Poemas Fáceis de Decorar

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Ter privança com os que governam é contrair responsabilidade no mal que fazem, sem partilhar o louvor do bem que operam.

A constância nas nossas opiniões seria geralmente embaraço e oposição ao progresso e melhoramento da nossa inteligência.

É preciso que a sociedade tenha ódios para fazer as transformações com que progride, tal como a terra precisa de ser lavrada para ser fértil.

As leis, no sentido mais amplo, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas.

O prazer que mais deleita é o que provém da satisfação de uma necessidade mais incómoda e urgente.

Somos muito generosos em oferecer por civilidade o que bem sabemos que por civilidade se não há-de aceitar.

Para se executarem grandes coisas, há que viver como se nunca devêssemos morrer.

Alguém a quem prestamos pequenos favores, esperando receber em troca favores maiores.

A liberdade é a que nos constitui entes morais, bons ou maus; é um grande bem para quem tem juízo; e para quem o não tem, um mal gravíssimo.

As desgraças que vigoram os homens probos e virtuosos, enervam e desalentam os maus e viciosos.

Quase todas as monarquias foram instituídas na ignorância das artes e destruídas porque as cultivaram demais.

Quando o interesse é o avaliador dos homens, das coisas e dos eventos, a avaliação é quase sempre imperfeita e pouco exata.

O entusiasmo é um gênero de loucura que conduz algumas vezes ao heroísmo e muitas outras a grandes crimes e malfeitorias.

Unir para desunir, fazer para desfazer, edificar para demolir, viver para morrer, eis aqui a sorte e condição de natureza humana.

A opinião que domina é sempre intolerante, ainda quando se recomenda por muito liberal.

Enquanto os homens estiverem sujeitos a morrer, gostando de viver, os médicos serão metidos a ridículo e bem pagos.

O mais vulgar dos absurdos é não aceitarmos os meios para atingirmos aquilo que queremos.

Os homens têm querido dar razão de tudo, para dissimular ou encobrir o seu pouco saber.

Somos tão avaros em louvar os outros homens, que cada um deles se crê autorizado a louvar-se a si próprio.

Os moços são tão solícitos sobre o seu vestuário, quanto os velhos são negligentes: aqueles atendem mais à moda e à elegância, estes à sua comodidade.