Poemas Famosos de Medo
Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo para você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velho. Eu não digo. Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga para você que está ficando esquecido, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então, silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha, não. Você acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos.
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
Sempre quis caminhar
olhando pro alto
sem ter medo de tropeçar
Sempre quis caminhar
cantando bem alto
que eu nunca mais vou errar
Verdades que tanto guardei -
Medo, dúvida ou ilusão?
Muitos adiam a felicidade,
Obedecendo ao próprio orgulho,
Não por falta de humildade,
Mas por medo do futuro.
Muitos amam em segredo,
Cruzam-se e, fingem nem se conhecer,
Quando sentem na verdade um desejo,
De dizer “amo você”!
Muitos preferem disfarçar,
Com silêncio e pensamento,
É bem mais fácil do que falar,
E deixar fluir o sentimento.
Muitos escolhem sonhar,
Tentam contradizer a razão,
Vivem tristes a chorar,
E se entregam a solidão.
Muitos deixam a vida passar,
E com ela a realidade,
Esquecem a lógica de amar,
E vivem apenas de saudade.
Muitos evitam aquele olhar,
Mas se observam com paixão,
Discretos, sem deixar notar,
O amor guardado no coração.
A pior mentira!
É aquela que contamos para nós mesmos...
Aquela que, por medo ou comodismo, acreditamos realmente nela como se fosse a mais pura verdade!
A gente começa a achar que ela é o princípio maior de nossa existência e que não existe nada mais claro e tão definido nessa verdade mentirosa!
O tempo vai passando e junto com ele chega a nossa impotência em aceitarmos e admitirmos que estivemos nos enganando por muito tempo, que até mesmo, nós já não conhecemos mais a nossa verdade e o motivo de termos dado a ela uma tamanha proporção e enorme poder.
Neste exato momento em que já a consideramos nossa verdade, ela começa a se revelar, cada dia mais, como sendo a maior e a pior das mentiras que já contamos.
Quando chegamos a reconhecê-la ela se nega a mostrar a sua verdadeira face e começa a gerar uma confusão mental tamanha que é praticamente impossível você refletir sobre o que é certo ou errado nas consequências de sua mentira, agora tão verdade!
Começa então a briga interior e a cobrança que o nosso instinto maior de busca da felicidade real faz.
Tentamos procurar o início da criação da mentira e os porquês de termos criados tamanho monstro que agora ameaça nos devorar. Junto também vem a culpa por não termos enfrentado os nossos problemas como eles eram e de termos criado uma outra realidade totalmente incompatível com a que vivenciamos no presente!é a tomada de consciência falando mais alto, às vezes aos gritos, sem o menor temor de machucar a nossa integridade,
E queremos consertar o que, na maioria das vezes, não já não o podemos fazê-lo!
Essa é, sem dúvida, a trajetória da mentira perigosa e mais enganosa que todas as outras inventadas por nós:
A mentira que vira verdade!
Sou
Sou alguém que fala o que sente
Que não tem medo de amar
Que ama os cahorros da rua, os mendigos
Ama os velhos nos asilos
E seus restos de sonhos
Sorrio por tudo e por nada
Dou a mão a quem me ofende
E choro por aquele que me odeia
Não tenho inimigos, e nem os quero
Na terra, tesouros não guardo
Os quero no céu me aguardando
Apanhei muito na vida, de mãe, de irmão
Mas os amo incondicionalmente
Não sei direito quem sou até hoje...
Tenho dois nomes, um de sangue , um de cidadão
De criança adotada, virei a filha mais amada
A irmã mais requisitada
A Tia mais concorrida
E a mãe mais engraçada
Só sei chorar á toa
E rir á toa também
Prefiro sorrir, pra conservar a juventude
Mas quando choro é sempre por amor
Nos mais variados sentidos
Sou assim, com um pedaço de Deus na alma
E um coração sincero e encharcado de amor pra dar
Carta de até logo
Eu poderia escrever adeus, mas me prendo sempre em um até logo. Deve ser medo do peso de uma palavra que diz que o fim chegou. Que não dá espaço para vírgulas, muito menos reticências. Eu deveria te dizer adeus, mas por enquanto fico no "até qualquer hora". Isso te dá o direito de aparecer de vez em quando sem avisar. Apareça. Não fique muito. Conte as novidades e pode ir de novo. Não quero dizer adeus, mas também não quero prolongar histórias com você.
Preciso que saiba que não quero mais escutar seus problemas. Se não posso compartilhar contigo todos os seus risos. Não quero que me venha com as lágrimas. O meu ombro era seu, e sigo afirmando que ninguém te conhece tão bem como eu. Mas não me ligue mais. Confesso que ainda estarei ao lado do telefone. Uma parte de mim irá querer que toque. A outra que seja engano. Por agora não quero que me encontre. Mas você ainda sabe onde me encontrar.
Sabe que não quero que diga que se lembrou de mim. Sabemos que existem muitas músicas nossas por aí. Não precisa mais dizer o quanto sou legal ou engraçada. Minha mãe diz isso todos os dias. Não é um adeus. Mas vamos ficar nas boas noites e dias. No oi e no tchau. Não me pergunte se vou guardar o seu bom dia. E se estarei por você nas madrugadas. Talvez cansei de esperar que ache as respostas.
Sabe que isso tudo poderia ser um adeus. Mas não encare assim. Eu não sei viver pela metade, e não aprendi a andar de bicicleta sem as mãos. Talvez eu queira que me segure, que não me deixe ir. Que me deixe segura. Então, até mais ver. Acho melhor eu ir embora do que esperar o dia que você irá me querer.
MEDO DE AMAR
Quantas vezes devemos morrer
Para novamente renascer?
Quantas vezes temos que temer
Para mais tarde, limitações, reconhecer?
Quantas vezes temos que amar,errar,esquecer,chorar?Sinto lá fora, o todo em que desejei crer.
Toda a fortaleza a retornar.
Encolho-me, coajo-me, não pode ser!
Quisera eu, não em delírios, acreditar,
Nos anseios cortantes, suplicantes do ter.
Mas o medo cruel é imenso a arrebatar
Impedem-me de esta infinda dimensão, ver.
Pensando nas teias que o universo teima em armar
Mesmo com o coração acelerado a bater
Insanamente perco-me, pensando em recuar.
Brumas densas e espessas,
Quiçá, anunciando o sofrer?
Não quero mais sangrar!
Não quero mais ter que esquecer!
Desejo imensamente libertar
Este coração que busca o aquecer
Que só sabe inteiro se entregar
Mas possui o terror infindo
De novamente, se perder!
Eu tenho tanto medo de falar
que por você ousei me apaixonar
por isso eu sofro tanto com esse medo,
o meu silêncio, me faz chorar.
É tão gostoso chorar por amor
mas isso um dia pode machucar
e pra acabar de vez com essa dor
só tem um jeito eu vou me declarar.
Eu sempre quis alguém pra me amar
fiquei todo esse tempo a esperar
por dentro a solidão me corroía
mas não cansava de procurar.
Um dia a tristeza me venceu
não tinha mais motivos pra sorrir
foi quando o seu olhar cruzou o meu
meu sonho começou a ressurgir.
Como o sol que ilumina o dia
também o teu sorriso vem me iluminar.
Como o encanto doce da sereia
assim também me encantou o seu olhar.
Minha alma sente o teu perfume
seu feitiço já me enlaçou
se você vive só pra me fazer amar
por você eu vou morrer de amor.
Só deus sabe o tanto que eu preciso de você
é tanto tanto tanto que não dá nem pra dizer.
Modéstia à parte hoje eu sou quem mais ama você,
posso provar, você vai ver.
Se você acha que não é verdade
venha interrogar meu coração
pois se alguém no mundo falar que é mentira
ele vai provar que não é não.
Um beijo apaixonado
Te amo em segredo
Tenho medo de demonstrar
Não quero me decepcionar...
Já te vi me olhando
Com um olhar que me fez te desejar...
Um olhar tão belo
Como a luz do luar
Você com sua beleza e simpatia
Me conquistou
Quando te vejo passando
Imagino nós dois se beijando
Um beijo apaixonado
Com o sabor do pecado...
Seu sorriso
Seu olhar
Me faz flutuar
Não sei até quando vou aguentar
Te amar e não poder te tocar
Ele sonhava em ter um mundo melhor.
um mundo em que pudesse viver sem medo,
sem aquela agonia de como será o dia quando ele acordar.
Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder
O medo de acertar supera o de errar...
Talvez isto seja atitude...
O desejo de amar supera o medo de se machucar...
Talvez isto seja virtude...
Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Tenho medo que este vazio tome
Conta de mim por completa
E faça de mim
Aquela garota fria de novo
Sem vontade de viver...
Eu fui e voltei
Eu somente eu sei o que passei...
Então queria te dizer o
Que eu sinto agora
Só assim seguirei em paz
Aprofundando-me no sonho de dormir e acordar nunca mais
Sei que assim não resolverei nada
Mas te verei de longe
Talvez chorando por mim ou por nada
Por que hoje eu atingi o limite de ser o que não sou
De sorrir por sorrir
E fingir que a minha vida é a melhor de todas
Eu so queria poder te dizer
O quanto eu amo você
Segurando tua mão
Olhando nos teus olhos
Mas então aqui estamos
Separados por um oceano
É eu tinha tantos planos e um deles
Era te encontrar de novo
Mas a vida não é justa
E hoje o mar vai me levar...
Para junto de Iemanjá
Quem sabe por lá ficar
Me atirarei no mar
Para não mais voltar.
Farei isso por amar você
E por amar a mim
Não quero te fazer chorar e nem sofrer
E sem mim eu sei você pode viver
Eu já não posso afirmar o mesmo de mim
Vou virar anjo ou não
Quero que você todos os dias antes de dormir
Lembre de mim
E quando olhar as estrelas procure
A mais brilhante certamente
Serei eu recuperando meu olhar de diamante!
Pois eu sou aquela que sonhava
Em ser o que jamais poderá se transformar
Não nasci com asas pra voar
Mas com uma mente que pode ser
Inconseqüente
Mas que me faz verte todos os dias
A hora que bem entendo
Assim penso em sumir
Me afogar
Mas em pensamentos
Pois agora eu vivo em lamentos
Mas essa maré vai mudar!
Eu sou aquela
Que ama, com medo de se arrepender.
Que enves de rir, quer chorar.
Que vai embora, quando quer ficar.
Que acredita em o que diz, mas nao tem certeza.
Que confia hoje, mas nao sabe o ontem.
Que se sente sozinha, mesmo quando tah perto
Que decide, e depois volta tras.
Aquela que quer dizer nao, mais acaba dizendo sim.
Escondo o meu olhar
Com medo que me vejas chorar.
Transformo-me aos poucos num mundo
Sombrio e distante.
Navego por sonhos e ilusões,
Por caminhos incertos e destinos desconhecidos.
Mas, tu não vês meu sofrimento,
Já não olhas mais para a minha alma.
Já não sentes meus sentimentos.
Deixaste-te levar apenas por ti própria
E esqueceste-te de mim,
Apelo à minha poesia então,
Mas, meus versos não falam à tua alma,
Escondes-te nesse mundo,
De onde a luz não consegue emergir
E eu....
Acabo por deixar-me ficar.. assim...
Sem alma...
Até que a escuridão me domine completamente.
“TE DESAFIO A ME AMAR”
Te desafio a me amar... Sem medo, sem vergonha, sem ter que esconder isso de ninguém!
Te desafio a me amar... Todos os dias, olho no olho, boca na boca, de manhã de tarde e de noite, tão intensamente assim como o nosso amor o é!
Te desafio a me amar... Como mulher, como companheira, e como algo que te traga esperança!
Te desafio a me amar...E ser só minha, o tempo todo, e sem ter que provar nada à ninguém!
Eu te desafio a me amar... De modo à por em prática todos nossos sonhos e desejos, de uma vez por todas!
E caso isso tudo demore, talvez 2 ou 3 anos para acontecer...
Eu te desafio a me amar... o suficiente pra estar do meu lado, lutando e tentando, sendo sincera e junto comigo vencendo esse tempo que corre contra nós!
Nunca te pedi absurdos, ou radicalidades, coisas que pudessem te prejudicar ou deixar infeliz!
Eu te espero!!
Só te desafio, a não desistir tão fácil assim de mim, e fazer com que tudo isso seja o maior desafio que vencemos:
FICARMOS JUNTAS, PRA SEMPRE!
Dizem que é o medo da morte, e do que vem depois
da morte, que leva os homens a voltar-se para a religião à medida que os anos se acumulam. Todavia, a experiência pessoal me trouxe a convicção de que, completamente à parte de tais temores e imaginações, o sentimento religioso tende a desenvolver-se quando envelhecemos; tende a desenvolver-se porque, à medida que as paixões se
acalmam, que a fantasia e a sensibilidade vão sendo menos excitadas e menos excitáveis, a razão é menos perturbada em seu exercício, menos obscurecida pelas imagens, desejos
e distrações que a absorviam; então, Deus emerge como se tivesse saído detrás de uma nuvem; nossa alma vê, sente a fonte de toda luz, volta-se natural e inevitavelmente para
ela; porque, tendo começado a esvair-se dentro de nós tudo aquilo que dava ao mundo das sensações sua vida e seu encanto, não sendo mais a existência material sustentada
por impressões externas e internas, sentimos a necessidade de nos apoiarmos em algo que permaneça, que nunca nos traia - uma realidade, uma verdade, absoluta e eterna.
Sim, voltamo-nos inevitavelmente para Deus; pois esse sentimento religioso é por natureza tão puro, tão delicioso para a alma que o experimenta, que compensa todas as nossas outras perdas".