Poemas Fáceis de Decorar

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Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição.

Sempre vimos boas leis, que fizeram com que uma pequena república crescesse, transformarem-se depois num peso para ela, depois de grande.

Hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

A autoridade não se consegue sem prestígio, nem o prestígio sem distanciamento.

É uma perfeição absoluta, dir-se-ia divina, sabermos desfrutar lealmente do nosso ser.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

É falso que a igualdade seja uma lei da natureza. A natureza não faz nada igual; a sua lei soberana é a subordinação e a dependência.

Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem.

Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.

Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.

A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as coisas.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.

É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras.

O deleite imaginado é muito maior que o gozado, embora nos verdadeiros gostos deva ser o contrário.

Num Estado, isto é, numa sociedade onde há leis, a liberdade só pode consistir em poder fazer-se o que se deve querer e em não estar obrigado a fazer o que não se deve querer.

O avarento mais preferiria que o sol fosse de ouro para o cunhar, do que ter luz para ver e viver.