Poemas Famosos de Juventude
Ser novo é não ser velho. Ser velho é ter opiniões. Ser novo é não querer saber de opiniões para nada. Ser novo é deixar os outros ir em paz para o Diabo com as opiniões que têm, boas ou más — boas ou más, que a gente nunca sabe com quais é que vai para o Diabo.
Ser velho é uma experiência que os novos não tiveram e deveriam abster-se de tentar analisá-la.
Só os velhos podem escrever com propriedade sobre certos aspectos da velhice, pois olhar para o precipício não é a mesma coisa que mergulhar no precipício.
Quem viu daquela pedra o luar... Quem escutou aquele acorde... Se não voltar para ficar, marca encontro com a saudade. Do dividendo alegia, do divisor mocidade, resultou melancolia, que reduzida, também é saudade. Pode o sol nascer ao poente e haver mulher sem vaidade? O que não há certamente, é passar por lá e não levar saudade. As parcelas de paixão sentidas naquelas calçadas ou resultam decepção, ou mais uma vez somam saudade. E quem nega sentir saudade, fingindo ser diferente, ou nunca curtiu a vida de verdade, ou não diz bem o que sente. Constante nesta existência, eu vejo só em verdade a inevitável sequência: o moço, o velho e a saudade. Suplício do meu fadário, que me mata e me dá vida.
Um espirito mau sussurra em meu ouvido: "Devia ser proibido nadar na fonte". Soprei-o para longe. Que utilidade teriam as fontes, se as crianças não nadassem nelas? Que hajam mais fontes e mais crianças que nelas nadem! Nadar na fonte é a fonte da juventude.
Há nas pessoas, hoje em dia, uma irritante falta de ambição, de propósito, há um novo tipo de jovem que carece de vontade, e peca pela inércia ante a célere aventura de viver. Jovens máquinas, instrumentos de grandes senhores das marionetas, figurantes no grande palco mundo, enquanto as cortinas estão cada vez mais próximas umas das outras, e então elas se fecham, mas o show tem de continuar e novas fantoches que desusam o arbítrio sobem aos palcos, maquiam-se as superfícies, mas as cordas continuam as mesmas, assim como seus mestres, e a história se repete, pois existe nos humanos atualmente uma fastidiosa exiguidade de concupiscência...
Tudo o que eu queria quando criança era ter a felicidade que imaginava que teria. Imaginação pura de criança, onde não há o que repreender. Não há ambição nem falta riqueza. Ah, seu eu pudesse viver a beleza que era minha vida quando eu sonhava. As dores eram mais doces e até os mais altos gritos eram de amor. Minha casa era cheia de paz e alegria. Não sei mais se lembro os detalhes, mas sei que não passava batido nenhum. Se eu chorasse era por ter caído e até meu joelho ralado parecia sorrir. Saudades desse tempo que ainda não pude viver. Saudades dos segredos que a mim mesmo contava. Saudades das reuniões que só eu comparecia pra discutir sobre o meu futuro, e das vezes que até esqueci do sono esperando parar de rir.
O grande problema da periferia não são as pessoas de lá, e sim a ignorância do sistema que, sem se dar conta, cria os próprios monstros que subvertem-no.
A Corte divertia-se, como sempre se divertiu, mais ou menos, e para os que transpuseram a linha dos cinquenta divertia-se mais do que hoje, eterno reparo dos que já não dão à vida toda a flor dos seus primeiros anos. Para os varões maduros, nunca a mocidade folga como no tempo deles, o que é natural dizer, porque cada homem vê as coisas com os olhos da sua idade. Os recreios da juventude não são decerto igualmente nobres, nem igualmente frívolos, em todos os tempos; mas a culpa ou o merecimento não é dela, – a pobre juventude, – é sim do tempo que lhe cai em sorte.
Eu procuro viver de acordo com os meus princípios morais e religiosos. Me preocupo com a minha geração e com a juventude atual. Enquanto riem e zombam de mim, eu estou aqui, no meu canto, orando por vocês.
Que o nosso Deus vos abençoe e vos guarde.
O meu verdadeiro eu, o meu verdadeiro meu sempre esteve e estará muito acima de todas as possíveis e diferentes aparências que só existem para nos confundir e camuflar. Eu sei exatamente o que quero e sei bem onde está.
A prática da vida humana em uma manhã de domingo meio santo na forma nostálgica da oração do louvor e da adoração não é condizente com a lógica de uma juventude que almeja dormir até ao meio dia.
traz a paixão do mar no olhar....e no riso a pureza do amanhecer...o pensamento na quietude do sonho...e no coração o amor se aprofunda... quanto não vale ser-se jovem!
Tem pessoas que acham que apenas o corpo envelhece, mas muitos já possuem pensamento morto. Inexistente em mentes pequenas.
O importante é não deixar de ser criança, mesmo que o espelho mostre as areias do tempo acumuladas como marcas e lembranças.
O grande declínio da sociedade no modelo democrático consumista ocidental do seculo XXI, ocorre a partir do momento que não mais existem sonhos, metas e incentivos promotores para a formação profissional a médio e longo prazos.
Com isto passa a existir sim uma crescente comunidade alienada de consumo imediata que só passa a dar valor as coisas midiáticas, os prazeres sem virtudes e as fúteis alucinadas emoções que o dinheiro farto e adquirido de forma fácil podem comprar.
Adiciono dois pensamentos: a vida é passada a ferro para não ter tantas rugas, as rugas desaparecem para nós sermos sempre juventude.
O jovem que curte as drogas não curte a vida, mas a morte!
O jovem que curte Jesus curte a vida verdadeira, plena e eterna.
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
Em nossa sociedade, a cultura é elemento integrador das gerações, propõe lazer e reflexão e muitas vezes avança em relação à tradição, contribuindo com nova visão de mundo. Portanto, é dever também da cultura inserir as minorias em seu universo mágico de arte e criação lúdica.