Poemas Existencial
O sentido da importância existencial humana diante do universo,é tão ínfima, que na sua composição, o nosso máximo possível, nunca passará de uma alusiva metáfora do existir
Almany Sol
A maior desonestidade humana se dá quando a pessoa que outrora pairava numa ignorância existencial, que tão logo galgou certa porção de conhecimento, passa então a menosprezar, zombar e ridicularizar os que não evoluíram e de certa forma não alcançaram a devida porção de conhecimento.
O saber humano é limitadíssimo, tanto que cientistas sozinhos não conseguiram nada em suas jornadas. O conhecimento humano se forma qual a matéria, depende de agrupamento de quantidades imensuráveis de átomos e moléculas para se traduzir em forma corpórea, seja de objetos inanimados ou seres vivos.
Grandes e proeminentes humanos passaram pela terra e deixaram sua parcela de contribuição para os avanços científicos, nas mais diversas áreas do saber, desde as grandiosas obras da engenharias ao menor projeto eletrônico, invisível a olho nu.
Quem és tu, desnudas um compendio científico de terceiros e logo se achas o descobridor da origem do universo? Quanta presunção, tamanha altivez, não aprendeu aprender, a respeitar os rudes no saber, ou mesmo os indiferentes em conhecer e aprender as loucas teorias que continuam a cozinhar tutanos cerebrais de mentes geniais, que noite e dia perseguem o conhecer, escravos de uma odisseia que tão logo se finda, por não ser o homem eterno, mas sempre dependente uns dos outros, porque o cientista não é nada sem o ignorante das minas de carvão, que laboram para buscar o precioso grão atômico para que sábios descubram as mais diversas formas de alcançar elucidar enigmas que amenizam o dia a dia da humanidade.
Saia do pretérito imperfeito.
Confesso que sinto uma decepção existencial quando escuto frases que começam com:
- Eu ia falar;
- Eu ia ligar;
- Eu ia começar;
- Eu ia...
Mas não disse, não fez, e não começou...
Esse tal de pretérito imperfeito é o tempo verbal do nada. Aquele espaço vazio e tristonho entre uma vontade ou ideia e uma ação que não se realizou.
Em geral só é positivo quando a situação imaginada vira uma desgraça danada e você agradece aos céus por ter se livrado de uma enrascada. E aí você conta aliviado:
- Eu ia pegar esse ônibus que foi assaltado...
- Eu ia sair na hora do tiroteio...
Assim, o “eu ia” só ganha valor positivo para sobreviventes, aqueles que podiam ter se machucado, se ferido ou morrido, e foram salvos pelo pretérito imperfeito...
Mas aqueles que buscam um pouco mais de adrenalina do que sobreviver às catástrofes sociais, e querem sobreviver e realizar, sobreviver e trabalhar, sobreviver e amar, é importante mudar a conjugação e trazer o verbo para o presente:
- Eu falo;
- Eu faço;
- Eu vou,
- Eu amo.
E desta forma quando estiver bem velhinho, olhar para trás e contar com orgulho as histórias e aventuras que viveu, usufruindo então do pretérito perfeito:
- eu falei;
- Eu fiz;
- Eu fui;
- Eu amei e ainda amo.
@psibrunobarcellos
A crise existencial da morte
Eu sou a morte!
Sou silenciosa,
Pra quem tem sorte,
Indecente,
Pra quem é maçante,
Mas sou sempre necessária,
Necessária para seleção natural,
Igualar as espécies,
Equilibrar o bem e o mal,
E para fazer com que as pessoas vivam...
Como se um dia fossem morrer!
As vezes faço rir,
Faço chorar,
Faço sofrer,
Mas sempre faço entender...
Que eu sou o final!
Pareço adolescente,
Acho que ninguém me entende,
Que estou sempre sozinha,
E que minha existência Independe de
qualquer regra ou lei,
Mas comigo é real!
Sou infinita e imortal,
Mas isso não são qualidades...
O que adianta ser eterna,
Ter tempo pra consertar todos os erros,
E decisões erradas
E ser sozinha...
Por isso não errar,
E não ter decisões.
Sou egocêntrica,
pois sou perfeita, e incrível
E quem provar ao contrário...
Já sabe!
Poucos gostam de mim,
Mesmo solucionando questões,
Quebrando tabus,
E provocando emoções.
Quando entro em ação
Faço muitos darem valor,
Se arrepender por,
Não ter passado tempo o suficiente…
Não ter tratado de uma maneira descente!
Não ter dado a atenção necessária,
E não ter vivido como deveria,
E enfim,
Quando trago todos a mim,
Faço entender então,
O quão insignificante,
É o ignorante,
Que acha que é alguma coisa!
E fica amedrontado,
Querendo voltar e seguir,
Pois saiu da ignorância,
E descobriu o sentido!
Sentir...
Venere a selvageria existencial
E as criaturas que dela desfrutam.
Exerça a afetividade retumbante,
Desprendida, imperativa, concomitante.
O medo de esquecer um amor verdadeiro,
que passa por uma crises existencial,
que se furta a achar solução,
para as loucuras da imaginação!
Crise Existencial:
Somos apenas um amontoado de poeira cósmica
Que se juntaram por acaso
Nesse mundo de descaso
Olhe tudo que está a sua volta
Na verdade nada disso importa
Logo, logo a morte bate à porta
Estamos a dar voltas
Um pequeno planeta seguindo sua rota
Num pequeno sistema solar
Numa pequena galáxia a vaguear
Num universo infinito
Onde meu grito não pode ser ouvido...
Não seja alguem que ainda está preso ao cordão umbilical da maternidade existencial. A vida não te dará "comidinha a boca", não te dará "ombro amigo" e tampouco mamadeira ao chorar! Ou você se esforça, levanta cedo e vai a luta sem desistir, ou absolutamente nada acontecerá.
Ah, já ia esquecendo...se você é daquela pessoas que vivem pela fé, lembre-se que sem obras(ações), ela é simplesmente morta, sem efeito algum! Força, você consegue!
Dilema existencial
Eu sou... eu posso ser.. portanto nada de absoluto pode se dizer da condição humana que habita meu viver!
Meus pensamentos mudam a cada instante, hoje sou eu, amanha você... enfim o que permanece imutável é a certeza da incerteza, do inesperado, do desconhecido, e daquele que certamente será esquecido.
Vazio existencial
Antes estar morto do que só
Em seguida de nascer o sol
Deveras penoso a quem ama
Tanto espaço em uma cama
Para sofrer, basta ter desejo
Se cegar de luz no lampejo
Imaginar um começo e meio
Sem pensar no fim, ele veio
Inútil culpar a circunstância
Se afogar na sua arrogância
Ou estar ébrio de desilusão
De tanto apanhar o coração
Equilíbrio é a dica do amigo
A um leigo que corre perigo
Que desconhece o buraco
Se acha forte, mas é fraco
Existem teorias fabricadas
Especialmente aos “nadas”
Do vazio existencial, hábito
Mas a autoajuda é um parto
Não deve ter saída mesmo
Viemos ao mundo a esmo
O que eu vejo, um outro vê
Nos seus fatos e no que lê.
"Tem gente que não é gente deste planeta.
Gente de feiura existencial que não é humana.
À essa gente os mais sinceros desejos de uma feliz volta, ao seu planeta de origem!"
Boa viagem!
Haredita Angel,
do planeta Terra.
base existencial
Nunca deixe sua essência por capricho dos outros, seja você mesmo, assim será cem porcento feliz.
Nesses últimos tempos em que meu vazio existencial se tornou quase o gene dominante de todo o meu ser, a recessividade tardia quase consegue me comandar. A madrugada se apresenta como um refúgio, ninguém tem medo dos monstros quando se vive no meio deles. Meus demônios a muito lutam para se libertar. Tenho aceitado as forças de atração que me puxam para a terra. Agora vejo que meu fim não está tão longe quanto pensei ser. O atrito de minhas moléculas é a única coisa que mantém meu coração aquecido nesses tempos de um inverno tão rigoroso.
Sinto como se os polos magnéticos estivessem agora situados em meu peito, e como opostos, se atraem, tomando-me por uma implosão sem limites, explodindo de fora pra dentro, sendo corroída massivamente a cada novo pôr e nascer do sol.
O movimento das marés, que tanto me encantava já não tem mais um efeito tão positivo. Sou mais sal do que açúcar, ainda assim, insolúvel. Indescritivelmente heterogênea acerca de qualquer outro componente que não seja você.
Thaylla Ferreira {Poesias sobre um amor inatingível}
A tristeza persistente e o vazio existencial têm sido cada vez mais comuns, aliados a falta de vontade de viver. Enquanto a maioria das doenças estão sendo preventivamente tratadas, a depressão permanece ainda refém do preconceito e da falta de diagnóstico correto. Existe uma barreira, na maioria das pessoas em olhar para a doença como uma patologia, sendo muitas vezes confundida com preguiça, falta de vontade e "corpo mole". A pessoa doente, acaba então sentindo-se envergonhada e vítima das críticas e da falta de informação, inclusive familiar. O isolamento e o silêncio favorecem neste caso, a piora da doença. Com o agravamento dos sintomas e a falta de tratamento necessário, a doença vai tomando forma e tornando-se um grande pesadelo, tanto para quem adoeceu, como para a família. O risco de suicídio existe e com muita frequência temos visto notícias de pessoas que tiram sua própria vida. A maioria dos suicidas eram portadores de depressão. Estes dados, que para mim são alarmantes, apontam para a falta de informação, compreensão e entendimento. Faltam
campanhas explicativas que possibilitem ao doente o encorajamento para poder falar da sua dor, do seu sofrer. Falta a família e a sociedade perceberem a gravidade da doença e tomar consciência de que todos devemos ajudar.
Se você é portador de depressão ou conhece alguém que esteja doente, compartilhe, seja generoso, menos preconceituoso, procure ajudar, estenda sua mão, seu carinho e seu apoio.
Depressão é uma doença grave e precisa de tratamento, informação e respeito.
Causar o mal para alguém é uma forma de investir na criação do próprio inferno existencial. E isso não é só uma frase bonitinha, é um fato. Pare um pouco e reflita.
– Icaro Fonseca
Crise existencial?
confusão total...
Procuro saída,
São diversos os caminhos...
Eu fico ali parada...
As estradas bem a minha frente
E eu ali estacionada, perdida, desesperada.
A poeira se levanta,
Quase não consigo ver o que está a minha frente.
Meus olhos estão cegos,
Em minha cabeça pensamentos loucos...
Como decidir que caminho seguir?
Sei o que quero,
Mas estou longe de saber o melhor pra mim...
Quero voar,
Ser livre,
Não quero pousar...
Mas minhas asas foram cortadas...
Como pode um pássaro escolher seu caminho sólido?
Pássaros nasceram para ar...
Como posso em terra ficar?
As portas se abrem,
Mas logo tornam a fechar.
Não abram as portas,
Não quero entrar...
Eles não entendem...
Eu nasci para voar...
Não cortem minhas asas,
O chão não é meu lugar.
Não quero escolher onde ir,
Que caminho seguir,
Nem em que porta
Devo entrar ou de qual devo sair...
Quero voar,
Vem comigo...
Do céu podemos tudo contemplar...
Um pássaro preso,
É um pássaro morto.
Mas quando estou voando
Sinto a vida me tomar...
Não, não abram portas,
Não me mostrem caminhos,
Devolvam minha habilidade de voar...
PADRÃO EXISTENCIAL
Seguir um determinado padrão
Visando o bem-estar existencial
Faz-se tal conceito
Demais essencial.
Mesmo que seja
Em diversas situações
Quando estas também
Adaptam-se em determinadas adequações.
A vida segue em frente
Estável ou tumultuada
Toda e qualquer ação
Tem de ser efetuada.
Com sabedoria
Com versatilidade
Contando sempre
Com uma nata habilidade.
De pôr em ação
A voz da razão
Quando for necessário
Que esta esteja em atuação.
Trilha sonora
Preenchendo as lacunas do vazio existencial
Oportunidades dispostas num mundo desigual
A realidade dividida entre o sério e o incrédulo
Na trilha do caminho que aponta para o certo
Nada cultivamos além de boas amizades
O resto perde-se ao vento e à trilha sonora
As sinfonias revelam uma outra condição
Acalmando os que jazem no clarão da aurora
Cumprimentes apenas de gesto suficiente
Sem mais delongas ou risos dissimulados
Estamos fadados a pensar como escravos
Vivendo como tal gente de toda a gente
Faças para ser recordado na história
Como alguém que marcou nos seus passos
Deixando um legado envolto em paz
O que é rico e nobre não se perde jamais!
A DOCE ILUSÃO
Para os intelectuais haverá sempre um paradoxo existencial: a caracterização da ilusão. Dotados dos meios suficientes e necessários na identificação desta possível armadilha, os afortunados doutos podem, por vezes, almejar a condição de vítimas consentidas dela, a doce ilusão.
A filosofia e o cienticifismo são implacáveis em refutar qualquer investida da ilusão. Por vezes, este rigor embota os sonhadores, prejudicando o desenvolvimento destas disciplinas. A ciência quer modelos formais que expliquem aquilo que pode ser observado. O artista, o poeta quer tornar belo o inexplicável, o imponderável. A desconfiança do óbvio é o pressuposto básico da filosofia. A fenomelogia dá o arcadouço necessário a ciência que a utiliza na descrição dos seus métodos de estudo.
A grande virtude dos afortunados doutos reside no poder da escolha entre ser feliz ou ter razão, quando esta condição conflitante se impuser. Sendo erudito ele pode optar. A maior das arrogâncias é querer ser feliz sempre ou ter razão sempre. “Afinal a vida é isso, e um pouco de fantasia não faz mal a ninguém”. Assim escreveu uma linda cientista, quem ousaria discordar dela?
Agostinho Lima-072200Set11