Poemas Fáceis de Decorar

Cerca de 86659 poemas Fáceis de Decorar

Perante um auditório de tolos, os velhacos tornam-se fecundos, e os doutos silenciosos.

Os homens têm geralmente saúde quando não a sabem apreciar, e riqueza quando a não podem gozar.

Nada devemos fazer que não seja razoável; mas nada também de fazermos todas as coisas que o são.

Só se pode conversar duas horas com uma mulher quando se lhe diz sempre a mesma coisa.

O homem não pode de forma alguma impedir de ter pela mulher um desejo que a aborrece; a mulher não pode de forma alguma ter pelo homem uma ternura que o aborrece.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

Não desespereis na desgraça, ela é frequentes vezes uma transição necessária para a boa fortuna.

É necessário subir muito alto para bem descortinar as ilusões e angústias da ambição, poder e soberania.

Um político de gênio, quando se encontra à frente dos negócios públicos, deve trabalhar para não se tornar indispensável.

As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.

O silêncio é o melhor salvo-conduto da mais crassa ignorância como da sabedoria mais profunda.

Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.

Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.

O nosso espírito é essencialmente livre, mas o nosso corpo torna-o frequentes vezes escravo.

A longo prazo uma profissão é como o matrimônio; apenas se sentem os inconvenientes.

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.

Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.

É verdade que, por vezes, os militares, exagerando da impotência relativa da inteligência, descuram servir-se dela.

É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.

Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.