Poemas Famosos de Medo
Eu achava coisas que eu não acho mais
Cabia em roupas, sentimentos que já não me servem mais
O tempo corria e eu me sentia sempre um passo atrás
Na pressa, em busca do que me traria paz
Preencher vazios, tornar sonhos reais
Mas o medo é, sim, meu inimigo de outros carnavais
Nem mesmo os defeitos
Nem mesmo os defeitos são tao ruins quanto dizem.
Nem grandes, nem pequenos,
Nem leves, nem profundos.
Nem mesmo os defeitos são todos os culpados pela dor.
Nem mesmo os defeitos podem ser deixados para trás.
Nem passado, nem presente, nem futuro.
Nem mesmo os defeitos podem ser cortados pela raiz,
Pois nem só de qualidades é feito um ser.
Nem mesmo os defeitos podem ser levados a júri.
Nem um, nem outro,
Nem por necessidade, nem por futilidade.
Pois o equilíbrio é melhor que a ilusão de perfeição.
Para Ouvidos Atentos
Pegue seu medo e coloque no bolso,
Ou ande com medo sem ele no bolso,
Ou ande sem medo e perca seu esforço...
Ou imponha o medo ao redor do pescoço!
Pegue sua vida e coloque na rede,
Então deite na rede pra curtir a vida,
Depois use a rede pra pescar a vida,
E não esqueça que A Rede quem te deu a isca!
Pegue seu tempo e venda a alguém,
Depois se arrependa do tempo que tem.
Então compre o tempo da mão de outro alguém,
Para usar no tempo que você não tem.
Pegue sua desculpa e enrole na verdade,
Depois sufoque a verdade por causa da culpa,
Então peça desculpa por não ter visto a verdade,
E viva na culpa por ter sempre uma desculpa.
Sorria! Diz quem lhe faz chorar...
Então você chora!
Levante-se! Diz quem lhe derruba...
Mas você fica no chão!
Não tenha medo! Diz quem lhe amedronta...
E você Morre de medo!
Seja livre! Diz quem lhe aprisiona...
Mas você escolhe a prisão!
Lute! Diz quem quer lhe ver derrotada...
Mas você não reage!
Voe! Diz quem lhe quer rastejando...
E então você rasteja!
Quem você é, e como o outro lhe vê está nas suas escolhas e nas suas atitudes!
Rei da falta de sorrisos
Esconde dentro de si um resquício de felicidade
a esperança clama
Sempre vendo nos sorrisos alheios algo que não sabe explicar
O que é ser feliz ?
As baladas já não são tão boas assim
O álcool não consegue mais disfaçar
Os olhos não conseguem mais esconder
Eles são felizes e eu não ?
Por que ? talvez seja um problema do coração
Ou quem sabe das varias escolhas que fiz
esqueci de escolher ser feliz, Rei inútil
Es tu capaz de um dia ser feliz ?
O medo é imperador nos dias atuais
Será esse o problema ?
temos medo de mais para sermos felizes ?
Reis doentes é isso doentes...
E mesmo despido sob a luz da lua não é fácil romper as algemas do medo.
Perdidos em Oz, camuflando segredos.
Um vazio no peito criado apenas por pensamentos alheios.
A insegurança que cega o leão travando os lábios e criando freios.
Um espantalho incrédulo e atordoado em um vasto campo de girassóis.
Devaneios segredos.
Desconfiança!
Um despertar sob a observância.
Um calafrio numa manhã singela.
O agridoce sentimento entre os mundos.
Agonia!
Um olhar custoso junto à janela.
Um sentimento fúnebre lhe atormenta.
A consciência que algo próximo lhe espreita.
Desespero!
Um espectro das trevas à sua espera.
Será este o florescer de um olhar?
Surge a pergunta após gélido momento.
O estrondo!
Eis o soco na janela entreaberta.
Um tiro de canhão contorcendo o vento.
É o ceifador induzindo-o à morte.
Arrebatamento!
Um corpo incrédulo de movimentos.
Um socorro calado sob o frear do tempo.
O pesadelo vívido que transcende solidão.
Crepúsculo!
O romper das correntes e o cair no chão.
A esperança mística cria motivação.
Mas o amanhecer ainda gera inquietação.
Quando você se posiciona
frente a uma situação a qual
lhe causa medo, dor e angústia.
Você se posiciona frente a
si mesma, quebrando assim
um ciclo de aprisionamento.
A vida tem graça?
Tanta gente sofre, tanta gente morre.
Qual é a parte boa de tudo isso?
Em que fase a gente começa a ter respostas?
oque me dói não são os problemas
é esse ódio oceânico que me cerca
olho para cima tem vento para me levar
mas em baixo, para onde vou tenho medo
medo de acabar me molhando mais um pouco nele
ou quem sabe me afogar
Tenho tanto medo de não viver bem.
Medo de estar fazendo tudo errado, de estar perdendo um tempo que nunca mais vai voltar.
Crio inúmeras coisas na minha cabeça, metas, objetivos, listas, etapas. Mas dificilmente cumpro, dificilmente consigo.
Penso que deve haver um porquê, de ser quem somos.
Deve haver uma explicação pra tudo, uma explicação que não temos acesso ainda, e que talvez esteja fragmentada ao longo da nossa vida.
Deve haver. Ainda está por vir.
O medo vs relações saudáveis.
O medo é muito poderoso e impossibilita a serenidade. A pessoa com medo encontra-se fortalecida no medo e sua energia gira em torno dele e ao mesmo tempo encontra-se retraída, atrofiada e enfraquecida. Sem o devido amparo, acaba retraindo, atrofiando e enfraquecendo tudo em sua volta.
O medo não retrata as reais dificuldades, ele potencializa e desenvolve inflexões, incompreensões ou equívocos com relação ao bem viver ou simplesmente viver bem, adoecendo e não curando as relações.
Logicamente quando falamos sobre o medo, falamos também da vergonha, do ressentimento, da ira, das angústias, das dores, do enxergar errado ou não enxergar, dos traumas, dos complexos e outros adoecedores. Ele pode ser psicológico, biológico, cultural ou todos ao mesmo tempo.
Manter as relações saudáveis ou curar as relações, mesmo com os inúmeros desafios, faz a vida leve e até prosperar.
Correntes sendo partidas ou apenas estou a me acostumar? Pra mim já tanto faz mas tenho medo do que veio a despertar.
Talvez eu esteja a sonhar ou só esteja a me afogar.
Só espero que no final eu me veja a repousar.
Meu passado me vem assombrar e por agora ele está a me matar.
Tenho medo, pois já estou a mudar.
Antes eu caia por chorar, hoje já me acostumei por sempre estar a me afogar .
Estou aprendendo a respirar, submerso nessas águas profundas do erro que foi acreditar em você me amar.
Deus prepotente, capaz de salvar a todos,
Escolheste nos punir durante tanto tempo,
Sem data de termino, para nós ensinar,
Erros marcam, não são esquecidos,
Mas podem ser perdoados, diante disso,
Ele nos deu sua maior dadiva,
A vida, onde a morte nos causa medo,
E a vida nos puni por existir.
O que era quente,
Se tornou frio.
O que fazia sorrir,
Hoje faz chorar.
O que fazia bem,
traz dor.
O que era amor
Se transformou.
"É facil notar que as pessoas tem medo de não serem aceitas e criam suas próprias barreiras indissolúveis. Digo, por se furtarem do direito de dizerem, sou eu, assim, desse jeito. Ocorre que ninguém nos frustra, todos somos plurais. O que segrega é a forçosa desconstrução. Entretanto, sem impactos ao sorriso da alma, características pessoais imutáveis. O que nos torna seres distintos, reside na possível má percepção do que se faz necessário. Do resto, apenas o sol que brilha todos os dias, querendo ser visto!"
(Mettran Senna)
COISAS E LÁGRIMAS
Traze-me tristezas...lágrimas
Quando páginas são rasgadas, de bons livros;
Quando as histórias da gente são mau explicadas;
Quando as palavras são jogadas ao vento, não confirmadas.
Traze-me aborrecimentos... Lágrimas:
Quando brinquedos são levados pela enxurrada e crianças sem;
Quando vejo comida em lixeiras, e por perto gente faminta
E quando se tira o pouco de quem já não tem quase nada.
Fico em lágrimas quando... Lamento:
Quando o destino se torna incerto, por escolhas erradas;
Quando as histórias mentirosas se tornam verdades.
Quando as vinganças que não curam, são executadas
E quando a religião esconde seus Judas.
Trazem-me a garganta gritos de raiva:
Quando os bons contos são esquecidos e não mais contados;
Quando as belas poesias não são mais declamadas;
Quando os lindos poemas não são lidos em voz alta.
E jogos são perdidos por lances errados.
Essas coisas deixam-me
De coração apertado, espremido;
Mãos suadas e alma angustiada.
No erro.
E nas suas emoções.
Estar à beira do erro é uma condição de medo.
Estar no meio do erro é estar em um estado de loucura e derrota.
Perceber que você cometeu um erro causa vergonha e remorso.