Poemas de Falsidade
Corpos amontoados, em um balançar;
Pobres almas a fugir, como se não pertencessem;
Assim, pobres almas a fugir, como se contentassem com falsas felicidades;
Mas quem sabe vivemos de momentos e no momento todos precisamos de falsas felicidades ?
O limite de qualquer dizer deveria ser a verdade.
Quem não tem a verdade como um limite, sequer precisa abrir a boca para mentir. Este mente pelo olhar!
Eu gosto mesmo é dos true.
Aqueles que conseguem conservar a pureza da verdade em si, por mais que o tempo passe e fiquem calejados.
Que nunca precisaram puxar o tapete, humilhar e tirar vantagem de ninguém para se destacarem ou manterem suas aparências/status.
Os autênticos, que têm coragem de ser o que são e não usam máscaras de interesse para agradar temporariamente aos outros quando convém.
Aqueles que dizem e fazem realmente o que sentem.
Os corajosos, que marcam nossas vidas e nos inspiram.
Não com palavras dramáticas, bonitas e vazias... mas sim com o seu exemplo de ser — com o tempo fica tão claro...
Muita gente vive apenas de imagem,
Perdendo o respeito pelos outros,
passando por cima de princípios e
sentimentos,
Por um minuto de prazer, esquecem todo o discurso
politicamente correto
que vivem vomitando em cima dos outros,
Mas em um segundo,
a máscara cai, o verniz se perde,
a cortina fecha,
E sobra apenas a essência,
do que sempre foi..
e que tanto tentou esconder ...
Ando cabisbaixo, perambulando sem destino.
Depois que vejo o que minha raça com
tanto orgulho fez.
Um mundo sem destino, sem liberdade, onde sábios, são movidos a ganância, e injetados por falsos
sentimentos.
Gente falsa é tipo cobra, das mais venenosas, são como leões a nos rondar todos os dias, esperando um deslize ou um duplo sentido falado para nós crucificar. Eles nos tratam muito bem pela frente a todo tempo, por traz retratam o pior e até inventam, fazem previsões errôneas em que todas elas querem te ver mal, mas isso é maldade de gente muito ruim, o veneno deles são como anzóis, só mata se você engolir.
Maria, mãe de Jesus pisou na cabeça da serpente, com muita humildade e sensatez, vamos nos espelhar nela, quando o mal se apresentar sorrindo, e o que você pode fazer... Sorria de volta e peça a Deus que os-afastem sempre.
Bom Dia!!
ESTATÍSTICAS DA VIDA!
... “Depois de tanto viver, agregar experiências e de também sofrer, uma pessoa pode facilmente identificar uma simples estatística:
- Daqueles que te chamam de amigo, 80% torcem por um deslize, por um tombo, por um insucesso em sua carreira ou vida pessoal. Mascaradamente, estes são capazes de te abraçar e te oferecer apoio, mas na realidade, às costas, riem e ficam felizes com teu sofrimento.
17% farão de tudo para que os problemas aconteçam.
Serão capazes de moverem mundos para que sua vida torne-se uma tragédia anunciada.
E finalmente, os outros 3%, com toda certeza, serão chamados de AMIGOS.
Estes te estendem a mão de forma verdadeira.
Sofrem e compartilham da mesma dor dos percalços
Te abraçam como irmão, te orientam como pais
E te amam como uma mãe ama seu filho
Lute, vibre, abrace e ame os 3%.
Respeite, aprenda e mostre determinação e força aos 17%
Cuide-se e proteja-se dos 80%
A totalidade destes, é essencial para o crescimento pessoal e espiritual de cada ser.
A somatória igualitária desta estatística te torna forte e sábio.
Torna-te hoje os 3% na vida de alguém”...
Condenação
(Marcel Sena)
Inocente. Homem envolvente roubando a mente;
Culpado. Contemplares olhares e palavras vazias;
Usurpado. Esperanças levadas em um afago cínico;
Assaltado. Criminoso treinado lhe tirando suspiros.
Enganado. De acusador a réu escrachado;
Desmemorie. Devaneios ilícitos reincidentes;
Julgado. Para uma sombria alcova destinado;
Condenado. Prisão de gelo Cocytus mandado.
Um simples pecador com coração enjaulado;
Um prisioneiro mergulhado em medo;
Verdes campos muito tempo não tocados;
Momentos de aflição para sempre lembrados.
Cuiabá, 07 de dezembro de 2015.
Definitivamente decepção não mata, mas nos
faz sofrer muito.
Pensando nisso temos em fim a certeza de que
somos superiores aos desenganos, mágoas,
tristezas e também diante de nossas escolhas erradas.
Por não nascermos prontos para tudo, é que
renascemos a cada lágrima derramada por nossa
alma; acarinhamos ou somos acarinhados por
pessoas que muitas vezes nem são de nosso
convívio diário, mas que DEUS as coloca para
revigorar nossas forças.
São palavras ou gestos que nos ferem, porém
em tudo há os dois lados.
Estas mesmas podem nos transformar em seres
mais fortes e preparados para a vida.
O que por vezes nos deixa sem rumo pode nos
levar a algum lugar que nos dará segurança.
Pelo medo ou desespero nos apoiaremos nos
erros para não vacilar novamente.
E assim ir ao caminho da felicidade.
Chega de abraço de urso, não queremos
tapinha nas costas, de bajulações!
Queremos as verdades, a amizade sincera,
os braços acolhedores, os sorrisos ; tudo sem
falsidade.
Mesmo que demore, ainda encontraremos
nosso lugar ao sol, sem sombras, apenas
a luz e pessoas que emanam amor.
Por Inteiro
Sou composto por urgências:
Eu não sei fazer de contas:
Não sei parecer o que não sou;
Não sei ser político ou populista;
Sempre deixo claro minhas escolhas
Não aprendi a ficar em cima do muro,
Sou calor intenso ou frio de matar.
Não me venha com falsidades
Ou com meios amores, ou com meios amigos.
Me venha por inteira ou nem saia do lugar.
Eu gosto do brilho que ilumina o caminho,
Dos gestos silenciosos de quem sabe amar.
De pessoas que exalam paz e confiança
Pessoas que nasceram com a ternura no olhar
E que nos fazem ter a certeza da existência
De Anjo disfarçados de seres humanos
Entre nós, pobres mortais.
Há quem eu evite o contato
E há quem eu abrace apertado.
Não sei abraçar frouxamente e
Nem tampouco representar papéis que
Não me caem bem; não sou ator.
Sou autentico e por tanta autenticidade
Há quem me odeie e há quem me ame.
Não me importa a quantidade de um grupo ou outro;
O relevante para mim é a qualidade de quem me tem amor
Uma vez que considero a reciprocidade algo fundamental.
Superficialidade!
Sorrisos falsos que enfeitam belos quadros, onde tudo que se imagina é, ali está a felicidade.
Estampada no rosto, emoldurada por maquiagens e máscaras, mas que na verdade não passam de exterioridade
E engana-se quem acredita que por trás de tão belo sorriso, encontra-se algo tão belo tanto quanto o sorriso belo
Esconde-te para ninguém te vejas,
É melhor que mostrares ser o que não és.
No que se esconde não há superficialidade
Mas e daí, até parece que alguém se importa com isso
Parece só haver superficiais, que só enxergam o que esta visível.
Mas quem se esconde consegue ir além, no mais profundo de um ser ainda que perfunctório
Só quem vive além da superficialidade, sabe o que é alcançar além de um sorriso, aquilo que realmente está a espreita
Por isso seja sempre profundo, ainda que para isso precise ser hermético
Pois é melhor ser Abstruso do que ser ostensivo.
Em evolução à sociedade estaria
Se o mal do egoísmo não os atingisse
Evoluiu... Evoluiu... Evoluiu...
Mas não evolui mais
Porque? Porque! Porque?
Em evolução à sociedade estaria
Se o mal da preguiça não os atingisse
Quase... Quase... Quase...
Chegou perto
Mas não
Não foi dessa vez
Porque? Porque! Porque?
Em evolução a sociedade estaria
Se a falsidade não os atingisse
Persistiu, persistiu, persistiu
Mas não chegou nem perto
Porque? Porque! Porque?
Por mais que você conserve,
por mais que você mantenha,
por mais que você tente sustentar,
um dia a máscara se quebra.
Como podes se deixar levar? Como podes cair em tentação?
De alguém que a vida eu daria, nunca esperei não.
Como podes irmão?
Do Judas eu recebi, o aperto de mão.
Enquanto isso,
No mercado dos prazeres...
Qual o enlatado que vai hoje pra casa?
Drogas de prazer momentâneo?
Pessoas falsas, Filosofias vãs?
Qual vai ser? Hã?
Enquanto a vida passa, tu preso dentro dessa caixa,
O mundo das ilusões. A caixa esférica azul.
A música que toca para ludibriar os desatentos,
A beleza tão real quanto à clareza do Rio Tietê em Sampa.
As coisas “bonitas” feitas por mãos de homens,
Escondendo a beleza da natureza de Deus.
O povo se perdendo,
Os sinos tocando,
As luzes brilhando,
E as vidas presas dentro duma caixa.
A caixa esférica azul. Seja bem vindo ao mundo das ilusões.
De mãos dadas com o inimigo,
Como um brinquedinho de corda na beira da mesa.
Uma hora cai.
Qual o enlatado de hoje hein?
Paz em erva?
Euforia em pó?
Amigos em comprimidos?
Qual é a boa de hoje antes do teu travesseiro enxugar tuas lágrimas?
“Abra os olhos, antes que a terra os devore.”
A diferença...
(Nilo Ribeiro)
Tenho um ótimo emprego,
meu salário é superior,
mas não posso ser soberbo,
pois não tenho teu amor
tenho um carro esporte,
com um potente motor,
mas de que vale esta sorte,
se não tenho teu amor
já ganhei na loteria,
tenho grana no exterior,
de nada serve, nem serviria,
pois não tenho teu amor
sou formado na faculdade,
tenho título de doutor,
mas tudo soa como falsidade,
pois não tenho teu amor
já escrevi um livro,
me considero até escritor,
com nada disso eu vibro,
pois não tenho teu amor
sou pessoa de renome,
tenho tudo de valor,
mas não me sinto um grande homem,
pois não tenho teu amor
esta é a fantasia do poeta,
é seu íntimo, seu interior,
por ter a vida tão modesta,
ele não tem teu amor
sou ogro,
você princesa,
sou povo,
você nobreza
a poesia é meu travesseiro,
ela vem me consolar,
não tenho bem financeiro,
só meu amor e poesia eu posso te dar...
já não tratarei mais com privilégio
quem me trata só como opção
aqui demonstro meu descaso
do meu humilde coração
se escrito com rosas vermelhas
não foi suficiente
então eis de escrever com rosas violetas
enquanto devagar cai a areia da ampulheta
aos olhos do homem se fez de princesa
e por suas costas se banhou de impureza
traiu a quem a ti mais apaixonava
o homem ao descobrir fingiu que não ligava
mas para ele ela poderia cair na sarjeta
que o homem não mais se importava.
Seu adeus foi de grande silêncio
mesmo sabendo que ainda a amava
o cavaleiro finalizou o grande poema
pois não importa quantas estrofes
nada poderia conter sua raiva.
Quero não.
Não quero o azedume daqueles que nasceram para criticar
Não quero o silêncio dos acomodados que nada têm a acrescentar.
Não quero o grito mexeriqueiro
Não quero o silêncio traiçoeiro.
Não quero ser vulcão, tampouco planta.
Não quero ser oito ou oitenta.
Não estou em cima do muro, tampouco cristalizada.
Em meio à subjetividade da verdade
Me afasto do sincericídio
E me escondo da hipocrisia.
Érika Mendes