Poemas Fáceis de Decorar

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Não existe democracia sem
discussões, porque o que
fortalece a democracia, são
os diferentes pensamentos.⁠

⁠O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história.
A vida me disse muito mais nãos do que sins.
Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios.
Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum.
Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.


A vida é amor


A beleza de uma flor
Está em sua leveza
Deixa o vento tocar
Num suspiro suave
Leva a vida com
Delicadeza
Experimenta o amor
Exalando perfume
E deixa seu encantamento
A quem sabe apreciar
Este momento
Tão doce que é a vida
E nesta aventura passageira
Sejamos bons aventureiros
Igual uma flor!
@zeni.poeta



Se livre do passado
De tudo que está pesado
Perdoa o que ficou pra trás
E deixe o novo entrar
Abra a porta
Seja grata
Entre no novo portal
A felicidade
Depende da tua coragem
Esqueça a bagagem
Ela já não importa
Seja leve
Flutua
E voa com a vida
Porque amanhã?
Pode ser tarde demais
A vida segue
Na roda do tempo
@zeni.poeta



Viver é voar
Com alma leve
Para poder flutuar
Aceitar a vida
Sem cobranças
Procurar a beleza
Com gentileza
Encontrar no olhar
A curiosidade
E entendimento
Da simplicidade
Do bem viver
Na harmonia
Com a natureza
E seu coração
No amar com
Generosidade
@zeni.poeta

⁠Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto –
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...

E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente: eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto me dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

Álvaro de Campos
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

⁠Agradeço a quem me protege sem que eu veja...
Que segue ao meu lado
(Como um dia me prometeu.)
Mesmo que eu não mereça
Mãe, amiga, guerreira
Rainha do Universo
Mãe Divina ordenadora da Lei
Triunfante! Majestosa
O teu poder não tem fim
A tua tempestade não há quem resista
Trabalhas de dia e de noite
No sol e na lua
Na treva e na luz
Relampeja
Venta,
Reluz,
Acende,
Ilumina!
Reenergiza e Cura.
A Glória de Deus em mim...

⁠O navio partiu
Com ele, também, foi-se a esperança
A saudade é quem me faz companhia.

Paixão à três

Apaixonar se por duas pessoas
ao mesmo tempo
É uma das coisas mais difíceis do mundo.
É como se jogar de um penhasco
sem olhar pra baixo,
sem ter a menor idéia do que encontrará lá embaixo.
E mesmo sabendo que podemos quebrar a cara e o coração, embarcarmos nessa aventura insana.
Talvez sejamos loucas, depravadas(como alguns dizem).
Mas prefiro dizer que somos APAIXONADAS, pelo jeito bobo, bruto e carinhoso de cada uma.

Pai
É uma mistura ⁠
De herói presente
Com porto seguro
Que a alma filial sente.

⁠O pó da terra, a lama da água, a vida em transmutação impermanente. Vida, morte, renascimento. A tríade indivisível.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠Quando as dificuldades no seu caminho são intensas.
Nessas horas tenha fé e Mantenha-se firme!
Pois Deus está pavimentando seu caminho.

O que será?


⁠Primeiro as evidências, depois vieram as consequências,
no soprar dos ventos sussurros ouvi,
ao olhar para a lua e receber as respostas em silêncio senti as confirmações,
na madrugada vazia os sonhos foram atropelados,
cérebro uivando ferozmente, a dor ganhando vida loucamente,
O que será dos amanhãs com esse hoje tão turbulento?


Amor

Amar em demasia
alma apaixonada
são pássaros voando
libertos e serenos
fisgados pela vida
semeiam sorrisos
perfumam o solo
cativam estrelas
caminham suspensos
encontrar harmonia
e
construir certezas
sentir o amanhecer
e
deleitar no amor
@zeni.poeta


Minha janela

As vezes aberta
outras vezes fechada
busco dentro de mim
o brilho das estrelas
as vezes a escuridão
das trevas
todas as manhãs
os pássaros cantam
as flores exalam perfumes
o mar tranborda amor.
Faço minhas escolhas
vivencio experimentos
que refletem na minha janela
no meu olhar de mundo
lá fora
a beleza permanece
e a vida segue
uma janela
sempre aberta
@zeni.poeta


Pai

Olho para o céu
pontinhos de estrelas brilham
vejo teu sorriso
sinto teu carinho
trazido pela brisa suave
no silêncio me perco
a saudade atravessa em mim
lembranças do passado
Impregnada no meu corpo
faz minha mente voar
e dentro do meu coração
te encontro
és a mais linda melodia
que harmoniza nossas vidas
e acolhe nossos sonhos
de um amor inesquecível.
@zeni.poeta

Lua cheia

Que brilha no mar
um espelho de luz
adentra minha alma
me perco nesta imensidão
com voos dormidos
fantasias encenadas
de uma mente agraciada
por um grande amor
desejo clandestino
vítima do coração
numa noite de luar
que abriga a paixão.


Entregar-se

sonhos
desejos
autorizar o amor
aconchegar em mim
sentir o perfume das flores
agraciado pelo destino
de esbarrar em ti
afabilidade ao coração
de amar na vastidão
no vigor da alma
latente nos corpos
amante inteiros
dedica afetos
@zeni.poeta

⁠" Afinal, quais dores
sentem os cadeirantes, surdos, cegos, Down, além do preconceito e estigma provocado
pelos olhares da exclusão?
Nesse sentido, a escola não deveria trabalhar com o déficit, mas com
a potencialidade existente em cada singularidade humana.

⁠ A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros