Poemas Espirituais

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"Certas manifestações espíritas se prestam mais facilmente a uma imitação mais ou menos grosseira. Mas, por terem sido exploradas, como tantos outros fenômenos, pela astúcia e pela prestidigitação, seria absurdo concluir que não existam. Para quem estudou e conhece as condições normais em que podem produzir-se, é fácil distinguir a imitação da realidade. Aliás, a imitação jamais seria completa e não pode iludir senão o ignorante, incapaz de perceber as nuanças características do fenômeno verdadeiro."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"As evocações espíritas não consistem, como alguns imaginam, em fazer que os mortos voltem com o aparato lúgubre do túmulo. Apenas nos romances, nos contos fantásticos de almas do outro mundo e no teatro é que se vêem os mortos enfurecidos saindo de seus sepulcros, enfarpelados de mortalhas, a estalar os ossos. O Espiritismo, que nunca fez milagres, também não faz este e jamais fará reviver um cadáver. O corpo que está na fossa aí permanece definitivamente; mas o ser espiritual, fluídico, inteligente, não foi posto na tumba com o seu envoltório grosseiro; dele se separou no momento da morte. Operada a separação, nada mais tem de comum com o corpo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"As comunicações inteligentes recebidas dos Espíritos podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou levianas, conforme a natureza dos Espíritos que se manifestam. Os que provam sabedoria e saber são Espíritos adiantados que progrediram; os que demonstram ignorância e más qualidades são Espíritos ainda atrasados, nos quais, entretanto, o progresso se fará com o tempo. Os Espíritos só podem responder sobre o que sabem, de acordo com o progresso de cada um e, além disso, sobre aquilo que lhes é permitido dizer, porquanto há coisas que não podem revelar, uma vez que ainda não é dado aos homens tudo conhecer."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Em virtude da diversidade nas qualidades e aptidões dos Espíritos, não basta dirigir-se a um Espírito qualquer para obter-se uma resposta justa a todas as perguntas, porque, sobre muitas coisas, ele só pode dar a sua opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa. Se for sensato, confessará sua ignorância sobre o que não sabe; se leviano ou mentiroso, responderá a tudo, sem se preocupar com a verdade; se orgulhoso, dará sua opinião como verdade absoluta. Haverá, pois, imprudência e leviandade em aceitar sem controle tudo quanto vier dos Espíritos. Daí por que é essencial conhecermos a natureza daqueles com os quais tratamos. ( O Livro dos Médiuns, nº 267.)"
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem. A dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradição; exprime sabedoria, benevolência, modéstia e a mais pura moral; é concisa e sem palavras inúteis. Nos Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vazio das idéias é compensado quase sempre pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância são sinais incontestáveis da inferioridade de um Espírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Seria fazer idéia muito falsa dos Espíritos, quem neles vissem auxiliares dos adivinhos. Os Espíritos sérios não se ocupam com coisas fúteis; os levianos e zombeteiros se ocupam de tudo, a tudo respondem e predizem tudo quanto se queira, sem se inquietarem com a verdade; para eles é um prazer mistificar as pessoas demasiado crédulas. É essencial que estejamos perfeitamente esclarecidos quanto à natureza das perguntas que podemos fazer aos Espíritos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"As manifestações espíritas, seja qual for a sua natureza, nada têm de sobrenatural ou de maravilhoso. São fenômenos que se produzem em virtude da lei que rege as relações do mundo corporal com o mundo espiritual, lei tão natural quanto a da eletricidade, da gravitação, etc. O Espiritismo é a ciência que nos dá a conhecer essa lei, como a mecânica nos revela a lei do movimento e a óptica a da luz. Estando na Natureza, as manifestações espíritas se produziram em todas as épocas; conhecida a lei que as rege, ficam explicados inúmeros problemas considerados insolúveis; é a chave de uma imensidão de fenômenos explorados e amplificados pela superstição."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Um dos maiores escolhos da mediunidade é a obsessão, isto é, o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, a eles se impondo sob nomes apócrifos e os impedindo de se comunicarem com outros Espíritos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Os Espíritos são atraídos pela simpatia, pela similitude dos gostos e do caráter, e pela intenção que faz desejada a sua presença. Os Espíritos Superiores não vão às reuniões fúteis, como um sábio da Terra não iria a uma assembléia de jovens estouvados; diz o simples bom senso que não poderia ser de outra forma. Se, por vezes, aí comparecem é para dar um conselho salutar, combater os vícios e tentar reconduzir ao bom caminho; se não são ouvidos, retiram-se. Seria fazer idéia completamente falsa acreditar que Espíritos sérios pudessem sentir prazer em responder a futilidades e a questões ociosas, que nem provam apego nem respeito por eles, nem real desejo de instruir-se e, menos ainda, que pudessem dar-se em espetáculo para divertir curiosos. Se não o fizeram em vida, não o farão após a morte."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"A frivolidade das reuniões tem por resultado atrair os Espíritos levianos, que apenas buscam ocasião para enganar e mistificar. Assim como os homens sérios não comparecem às assembléias levianas, os Espíritos sérios só vão às reuniões sérias, cujo objetivo é a instrução e não a curiosidade. É nas reuniões desse gênero que os Espíritos Superiores se comprazem em dar seus ensinos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Para ser proveitosa, a primeira condição de toda reunião espírita é a seriedade e o recolhimento; que tudo aí se deve passar respeitosamente, religiosamente e com dignidade, caso se queira obter o concurso habitual dos bons Espíritos. Não se deve esquecer que se esses Espíritos aí se tivessem apresentado em vida, por eles teríamos dispensado considerações a que fazem jus ainda mais depois da morte do corpo físico."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)

"Nem sempre as reuniões que têm por objeto tratar de manifestações espíritas se acham em boas condições, seja para obter resultados satisfatórios, seja para produzir a convicção; de algumas mesmo, não podemos deixar de convir, os incrédulos saem menos convencidos do que o eram quando entraram, lançando em rosto, aos que lhes falam do caráter sério do Espiritismo, as coisas, muitas vezes ridículas, de que foram testemunhas. Nisso não são eles mais lógicos que aqueles que pretendessem julgar de uma arte pelas primeiras provas de um aprendiz, de uma pessoa pela sua caricatura, ou de uma tragédia pela paródia. O Espiritismo também tem aprendizes; e quem quer esclarecer-se não deve colher ensinos de uma só fonte, porque só pelo exame e pela comparação se pode firmar um juízo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Os Espíritos não são, como supõem muitas pessoas, uma classe à parte na Criação, porém as almas, despidas do seu invólucro corporal, daqueles que viveram na Terra ou em outros mundos.
Aquele que admite a sobrevivência da alma ao corpo admite, pelo mesmo motivo, a existência dos Espíritos; negar os Espíritos seria negar a alma."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Faz-se geralmente uma ideia muito errônea do estado dos Espíritos; eles não são, como alguns acreditam, seres vagos e indefinidos, nem chamas semelhantes a fogos-fátuos, nem fantasmas como os pintam nos contos das almas do outro mundo. São seres nossos semelhantes, tendo como nós um corpo, mas fluídico e invisível no estado normal."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Há, pois, no homem três elementos essenciais:
1º A 'alma' ou 'Espírito', princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral;
2º O 'corpo', invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior;
3º O 'perispírito', invólucro fluídico, leve, imponderável, servindo de laço e de intermediário entre o Espírito e o corpo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Quando o invólucro exterior está usado e não pode mais funcionar, tomba e o Espírito o abandona, como o fruto se despoja da sua semente, a árvore da casca, a serpente da pele, em uma palavra, como se deixa um vestido velho que já não pode servir; é o que se designa pelo nome de 'morte'."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"A morte do corpo desembaraça o Espírito do laço que o prendia à Terra e o fazia sofrer; e uma vez libertado desse fardo, não lhe resta mais que o seu corpo etéreo, que lhe permite percorrer o espaço e transpor as distâncias com a rapidez do pensamento."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Os Espíritos revestidos de seus corpos materiais constituem a humanidade ou mundo corporal visível; despojados desses corpos, formam o mundo espiritual ou invisível que povoa o espaço e no meio do qual vivemos, sem disso desconfiar, como vivemos no meio do mundo dos infinitamente pequenos, de que não suspeitávamos, antes da invenção do microscópio."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Os Espíritos possuem todas as percepções que tinham na Terra, porém em grau mais alto, porque as suas faculdades não estão amortecidas pela matéria; eles têm sensações desconhecidas por nós, veem e ouvem coisas que os nossos sentidos limitados nos não permitem ver nem ouvir. Para eles não há obscuridade, excetuando-se aqueles que, por punição, se acham temporariamente nas trevas.
Todos os nossos pensamentos neles se repercutem, e eles os leem como em um livro aberto; de modo que o que podíamos esconder a alguém, durante a vida terrena, não mais o podemos depois da sua desencarnação."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)

"Os Espíritos estão em toda parte, ao nosso lado, acotovelando-nos e observando-nos sem cessar. Por sua presença incessante entre nós, eles são os agentes de diversos fenômenos, desempenham um papel importante no mundo moral, e, até certo ponto, no físico; constituem, se o podemos dizer, uma das forças da natureza."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)