Poemas Fáceis de Decorar
O nosso "amor"
Às vezes penso que foi em vão
Que para você eu tenha sido apenas um caso
Mas como dizem os poetas
Nada nessa vida é por acaso
Talvez eu tenha apressado demais
Talvez não tenha visto que você não era capaz
Não era capaz de me amar
Não era capaz de estar lá
Não era capaz e estar comigo
Assim como eu estava contigo
Não era capaz de estar ao meu lado nem que seja apenas como amigo
Poderia ter durado mais
Você poderia ter sido capaz
Mas como dizem os poetas
Nenhuma das pessoas são iguais
Talvez não tenha acabado
Talvez esteja só começando
Mas como dizem os poetas
Erga a cabeça e siga andando
Nosso "amor" foi muito bom
Porém não durou aquele tempão
Como é que eu faço pra tirar da cabeça algo que não sai do coração?
Só seu
Hoje pensei em escrever um poema
Dedicado somente a você
Para que possas ler e reler
Guarde-o numa caixa de joias
Numa gaveta de roupas íntimas
Ou, em uma mala de viagem guardada.
No fundo de um quarto de bagunça
Eu vou querer dizer neste poema
Que de todas as minhas loucuras
Tu és meu distúrbio mental
Que não o mostre a ninguém
É segredo, é uma coisa só nossa.
Não o decore, senão perderá a graça.
O objetivo será sempre de surpreendê-la
Leia-o sempre numa manhã chuvosa
Leia-o sempre numa tarde tórrida
Ou, numa noite solitariamente abrasadora.
Mas no fundo o poema é só meu, pra você.
Saudades das magoas e decepções
das ilusões e contradições
saudade do brilho nos olhos
e das horas gastas
do tempo esquecido
estarrecido pelo materialismo
e pela corrupção sentimental
e imaterial
os olhos já não conseguem mais enxergar luz
e sim escuridão, pois as mãos estão tapando sua visão
deixando as lagrimas escorrerem aos poucos, junto ao sangue que
sai de seu braços,
a dor é inevitável e o sentimento perturbador
D'EXISTÊNCIA
Para viver, antes exista
Para existir, antes amor
Se preciso do teu amor para viver..
Renuncio a minha existência
Navegante
Imaginei, naveguei, me entreguei.
E agora, de outrora já nem sei
Ouvir passos, como posso estou no mar.
Insanidade tem coragem de me abraçar
Pensamentos reenvertem em fé, para estrela do mar
Há! Me esqueci sou navegante ruma à Palestina não posso adorar essa estrela do mar.
Tem que ser à dona Santa que me ensine a navegar.
Nossa Senhora dos Navegantes por favor me ensine a namorar.
Não sei o começo, não sei nem se mereço, essa brisa do mar.
Nem sei se esse texto tem até contexto, mas dizem que Fé não tem apreço para quem não sabe rezar
De joelhos peço que sentimentos de papel torne-se madeira de lei daquela que cupim não rói
E depois disso tudo és do Mar ficar mudo...
Há minha Santa, aí é que dói."
Talvez não seja tarde
Vou tentar voltar pra casa
Me perdi a muito tempo
em plena madrugada
Ando sem fazer barulho
Nessa rua afastada
Procurando um canto escuro
Nessa noite estrelada
Mas joguei a chave fora
Pois queria ir embora
Sem ter data pra voltar
Me restou um ombro amigo
A quem me lamentar
Não importa que demore
Sei que um dia irei voltar
Para o lar que outra hora
Eu vivia a me alegrar
Eu quero cair fora...
Eu não preciso disso.
Não quero pedir
Esmola..., Não perco
O compromisso.
Caído pro inferno, ou
Pro paraíso.
Isso é que é um alívio...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
Não suporto mais, tanta
Intolerância... Quanto
Pessimismo, mais não
Perco a esperança.
Agora, ou no nunca, é
Disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso, e
É isso que é um alívio, é
Disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
"Alívio", poesia criada em 27 de abril
De 2003, atrás da quadra de
Uma escola.
Poema: Sentir
Não podemos viver sem conhecer aquilo em que pensamos.
Sentir é uma coisa; Sentir é outra.
Não há nada tão igual em sentir,
como diferente de sentir.
Deixar a mente ir,
O corpo fluir,
Os olhos abrir
E com os sentidos sentir!
Amar com o pensamento
Pensar com o sentimento
Escrever ao relento
Apenas ouvir passar o vento
O primeiro sentir é sentir o agora,
Sentir o antes e depois é resultado do que chora.
Morrer sem viver é morrer à nora,
Viver sem morrer é viver sem demora.
O segundo sentir é sentir o sentido,
Como se fosse um livro sem poder ser lido.
Viver sem sofrer e sem uma vez ter sorrido?
Antes, enquanto vivo, ser comido.
Enquanto o vento sopra em minha alma,
Não há chama que sobreviva ao teu olhar.
Tua voz, razão da minha calma,
Teu ser é razão de um jamais falhar.
Não quero ser real se o mundo for uma ilusão.
Desejo poder não viver se a vida não for vida
Porque viver não é nenhuma alucinação,
Apenas é poesia que não pode ser lida.
Ideias preveniram tua imagem misteriosa,
Que me impede de livremente sonhar.
As mesmas ideias vêm de uma mente poderosa,
Mas incapaz de impedir o planeta de girar.
O tempo continua então com final indeterminado.
Seu final será em "agora" como todo o momento.
Se na vida falhar algo que havia jurado
Jamais sentirei de novo assim o vento.
Hoje eu queria descobrir o amor...
Saber se ele existe pra mim e um dia nos encontraremos.
Busco encontrar alguém que eu mesmo criei imaginariamente, pensando algo perfeito.
Hoje eu queria me deitar sem sono pra sonhar acordado com você.
Mas o tempo não dá tempo de pensar e logo vem a solidão.
Triste companhia e agora o tempo faz pirraça e, de propósito, não passa, só aumenta a minha agonia.
Fecho os olhos e te vejo,
Quando tento te tocar, me assusto tocando ao vento.
Hoje eu queria gritar ao mundo que te encontrei e provar que te encontrei.
Talvez me chamariam de louco,
Talvez só tentariam me abrir os olhos, não sei.
Só eu te vejo, só eu te desejo.
Ninguém te criou, ninguém te desenhou,
Você é um pedaço da minha mente, não é real e, por isso, perfeita.
Algo estranho que nem eu sei explicar, que me faz chorar e sorrir,
Cantar e compor a expressão do que é o amor.
Hoje eu queria descobrir o amor
Pra eu poder me libertar desse mundo de fantasia,
Preencher o seu lugar na mente com algo diferente, que me trouxesse alegria.
Hoje eu queria me deitar sozinho e acordar com você me fazendo um carinho.
Hoje eu queria ouvir tua voz me chamando pra sair, ouvir teus suspiros junto de mim.
E loucos de amor, correndo contra o tempo pelo final de uma história feliz. Mas que imaginação!
Você é só a minha mente teimosa, insistindo em te idealizar.
Você não existe, mas não deixo de sonhar.
Quem não sonha é incapaz de realizar.
Vai e me deixe em paz, preciso descansar. Só quero te ver de novo, quando eu fechar os meus olhos e com você sonhar.
Creia!
Autora: Vera Lúcia de Barros
Tanto a agradecer e tão pouco a pedir.
Sonhei com três filhos,
Não foi diferente!
Dois netos, presente...
Saúde, alegria,paz na alma,
Peça e tudo se acalma,
Não há mal que dure,
Nas mãos de Deus segure!
Onde há Amor, há graça
Harmonia todo dia!
Mágoa doença arrasta,
Viva, divirta-se e sorria!
A dor é inevitável,
O sofrimento é opcional,
O pior e lastimável,
É ao outro fazer o mal!
Desejos sonhados,
Momentos desejados,
Serão realizados!
Junte-se á quem crê e faz,
A fé remove montanha,
Acredite você é capaz!
Um dia tudo passará,
Aqui não mais estará,
Só nas lembranças, você existirá!
Que as lembranças deixadas sejam boas. ao próximo perdoa,
A bondade de Deus está em toda a pessoa!
Siga em frente.
Atrás vem gente,
Plante uma rica semente,
Que na sua vida, Deus esteja presente!
As vezes só queria ti vê
sorrindo aqui no meu ombro.
As vezes queria ti vê,
bem longe do mal destino
que nos queira vê.
Te vejo aqui
Sem poder do lugar sair
Te vejo lá
Lá em outros poemas
Lá em outras páginas
Não sei se é você
Mas quero que seja minha dádiva.
O caminho para a distância
Alma que sofres pavorosamente
A dor de seres privilegiada
Abandona o teu pranto, sê contente
Antes que o horror da solidão te invada.
Deixa que a vida te possua ardente
Ó alma supremamente desgraçada.
Abandona, águia, a inóspita morada
Vem rastejar no chão como a serpente.
De que te vale o espaço se te cansa?
Quanto mais sobes mais o espaço avança...
Desce ao chão, águia audaz, que a noite é fria.
Volta, ó alma, ao lugar de onde partiste
O mundo é bom, o espaço é muito triste...
Talvez tu possas ser feliz um dia.
Ora e vem
Depois da prece doce em teu recanto,
Onde a luz do conforto surge, acesa,
Vem ouvir os gemidos de tristeza
Da miséria que a noite afoga em pranto.
Contemplarás velhinhos de alma presa
Às algemas de angústia e desencanto
E crianças que o frio envolve, enquanto
Mães fatigadas tremem de incerteza...
Ora e traze o consolo que te invade
Por flama de alegria e caridade,
Onde espinhos e lágrimas divises!...
E entenderás na fé viva e sincera
Que a presenca de Cristo nos espera,
Entre as chagas dos grandes infelizes.
Cheguei em casa de um bar hoje à noite fui ler poesia. Abri alguns livros em casa e também sites na internet.
Adocei a alma. Complemento de felicidade!
Li Neruda, poemas de Martha Medeiros, poetisas cearenses, Leminski e resolvi ler algumas frases atribuídas a Clarice Lispector.
Estou feliz com a queda progressiva da estatística de vítimas do corona vírus.
Sinto um pouco de liberdade, embora vigiada, já que o vírus ainda circula pelo planeta, tomo ainda todos os cuidados recomendados para outubro de 2021.
Ainda sem planos para frequentar shows e festas, mas espero que logo tenhamos um sinal verde segura para isso.
Atraversiamo!
Sou um desmedido paradoxo
em cântico!
Sou um monge descabelado...
Um arlequim tristonho...
Um amante não amado
Um Cristo sem paraíso...
E bandido
SIGO...
Pela vida desamparado
O único remédio que tenho
É o meu verso
E às vezes este mesmo verso
que canto
Me machuca tanto
Feito aço enferrujado
me visto de rosa
que é pra ninguém
arrancar-me
de mim
eu não existiria
sem meus espinhos
o conjunto da obra
torna-me perfeita!!!