Poemas Fáceis de Decorar
Saudades ficam dos beijos que não dou mais
E você anda pelas ruas sem dono
e eu escrevo poemas pra te chamar de meu...
Na minha vida o que mais gosto é escrever
Sempre que eu lembrar de você
Poemas e poesias, é o que eu vou fazer.
Escrevo porque uma grande dor me move
Escrevo sem intenções...
Faço poemas, porque a poesia é minha realidade.
Quando escrevo comungo a tristeza dos poetas,
Tenho perguntas, não tenho respostas...
São tantas as incertezas!
Escrevo porque quero arrancar essa tristeza
Que às vezes assalta o meu Ser.
Ah! Que saudades da venda nos olhos,
De brincar feito criança,
De acreditar de novo no amor!
Com apenas alguns poemas,
Pude criar minha musicas;
Com apenas algumas cores,
Pude criar meus desenhos;
Com apenas algum tempo te conhecendo,
Pude criar uma paixão,
Que mesmo se eu recita-la ou pinta-la,
Jamais conseguiria expressar a grandiosidade
Do que sinto por você!
Esqueci meus problemas
Cultivei diversos temas,
Tranformei sons em poemas
Sempre seguindo meu dilema
com os parcero no mesmo esquema
Dia-dia correria botafogo esse é o meu lema
Prossigo minha labuta...vivo minha vida
Aprecio intensamente os livros os poemas de Pessoa e Espamca
Mergulho nas Vanguardas Européias
Prefiro começar o dia sorrindo,dando bom dia...
Mas nunca ando fingindo
E se eu sentir a tristeza chegando eu choro
Se sentir desconfiança me isolo...eu não posso?
Não posso derramar e limpar cada lágrima
Não se sinta honrado por ter culpa,
Afinal sua culpa nem é tanta.
Pois tenho aflorado um espírito de guerreira Celta
Eu continuo acompanhada dos meus devaneios solitários
Foi você quem cruzou meu caminho !
È provável que em certo ponto da vida
Nossos caminhos tenham se tornado perpendiculares.
Minha estrada pode ser idem a sua.
Também pode ser sua.
Basta você querer?
Às vezes acho que sim...
Se quiser vir comigo...estarei de braços abertos
Se quiser ficar...
Vou me despedir com um aceno emocionante...
Mas sem apelos emocionantes...
Devo estar decidida á partir
Independente de qual seja sua decisão
Esta será preciosa lição
A experiência que levará certamente, meu coração
Independe do seu Sim ou do seu Não.
Mas vou manter minha premissa
Assim como o manterei no passado de minha vida
Sempre vou dar uma chance
Porquê insistir no erro...não serve para mim
Alimento da alma
Nossa alma se alimenta dos poemas que lemos...
Se não forem bons,
Ela tem dor de barriga...
Beberiquei os teus olhares
Enfileirados na bandeja;
Cocktail de poemas,
Drink de rosas e luares...
O colarinho da cerveja,
Abrindo em mil estratagemas!
Me subiram as palavras,
Nas goladas da canção,
Desse beja não beja.
Bêbada, a razão,
Fiquei no ora veja!
Diluído nesse porre,
Não sobrou nem coração!
Quem me socorre?
Da ressaca de paixão!
(Ressaca de Paixão)
SONETO XV
Ando a caminho do sol
Sozinho comigo e só
Escondido entre versos
Poemas, letras e segredos
Que a ninguem posso contar
A ninguem posso revelar
E assim sozinho tento
Viver sem nenhum alento
Andar sem ordem de chegada
Nem ao menos beijo de namorada
Ninguem viu minha partida
Uma passagem so de ida
Para onde ninguem me encontre
Nem fantasmas me assombrem
E sozinho estarei a ficar
Sem ninguem a me abraçar
Ninguem a amar
Ninguem a me notar
O que leva uma pessoa a escrever poemas?
Simplesmente por alivio aos seus problemas
Garanto que é uma ótima valvúla saída
Para as aflições de sua vida
Sei muito bem que isso pra muitos é piegas
Mas meu coração aliviado não nega
Que sem eles estaria bem mais estressado
E agora estou bastante relaxado
Garanto a você que independente do tema
É maravilhos contruir um poema
Pelo menos para eu me sinto realizado
Quando vejo tudo rimando e organizado
E ainda fazendo do meu passado
Lições para quem tiver por ele se interessado
Não estou fazendo para agradar ninguém
Às vezes faço para prestigiar um especial alguém,
Mas isso praticamente não acontece
Porque a pessoa prestigiada já recebe o carinho que merece
E não precisa de umas poucas rimas
Para levar seu astral para cima
E por mais ridicúlo que o tema seja
Espero que a mensagem você veja
Pois se não consegue vê-la
É porque ainda não é bastante maduro
Ou simplesmente um pouco imaturo
Mas no futuro com certeza vai percebê-la
RASTROS DE POEMAS
Revisitando meus escritos Antigos e inglórios Tais quais pergaminhos Encontrei tanta coisa Estranha Até teias de aranha E amarelidão no papel Letras de datilografia Palavras do primórdio Tudo revelando o tempo Passante, passado, passeante De fato tudo passou Eu não sou mais o mesmo Hoje gosto de pão com queijo E veja até de cerveja... Do amanhã não sei nada ainda O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas, deixando um rastro de poemas.
Escrever poemas é fácil
Aprendi com um tal de Pessoa
Difícil é ouvir de quem amamos
Aquelas palavras que nos magoam
"TALVEZ, TALVEZ"
Talvez deixe de escrever
Afinal a minha escrita é uma bosta
Poemas tantas vezes feitos de defeitos comuns
Desencontrados, desconexos
Fortaleza solitária, hábito de peito aflito
Pensamentos saudosos
Tempestades de granizo consentidas
Que tristes os gemidos penetrantes
Entranhas frias repartidas
Claros desenganos, certezas de extrema tristeza
Sofreu bravas aventuras
Mágoas minhas, olhos meus, entre os espinhos
Passos dados nas duras serras
Donde habita a maior fraqueza
Alma minha, corpo teu
Esperança esquecida, escritos tão meus!
Não escrevo poemas, escrevo memórias, minhas memórias.
Queria ter onde escrever. Um lugar onde nada pudesse se perder.
Um lugar que ninguém veja, mas que vejam quando eu quiser.
"SEGREDOS"
Dedos por dedos que descobrem segredos
Nos poemas de tantos caminhos que travo
Dúvidas lamentos que o mundo grita por dentro
Dores de um silêncio das minhas rugas e vincos
Contam a história escrevendo o que sou, fui e serei!
"SEGREDOS"
Toma todos os meus segredos
Guardados no meu peito
Dos muitos poemas que fiz
Restam poucos na gaveta da cômoda
Alguns já desbotados, sufocados pelo tempo
Rasgados, mudos, cegos que já não falam
Procurei a inspiração no mar
Nas ondas mergulhei os meus desejos
Perdi-me nas letras escritas que eram quentes
Nos poemas engasgados, rotas do nosso destino
Doce sabor que devora-me aos pedaços.
Escrita entre o concreto
Abstrato pelas ondas no meu leito!
"SEDE DE POESIA"
Escrevo com sede de poesia
Poemas de amor com travo a canela
Gaivota que se deixou envolver
Trazia consigo o aroma a maresia
Com o sal na boca feita em poesia
Rouxinol que adormeceu a cantar
Na minha mente, nasciam as flores
Mais belas do meu jardim de amores
As minhas asas livres batiam os sonhos
Sonhos escritos em versos na areia branca
Os meus poemas são a música que ninguém toca
São gritos, sentimentos, lamentos e esperanças
Memórias do passado que eu acreditei no presente
Escrevo com sede de amor, no meu pranto de poesia!
"SILÊNCIO"
Do meu silêncio resta tão pouco.
Eu queria fazer e trazer-te uns poemas
Mas trago-te apenas
Apenas estas mãos vazias de quimeras
Não consigo ler, nem tão pouco escrever
Perdi as palavras, perdi o jeito de ler
Enquanto os meus olhos caminham
A minha alma dissolvia-se em lágrimas de sangue
Dentro do meu livro está a cinza das horas
Horas, horas cruas de palavras calmas
Firmes que caminham levemente.
Palavras tão minhas com sentimentos
De alguém para ninguém
Tento escrever com insistência
Estas letras tingidas de amor
Apenas os meus gritos
Ecoam silenciosamente dentro mim
Oprimindo os meus sonhos
E as minhas pobres esperanças
Queria prender o tempo
Mas ele foge e esvanece-se!
POEMAS ENLATADOS
Fiz poemas e poesias
Guardei tudo dentro de uma lata!
O mundo é perigoso e a vida queria me bater!
Pensei um pouco e disse: Oh vida me bata!
O mundo girava...Meu corpo cambaleava!
Trôpego, tremia, capengava...e não caia!
Em frente a sua casa eu gritava...chamava e você não saia!
Chamei mais uma vez e deixei esta lata...
Pegue-a!abra-a!
Antes que venha outra...gata!
Oh mundo! Oh vida! Quer bater?
Que bata!