Poemas Fáceis de Decorar
MULHER
Mulher:
É pelo calor de tuas mãos,
que todo coração amolece.
No aconchego do teu colo,
que todo corpo adormece.
É na firmeza do teu olhar,
que toda verdade aparece.
Que o milagre da vida,
em teu ventre acontece.
Mulher:
És alma pura, perfumada,
que todo homem merece.
Estrutura de puro amor.
Deve, com amor infinito ser amada,
com mais alto respeito e pudor.
Foi dos anjos um presente
Das garotas a mais bela
em plena lua crescente
fez-me feliz, fez-me dela
Só tenho um pedido
Pra fazer-te ó amada
já estou bem decidido
só te quero apaixonada
Lábios finos provocantes
que estão sempre risonhos
olhos castanhos marcantes
que inspiram meus sonhos
É a pura verdade aparente
só nos juntos posso imaginar
quando esta a minha frente
só consigo amar, amar e amar
- Me deseje algo bonito, doce e maravilhoso!
-Te desejo...
- O que?
-Te desejo...
-Deseja o que?
- Desejo você! Simples assim!
- E haveria algo mais bonito, doce e maravilhoso que te desejar?
A vida é uma pipa livre, leve e solta no espaço.
A vida é essa tênue e frágil linha. É essa ligação,
Esse imã que nos prende. A vida é
Uma invenção divina. A vida é um quebra-cabeça,
Que se monta e remonta. A vida é um mar.
Mar de risos, mar de lágrimas, mar entre ondas
E tempestades, que logo se transformam
Em marolinhas, águas calmas. Dias de sol.
E seria vazia se não houvesse, nem abraços,
Nem amores e dores. Nem fins e
Nem inícios, Opto pelo ápice, os meios.
Na vida tudo passa e trespassa. Nem tudo
Que vai volta. Nem tudo que chega vai.
A vida é um labirinto, onde se perde
E acha. A vida é essa eterna e
incessante busca pelo amor, pela felicidade,
Pela plenitude. Por alguma coisa que
Nos complete interiormente.
Azul Ciano.
Apreciava o som do silêncio,
não me diga onde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.
O som do cabelo no rosto
deslisava a seu gosto
como a visão do olho
que via só você.
Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que veveria
sozinho, matara a si.
No carderno de versos,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.
Espero-te em uma noite fria. Uma noite
Qualquer dessas. Apenas venha, chegue
E adentre, entre, meu coração é seu.
Meu coração tão vazio e carente de calor,
De algo quente, de um abraço forte,
De algo que vá além de um café.
Quero doces e travessuras, o toque
Entre almas desnudas, como sóis
Em erupção. Mantenha-me acordado,
Mas sem cafeína, quero algo mais puro,
Longe do superficial, quero viver
Integralmente esse amor. Apenas me ame,
além da madruga, Além do amanhecer.
Eu continuo andando por caminhos que não leva a nada
A não ser minha destruição, porém
É tudo tão belo e já não consigo mais largar
Desculpa por não ter percebido antes
Tinha tempo de largar
Mas não consigo largar mas você
E eu continuo vivo
Ela entra na minha mente tão facilmente
E diz "estou pronta pra você"
Lembro da satisfação ao ver você
Linda, simplesmente linda
Como um vicio, quero mais
E eu continuo vivo
O que há de tão errado, me diz
Eu simplesmente não sei
O que há de errado... Me diz
Essa é a questão
Ninguém nesse mundo
Esta errado, errado...
Por que nós continuamos vivos...
Muito vivos...
Resolvi pensar nisso tudo, em nós, em mim.
Pensei, pensei.
E concluí que não devo pensar muito.
Então me joguei...
Resolvi tentar compreender isso tudo.
Tentei, tentei.
E desisti de entender.
Então vivi...
Minha casa são muitas, uma só todas elas; o morar é a casa
com varandas, janelas.
Obs.: trecho adaptado. Texto original "Essa casa são muitas", do poema "Memória da Casa" de Walmir Palma e Fernando de Oliveira.
Não ponha fim nos meus caminhos assumidos
Meus pés jamais se limitaram ao seu querer
Transbordam rumos dos meus olhos ressequidos
Eu vivo a vida que você não quis viver
Como tudo começou
Muitos anos já se passaram
Desde o lindo dia que te conheci
Mas acredite, parece que foi ontem
Que pela primeira vez eu te vi.
Está tudo vivo em minha mente
De como toda história começou
Um simples esbarrão na calçada
Risos, desculpas, um desejo aguçou.
Olhos nos olhos, anseios intensos
Cobiças incontroláveis, vontade
Tudo natural, sem premeditação
Acontecendo em alta velocidade.
E você, lembra como aconteceu?
Foi tudo tão mágico, de repente
E como num passe de mágica
O amor apareceu para a gente.
E hoje entre nós não há truques
Nosso amor é completa realidade
Amamo-nos por dias, por noites
Vivendo uma completa verdade.
Luiz Santos
Rio de Janeiro - RJ
Ara Vida
Ara Vida, por dias vivida.
Correndo em cavalo,
em galope em campo afora.
Ara Vida, em verdade constante,
na incessante.Do merecimento
de estar aqui?
Ara Vida, Vida, Vida,Ara.
Não pare aos açoites dos pensamentos.
Não se acalma ao consolo de merecimentos.
E não me larga até a ultima respiração.
Ara,Ara, Ara.
Buscas constante o sentido. Não para, não para; Ara...
Porque demora tanto?
Porque não para saber?
Na esquina, desafio começando.
Na outra já se acabou.
Ara Vida e continua a perguntar?
Ara, Ara, Ara. Passa.
Enche a vasilha, transborda o
entendimento, esquece o que já não serve.
Ara vida. Passagem de ida.
Passa brincando ou brigando.
Removendo os sentidos.
Poucas vezes olhando para a janela.
Respirando fundo.
Soltando o ar.
Para se saber onde está.
Ara Vida, Vida, Vida...de passar.
marcos fereS
Framboesa
Delicada e vermelha; tão suave sua cor.
Que adoça minha vida,
quando sinto sabor.
Gosto de verão; que abraça a liberdade.
Deitados na rede, beijos demorado,
falando bobagem.
Sorrindo para a lua.
Com os olhos perdidos.
Ganhamos o céu.
O que estava antes escondido.
Framboesa vermelha, nosso pecado.
E tudo a se encontrar.
Em tudo em satisfazer.
Em tudo para se encantar.
Assim vale a vida. Assim vale a vida ser.
No toque da noite, as carícias.
Tocando seu gosto, gostoso.
Te amar garboso. Te merecer.
Nos jogos guardados,
Esquentando em carinho.
No final ascender.
Falando baixinho.
Se achando mais um pouco.
Só precisa um cantinho.
Nós dois e a vida.
E a vida lá fora?
Bom......Deixa pra depois.
marcos fereS
A estória da lua Vaga e do sol Galante
A lua encantada com o planeta azul,passou a circular fascinada em sua volta.E em sua volta. O sol galante, irradiando sua luz, para chamar a atenção da lua.Ela ficava tão encantada com a terra, que vivia no mundo só dela. Quando tentava iluminá-la por frente, ela girava as costas, e não enxergava seus raios. Quando iluminava pelas costas, ela girava para frente e nunca,de perceber o sol ; que a galanteava, enquanto ela sonhava como era bom viver no planeta azul.Porém um dia: A lua conseguiu enxergar a luz do sol que a rodeava, e a partir de então , houve um eclipse no espaço. E a lua conseguiu se enxergar e ser iluminadas pelos raios grandiosos do sol. Passando participar da vida do planeta azul, de forma , mais feliz e afetiva. Passou a controlar marés, épocas de semeaduras, crescimento e corte de cabelos. E os seres do planeta azul passaram a verem esse encontro de diversas formas. Um dia ela estava toda cheia. Um dia crescente, um dia minguada. Mas aquele encontro servia de inspiração para todos.E esse ciclo permanece até hoje, influenciando os gêneros e temperamentos dos habitantes do planeta azul. A lua fascinada e o sol a iluminar com seus raios vivos, tal qual, o mestre sala a girar em volta da porta bandeira. Desde o eclipse, a lua não se sentiu mais solitária e sonhadora no escuro do céu. E o sol tinha sua própria lua para dar seu calor e iluminar. Diferente não poderia ser. O sol sem sua lua, gasta toda a sua luz ao espaço vazio. E a lua sem seu sol, permanece na solidão e penumbra, apenas sonhando com um mundo dela mesma.
marcos fereS
Perfume de mulher
Só queria dançar,
solta em suas mãos.
Como luz a se espalhar no ar,
sem medo de errar, sem medo.
Apenas dançar.
Me perder, me achar,
no girar no salão.
E quando rodopiar,
meu perfume exalar,
na alegria da emoção.
Perfume; perfume de mulher,
onde me escondo,
para você poder me encontrar.
Mas; se não segues o compasso,
fico escondida, na minha ousadia,
retraída, fico sem me expressar.
Não posso explicar,
Se não me enxergas?
Estou no ritmo, estou na dança,
Só preciso de um olhar, entende?
Não é a forma de se entregar. É a maneira de Amar.
marcos fereS
O Amor venceu
Esconderam-se nos jardins do tempo;
Capins ruidosos , que resistiam a ceifa.
Obrigando as flores crescerem no escuro,
pouca luz havia.
E um sol para todos ; na necessidade medianeira da paz.
E todos na mesma na estufa, trabalhada pelas mãos
caprichosa do grande construtor.
E; espalharam-se, sem medo as suas sementes. Chegando ao futuro.
Na intenção do bem, se faziam bater em uníssono , seus corações.
Matos ainda cresciam.Mas a poda seria certa quando;
os agricultores que vieram preparar o terreno,
também partissem.
E para nova estação, não haveria mais lugares para
formas grosseiras de se manifestar a vida.
Estariam fora da moda. Da mais medianeira forma de viver.
E se; desejarem crescer. Com rapidez digital;
Inequívoco tempo moderno; o que ora “Dante” só imaginado,
não permitiria, fincarem raízes no amanhã.
O amor venceu.
Marcos FereS
A Dança dos Girassóis
Imensa plantação , de manhã a acordar.
Girassóis fazendo dança, para a vida alegrar.
Para onde um vai. Todos vão.
Aproveitam cada minuto,
que vem lá da imensidão.
E quando a noitinha. Nada de se acabar.
Todos voltam para o começo.
Para o sol. Novamente esperar.
Novo dia aparecendo,
e todos juntos a esperar.
Os primeiros raios; caindo ao chão.
E tudo na vida cria.
No baile de um novo dia.
Dançando e acompanhando os passos,
por onde quer , que vá.
E brincando até a noitinha.
Para depois descansar.
E acordar outro dia cedinho,
e girar ....... e girar.......
marcos fereS
O Litro de Licor
Ficou a vida encaixada um sonho.
Assim como um gosto de licor em um litro;
Que um dia guardou.
Ou como aquela dobra de pano;
Que nunca se estica. Depois que passou.
E por mais que tente,
Aquela sensação aparece novamente ao lado.
E voltar para aquele ao lugar já se cabe.
Sempre esteve lá.
Seria vocação da vida?
Guardada em história de um senso comum?
Daquilo que; se fez por inteiro.
Daquilo que não era mais um.
Era diferente. Especial.
Novas sensações foram passadas.
Aliviavam os fardos pesados, passando.
Mas para quem. Que na vida se atreveu.
Um grande amor viveu.
E mais leve a vida há de ficar.
marcos fereS
O canto do sabiá
Por essas terras andei,
fiz do jardins meu pomar.
Nas laranjeiras encontrei,
O canto do sabiá.
A vida passou; , e o pomar já não se via.
Os muros que as casas erguiam,
escondendo seus jardins.
Mas de vez em quando se ouvia.
O canto do sabiá.
Passaram-se muitos anos,
E de olhar; emudecia.
Fitava as laranjeiras no pomar;
E nada acontecia.
Mas qual , a surpresa viria,
Ao nascer do um novo dia;
Em cima de um fio, a fitar,
o canto de um sabiá.
Marcos fereS
Corrida de salmão
Negar os desejos por medo de amar?
Jogando como lobos querendo ficar.
Cobrando da vida, qualquer razão aparente.
E nas correntezas frias, continuar a nadar.
Corrida de salmão em rio gelado.
De onde as corredeiras levam.
Enfrentas-te ursos famintos, instintos selvagens,
pensamentos sombrios.
Para no final, reproduzir.
Mas reproduzir o que? Se o que falta , é o vir chegar?
Mas, não contes que tu não existas?
Sois tão real, como o ar que acabas de inalar.
O que chamas, é a Chama do Amor. Frutos de um entender.
Homem, mulher, de conhecer-se sentido.
Barreiras transpuseram.
Qual a sorte? Como saber?
A não ser, quando voltares para foz do rio.
Para reproduzir -se entre ursos famintos,
cheios de desejos.
Parecido aos que unem dois corações apaixonados.
marcos fereS