Poemas Famosos de Paixão

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O Párvulo Imune

Almejando o bruto inocente,
Tento desvirtuar seus costumes,
Faço sutis propostas indecentes,
Mas é um párvulo imune.

É tão criança de si mesmo,
Faz – me sentir cruel,
Um ser humano grotesco,
Indigno do céu.


Céu seria você desabrochar,
Entender que o amanhã pode ser promessa vã,
E você ao me encontrar,
Mostrar que não sou esse ser Leviatã.

Se me mostrares o seu oceano de desejos,
As vontades ainda encobertas,
Anelos em profundezas sucumbidos,
Esse teu mistério que aspirações em mim desperta.

Até os meus despojos serão seus,
Prometo entregar toda a racionalidade que há em mim,
Antecipo que meus sentimentos são réus,
Mataram a paixão e ao amor deram fim.


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Inserida por JeMedeiros

O amor é inócuo e prazeroso, um sentimento que é mais do que gostoso;
Inunda o coração do apaixonado,
mas as vezes o deixa machucado.
Mas como deixa machucado se ele é indolor?
Basta apenas lembrar que se dói, nao é amor!
Mesmo acreditando que ele possa machucar, lembre-se que ele tem o poder de transformar!
Então, olhe para o tempo e pare pra pensar, nada melhor nesta vida do o prazer de amar!!

Inserida por brunnonego

Homens e Mulheres de verdade
São aqueles que remam juntos nas dificuldades de se tocar um barco
E não aqueles que pulam dele levando os remos

Inserida por DaviLunardi

VER-TE

Ver-te preciso
Ainda que indeciso
Decidi ver-te
E não me arrependi
Pois das boas coisas que vi
Ver-te foi a melhor
Vivi.

Inserida por Wagnerfonseca

As pessoas perguntam se estou apaixonado
Sim
Sempre estive
Fomos presenteados com uma vida inteira
Os que se apaixonam
Vivem
Os que não
Vegetam

Inserida por DaviLunardi

Sobre Anseios da Alma:
BALADA DE UM TROVADOR

Pensei ouvir uma música suave aos ouvidos,

Revirei-me no meu leito sonolenta,

Meus olhos pareciam pesados,

Minhas pernas e braços pareciam cansados

E lembrei-me de tempos passados.

Era uma música suave de um trovador.

Canção que falava de saudade, esperança,

E amor,

No mesmo instante de bonança

Vinha um vendaval de ilusões, tristezas,

E dor,

Era uma música suave de um trovador.

Os versos subiam pelas paredes do meu quarto,

Esbarravam no meu porta retrato

Era uma música suave de um trovador.

Entravam pela janela afora,

Embalavam rosas no jarro num canto.

Era uma música suave de um trovador.

O instrumento: um violão, viola ou violino?

Ou, um instrumento dos anjos, tocando uma canção de amor!

Inserida por BenisseEvangelista

"" Eu até entenderia o medo
mas a ausência não
no céu não há limite para as estrelas
e a chuva precisa do chão
Eu até entenderia sua partida
mas sua ira não
agora resta saudade
viramos ilusão
eu suportaria quase tudo
sua essência cruel, não...""

Inserida por OscarKlemz

Sou casca por fora
Frágil por dentro
Sou amor
Não sou jogo
Quero Paz
Não tormento

Inserida por DaviLunardi

"" Aqueles que se curvam ao senhorio
nunca acharão a liberdade um direito
morrerão acreditando que o correto é viver assim
festejando as prisões que conquistaram...""

Inserida por OscarKlemz

Eu morro a cada dia esperando por aquele momento

Nem sempre é doce a espera.

Nada posso te dar

No entanto estar lá novamente seria qualquer coisa como a magia dos dias que ressurgem.

Não é pesarosa minha estafante espera

Já que só espero pela lembrança agradável e o desejo da reincidência

A tua ausência não é falta

Vives em mim

Acordas em outros braços, descansas em outros ombros

Mas só vive verdadeiramente na minha presença.

Só es de verdade quando permite aos teus olhos que descansem nos meus.

Metade de mim é agonia

A outra metade é calmaria

Confio no destino que prega nossa perseguição.

Nossas almas não são gêmeas

Nossas almas são primas

São fotocopias

É o entendimento, o reconhecimento, a paz

São almas adjacentes

São almas de saudade.

Metade de mim é o que escrevo

A outra metade é o que penso, reservo

Apenas vislumbro vagarosamente, penando com meu fatigante desejo.

Porém, estas não são palavras de lamento

São de alegria

Já que saudade é o que fica de momentos transcendentes

Saudade é bom.

Não se sente saudade de momentos ruins

Saudade do ápice que não tivemos

Saudade do que não te disse

Saudade do que não te permiti.

Não posso exprimir corretamente

Só posso fechar os olhos e lembrar ou talvez só imaginar.

Sentir a saudade da ausência, da espera, da raiva

Saudade.

Saudade da infância, do gosto da comida, do cheiro do mar
Saudades da família reunida, do sono repousante
Saudade da brincadeira
Saudade do afago

Saudade do coração é diferente da saudade do corpo.

Inserida por AmandaBlan

Tenho medo do teu convite, do teu sim
Tenho medo que percas o controle e deixe teu desatino encontrar o meu
Tenho medo de sentir novamente o teu cheiro, ouvir tua voz
Tenho medo do teu abraço, me perder em teus braços
Tenho medo que dissimule tudo, que estejas brincando
Doce motejar.

Inserida por AmandaBlan

Que tu sejas envolto por controle, serenidade e força
Porque cada pedaço meu é desejo, é saudade, é melancolia
Cada pedaço meu é teu.
Que tu sejas pedra
Porque eu sou coração esperando tua companhia.

Inserida por AmandaBlan

Você é o descarrilhar de um trem. Já notou como é complexo o descarrilhar de um trem...
Tudo que foi programado para funcionar falha
Tudo que foi projetado para acontecer para
Você é o meu descarrilhar.
É meu descontrole.
Tua presença me alegra, me motiva e me apavora.
Se soubesses como é estar ao teu lado...
Como é respirar o ar que tu respiras...

Inserida por AmandaBlan

Eu escuto somente os gritos abafados pelas mordaças.
Te ver seria despertar cada uma das sensações que trancafiei seria a ressurreição dos sentimentos que amordacei e agora gritam por teu socorro.
Tua voz seria como a música que ouço incessantemente na esperança de acalmar meu coração. Teu cheiro abriria novamente a porta do meu corpo
E teu carinho, esse não posso comparar porque desconheço
De que vale restringir meus desejos se os caminhos me levam a mesma situação, posso te ter e ainda permanecerei ser tua carícia
És incapaz, ou talvez eu seja insuficiente.
Insuficiente para te fazer desejar acariciar meu corpo, minha língua, meus cabelos, meu espírito.

Inserida por AmandaBlan

Me regressa a adolescência
Me faz sorrir sem dó
Me faz cantar sem temer
Me envolve em teu canto, encanto
Me torna criança perdida em teu riso
Me faz leve
Me faz perder o tempo
Perder o costume
Perder o juízo e a razão
Me ganha com melindres
Só minhas melindres
Me rasga com olhos penetrantes
Compenetrados no meu riso
Nem meu mais é
Retrocede a brisa das manhãs
Distantes manhãs
Me toma com teu cheiro
Me rouba com um toque.
Mesmo que não fosse o canto, o sorriso, o cheiro ou o toque
Mesmo que não existissem
Mesmo que não me atingissem
Seria ainda o clima, o tempo, o vento, as pessoas, os cafés, as árvores, as manhas, as palavras, as poesias, os bancos...
Tem ainda a cola. Aquela cola que nos une que nos faz não entender, não aceitar, mas manter.
Nos mantemos como tem de ser.
A falta de sal enferruja. Ficaremos enferrujados.
Ainda sim vivos.
Buscando sentir novamente o gosto da adolescência, o manifesto das palavras, a magia dos encontros.

Inserida por AmandaBlan

"" Por capricho da natureza
tens o encanto da flor
por tua alma cheia de beleza
meu coração te fez amor
por isso, sou aprendiz
de tudo que se pode
amar, viver e ser feliz ...""
Oscar de Jesus Klemz

Inserida por OscarKlemz

traduzir-se
rasgou-se a folha branca de sua história
onde a tinta sequer secou
ventos, maresias
turbulências e desejos escondidos
num papel em branco
que a vida recitou
pagou-se com a moeda mais cara e rara
juros em eternas badaladas
pagou-se caro em nobre e perdido valor
pagou-se no peito com ansiedade e dor
espetado pelos espinhos das áureas perfumadas
todo incerto se fez paixão
num inverno de arrepiar o medo
adeus foi a imagem que ficou no retrovisor
mudou-se feito estrela cadente
buscou abrigo num divisor
onde seu eu fielmente repousa
num peito inundado de desejos de amor

Inserida por OscarKlemz

Faço da leitura um prazer inenarrável
algo como um bom charuto
não se fuma a toda hora
mas quando o degusta
sorve dele a imensidão...

Inserida por OscarKlemz

"" Como querer liberdade
se a si mesmo se negou
como querer amor
se o semelhante não respeitou
como querer a paz
se a guerra declarou...""

Inserida por OscarKlemz

'SEMITONS'

Os dias vazios aproximam pequenos tons que se perdem no espaço. O regresso das melodias atenuam-se em semitons que viajam às novas terras desconhecidas. O ardor da ausência, abastarda, dança pequenos passos, imprecisos, já sem tantas sinfonias...

Entonações descrevem a fosca expressão imbuída no rosto. O convite aos vários 'concertos' deleita-se aos diários aplausos viscerais. Encontramo-nos e perdemo-nos a tantas novas orquestras, tormentos. E a chegada de novas composições que nos apaixonam de imediato, servem de fôlego nos dias inférteis...

As belas canções que aprendemos em busca dos enigmas que criamos, miniminizam as tantas perguntas que afligem os pequenos vácuos. E das tantas trovas óbvias lançadas, que sejamos gigantes nas pequenas palavras e estritamente enorme nos grandes abraços...

Inserida por risomarsilva