Poemas Fáceis de Decorar

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Para não corar diante da sua vítima, o homem, que começou por feri-la, mata-a.

Não construais estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas às vossas vítimas.

A estirpe herda-se e a virtude conquista-se; e a virtude vale por si só o que a estirpe não vale.

A sabedoria é geralmente reputada como pobre, porque não se podem ver os seus tesouros.

Os conselhos dos moços derivam das suas ilusões, os dos velhos, dos seus desenganos.

As obras de caridade que se praticam com tibieza e como que a medo, nenhum mérito, nem valor têm.

Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.

As pessoas importantes fazem sempre mal em se divertir à custa dos inferiores. A troça é um jogo, e o jogo pressupõe a igualdade.

A ignorância dócil é desculpável, a presumida e refratária é desprezível e intolerável.

Morte, que mistérios encerras?... Ninguém o sabe... Todos o podem saber... Basta ir ao teu encontro, corajosa, resolutamente, que nenhum mistério existirá já!

É mais fácil cumprir certos deveres, que buscar razões para justificar-nos de o não ter feito.

Há tantos vícios com origem naquilo que não estimamos o suficiente em nós, como no que estimamos mais.

A imperfeição é a causa necessária da variedade nos indivíduos da mesma espécie. O perfeito é sempre idêntico e não admite diferenças por excesso ou por defeito.

Frequentemente tive a ocasião de observar que quando a beneficência não prejudica o benfeitor, mata o beneficiado.

O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.

A tortura é uma invenção maravilhosa e absolutamente segura para causar a perda de um inocente.

É tão fácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem poucas pessoas que cumpram as suas promessas.

A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.

Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.