Poemas Famosos de Amor de Shakespeare

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Se não te lembram as menores tolices que o amor te levou a fazer, é que jamais amaste.

A vida tem cada vez mais obstáculos, principalmente quando se está apaixonado...

Tão impossível como tentar apagar o lume com neve é tentar apagar o fogo da paixão com palavras.

"Amar é encontrar nas divergências outrora o que há de mais belo para ser observado e apreciado".
William Shakespeare.

No entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão e o amor quase não andam juntos.

Um rosto de mulher pintado pelas cores da natureza, tens tu senhora da minha paixão!

O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre:num instante.Mas,ao se afastar dele,o amor parece que se transforma em colegial refece.

"O amor procura o amor assim como os meninos fogem dos livros escolares..." (Romeu e Julieta)

"Que doce som de prata faz a língua dos amantes à noite, tal qual musica langorosa que ouvido atendo escuta"

O amor não é amor quando a ele se misturam preocupações estranhas ao seu puro objetivo.

O relâmpago que, num ímpeto apaixonado, mostra céu e terra e, antes que um homem tenha a capacidade de dizer 'Olha!', devora-nos os beiços da escuridão. Com essa rapidez, o que era brilhante alcança a ruína.

Contudo, o amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices impagáveis que eles próprios praticam, porque, se vissem, até mesmo o amor ficaria enrubescido.

Dai palavras à dor. Quando a tristeza perde a fala, sibila ao coração, provocando de pronto uma explosão.

William Shakespeare
Macbeth, Ato 4, Cena 3

Para quem tem memória é fácil lembrar, para quem tem coração é difícil esquecer.

Pois mesmo na torrente, tempestade, eu diria até no torvelinho da paixão, é preciso conceber e exprimir sobriedade - o que engrandece a ação.

Os amantes e os loucos têm cérebros ardentes, fantasias visionárias que percebem o que a fria razão jamais poderá compreender.

(Pórcia:) Como as demais paixões dissipa o vento: o desespero, o dúbio pensamento, o pálido cuidado, o medo incerto! Modera, amor, esse êxtase! Liberto te mostres de exagero. Que a alegria não chova sobre mim em demasia. Tuas bênçãos me deixam atordoada; tem mão nelas. Receio inanimada vir a ficar, de excesso.

Meu único amor, nascido de meu único ódio! Cedo demais o vi, ignorando-lhe o nome, e tarde demais fiquei sabendo quem é

⁠Vê como o meu anel se ajusta ao teu dedo, tal como o teu peito encerra meu triste coração. Usa-los ambos, porque ambos são teus, e se for lícito a este teu pobre e dedicado servo implorar um favor à tua graciosa mão, para todo o sempre assim confirmarias a sua felicidade.

William Shakespeare
Ricardo III (1597).

Soneto 150

Ó, que força usas para teres tanto poder
Que não deixa meu coração se desviar?
Fazer-me mentir diante do que vejo,
E jurar que a luz não abençoe o dia?
Desde quando adoeceste tudo,
Que em negar teus próprios atos
Há tanta força e mostra de talento,
Que fazem teus defeitos superar teus dons?
Quem te ensinou a fazer-me amar-te mais ainda,
Por mais o que eu ouça e veja só cause o ódio?
Ah, embora eu ame o que outros odeiam,
Como eles, não deverias me ter horror.
Se tua falta de valor fez que eu te amasse,
Mais valia tenho por amares a mim.

Inserida por lira2010