Poemas Existencial
Crise Existencial - Parte I
Vejo no canto, sempre escutando
Aquele olhar, absorver observando
Em devaneios vai tragando
Dilacerando o seu ser
Crises existenciais, cada faísca procura transcender
Relação banal, aquela feita apenas para saciar uma vontade carnal
Percebo a extravagância e a beleza dos flashes
Tudo normal, competir e guerrear
E esquece de se completar e transformar
Detalhes que observo
Meus olhos dispersos
Sufoco ao respirar
Quando encontro um vazio no olhar
Onde não há o amar
Se matar
Dilacerar
Me desolar
Se isolar!
Incerteza
Invariável
Norte
Complexidade
Existencial
Realça
Traços
Equivocados
Zona desconfortante
Adverso momento.
A maior desonestidade humana se dá quando a pessoa que outrora pairava numa ignorância existencial, que tão logo galgou certa porção de conhecimento, passa então a menosprezar, zombar e ridicularizar os que não evoluíram e de certa forma não alcançaram a devida porção de conhecimento.
O saber humano é limitadíssimo, tanto que cientistas sozinhos não conseguiram nada em suas jornadas. O conhecimento humano se forma qual a matéria, depende de agrupamento de quantidades imensuráveis de átomos e moléculas para se traduzir em forma corpórea, seja de objetos inanimados ou seres vivos.
Grandes e proeminentes humanos passaram pela terra e deixaram sua parcela de contribuição para os avanços científicos, nas mais diversas áreas do saber, desde as grandiosas obras da engenharias ao menor projeto eletrônico, invisível a olho nu.
Quem és tu, desnudas um compendio científico de terceiros e logo se achas o descobridor da origem do universo? Quanta presunção, tamanha altivez, não aprendeu aprender, a respeitar os rudes no saber, ou mesmo os indiferentes em conhecer e aprender as loucas teorias que continuam a cozinhar tutanos cerebrais de mentes geniais, que noite e dia perseguem o conhecer, escravos de uma odisseia que tão logo se finda, por não ser o homem eterno, mas sempre dependente uns dos outros, porque o cientista não é nada sem o ignorante das minas de carvão, que laboram para buscar o precioso grão atômico para que sábios descubram as mais diversas formas de alcançar elucidar enigmas que amenizam o dia a dia da humanidade.
Saia do pretérito imperfeito.
Confesso que sinto uma decepção existencial quando escuto frases que começam com:
- Eu ia falar;
- Eu ia ligar;
- Eu ia começar;
- Eu ia...
Mas não disse, não fez, e não começou...
Esse tal de pretérito imperfeito é o tempo verbal do nada. Aquele espaço vazio e tristonho entre uma vontade ou ideia e uma ação que não se realizou.
Em geral só é positivo quando a situação imaginada vira uma desgraça danada e você agradece aos céus por ter se livrado de uma enrascada. E aí você conta aliviado:
- Eu ia pegar esse ônibus que foi assaltado...
- Eu ia sair na hora do tiroteio...
Assim, o “eu ia” só ganha valor positivo para sobreviventes, aqueles que podiam ter se machucado, se ferido ou morrido, e foram salvos pelo pretérito imperfeito...
Mas aqueles que buscam um pouco mais de adrenalina do que sobreviver às catástrofes sociais, e querem sobreviver e realizar, sobreviver e trabalhar, sobreviver e amar, é importante mudar a conjugação e trazer o verbo para o presente:
- Eu falo;
- Eu faço;
- Eu vou,
- Eu amo.
E desta forma quando estiver bem velhinho, olhar para trás e contar com orgulho as histórias e aventuras que viveu, usufruindo então do pretérito perfeito:
- eu falei;
- Eu fiz;
- Eu fui;
- Eu amei e ainda amo.
@psibrunobarcellos
Crise Existencial:
Somos apenas um amontoado de poeira cósmica
Que se juntaram por acaso
Nesse mundo de descaso
Olhe tudo que está a sua volta
Na verdade nada disso importa
Logo, logo a morte bate à porta
Estamos a dar voltas
Um pequeno planeta seguindo sua rota
Num pequeno sistema solar
Numa pequena galáxia a vaguear
Num universo infinito
Onde meu grito não pode ser ouvido...
O medo de esquecer um amor verdadeiro,
que passa por uma crises existencial,
que se furta a achar solução,
para as loucuras da imaginação!
Minhas mãos tremem muito neste exato momento.
Explosão de sentimentos! E não crise existencial, por incrível que pareça
Vontade de chorar está enorme
Meu corpo está estranho: parece dormente e louco/preparado para vivenciar momentos alegres e receber diversos abraços e carinhos
Energia FORTE
Meu coração acelerado, relendo aquelas cartas de tristeza
Feitas por mim mesma
É louco explicar como minha mente mudou quando:
Descobri que eu sou o meu grande amor
Que graças a mim, eu superei aqueles problemas
E eu fico pensando, o quanto eu demorei a me amar.
14 ANOS
Agora parece que renasci!
Eu me sinto sozinha, triste, ansiosa,medrosa as vezes
Assim como qualquer um
Normal de todos
Mas sei lá
Agora é diferente
O livro "você pode curar sua vida" da Louise L. Hay
fez com que eu me reencontra-se !!
Venere a selvageria existencial
E as criaturas que dela desfrutam.
Exerça a afetividade retumbante,
Desprendida, imperativa, concomitante.
A crise existencial da morte
Eu sou a morte!
Sou silenciosa,
Pra quem tem sorte,
Indecente,
Pra quem é maçante,
Mas sou sempre necessária,
Necessária para seleção natural,
Igualar as espécies,
Equilibrar o bem e o mal,
E para fazer com que as pessoas vivam...
Como se um dia fossem morrer!
As vezes faço rir,
Faço chorar,
Faço sofrer,
Mas sempre faço entender...
Que eu sou o final!
Pareço adolescente,
Acho que ninguém me entende,
Que estou sempre sozinha,
E que minha existência Independe de
qualquer regra ou lei,
Mas comigo é real!
Sou infinita e imortal,
Mas isso não são qualidades...
O que adianta ser eterna,
Ter tempo pra consertar todos os erros,
E decisões erradas
E ser sozinha...
Por isso não errar,
E não ter decisões.
Sou egocêntrica,
pois sou perfeita, e incrível
E quem provar ao contrário...
Já sabe!
Poucos gostam de mim,
Mesmo solucionando questões,
Quebrando tabus,
E provocando emoções.
Quando entro em ação
Faço muitos darem valor,
Se arrepender por,
Não ter passado tempo o suficiente…
Não ter tratado de uma maneira descente!
Não ter dado a atenção necessária,
E não ter vivido como deveria,
E enfim,
Quando trago todos a mim,
Faço entender então,
O quão insignificante,
É o ignorante,
Que acha que é alguma coisa!
E fica amedrontado,
Querendo voltar e seguir,
Pois saiu da ignorância,
E descobriu o sentido!
Sentir...
Dilema existencial
Eu sou... eu posso ser.. portanto nada de absoluto pode se dizer da condição humana que habita meu viver!
Meus pensamentos mudam a cada instante, hoje sou eu, amanha você... enfim o que permanece imutável é a certeza da incerteza, do inesperado, do desconhecido, e daquele que certamente será esquecido.
Se você não está pronto(ª) para sofrer pelo teu chamado (vocação, missão existencial), então você nunca estará preparado(ª) para viver as alegrias e delicias do próprio chamado.
LUIZ SOUZA TNT
Crise existencial?
confusão total...
Procuro saída,
São diversos os caminhos...
Eu fico ali parada...
As estradas bem a minha frente
E eu ali estacionada, perdida, desesperada.
A poeira se levanta,
Quase não consigo ver o que está a minha frente.
Meus olhos estão cegos,
Em minha cabeça pensamentos loucos...
Como decidir que caminho seguir?
Sei o que quero,
Mas estou longe de saber o melhor pra mim...
Quero voar,
Ser livre,
Não quero pousar...
Mas minhas asas foram cortadas...
Como pode um pássaro escolher seu caminho sólido?
Pássaros nasceram para ar...
Como posso em terra ficar?
As portas se abrem,
Mas logo tornam a fechar.
Não abram as portas,
Não quero entrar...
Eles não entendem...
Eu nasci para voar...
Não cortem minhas asas,
O chão não é meu lugar.
Não quero escolher onde ir,
Que caminho seguir,
Nem em que porta
Devo entrar ou de qual devo sair...
Quero voar,
Vem comigo...
Do céu podemos tudo contemplar...
Um pássaro preso,
É um pássaro morto.
Mas quando estou voando
Sinto a vida me tomar...
Não, não abram portas,
Não me mostrem caminhos,
Devolvam minha habilidade de voar...
Difícil análise existencial!
Problemática crise emocional!
Vivo sensitivamente meus dias.
Tento entender minhas apologias.
A lucidez por vezes me abandona
E reporto-me a uma criança chorona.
Entre baixas e altíssimas marés
Vou sobrevivendo aos meus anseios.
Às vezes nem eu me entendo,
Que dirá os meus próximos alheios!
Um dia menina pidona,
Outro mulher trintona!
Controlo minhas loucas emoções,
Condeno minhas tantas reações!
Num esforço memorável
De minhas próprias atitudes,
Sufoco quem gostaria de ser
E me reservo o direito de sofrer.
Policio minha imagem verdadeira
De mulher e ser humano.
Quero virar este jogo
E modificar meu cotidiano!
Uma força estranha parece avançar.
Será esta a hora de mudar?
Estou em estado de alerta,
Pronta para reavivar!
Visão- O vazio moral, a angusita existencial que muitos parecem sentir hoje em dia e que é constantemente representada na arte moderna- pintura, teatro, literatura, cinema, televisão, etc- de onde vêm?
Rohden- Vêm da falta de auto conhecimento e da falta da verdadeira educação. Esses fatores sociais- rádio, teatro, televisão, etc- não podem educar porque, como já foi dito, a educação é um processo eminentemente individual. O que os citados fatores sociais poderiam e deveriam fazer é remover ou diminuir os obstáculos à verdadeira educação. Infelizmente, porém, quase todos os programas de cinema, rádio e televisão, são flagrantemente antieducativos. E isso acaba num vácuo ou numa frustração existencial, como repetimos sem cessar em nossos cursos da Alvorada e em nossos livros.
DIANTE DA IMENSIDADE UNIVERSAL, O SER EXISTÊNCIAL É A INSIGNIFICÂNCIA DO NADA. PORTANTO NÃO EXISTE INFERÊNCIA E NEM CORRELAÇÕES ENTRE AMBOS... SOMOS O MENOR GRÃO DE TODA POEIRA ESTRELAR QUE CONSTITUI SEU DESCARTE
Almany Sol - 07/08/2012
CONSCIÊNCIA EXISTENCIAL
Aproveito minha vida a cada segundo
Pois sei - tudo isso acabará.
Assim como criado, em mero instante poderei nem aqui estar.
Nada depende de mim, de você, de nós.
Tudo está predestinado - não sabemos à que.
Viro-me, reviro-me - sinto-me apático.
Sem entender, na indagação persistente - o que mais transcender?
Porém o fim até pode estar próximo
Que assim mesmo me sinto satisfeito, realizado...
Por ser, hoje, humanamente espiritualizado.
O sentido da importância existencial humana diante do universo,é tão ínfima, que na sua composição, o nosso máximo possível, nunca passará de uma alusiva metáfora do existir
Almany Sol
APENAS SER
Cultivar dentro de si
Um perfil existencial
O qual tem de ser em verdade
Demais essencial.
Quando se crê naquilo que seja um grande objetivo
Com o mesmo peso de um projeto importante
Que dê uma nova perspectiva
Quando atuante.
Ao ter atitude
Em tudo que for pretendido
Mesmo que haja aparentemente
Um ar desiludido.
Nada é válido
Sem que haja algum esforço
Mesmo que no quotidiano
Seja a vida um grande alvoroço.
É tirado sempre algum aprendizado
Mesmo que ele seja superficial
Enfim este pode resultar
Num acréscimo demais especial.
Em dar novos ares
No traçar de um caminho determinado
E que também
Pode estar sendo destinado.
Quando no íntimo
Este é apontado
Revelando assim
Ter um grande significado.
Quando a essência é privilegiada
Com grande exatidão
De que há ainda para ser percorrida
Uma grande imensidão.
Cujo conhecimento
Traz o ensinamento
Consequentemente
Todo um íntimo crescimento
base existencial
Nunca deixe sua essência por capricho dos outros, seja você mesmo, assim será cem porcento feliz.
Nesses últimos tempos em que meu vazio existencial se tornou quase o gene dominante de todo o meu ser, a recessividade tardia quase consegue me comandar. A madrugada se apresenta como um refúgio, ninguém tem medo dos monstros quando se vive no meio deles. Meus demônios a muito lutam para se libertar. Tenho aceitado as forças de atração que me puxam para a terra. Agora vejo que meu fim não está tão longe quanto pensei ser. O atrito de minhas moléculas é a única coisa que mantém meu coração aquecido nesses tempos de um inverno tão rigoroso.
Sinto como se os polos magnéticos estivessem agora situados em meu peito, e como opostos, se atraem, tomando-me por uma implosão sem limites, explodindo de fora pra dentro, sendo corroída massivamente a cada novo pôr e nascer do sol.
O movimento das marés, que tanto me encantava já não tem mais um efeito tão positivo. Sou mais sal do que açúcar, ainda assim, insolúvel. Indescritivelmente heterogênea acerca de qualquer outro componente que não seja você.
Thaylla Ferreira {Poesias sobre um amor inatingível}