Porém, na maioria das vezes, avisto uma parede de concreto. A parede é mesmo concreta! Já as tantas águas, eu as aprecio, coloco sobreposições para deixar os dias mais insinuantes e deleitáveis. Mas a 'parede', essa é diária. Tenho vontade de derrubá-la, pô-la ao chão. Comer alguns pedaços de tijolos. Esmiuçar o cimento inerente à minha visão limitada. Mas não tenho impulso, tampouco robustez para colocar uma parede tão bem acertada ao chão...
Mas hoje, meu olhar quotidiano divisou uma aprazente neblina e por trás dela, uma nuvem carregando pingos d'águas. As paredes do muro ficaram encharcadas. Pensei: - já que não tenho marretas, talvez um martelo resolva! E assim o fiz. O muro fragilizado, em poucos minutos transformara-se numa grande ruptura e destroços. A partir de então, pude ver através do mesmo que, havia um outro muro a ser quebrado. E levantando mais a visão, compreendi que havia dezenas de muros para serem derrubados. Foi então que cuspi alguns pedaços de tijolos e voltei novamente para minha visão, já embaçada por tantos muros, mas que agora, precisaria de um tsunami para que êxito eu tivesse nas minhas tantas derrubadas...
'SONHOS'
Nas noites veementes,
tenho você p'ra segurar-me à cama,
enroscando caminhos traçados,
novos atalhos...
Tudo será suavizado,
quando ampara-me aos teus braços,,
e as palavras sôfregas flutuarem,
cultivando metáforas...
Sonho letargias à amada invenção,
e tantos outros axiomas.
Descabidos devaneios,
ter-se tempo à uma nova paixão?
Não sei!
Tudo dura tão pouco.
Talvez - crianças roucas,
amores em vão!
Debruço o paisagismo na velha cama acolchoada,
e a alma,
já cansada,
retangular...
Quer imensidão,
Novos amplexos.
Arraigar o concreto.
Despertar...