Poemas Fáceis de Decorar

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A vida é igual garimpo.
Não se percebe o diamante
numa primeira olhada.
Por ser muito parecido
com o cascalho,
corre o risco
de ser jogado fora.
Cascalhos e diamantes se parecem.

A única diferença é que o diamante
esconde o brilho sob as cascas
que o revestem.

É preciso lapidar.
Pessoas são como diamantes.
Corremos o risco de jogá-las fora
só porque não tivemos
a disposição
de olhá-las para além
de suas cascas.

E então, desperdiçamos
grandes riquezas
no exercício
de alimentar pobrezas.

"A vida não é tudo que ela pode nos dar, mas sim tudo o que podemos dar por ela."

Antoine de Saint-Exupery

Abre-se o coração dos outros quando se abre o próprio coração.
A humildade de coração não exige que te humilhes, mas que te abras. É o segredo das permutas.
Só assim então poderás dar e receber.
Aonde quer que vás, leva teu coração!

Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho da música "Amor em paz"

Tem mais presença em mim o que me falta.

Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.

Sou muito preparado de conflitos.

Manoel de Barros
Livro sobre nada. Rio de Janeiro: Record, 1996.

Vivo em busca de mim
Tentando descobrir quem sou
Em meu intimo oculto segredos
Tenho dores secretas
Sofrimentos escondidos
Meu ser busca uma razão para viver
Tenho como certeza
A infinita duvida sobre quem sou
Me descubro a cada dia
Sou um ser fragmentado
em busca de respostas
Em fase de reconstrução
E na busca por me encontrar
Acabo por me perder
Em sonhos e devaneios a procurar
Infinitamente Por você

A Hora Íntima

Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: — Nunca fez mal...
Quem, bêbado, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quem jogará timidamente
Na terra um grão de semente?
Quem elevará o olhar covarde
Até a estrela da tarde?
Quem me dirá palavras mágicas
Capazes de empalidecer o mármore?
Quem, oculta em véus escuros
Se crucificará nos muros?
Quem, macerada de desgosto
Sorrirá: — Rei morto, rei posto...
Quantas, debruçadas sobre o báratro
Sentirão as dores do parto?
Qual a que, branca de receio
Tocará o botão do seio?
Quem, louca, se jogará de bruços
A soluçar tantos soluços
Que há de despertar receios?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: — Foi um doido amigo...
Quem, criança, olhando a terra
Ao ver movimentar-se um verme
Observará um ar de critério?
Quem, em circunstância oficial
Há de propor meu pedestal?
Quais os que, vindos da montanha
Terão circunspecção tamanha
Que eu hei de rir branco de cal?
Qual a que, o rosto sulcado de vento
Lançara um punhado de sal
Na minha cova de cimento?
Quem cantará canções de amigo
No dia do meu funeral?
Qual a que não estará presente
Por motivo circunstancial?
Quem cravará no seio duro
Uma lâmina enferrujada?
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: — Deus o tenha em sua guarda.
Qual o amigo que a sós consigo
Pensará: — Não há de ser nada...
Quem será a estranha figura
A um tronco de árvore encostada
Com um olhar frio e um ar de dúvida?
Quem se abraçará comigo
Que terá de ser arrancada?
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?

SER PAI

Ser pai é ser forte
Ser pai é ser nobre
Ser pai é compreender
Ser pai é ser você.

Ser pai é ser distinto
Ser pai é ser amigo
Ser pai é não ter medo
Ser pai é ser você

Ser pai é majestoso
Ser pai é estar presente
Ser pai é assumir
Ser pai é ter você AQUI.

Feliz Dia dos Pais!

Soneto do Amor como um Rio

Este infinito amor de um ano faz
Que é maior que o tempo e do que tudo
Este amor que é real, e que, contudo
Eu já não cria que existisse mais.

Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é o túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.

Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo

E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.

Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa.
Os mares existem; os cativeiros também. As ameaças são inúmeras. Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.
O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia...

Para uma relação amorosa dar certo tem que ter: confiança, admiração, flexibilidade (tolerância e paciência). Há a premissa de respeito mútuo!

A confiança é uma caneca: quebra mas dá para usar, e mesmo que cole, ela não voltará a ser a mesma.
Não há como provar que é confiável, suas atitudes revelam-no (não existe uma fórmula mágica)!

A admiração no dicionário: extasiar-se diante de.
É ela que, inclusive, mantém a união da relação, é ela que traz a vontade de recomeçar. É dela q vem a busca de se fazer digno, de tentar (sempre) melhorar, e não fazer isso como se fosse pelo outro (adaptação não é mudança e só traz hipocrisia), mas por si próprio, só assim haverá crescimento individual e da relação!

Eu acredito...
Acredito na amizade verdadeira.
Acredito no amor entre amigos.
Acredito que nosso sentimento foi real.
E que possamos confiar um no outro sem perigo.

Acredito no sempre.
Acredito no nunca.
Acredito que sempre estaremos juntos.
Mesmo que a amizade entre homem e mulher não sejam muitas.

Acredito que nunca vamos nos separar.
Acredito que o amor possa reinar.
Que daremos a volta por cima.
E que tudo vai mudar.

Eu acredito que passamos domingos juntos.
Acredito que veremos crescer um ao outro.
Acredito que nossos filhos brincaram juntos.
Eu acredito que nosso futuro esta traçado e que ainda possamos aproveitar muito.

Acredito que nada foi por acaso.
Que Deus colocou um na vida do outro por um motivo.
Acredito que tudo que rolou tinha que acontecer.
Acredito num futuro perfeito contigo.

Desacredito...
Desacredito que não possa existir amizade entre homem e mulher.
Que nada seja para sempre.
Que o amor possa um dia acabar.
Desacredito que alguém consiga nos separar.
Que a distancia vai atrapalhar.
E que a amizade acabará.

Desacredito que tudo tenha ido em vão.
Desacredito que o sentimento possa um dia acabar.
Que essa tempestade não passará.
Desacredito que não teremos futuro juntos.
E que nossa amizade é algo passageiro.

Eu quero...
Quero que meu sonho se realize.
Que sejamos para sempre.
Que viveremos pra sempre junto.
Que sejamos juntos felizes.

Quero que vivamos até o fim ao lado um do outro.
Quero que essa fase passe.
Que sejamos os mais perfeitos, e ao mesmo tempo os mais loucos.

Que possamos nos entender.
Quero que nos conheçamos.
Quero passar uma tarde inteira contigo.
Brincando e conversando.

Eu acredito...

Amor...
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Luís de Camões

Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões.

LISBON REVISITED
(1923)

Não: não quero nada.

Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!

Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-na!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?

Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!

Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.

Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!

tudo novo de novo

O choro secou. Um outono doce impera com seu aconchego de amor e lucidez, suaves. E esse abraço aveludado que chegou repentinamente, num calorzinho de cuidados e curas. Não restam mais feridas. A dor perdeu seu lugar na minha rotina e foi procurar outros rumos. Tenho novos sonhos e um sono novo e profundo. Suavemente tudo mudou de ritmo e celebrei o tempo de cada novo passo. A princípio tive tanta ansiedade, porque tudo parecia um turbilhão, mas de que adianta tentar pular aprendizados? Se é de poesia que o poeta precisa, vamos a ela e não mais à repetição de uma melancolia eterna e bem aprimorada. Chuva e sol, calor e frio: eis o equilíbrio da vida. Se eu nasci com o sorriso mais largo do mundo, não vou entristecer o meu olhar nem anestesiar minha alegria. O choro secou. Já era tempo de prestar mais atenção em outras cores, promover como prediletas outras flores e entrar no mar sem medo, furando a onda com respeito e repetindo a cena com entrega e confiança. Nada ficou fragmentado. Saí inteira e o amor em mim transborda: pele aceitando carícia, olhar brilhando com a menor das delícias. O toque é novo e a respiração tranqüila. Às vezes ainda ofego um pouco, mas quem disse que artista nasceu para sentir pouco? Importante agora é que o choro secou. Antes o meu pranto era cego. Tive que olhar longamente no espelho pra saber o que ainda poderia resgatar de mim. Não quis nada do que restou, quis o meu sorriso novo, minhas portas abertas e a vontade de saltar novamente no desconhecido. E hoje eu só choro se for de alegria.

Por muito má a sua vida possa parecer, sempre há alguma coisa que você pode fazer e ter sucesso. Enquanto há vida, há esperança.

(Stephen Hawking)

O mal e o sofrimento

Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?

Que essa semana seja para você, um início
de vida Inteiramente Azul. Que o mau
humor e as coisas ruins fiquem bem longe
de você. Que possa comemorar cada
novo dia e aceite cada momento como um
presente especial da vida. Que possa
declarar, demonstrar e receber muito amor.
Que sonhe e voe cada vez mais alto,
e alcance seus sonhos!

A busca da felicidade é uma
constante... Embora o poder da
gente se esbarre no medo.
O medo de arriscar nos torna
vulneráveis. Nos priva da felicidade,
de nossos sonhos. Dê razão
a sua existência, tenha desejo...
Tenha sonhos e tente realizá-los...
Viva, e seja você sempre,
afinal, você existe...
Amigo não é aquele que aponta
caminhos... Caminha com você!
Não é somente aquele que ouve o
que você tem a dizer, Fala com você!
Não é aquele que enxuga suas
lágrimas, Chora com você!
Não espera um sorriso, Sorri com você!
Não deseja um abraço, Abraça !
Não deseja ser amado, Ama com você!
Não é tão especial., É muito mais você

é...
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, mais 7 dias
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas.
Para a vida....Tudo! Faça de cada
dia desta semana um dia especial!

Se alguém ama uma flor da qual só
existe um exemplar em milhões e
milhões de estrelas, isso basta para
que seja feliz quando a contempla.
Ele pensa: Minha flor está lá,
nalgum lugar...

Você já se sentiu
Como um saco de plástico
Voando com o vento
Querendo começar de novo

Você alguma vez já se sentiu
Se sentiu tão frágil
Como um castelo de cartas
A um simples sopro de desmoronar

Você alguma vez já se sentiu
Como se estivesse enterrado
A sete palmos
Você grita, mas parece que ninguém ouve nada

Você sabe que há
Uma chance para você
Pois você tem um brilho
Você só tem que...

Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz

Vinícius de Souza

Nota: Trecho da música "Fogos de Artifício".

Quem é você?
Quem é só uma forma que deve ter um porquê. E o que eu sou é um homem de mascara.
Mas é claro que já, não questionei seus poderes de observação apenas enfatizei o paradoxo de perguntar a um mascarado quem ele é.
Mas nessa noite auspiciosa permita-me que em lugar de uma alcunha corriqueira eu sugira o carater dessa persona dramatica.
Vuala.
A sua vista um humilde veterando de Vudeville, trajado com vestes de vitima e vilão pelas viscitudes do destino.
Esse semblante não me verniz vaidade, é um vestigio de vox populi agora vazia e esvaidecida.
Porém essa valorosa visitação de uma vexação passada se encontra vivificada e fez um voto de vencer os vermes venais e virulentos que se valem do vicio e valorizam a violação violenta depravada e voraz da vontade.
O unico veredicto é a vingança uma vendeta tida como vontiva não por vaidade pois o valor e a veracidade de tal deve um dia vindicar o vigilante e o virtuoso.
Verdade como esta vivida verborragia ja se torna assaz verboso. Permita-me que eu acrescente que é uma grande honra para mim
conhece-la. A senhorita pode me chamar de V