Poemas Fáceis de Decorar
Das palavras que se foram...
Já joguei cartas e poemas que o passado passou a limpo. Já rasguei tantas frases tolas escritas no calor da emoção. Já amassei bilhetinhos rasos e declarações exaltadas, rabisquei sobre o que já estava escrito, e disse tudo igual de um jeito diferente. As palavras dançam no papel, e por vezes dançam mal, mesmo assim seu ritmo é único, não há igual...Nas horas mais improváveis elas parecem bailarinas ao luar flutuando entre vaga-lumes, de repente caem e se misturam às folhas secas...O ritmo das letras não pausam, apenas diminuem...Enquanto puderem meus dedos bailar, danço. E com cada letra e sinal como se ao som de uma nota e ponto uma vírgula viesse a brilhar, vou escrevendo meus silêncios falantes, e meus risos secretos.Já perdi poema, poesia e texto sem fim, a cada letra perdida se foi junto um pouco de mim... meus pensamentos mais caros de graça os vi partir...Doei aos olhos que leem, e aos corações que podem sentir..
As palavras vão e com elas nossa energia, quem as leva distribui, esconde ou aprecia, mas no fim ...não há fim!
Poemas são palavras
Cartas que te escrevo
Em versos te mando rosas...
Cheiros
Poesias são bilhetes !
Poemas;
São detestáveis
E prescindíveis
Até você encontrar algo ou alguém que o faça entender o real motivo de criação
De estrofes e versos
Que pairam em laudas
As quais não eram exploradas até o devido instante
E que impetuosamente são tomadas como refúgio - daí para sempre.
Amor com pimenta
Tantos poemas
Chorados
Tantos versos
Acabrunhados
Feitos nos proveitos
Da imaginação
Agora aqui estou
Imergido
Em pleno voo
De letras servido
Esperando
Uma nova emoção
Chega de vazio
Vazio leito
Peito vazio
Solidão como sujeito
Eu só queria
Poder compor
Afeto na caligrafia
Sem os rabiscos de dor
E nem porfia na teoria
E assim, uma canção
Que fale
Que ouça
Não cale
Respire
Suspire e esbouça
As videiras do coração
Compassivamente
Servindo-me de poesia
Verdadeiramente...
Sedenta!
De amor com pimenta.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23/04/2016, 09'09"
Cerrado goiano
termo
meus poemas são meus olhos
falam com o juízo do coração
na alma destrancam ferrolhos
enferrujados pela corrosão
dos desprezos e embrulhos
dos enganos da emoção
e mesmo assim,
entre rimas de dor
que escrevo sem fim
teimo nas estórias de amor
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ
POEMAS
As vezes paro e penso
Nos poemas que compus,
Tanta idéias na cachola
Tanta glória, tanta luz.
Quando falam em poesia
Fico todo esfuziante,
É uma coisa magnifica
Que me enche de emoção.
Os poemas que escrevo
Na verdade são presentes,
Palavras ritmadas
Feita de coração.
Para crianças e idosos
Não importa a idade,
São tantos pensamentos
Muita criatividade.
São livres como o vento,
Nem um deles me pertence,
Os poemas que compus,
São presentes para o gueto.
não há dois poemas iguais
que falem do mesmo amor
que chorem os mesmos ais
mas falam da mesma dor...
Quem tem me visto implorar
Fazer poemas ao tempo
pelo fim da penosa estação
precisa saber que onde vivo
nunca houve uma primavera...
Só existe inverno e verão!
Amazônia, num ano inteiro
Tem um inverno de chuvas
E um verão de julho a janeiro!
PÁGINA ÍNTIMA
Meus poemas tão cheios de ilusão... os perdi
os deixei de cantar, mansos, estão no destino
apertando a sensação, tão solitários, os dilui
lastimando ou rindo no meu poético destino
Era boa canção de um coração de um menino
singelos versos, e que não feria, se então sofri
feliz fui, muito adquiri no trançado do figurino
pois não sabendo, entretanto, que iniciava ali
Aí, cada pranto, cada sorriso, cada um norte
e a sorte, a quimera, a inspiração, ora brando
ora forte, mas sempre com o sonhador porte
Ó página íntima, tão cheia de ilusão querida
Da lembrança, saudade, a lágrima chorando
Sigo eu em outros poemas, à minha vida! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 25/07/2021, 15’55”
você é uma
miscelânea rara
de lindos poemas
e contos inéditos.
porque perder tempo
com quem lê apenas
os best-sellers
do momento..
Gosto de escrever os poemas
que vem de minha inspiração
não aprecio escrever sobre temas
cujos versos não vem do coração
A natureza é um livro exuberantemente colorido;
Cheio de divinos segredos, de alegres poemas, de uma paz lúdica.
É a prova do infinito talento criativo de DEUS;
E da sua bondade para todo aquele que tem o dom de
Se encantar e sentir.
Sou poeta
Fiz das minhas dores lindos versos
Compus vários poemas rimando com a saudade...
Me apaixonei várias vezes pra falar de amor
Fiz poemas musicais com minhas lágrimas
Lavei minha alma escrevendo uma poesia sem palavras lindas
Delirei de amor e não fui entendida
Na solidão vivo, e em estado febril escrevendo a paixão que exala dos meus poros
Sou poeta de pura emoção
Falo de mim e do meu coração expondo minha alma
Transpiro o néctar das flores e assim coloco esse aroma nos meus versos
Nas entrelinhas dos meus poemas, há uma poetisa que ama, sonha na simplicidade do seu ser
Desejando o amor que beije sua alma
Autora:Simone Lelis
Quando abro as janelas
da vida e numa bela visão,
avisto teus poemas nós varais do tempo, agitados pelo vento da tua doce inspiração.
Ah, quanta alegria
em viajar na tua poesia,
salvei várias delas pra decorar,
o teto do meu quarto,
e num espanto,
observei os versos teus descendo
e me abraçando
com doçura,
aquele jeito puro
de quem ama eternamente!...
***
"Tente... e se porventura não der certo,
aprenda a fazer um filme bonito disso.
Os poemas inspirados, escreva num livro.
Observe o entrelaçar dos galhos
em um pleno outono.
E sinta o balançar da rede,
a embalar os seus sonhos..."
-------------- Lágrimas e lastimas --------------
Depressão maldita, os poemas que me alimentam
É os poemas que te eliminam
Enquanto poemas falavam
Pensamentos gritavam
"pega uma arma e dispara"
Mas o que eu escrevia me diz "para"
Sinto que minha mente quer minha desgraça
Então vou me acalmar e partir pra longe da minha casa
Tô lendo cada página, mas não entendo mais nada
Sinto que pra cada palavra é uma lágrima
A cada verso deixava minha alma magoada
E eu me culpava por ter se afogado em lastimas
A culpa é minha? Acho que sim.
Adeus, vivo minha vida assim
Não tô tão bem, tenho tido dias bem ruins
Errei tantas vezes nos últimos meses, não foi por querer, às vezes sim
E talvez um dia a tristeza me derrube
Ou simplesmente eu me levante e até me acostume
Irei falar sou forte demais
E que sempre tem jeito de encontrar a paz
Tanto faz
Eu já nem quero mais me estressar
Eu faço poemas como uma forma de relaxar
Me expressar.
De tanto romântico ser
Anti-romântico se tornou
Pelas cartas que escreveu, dos poemas que recitou
Tudo o que produziu, a desilusão levou.
E então descobriu, o verdadeiro significado
Do romantismo, pregado e idealizado
O poeta disse: deve ser evitado.
Em estórias escritas de romances massivos
Ensinava ao público a tudo momento
Afim de evitar escravizar os iludidos
A lei do anti-romântico desse moderno tempo.
Sobre amores, poemas e vinho...
O amor é como um poema impossível de explicar;
O poema é como um vinho com aroma peculiar;
O vinho é amor e poema engarrafado, basta saber apreciar.
Mesmo que eu me expressasse com todos os poemas do mundo, com todas as palavras que existem, as mais lindas as mais verdadeiras, as mais sinceras
Jamais eu conseguiria transmitir a você o meu verdadeiro sentimento
O que você se tornou na minha vida
O que hoje você significa e representa pra mim.....
O tempo dos versos
(Presentes)
Faço poemas como quem pinta letras em carmim, da cor de sangue..
Faço poemas porque são de poemas os caminhos e os muros da cidade.
Porque é só num verso que escondemos a morte, que declaramos a urgência da poesia, que amamos infinitamente..
Faço versos como quem quer aplacar a vida..