Poemas Famosos de Morte
O pó da terra, a lama da água, a vida em transmutação impermanente. Vida, morte, renascimento. A tríade indivisível.
Soraya Rodrigues de Aragão
Agradecimento pela vida
Quando vejo a morte, eu penso na vida.
E pensar na vida é refletir o presente e o futuro.
É perceber que as vezes valorizamos as pessoas na partida.
E esquecemos de valorizarmos no nosso dia a dia.
Quando vejo o sofrimento, a dor e a perca de alguém,
Agradeço a Deus, porque às vezes não temos tudo,
Mas, somos tão egoístas, que não percebemos que não precisamos de tudo, mas do necessário.
Vivemos, em um país tão bom, que as pessoas se aproveitam dele.
Não percebem, que tudo que Deus nos deu
não foi apenas para sugar e destruir.
Mas, para viver, sentir, amar, aproveitar o momento.
Agradeça a Deus, pela vida que ele te deu.
Ame, e faça feliz quem retribui este amor.
Ame hoje, viva o momento do agora, do presente.
O amanhã a Deus pertence.
Viver o hoje, não é viver desregradamente, dissolutamente
Seja prudente, seja sábio, seja sincero, seja amável
Elogie em público, e repreenda em particular.
Na dúvida, simplesmente agradeça.
Tão certo que a vida é uma corrida atrás do vento,
a morte é o apagão de todas as lembranças.
Porém, em Cristo a vida é bela
e a morte
é o fim do sofrimento.
A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros
Viva sua vida de forma que o medo da morte nunca possa entrar em seu coração. (...)
Prepare uma canção fúnebre para o dia de quando você atravessar a grande passagem. (...)
Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão preenchidos de medo da morte, e que quando a hora deles chega, eles choram e rezam por um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente. Cante sua canção de morte e morra como um herói indo para casa.
"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney
Os humanos foram tao controlados pelo medo da morte, que parece que esse medo se tornou uma entidade viva...
Algo que os controla livremente
os controla de tal forma, que eles mesmos tiram as próprias formas de salvação...
Pois é na arte
Nas curvas das palavras
Fome obsessão requintada
Que a minha morte se veste de veludo
A ampulheta do esquecimento:
Assim que a morte o alcançar,
A ampulheta do esquecimento passa a despertar,
E sua imagem a se disispar.
Portanto, por que da carência alheia vos se alimentar?
Assim como um condenado marchando para sua execução,
tudo que lhe cerca já está morto e fadado ao sopro da vindoura destruição.
Em vista disso, viva pelo regozijo eterno de seu criador,
Pois, o luto dos seus, não há de ser mais longo que a final caminhada do réu pelo corredor.
Independência é morte ?
Como falar em democracia, em independência, vendo tantos passando fome e morrendo pela covardia dos que estão sendo poder ?
Como dizer que somos livres, se estamos presos numa sociedade preconceituosa, machista, racista, homofóbica, doente por crenças que limitam os outros?
Como falar em liberdade, se na verdade vivemos enjaulados por detentores de poderes que não nos deixam falar, que não sabem ouvir e dar voz ao povo?
Como comemorar um dia que só representa a soberania dos que continuam olhando de cima para os que eles não deixam subir?
Nildinha Freitas
Trouxe flores para enfeitar o nosso fim.
Porque a morte de um amor bonito nem sempre precisa
parecer tão ruim.
Dor da saudades!!
...A morte lhe levou deixou-me sem sem chão a dor se apossou o silêncio se instalou...
Tristeza gritou tão forte nesse peito que as lágrimas rolou , sua falta e intensa oh ! Saudades imensas, as palavras não ditas nos momentos de paixão...
Não o verei mais nesse universo , deixou um vazio profundo, só restaram nossos momentos de amor e paixão... Que ainda dói nesse coração o luto eterno será sem ti nesse verão...
O rio de lágrima a gritar das águas a cair do céu a chorar por ti nesse mundo por colorir seu sorriso fará falta nas minhas noites a cantar com você a me aplaudir sem ritmo a canção...
Licia Madeira
Se a morte é inevitável, e se as almas são imortais, como disseram os maiores sábios da humanidade, os meus atos são eternizados e o que é feito não pode ser desfeito.
O que escolho fazer e colocar na minha vida?
Buscarei virtudes ou vícios?
Alex Rich
A Morte de uma mãe
A morte de um pai
É dolorida
Pode ser cicatrizada
Mas nunca apagados de nossa vida
Mais amor, por favor...
O milagre da vida e da morte são enigmas
que nos instigam desde tempo imemoriais...
A natureza com toda sua grandeza e pureza
nos fascina e ensina...
somos centelhas divinas em caminhada individual e
coletiva...
Somos mistério profundo em comunhão
com a fonte Amor...
O Amor nos adorna e transforma em formas de
Amor...
Somos amor em nosso andor de amor e dor...
Somos sementes a germinar em amor... para o amor e
pelo amor...
Amor, por favor!
e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas
isto a poesia quem me segredou..
[...]
Perenidade
D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.
Que coisa ruim é o tempo...
Nos envelhece, nos leva pra próximo da inevitável morte, leva embora quem amamos, separa quem um dia foi unido, deixa marcas...
Que coisa boa é o tempo...
Nos trás sabedoria, nos ensina que estamos aqui de passagem para que possamos evoluir, alivia a dor, fecha as cicatrizes, nos torna resilientes!
O tempo é rei, o tempo é soberano, o tempo é dual. Cabe a nós dizer se o tempo em nossas vidas é uma benção, ou uma maldição... Não podemos lutar contra o tempo pois inevitávelmente sairemos perdedores, devemos amar o tempo e sermos gratos, por tudo que se inicia e chega ao fim neste incrível espaço de tempo que chamamos de vida.
Fechei os olhos para imaginar a minha não existência
Imaginar a morte me removendo da existência
Imaginar ele me transformando
em um "ele existia"
E fê-lo
Na normalidade fê-lo
Como um sujeito sem moralidade fê-lo
Aí que barbaridade por parte da morte
Rigozija-se por ouvir a sonoridade da voz dos que me amam
Sinto que estão a esforçar-se para evitar o sangue incolor que vem dos seus olhos
Queria poder lhes dizer algo, mas me encontro em resignação da morte.
Adeus! Eu não disse, eu imaginei.