Poemas famosos de Loucura

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O ciúme é um mal protetor: às vezes saio com a roupa cheirando a cachorro molhado. A minha máquina de lavar é possessiva...

Eu sei que pode parecer um pouco louco, mas como ninguém é suficientemente louco para fazê-lo, você terá pouca concorrência.

Antes de tudo, dizei-me: haverá no mundo coisa mais doce e mais preciosa do que a vida?

Erasmo de Roterdã
"Elogio da Loucura". eBooksBrasil.com, 2002.

[...] bastará olhar-me de frente para logo me conhecer a fundo, sem que eu me sirva das palavras que são a imagem sincera do pensamento. Não existe em mim simulação alguma, mostrando-me eu por fora o que sou no coração.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.

Está chegando a hora da espada e do machado! Ninguém irá lutar nessa guerra por nós! Está chegando o tempo da loucura e do desprezo!

A insegurança me domina
A ideia de perder-te, me abomina.
Seu sorriso, me fascina.
Seu cheiro, predomina.
Seu jeito, contamina.

A abstinência do seu corpo, tortura.
Vejo-me a beira da loucura.
Sua ausência, só seu ser cura.
Minha mente, a sua voz procura.
Sem ti a vida se mantem obscura.

Obstrui-me o pensamento
Em horas eufóricas,
Porém caladas,
Me abstém o grito,
A fala,
Menos o pensamento
Óh grande poder mal manejado,
Que dá o término de minhas horas,
Perco a razão no seu eterno brilho
No branco grandioso,
Como das áureolas
Que a ti pertencem a seus cabelos
Como se não bastasse não haveria formas,
Não seria só o bastante eu descreve-los
Apenas consumir,
Seus lindos possíveis alheios
Facultativos desaneios,
Que prossigo mesmo impedido,
A teus ouvidos,
Beleza,
E poder,
Desde o encanto mais belo,
A esse poema feito pra você.

Depois que te conheci
Tudo mudou pra valer
Deixei um pouco de mim
Levei tanto de você

Imaginei tantos planos
Planejei tanta loucura
E agora estou aqui
Tentando achar a cura

Pensando o que deu errado
Juntando o que restou
Pois saudade é o que fica
De quem não ficou

Sou teus versos imperfeitos
Sem rimas, sem prosas...
Sou veneno na tua boca
Louca
Faltam poesias
Sou abraços de quem não ama
Brincadeira sem graça
Riso sem tom
Sem paixão
Música não tocada
Beijos sem batom !
Sou mentira nas tuas verdades...
Louca, perdida...
Sou teu mar sem ondas, sem rios...
Tua flor sem cheiro
Pétalas amassadas
Águas derramadas
Sou o que não quer
Não tem...
Sou tua loucura curada
marcas cicatrizadas
Fera domada
Não amada
Sou tua...
Lembrança esquecida
Saudade não doída
Passada...passei !

Preciso de alguém que quebre-me aos pedaços
Eu já sou um vidro rachado
Esquecido no centro da loucura

PRESO NO LIMBO

Longe de ser quem fui, agora sou somente um livre questionador de minhas próprias idéias, idéias inseridas, idéias criadas, idéias herdadas. Esperando que os relâmpagos que vejo no horizonte desta noite traga uma tempestade que leve minha condição de enxurrada, se é que ela virá.
Por enquanto, só me deixem, deixem-me questionar toda gama de aspectos que permeiam minha vida, mesmo sabendo que não haverá respostas. Será que a expressão "preso no limbo" ainda é suficiente para descrever meu estado mental, emocional e psicológico?

Arranca de mim esse vicio
Joga fora
Manda embora essa doideira
Louca, doente...
Esconde no poço
Porão,
Qualquer lugar
Canto
Mas arranca de mim essa maluquez
Maluca,
Tira de mim essa loucura
Me cura
De te querer...
Querer teus olhos
Querer tuas mãos !
20/01/2018

Perplexo Começo

Abandonai tudo.
Abandonai a morte.
Abandonai a vida.
E seguir em frente...
Com um sorriso
pálido, com um
semblante gélido.
Perplexo com o
começo.
Rumo ao nada.
completamente nu.
Deixado por esse mundo
de desgraças e pesadelos.

Às vezes eu fujo de mim. Me escondo.
Às vezes parece necessidade. Sair daqui e ir pra lá.
Vir de lá pra cá.
Não quero ir pra lugar algum, e nem quero ficar.
Que maluquice.

Amargura

Noite fria
vozes
gritos
choros
na cabeça pura angústia
tristeza, opressão
que noite foi esta
há quem me liberte desta prisão?

Bah, eu quero pirar, dançar, beber, fumar, me aventurar, correr risco, sair viva.
Quero viver loucamente sem ter hora pra voltar...
Pelo mais que já tenha vivido, sempre me falta algo, aquele frio na barriga, aquela sensação, aquela vontade, mas só me restam dúvidas do que eu quero... Por isso vou me alienando em dúvidas.

Páginas amarelas
Amareladas,enegrecidas
Cores parafinadas das velas
Jazidas no tempo, esquecidas

Um escrito documento no tempo parado
Estabilizado pela fagulha do cosmo intempestiva
Borbulhando constante agitado
As cordas velhas da antiga festiva!

E escreves por aquele antigo pecado
Lamentável erro do passado
De quem fora o vilão responsável
Pelo castigo indecifrável

Eu,louco das ruas poeta
A afogar-me em distante loucura
Com alma bastante inquieta
Deitado nos braços da nobre figura!

É difícil seguir o coração
E dar ouvidos a aquele sentimento,
Que nos faz perder toda a razão
E fazer coisas sem nenhum cabimento.

É impressionante quão grande nossa facilidade
Em transformar todo o mundo a nossa volta,
Tudo te lembra aquela pessoa
E cada segundo do dia te traz uma boa memória.

É assim que nós ficamos bobos,
Só falta começarmos a babar,
E mesmo agindo como verdadeiros tolos,
Não nos arrependemos de amar.

Sol, lua, utopia, sonho,
ilusão, mistério e realidade.
Tudo, todos e ao todo
se funde e se confunde.
Nós ficamos aos trapos,
nas sobras da virtude,
paixão, beleza, loucura e Amor.
Não tenho o que reclamar.

Me sacrifico pelo amor, já fiz e faço renuncias em nome dele. Não, não me julgue.Sou indefinida, alguns espaços não defino. São incontantes e travessos.
Existem varios caminhos, sempre me fiz livre em escolhas.
Como disse Nietzsche: "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."