Poemas Famosos de Morte

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Há um grande dia

Um dos primeiros sentimentos encontrados
Do que vai da vida à morte
Tão depreciado
Mas é o mais importante para este poeta
Neste dia não estarei entre vocês
Mas meu coração vai estar
Grande São Paulo sofrerá minha ira
Mas neste dia
De grande amizade desejo e maior benção do ano

Ultimo sopro de Vida...


Preso por mim mesmo, preso na verdade entre a vida e a morte,
Me perguntando o que fazer, ou como fazer, derrepente fui bombardeada por milhares de pensamentos e lembranças, lembrando de cada abraso, de cada olhar como se fosse o ultimo, pois na verdade era mesmo os últimos, e enquanto meu fôlego se esgotava, me lembrei de sonhos, projetos que fiz durante toda minha vida, me lembrei que um dia sonhei em ser um bom homem, sonhei em ter uma família, sonhei em casar, e como o mar sem água, eu ia me perdendo e me esgotando, lembranças de cada pessoa amada, de cada amigo, e eu sempre me perguntava o que eu iria fazer antes de morrer, se tivesse um tempo estimado de vida, porém reparei que na verdade a única coisa que sempre precisei em toda minha vida foi de Deus...cada pessoa tem seus sonhos seus projetos, seus ideais, não sei bem quais são os seus, mas como você reagiria se tivesse apenas somente mais um mês de vida...

"A morte cria outras grandezas,
porque a morte não faz iguais - desfaz.
Não nivela - destrói.
Todos deixam de ser,
e ainda assim (suprema ironia),
nem todos deixam de ser a mesma coisa;
uns deixam de ser grandes, - outros, pequenos".

Medo

A morte em seus olhos
Em suas veias sangue frio
Silencio amedrontado
E seu quarto está vazio
Sozinha em pensamentos
Lhe provocam arrepios

Olhos arregalados
Criança assustada
De baixo das cobertas
A porta está trancada

Encontra uma lanterna
Mais está sem bateria
Respirava profundo
e nada ouvia

Ainda a procura
Ascende uma vela
Vê sombras no escuro
Atrás da janela


Medo real?
Engano ou ilusão?
Chorava na cama
Em meio a escuridão

Lagrimas inevitáveis
Pingavam no chão
O barulho ecoava
Piorando a sensação


Criança fraca
Não era nenhum exemplo
A janela rangia, batia
Com o vento


O escuro a prendia
Em noites condenadas
Lhe perseguia lhe encolhia
Fazia ameaças


Cobria a cabeça
Com lençóis encharcados
De lagrimas de medo
Pesadelos, assombrados


Mantia a cabeça coberta
Com medo do que podia ver
Não sabia se gritava
Não há nada que podia fazer

Criança medrosa
Não é o que queria ser
Mas continuava imóvel
Esperando amanhecer


A noite ia passando
E a criança cansada
Agora via a luz do dia
Pois amanhecia acordada


Falça felicidade
Era só o que podia ter
Acabava com o noite
Após escurecer

Só queria sair correndo
De lá poder fugir
Para onde não houvesse medo
Nenhum medo pudesse sentir


Mais em parte alguma
havia lugar seguro
Era um mundo de fantasmas
De terror
Um mundo escuro


Escuro imortal
Onde não existe vida bela
Não estava no quarto
Estava dentro dela


Medo cruel
Que a acompanharia
Pois se o medo não vencesse
Ele jamais a deixaria.

Andando Pelos Meus Pensamentos
E Lembranças, Encontrei Coisas.
Que Nem o Tempo Nem a Morte
Podem Apagar o Amor que Sinto.
Por Você.

O fim é um aliado

Quando as coisas começam a ficar confusas, um guerreiro pensa em sua morte, e imediatamente seu espírito encontra-se de novo com ele. A morte está em todas as partes.

Podemos comparar aos farois de um carro que nos segue por uma estrada sinuosa; às vezes os perdemos de vista, às vezes aparecem perto demais, às vezes apaga suas luzes.

Mas este carro imaginário jamais se detém (e um dia nos alcança). Só a ideia da morte dá ao homem o desapego suficiente para seguir adiante, apesar de todos os percalços.

Um homem que sabe que a morte está se aproximando todos os dias, prova de tudo, mas sem ansiedade.

Tudo está escuro,
E todo mundo virou as costas,
A vida começou, a morte me enterrou,
Talvez tudo fosse mais fácil no seu ver,
Tudo o que você faz, tudo que você ganha,
Nunca fiz de mim um jogador,
Mas eu sei que perdi a aposta,
Dados lançados, vidas em jogo,
Bombas no ar, desespero no chão,
Sucatas, mendingos, ricos e pobres,
Tudo se mistura pelo tentar sobreviver
Mas sobreviver só, não é vida,
É desespero, é destino,
É destruição, é o futuro em sua mão,
É o medo de tentar, a coragem pra desistir,
Querem que você consiga,
Mas sabem que é inútil você tentar.

A morte é fácil, tranquila... A vida é mais difícil...
Meu pulmão grita todas as dores de não te ter aqui
E assim me sinto sufocada por seu nome.
Meu coração chora por sua partida
Ansiando pela sua volta, que não sei se haverá.
Minha alma sofre por tudo que meu corpo sente
Esperando pelo ar de volta,
Esperando por sua volta,
Esperando pela minha volta...
Noites tristes eu passo sem saber como você está
Com nós na garganta, com lágrimas nos olhos
Com uma vontade enorme de gritar seu nome...
Mesmo sabendo que não poderá meu ouvir...
O vento que bate em meu rosto me acalma
Mas traz você de volta a mim...
Mesmo que eu ou você tenha de partir
O amor não há de ir embora...
Estará aqui intacto, esperando por um oi
Por um sorriso, por um beijo
Por um abraço, por um desabafo
Por você...
Minha alma viajante... Coração independente...
Por você estão pendentes...

Morte não é tristeza,
É fim, é destinação.
Triste, é ficar na vida,
Depois que os sonhos se vão....

Morte

Noite fria.
O vento a soprar.
Paixão doentia.
Desejo de chorar.

A coruja que pia.
A morte anuncia.
O cheiro de falência.
A vida é sombria.

O som da morte na noite.
O silencio é quebrado.
E traz a morte como açoite.
Acaba a espera, o fim é chegado.

⁠Vamos viver à beça,
sem pensar quando a morte vai chegar.
Pra que a pressa?
A morte que se canse de esperar.

Remisson Aniceto

⁠Os galhos do Amor
Quebram com o tempo
Trazendo da raiz
A morte, do tão sonhado
Destino
~Madrevin

Intolerância

Você é apenas um punhado de átomos que vai virar comida de vermes após a morte.

Igual todos nós outros.

⁠"Vejo o arrepio da morte,
à voz da condenação
Quem ordena, julga e pune?
Quem é culpado e inocente?
Na mesma cova do tempo
cai o castigo e o perdão
Morre a tinta das sentenças
e o sangue dos enforcados...
liras, espadas e cruzes
pura cinza agora são"

⁠⁠O medo da morte e a falta de valor a vida

Andei refletindo sobre o quanto não damos valor a vida, olho pro lado e vejo tantas pessoas com medo da morte, mas as mesmas não tem medo de não aproveitar a vida por inteiro. Vivemos com um constante medo da morte e do que pode acontecer depois dela, que acabamos não dando importância para as pequenas coisas da vida. E sim, estamos em uma luta constante pela vida, esse momento que estamos vivendo é um exemplo e realmente não é fácil, mas mesmo com as notícias ruins podemos parar um pouco e pensar no que estamos fazendo para isso mudar.
Devemos tirar pelo menos uma coisa boa de cada momento ruim, sei que não é fácil também senti e sinto dificuldades, porém se cada momento ruim que a gente viver só acabarmos absorvendo sentimentos ruins, nossa vida irá ficar "sem graça". Pense, se você viveu um momento que te magoou, isso não serviu para algo? De alguma forma, não acabou te deixando mais forte?
Cada vivência nos ensina algo, nem que seja algo relativamente pequeno, reflita sobre isso como eu e pratique isso no seu dia a dia, sei que vai acabar se sentido melhor...

Viva a vida como se não houvesse o amanhã, aproveite cada segundo, não deixe ninguém te dizer o que fazer, não perca tempo porque lembre-se ele é muito precioso, tá?

A vida realmente não é algo fácil e quem disse que seria, né?

⁠Silêncio, não de paz, é o grito da morte.

Vazio, ausência absoluta de vida.

Escuro, sem luz estou agora pois, para onde me esforço a observar, me pego na dúvida eterna se fechados estão minhas pálpebras ou aberto estão meus olhos sem brilho da luz que um dia jurou me guiar.

A perda se torna intensamente triste, quando se tem a presença constante do medo dela.

A alegria esta sempre ocupada, enquanto a tristeza disponível sempre esteve, sentirá que a presença da tristeza deixará tu e todos para baixo.

Já no topo, grudado com a alegria, ocupado demais para lembrar da tristeza, esquecerá que foi a tristeza que te fez subir, foi a disponibilidade da tristeza que te levou a ocupação da alegria

Tristeza, o lado oculto da alegria onde dizem citar por aí que, que há de haver um fardo dez vezes mais pesado que a tristeza humana.

Alegria, ocupado demais para explicar

- Poema feliz, de uma pessoa não tão feliz assim. De Leonardo Cestari Silva

⁠Na solidão da alma.

Na solidão da alma
ela reclama os lugares de lama, Forte como a morte
Se tu se livrares dela
te livrares e abrir as portas e as janelas
Foge, então, pra luz

A alma seduz, ascena querendo te levar pra suas vontades,
pra seus lugares
onde ela, a alma, é rainha majestade dominante

Hoje a luta está travada
Não consigo largar a espada
Hoje a guerra cruel e sangrenta vem sempre com suas tormentas
O corpo quase chega e não aguenta,
mas levanto a cabeça
pois Eu sou um guerreiro
sem medo parto pra cima dela

A escuridão da minha vida tem que dar lugar a luz Divina,
Terra inférteis tornar-se-ão férteis
Hoje minh'alma: cale - se!
Ainda que você diga mil vezes que habito em meio à escuridão
ainda assim, eu não acreditarei pois você é a rainha das mentirosas

Alma adoecida: cale-se!
Hoje vou me levantar mais uma vez e vencer esse dia
e um dia sua voz terá um fim dentro de mim.

Caminhos secretos, caminhos da alma
descobri como andar em sua avenida
Sem deixar com que você me pare alma, se cale.

Às sombras de uma grande árvore vou caminhando
pois se antes não tinha pra quem olhar,
hoje tenho e tenho sombra pra descansar
pois somente em ti Senhor
Eu posso me saciar,

Então alma, não tente, desista, pare de tentar me enganar.
Hoje e só por hoje vou levantar
e as guerras desse dia travar
e com a ajuda de Deus vencer, alma, aqui não tem lugar pra você.

⁠Tenho medo da morte, não tenho medo de morrer. Por ter medo de morrer, quero continuar a viver.
Tento viver intensamente cada instante, com cada gente.
Tente aproveitar cada ente, que se permite viver alegremente.
Viva cada instante como sendo o derradeiro.
Viva bem ao lado de quem é verdadeiro.
Viva a vida com prazer e disposição de aproveitar esse milagre ao qual tens que é viver.

Olá, senhora morte!

As vezes eu penso tanto na senhora,penso,até chegar ao ponto de só querer tocar-te.

Querer sentir algo perigoso,algo em que talvez eu tenha tentado fugir antes, não por mim,sim por pessoas que eu não queira vê-las mais chorar pelas burradas que eu faço.

Venho te pedir perdão,pelas vezes em que te chamei,mas me arrependi e como uma pessoa covarde, fugiu de você. Perdão,pelo fato de buscar-te,chegar até à sua porta, e temer bater.

Perdão,por ser covarde e buscar a ti, senhora morte!

Ao invés de tentar me reencontrar...]

⁠Mesmo na sua morte me ensinou a lutar...
Minhas lágrimas de raiva me torturam.
A morte o levou pois ninguém compreende...
A dor parece que vai embora mais tarde volta...
Nunca derramei lágrimas ou fiz teatro...
O que me faz continuar é saber sou parte da sua alma.