Poemas Famosos de Morte
"Metáforas - Vida x Morte"
A vida é um jogo de xadrez, a morte é o adversário que sempre vence, e as pessoas são as peças do jogo, que sempre complica nossos passos, por isso temos escolher bem as pessoas com quem vamos se relacionar. Para pelo menos superar as mortes espirituais que temos em nossas vidas. Mas o xeque-mate final é sempre da morte, pelo menos nessa vida. A morte é apenas uma passagem pra algum outro lugar que ainda desconhecemos. Esse é o papel dela em nossas vidas, nesse jogo. Por isso temos que jogar bem, para garantimos um bom lugar.
Não espere a morte para dar valor as pequenas coisas.
A morte faz dar mais valor a vida!!!
Simplesmente acorde,saia da estagnação que se colocou!
Alguns dizem que a morte é uma dádiva, que nos livra mas na verdade ela é uma desculpa para se ser dramático!
A morte, a palavra morte, é uma palavra bela, é curta e sua maneira de escrever é bonita..
M- me lembra varias maneiras que dá para levar a morte, como cortar a cabeça, se jogar de uma ponte no caso, o assassinato, suicídio, entre outros.
O- me lembra o que leva alguém a se matar ou matar um outro alguém, o ódio, raiva, magoa, entre outros motivos.
R- a repulsa que os mortos causam nos vivos, e até nos filmes que são dedicados á eles, a cor pálida e a frieza do corpo de um morto.
T- aaah me lembra o como as pessoas, os vivos tratam daqueles que morreram, dizendo várias mentiras aos seus familiares e outras, elevam o morto a um grau de perfeição quando já fora vivo.
E- enterro, essa é ótima, no enterro com todos os vivos vestidos de preto, até parece com uma legião de urubus, o que se encaixa perfeitamente, muitos só vão para fingir que aquele morto lhe fora importante, outros para ter certeza de que está morto mesmo e outros para comemorar que acaba de ficar rico!
Eu realmente amo a palavra MORTE, o tom do preto com o vermelho e branco, o vermelho do sangue, o preto da legião de urubus e o branco das rosas falsas jogadas na sepultura.
Luz e trevas, vida e morte, direito e esquerdo são irmãos entre si; são inseparáveis. Por isso, os bons não são bons, os maus não são maus, a vida não é vida e a morte não é morte.
Por esse motivo, tudo se dissolverá e retornará à sua origem, porém aqueles que são elevados acima deste mundo, são eternamente indissolúveis.
A MORTE NÃO É CASTIGO MAS O BÔNUS FINAL DA VIDA
A morte faz parte, ela nada mais é, senão, o bônus final da vida,
quando cessa tudo o que a musa cantou, restando o silêncio eterno e a paz.
meus pensamentos são folhas de outono
que cai como morte de tantos sonhos,
olhando a chuva cair penso nesses dias
que são passados por um tempo,
a água que cai do céu são lagrimas
que secaram diante o diluvio profundo,
tento me esquecer dessa vida, mas,
a vida esta cheia de magoas...
dos quais vento deixo, com fel do destino
retrato cada momento, cada segundo,
para nunca mais seja semelhante,
bem assim diria nas trevas angustiante,
então amanhece como céu cheio de esperança,
desatino no relato pois nada é bom de ser
bom ao mesmo dentro de uma tempestade,
as horas passam diante extremo tempo
a seca de minha entranhas somente
um alivio do titubear de um canto
do trovão que grita na escuridão da minha mente,
não á retalhos de sentimento que cubra
o tremor do sentido cheio de sensações,
bem qual acordo todos dias entre
as librinas são clamor do coração
nas brumas vegetam sobre coisas
que se passaram simplesmente em desejos
se consumaram em gostas de orvalho
assim minhas lagrimas se deram outro nome,
para tenha outra estação com frio e angustias.
por Celso Roberto Nadilo
natureza de minha alma
"A morte é uma loteria onde ninguém quer ser premiado, mas cada um sabe que um dia receberá esse prêmio na vida, mas enquanto essa sorte não nos chegue vamos viver cada dia intensamente, sem culpa e sem arrependimentos."
César Ribeiro
A tristeza e a morte.....
Tomam conta de tudo....
Não eram os lírios brancos....
Caídos na areia da praia......
Eram rosas brancas....
Na areia prateada da noite...
Não eram lírios...nem rosas.....
Era a tua sombra...o teu aroma...
que perfumava a areia da praia...
Vagueava pelas sombras à procura de paz
Almas perdidas......corpos caídos....
Corações dilacerados.!!
A saudade é anjo caído num mar de solidão,
somos bem aceitos bela morte,
ainda vivemos nossos sonhos mortos,
temos nosso próprio tempo ainda reclamamos,
nem tudo temos é o bastante,
olho o mar imenso na solidão,
então sinto minha alma partir,
saudosa solidão em meu coração,
mesmo tudo tem partido,
ainda tenho um anjo no coração,
imensa solidão sem propósitos...
ainda magoa tanto que implanto teus preceitos,
amargos na saudade que tenho,
sem mais partiu ate meus sonhos passaram,
em algumas lagrimas percebi que tudo foi sonho,
bom em tempo que passou,
situado em um mar de vaidades,
titubei no qual cálida desejei,
em tudo partiu nobre anjo que morreu,
intenso e profundo esse mar,
de águas claras te deixei,
me carregar teus braços ate confins desse mundo.
por celso roberto nadilo
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes.
Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte,
e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Fabrício Carpinejar
A Morte
Em frente à janela
De meu quarto,
Sentada em minha cama,
Eu espero o meu fim.
Creio que muito longe
Já não está.
Eu consigo vê-la no horizonte dos prédios
Que bloqueiam a minha visão do céu.
Eu a vejo, sim.
Eu a vejo em frente a mim
E dentro de mim.
Eu a vejo em minha pele
E em meu coração.
A vejo em minha mente
E em todos os lugares.
Eu consigo senti-la.
Eu sinto sua presença.
Em poucos instantes,
Talvez segundos,
Nós nos encontraremos.
Você e eu.
Morte.
" A morte"
É apenas uma passagem...
Mais nunca
Estamos preparados
Para dizer:"adeus temporário"
Àqueles que amamos
E que estiveram conosco todos os dias
De sua vida terrena.
A morte não avisa quando vai chegar ....
Todos nos temos o nosso dia......
Chegara a nossa hora!......muitos nem ao mundo chegam e tem sua partida marcada!.....
outros querem abreviar a vida!
Porque a vida tem que ser abreviada?
Porque a morte existe?
As nossa vida e algo sublime! que esta nas mãos de Deus!
nada e ninguém tem o direito de abrevia-la...
Por mais que esteja difícil.....
Tudo e passageiro , temos que aproveitar os momentos das nossas vidas!
Sorrir, cantar, dançar,alegrar os semelhantes......
deixar a vida melhor a cada momento que estamos nessa terra....ha pessoas corajosas , que tentam abreviar , tentando tirar a vida , mais nada que façam e capaz de levar a vida se não for sua hora........... e depois se questionam ...porque?....
Não chegou a hora dela!.......temos que passar o que vier ....... A Morte e certa na hora dela......
Aproveitem todos os momentos belos da vida.....
Com muita alegria, felicidade se permitam , usufruam ........muitas vezes reclamamos de barriga cheia..... Nada e por acaso .....aguardemos com paciência e resignação a nossa hora de
partir!.....
Uma hora ela chegara .....aguarde sem medo!
ELA VIRA A TODOS NOS !
Não entendo porque muitas pessoas temem a morte,
Não consigo enxergar como um ponto final para a vida,
Mas sim como um termino para este inferno que chamamos de mundo.
VISITAS
Para Mário Quintana
Pensamentos de morte vêm e vão.
Outrora chegavam à noite e ficavam pouco tempo
como visitas bem educadas.
Agora entram a qualquer hora, saem quando querem
e mal educadamente ocupam a casa inteira
(como se fosse a própria casa deles).
Estou pensando em propor um pacto a esses convivas
inoportunos:
falarmos de tudo, menos de coisas tristes.
Não tenho medo da morte
Da fome, da estupidez ou do frio
Destas coisas eu sempre me esquivei
Porquanto, a solução pra todas elas
Podem ser encontradas por mim
Meu medo é não saber achar
Aquelas coisas que independem
da boa vontade da gente
Pois, sem elas
Tudo mais não tem valor algum
E sem elas não se vive uma vida
Sobrevive-se somente
Engole-se diariamente
O gosto amargo das desilusões
O peso da carga que advém
Resultantes do desdém
e da maldade alheia
Não tenho medo de parar meu coração
Eu tenho medo de não conseguir
Estancar o corte ou espantar a dor
Se porventura alguém a quem amar
Me pedir pra curar um corte em seu dedo
Não tenho medo de perder
Nada daquilo
Que novamente vai brotar
Eu tenho medo pelas coisas singulares
Coisa que não se conta
Não se recria, depois que se desmonta
Incomparáveis, sui generis
Coisas sem par
Tudo que eu preciso
é de um singelo sorriso
Não peço ao vento que me traga
Me diga onde está
Que eu vou buscar
Edson Ricardo Paiva
Terei uma Entrevista com a Morte
Terei uma entrevista com a Morte
em certa barricada em que se lute,
quando com suas sombras murmurantes
de novo a Primavera regressar
e as flores da macieira encherem o ar...
Terei uma entrevista com a Morte,
quando trouxer de novo a Primavera
os dias azulados e brilhantes.
Talvez ela me tome pela mão
e me conduza para a escuridão
do seu país, feche meus olhos, corte
minha respiração... Talvez eu passe
no lado dela silenciosamente.
Terei uma entrevista com a Morte
tia escarpa recoberta de feridas
de uma colina destroçada, quando
este ano a Primavera vier chegando
e abrir nos prados as primeiras flores.
Fora melhor estar entre perfumes
e almofadas de seda mergulhado,
onde o Amor vibra em seu sono encantado,
numa só pulsação, num só respiro,
de que é tão grato o suave despertar...
Mas tenho uma entrevista com a Morte
numa cidade em fogo, à meia-noite,
ao ir a Primavera para o norte;
serei fiel à palavra que empenhei:
jamais a essa entrevista faltarei.
Quando a dor da alma é imensa e sufoca o ser, muitos recorrem a dor da morte para alívio trazer.
Mas o que será que tem, após a morte também?
Se a momentânea e insistente dor tem fim, será que haverá alívio no tempo sem fim? Há uma eternidade a seguir, onde o tempo deixará de existir? Se das eternas portas haveremos de proceder, vida ou morte pode advir, incertezas para meros mortais, na esperança de dias vindouros de eterna paz.
SEM DESCULPAS
Ah, morte...
Não se acanhe sempre te esperei.
Não quero justificar...
Se é a hora?
Não quero desculpas para a causa.
Não é ruim, ter que morrer...
Acho difícil é não ter existido;
Ou existido sem ter vivido.
Meu medo, não é por partir.
Tenho medo da despedida;
Tenho medo da dor, dores fortes;
Minhas lágrimas ardem...
Medo de deixar os meus amores.
Ah, morte...
Chorei a vida inteira...
Pelas palmadas, perdas e amores.
Nunca me com acostumei com a vida;
Existi, vivi e amei...
Nunca deixei de sofrer...
Chorei as lembranças das perdas;
Chorei diante das bruscas mudanças...
Até chorei de alegria, a alegria também doía.
O paraíso.
Embora a maioria de nós possa ter um bom conhecimento dos mistérios da vida e da morte, do bem e do mal, conhecemos pouco ou quase nada que possa garantir a vida eterna no paraíso ou no inferno, ou seja lá o que quer que esses lugares sejam ou serão.
Cada leitura que faço mil portas se abrem, cada uma leva a outro caminho que vai dar em outra porta, com mais uma ou várias bifurcações.
Para os mais curiosos, essa reflexão vem da leitura da breve biografia e corolários do Profeta Zaratustra na Wikipédia.
Sócrates é o único absolutamente certo, foi “o cara" com a frase a ele atribuída: ”Só sei que nada sei”.
E se ele não conseguiu saber o que procurava, quem somos nós para querer saber tudo ou o principal?
Uma coisa me parece certo, são mais felizes os que pensam menos e aceitam alguns mistérios como verdades.