Poemas Famosos de Morte

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visões da alienação
a morte contemplar
extenso ador
mero sonho...
virtuoso ar que amo.

No calendário da roça, vida e morte são
como mudanças de estação.
Um dia a gente floresce,
no outro, aduba o chão.
Já se sabe o bom caipira
que para tudo se fez um tempo.
Desde o sol, que nasce bem cedo,
até o sopro do vento.
Mazzaropi nasceu, viveu e morreu.
Cumpriu o ciclo da semente.
Deitou-se na terra,
abastado de riso e de vida,
e descansou de ser vivente.
("Mazzaropi, um jeca bem brasileiro")

Quando não respiro
Não há nada dentro de mim
O vazio me consome
Me sinto ofegante
Sem morte
Estou perdida dentro de mim...

Sem amor
Sem paixão
Sem pensamentos
Sem sentimentos
Sem eu dentro de mim...

Acho que fugi
Saí correndo
Não há perdão
Não há tesão...

Dizer o obscuro

Assim como Orfeu, toco
a morte nas cordas da vida
e ante a beleza do mundo
e de teus olhos, que comandam o céu,
só sei dizer o obscuro.

Não esqueças que tu também, de repente,
naquela manhã, teu leito
ainda úmido de orvalho e o cravo
dormindo perto de teu coração,
viste o rio obscuro
passar por ti.

A corda do silêncio
estendida sobre a onda de sangue,
agarrei teu coração soante.
Tua mecha se transformara
em sombrio cabelo da noite,
os flocos negros da escuridão
cobriram teu rosto com neve.

Mas não pertenço a ti.
Agora lamentamos os dois.

Mas assim como Orfeu conheço
a vida ao lado da morte,
e me parecem azuis
teus olhos fechados para sempre.

A vida nunca terminará na morte.
A vida é eterna
A vida é uma prisão
A morte é a temporária libertação.

Doctorstrangelove

Fio da Navalha

Vivo no fio da navalha
Com medo do tempo
Com medo da morte
Com medo da sorte

Meus pensamentos me atrapalham
Meu riso e lagrimas são reais
Da tempestade vem a poesia
Viajo em espaços siderais

Sou cantador Dom Quixote
Canto samba, reggae e xote
Me escondo e desvio da morte
Pois na rua sou gado de corte

A morte, essa inimiga faminta, trás sempre nas suas mangas fúnebres,
três palavras que começam com S...
✨Saudade✨ Silêncio ✨ Solidão...😢🌷

CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Morte, não podes chegar a hora que bem entender e levar quem bem quiser,
já usastes a desculpa da doença, da idade, do acidente, que mais faltas inventar ?
E o próximo veraneio, e o almoço do próximo domingo ?
E o plano de parar de fumar ?
Porque acabas a festa sem a ultima dança, sem a ultima musica,
sem a ultima chance ?

CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Agora alguém vai ter de molhar aquelas plantas
vão ter de mexer nas gavetas, nas fotos, nas roupas e em tudo mais.
Tantas coisas que se tinha pra fazer.
Morte, não sei de onde tiras esta idéia.
A troco do que?

CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Porque me jogas contra Deus,
Aviso que não conseguiras
que desperdícios insistes em causar
Saibas que nunca iras tirar as lembranças de quem eu amo.
Morte, não te orgulhes, embora te aches poderosa
tu pra mim já estas MORTA.
Assim mesmo em letras garrafais.

Poema de Alexandre Pessoa - 2019

Morte

A morte é melancólica
Ela é fria, e sem vida
Ela é sombria e invisível
Quase, e muito incompreensível

Ela vem e não volta
Ela passa e não demora
Ela chega e não é impedida
Simplesmente, ela é contra a vida

Ela é a maior certeza
Para aqueles que vivem
Mas , é a maior dúvida
Para aqueles que questionam

Mas ela nos desperta a curiosidade
Pois ela abre a porta para a verdade
Depois dela o que há de vir?
Sim , pelo menos eu quero descobrir

Isso não quer dizer que a anseio
Mas , tenho um desejo
É no dia certo , na hora marcada
Sei que enfim , concluirei minha jornada

Então num último suspiro
Estarei da Terra sumindo
E esvaindo rumo ao desconhecido
... pelo que sei , apenas estarei dormido

Domados pela morte
dominados por ilusões
na dramática face displicente,
nas magoas em clamores de sonhos,
puros pesadelos em vão...
plagio de bruxaras num mar de tristeza,
trevor num caminho sem volta...
sombras tenras num ar frio,
expresso vulto no centro do vórtice,
momento purpura...
o amor é crime sem perdão,
tendo julgo por ter a paixão,
ousadia em tantos instantes...
em silencio se contradizem,
por estar em sonho profundo
ranço de lagrimas
felizes em absurdo no glamour
se da voz da despedida...
nunca saber o momento sem o diga,
o amor que deixou será uma forma,
na eternidade seria o gasto
ar da necrose da alma...
dispondo o espirito na divida da vida.
pecados pagos com a morte,
deferi singelo ato de amar.

Estamos presos vivos em nós mesmo.
Presos em pensamentos,
Presos em sentimentos.
A morte mental do indivíduo começa se manisfestar após perder seu entusiasmo.

⁠Viva sua vida de forma que o medo da morte nunca possa entrar em seu coração. (...)

Prepare uma canção fúnebre para o dia de quando você atravessar a grande passagem. (...)

Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão preenchidos de medo da morte, e que quando a hora deles chega, eles choram e rezam por um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente. Cante sua canção de morte e morra como um herói indo para casa.

Tecumseh

Nota: Trecho do poema Live Your Life (Viva sua vida, em tradução literal), do indígena Tecumseh.

⁠"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney

⁠TENHO UMA RELAÇÃO DE AFEIÇÃO

Tenho uma relação de afeição
Com a morte, ela me visita
A todo o momento, a todo o instante

Na transparente alma que me embala
Mesmo na água que inflama os sorrisos
Num mar quieto que larga as lágrimas

Da saudade em palavras, ermas quietudes
No bordado dos dedos do nosso silêncio
Criei a saudade nas folhas das árvores

E os desejos na janela dos teus olhos
Talvez tenha uma relação com a morte
De afeição que me rasga a alma ferozmente

Como um velho farrapo qualquer esquecido
Neste tempo que vai passando depressa demais
Deste amor que vou sentido e sinto de ti

⁠LUTO


O amor dói.
O amor dói na vida e estraçalha o coração na morte.
Mas se não doesse, seria amor?
O bom de amar, talvez seja o fato de que a dor cruel que sentimos é a maior prova de que tudo valeu a pena!
Ao partir um ente querido, um pedaço de nós parte com ele mas é a parte de nossa alma que pertencia a essa pessoa e, se dói quando arrancada, é porque realmente, como dito acima, valeu a pena!!!
O luto talvez não seja pra nos acostumarmos com a falta de quem foi embora, mas pra nos habituarmos a viver sem o pedaço de nós que foi junto. E, sabemos, não nos pertenceu. Por isso valeu a pena!
Amar alguém é entregar parte de nós a esta pessoa e, mesmo na morte e principalmente nela, sabermos que não temos direito a esta parte que entregamos por amor.
Por amar sofremos e somente por amar, é que vivemos.

O tempo é a balança na qual equilibra-se a vida e a morte, a estagnação e a mudança.

Embora enfraqueça o corpo e corroa a vontade, também acalma as dores e concede sabedoria. Ele devasta reinos, devora civilizações e mata deuses, ao passo que dá lugar a novos povos, permite a ascensão de outras culturas e cria novas maravilhas.

O passado pode ser imutável, mas seu para moldar é o presente, e, com ele, o futuro. Esqueça o que já foi ou poderia ter sido, focando no que é e no que ainda poder ser. Aceite o passado, viva no presente, e sonhe pelo futuro - por que nunca se sabe para qual lado a balança vai se inclinar.

⁠MULHER DO BRILHO FORTE QUE CATIVOU ATÉ A MORTE!

Você tem um brilho interno e forte que brilha mais do que o próprio brilho externo, pois a luz das estrelas que te guia se rendeu até mesmo durante o dia, foi com o seu encanto que me causou espanto, quando resplandeceu bem ali no canto aonde se nascem o nascer da aurora. Pois te desejo nas noites frias e nos dias de sol forte, muita sorte.....

Assina: MORTE!

⁠O pó da terra, a lama da água, a vida em transmutação impermanente. Vida, morte, renascimento. A tríade indivisível.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠Agradecimento pela vida

Quando vejo a morte, eu penso na vida.
E pensar na vida é refletir o presente e o futuro.
É perceber que as vezes valorizamos as pessoas na partida.
E esquecemos de valorizarmos no nosso dia a dia.

Quando vejo o sofrimento, a dor e a perca de alguém,
Agradeço a Deus, porque às vezes não temos tudo,
Mas, somos tão egoístas, que não percebemos que não precisamos de tudo, mas do necessário.

Vivemos, em um país tão bom, que as pessoas se aproveitam dele.
Não percebem, que tudo que Deus nos deu
não foi apenas para sugar e destruir.
Mas, para viver, sentir, amar, aproveitar o momento.

Agradeça a Deus, pela vida que ele te deu.
Ame, e faça feliz quem retribui este amor.
Ame hoje, viva o momento do agora, do presente.
O amanhã a Deus pertence.

Viver o hoje, não é viver desregradamente, dissolutamente
Seja prudente, seja sábio, seja sincero, seja amável
Elogie em público, e repreenda em particular.
Na dúvida, simplesmente agradeça.

⁠ Tão certo que a vida é uma corrida atrás do vento,
a morte é o apagão de todas as lembranças.
Porém, em Cristo a vida é bela
e a morte
é o fim do sofrimento.