Poemas Espirituais
Se o que sentes por uma única pessoa faz despertar em ti um amor por toda a humanidade, então o que sentes é realmente amor.
Se o que sentes por uma pessoa te faz focar toda tua energia nesta única pessoa e esquecer até de ti mesmo, então isso não é amor:
É apego obsessivo.
Que tua luz possa a outros iluminar,
que teu sorriso possa também a outros alegrar;
E que tua paz de espírito possa acalmar
e dar ânimo à quem teu caminho cruzar!
Você não poderá ir em
todos os lugares que teu filho for,
mas Deus Pode!
Então fique tranquila,
ele estará sempre bem acompanhado!
Um instrumento é o que somos,
Mas precisamos nos deixar usar
Para o bem e evolução dos irmãos menos esclarecidos
Precisamos ser fonte, onde espíritos com sede de amor encontre em nós um pouco do balsamo do alívio através de nossas energias emanadas mesmo através de simples conselhos e um pouco de atenção.
Tenho chorado a dor do passado,
Experimentado o amargo do meu próprio pecado;
Assim vou passando por onde fui programado,
Porém, certo de que serei refeito e um dia regenerado.
"Tendo a Terra chegado ao tempo marcado para que se torne morada de paz e felicidade, Deus não quer que os maus Espíritos encarnados continuem a causar-lhe perturbação, em prejuízo dos bons; é por isso que deverão desaparecer. Irão expiar o endurecimento de seus corações em mundos menos adiantados, onde trabalharão novamente pelo próprio aperfeiçoamento, numa série de existências ainda mais desgraçadas e mais penosas do que na Terra.
Formarão nesses mundos uma nova raça mais esclarecida e cuja tarefa será fazer que progridam os seres atrasados que os habitam, auxiliados pelos conhecimentos que já adquiriram. De lá só sairão para um mundo melhor quando o houverem merecido e assim por diante, até que tenham alcançado a completa purificação. Se a Terra, para eles, era um purgatório, esses mundos serão seus infernos, mas infernos donde a esperança jamais é banida."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Quando a alma está unida ao corpo durante a vida, tem um envoltório duplo: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo físico; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. O perispírito é o laço que une a alma ao corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sensações que este experimenta.
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o 'homem'. A alma e o perispírito, separados do corpo, constituem o ser chamado 'Espírito'."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Embora invisível para nós em seu estado normal, o perispírito não deixa de ser matéria etérea. Em certos casos o Espírito pode fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular, que o torna visível e mesmo tangível; é assim que se produzem as aparições. Esse fenômeno não é mais extraordinário que o do vapor, invisível quando muito rarefeito, e que se torna visível quando condensado.
Os Espíritos que se tornam visíveis apresentam-se quase sempre sob a aparência que tinham em vida, o que permite sejam reconhecidos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Há pessoas que obtêm regularmente e, de certo modo, à vontade, a produção de alguns fenômenos. Contudo, é de notar-se que são efeitos puramente físicos, mais curiosos que instrutivos e que se produzem constantemente em condições análogas. As condições nas quais são obtidos são susceptíveis de inspirar dúvidas sobre a sua realidade, tanto mais legítimas quanto em geral são objeto de exploração, sendo difícil, muitas vezes, distinguir-se a mediunidade real da prestidigitação. Fenômenos de tal gênero podem, no entanto, resultar de uma mediunidade verdadeira, porque é possível que Espíritos de baixa categoria, que em vida fizeram disto uma profissão, se deleitem nesses tipos de exibições. Mas seria absurdo pensar que Espíritos de certa elevação se divertissem em ostentar-se.
Isto não infirma absolutamente o princípio de liberdade dos Espíritos. Os que assim vêm o 'fazem porque isto lhes agrada, e não porque sejam constrangidos'. Desde que a sua vinda não mais lhes convenha, nenhum efeito se produzirá, mesmo que o indivíduo seja verdadeiramente médium. Os mais poderosos médiuns de efeitos físicos passam por períodos de interrupção de sua faculdade, independentes de sua vontade. Isto jamais acontece com os charlatães.
Aliás, mesmo supondo reais, esses fenômenos não passam de uma aplicação 'muito parcial' da lei que rege as relações do mundo corporal com o mundo espiritual. Mas, em si mesmos, 'não constituem o Espiritismo', de sorte que a sua negação não invalidaria absolutamente os princípios gerais da Doutrina."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"As produções de espectros nos teatros foram apresentadas injustamente como tendo relações com a aparição dos Espíritos, dos quais não passam de grosseira e imperfeita imitação. Há que se ignorar os primeiros elementos do Espiritismo para aí ver a menor analogia e crer que é com isto que nos ocupamos nas reuniões espíritas. Os Espíritos não se tornam visíveis à ordem de ninguém, mas por sua própria vontade e em condições especiais, que ninguém tem o poder de provocar."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"O objetivo providencial das manifestações é convencer os incrédulos de que nem tudo acaba para o homem com o fim da vida terrestre e dar ao crente idéias mais exatas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm instruir-nos com vistas à nossa melhoria e ao nosso adiantamento, e não para nos revelarem o que ainda não devemos saber, ou que só saberemos pelo nosso trabalho. Se bastasse interrogar os Espíritos para obter a solução de todas as dificuldades científicas ou para fazer descobertas e invenções lucrativas, qualquer ignorante poderia tornar-se sábio com pouco ou nenhum esforço e todo preguiçoso poderia enriquecer sem trabalho. Eis o que Deus não quer. Os Espíritos auxiliam o homem de gênio pela inspiração oculta, mas não o isentam do trabalho e nem das pesquisas, a fim de lhes deixar o mérito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"As manifestações, portanto, não se destinam a servir a interesses materiais, cuja preocupação é deixada à inteligência, ao julgamento e à atividade do homem. Seria inútil tentar usá-los para conhecer o futuro, descobrir tesouros ocultos, reaver heranças ou encontrar meios de enriquecer. Sua utilidade está nas conseqüências morais que resultam dessas manifestações; mas, não tivessem elas como resultado senão fazer conhecida uma nova lei da Natureza, demonstrar materialmente a existência da alma e de sua imortalidade, e já seria muito: seria abrir larga estrada à filosofia."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"Afastado completamente o maravilhoso, nada há nesses fenômenos que repugne à razão, porque vêm tomar lugar ao lado de outros fenômenos naturais. Nos tempos de ignorância eram reputados sobrenaturais todos os efeitos cuja causa não se conhecia. As descobertas da Ciência restringiram sucessivamente o círculo do maravilhoso; o conhecimento dessa nova lei vem suprimi-lo. Aqueles, pois, que acusam o Espiritismo de ressuscitar o maravilhoso, provam, por isso mesmo, que falam de algo que não conhecem."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"O médium não possui senão a faculdade de comunicar, mas a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se os Espíritos não quiserem manifestar-se, o médium nada obtém; é como um instrumento sem músico."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"O que constitui o médium propriamente dito é a faculdade. Sob esse aspecto, ele pode ser mais ou menos formado, mais ou menos desenvolvido. O que constitui o médium seguro, o que de fato pode ser qualificado de bom médium, é a aplicação que faz de sua faculdade, a aptidão para servir de intérprete aos bons Espíritos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"A mediunidade é uma faculdade essencialmente móvel e fugidia, em razão de subordinar-se à vontade dos Espíritos; é por isso que está sujeita a intermitências. Tal motivo, e o princípio mesmo segundo o qual se estabelece a comunicação, são obstáculos a que se torne uma profissão lucrativa, visto que não poderia ser permanente, nem aplicável a todos os Espíritos, podendo falhar no momento em que mais se necessite dela. Aliás, não é racional admitir que Espíritos sérios se ponham à disposição do primeiro que os quisesse explorar."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"De forma geral, os incrédulos tendem a suspeitar da boa-fé dos médiuns e do emprego de meios fraudulentos. Além do fato de tal suposição ser injuriosa em relação a certas pessoas, há de se perguntar, antes de tudo, que interesse elas poderiam ter em enganar, em brincar ou em representar uma comédia. A melhor garantia de sinceridade está no desinteresse absoluto, porque onde nada se tem a ganhar o charlatanismo perde sua razão de ser.
Cada um pode constatar a realidade dos fenômenos, desde que se coloque em condições favoráveis e, à observação dos fatos, se arme da perseverança e da imparcialidade necessárias."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"É inútil alegar-se a utilidade de certas experiências curiosas, frívolas e divertidas, para convencer os incrédulos, pois o resultado que se obtém é completamente oposto. O incrédulo, naturalmente levado a zombar das crenças mais sagradas, não pode ver uma coisa séria naquilo de que se faz uma brincadeira; não pode inclinar-se a respeitar o que lhe é apresentado de maneira desrespeitosa. É por isso que as reuniões fúteis e levianas, aquelas em que não há ordem, nem gravidade, nem recolhimento, causam-lhe sempre má impressão. O que o pode convencer, sobretudo, é a prova da presença de seres cuja memória lhe é cara. É diante de suas palavras graves e solenes, de suas revelações íntimas que o vemos comover-se e empalidecer. Mas, assim como tem mais respeito, veneração e afeto pelo ser cuja alma lhe é apresentada, fica chocado, escandalizado por vê-la comparecer a uma assembléia irreverente, no meio de mesas que dançam e dos gracejos de Espíritos levianos. Por mais incrédulo que seja, sua consciência repele essa aliança entre o sério e o frívolo, entre o religioso e o profano, razão por que tacha tudo isto de artimanha, saindo da reunião menos convencido do que se achava ao entrar.
As reuniões dessa natureza fazem sempre mais mal do que bem, pois afastam da Doutrina mais pessoas do que a ela conduzem, sem contar que se prestam à crítica dos detratores, que nelas encontram fundadas razões para a zombaria."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"É um erro crer-se que basta a certos incrédulos o testemunho de fenômenos extraordinários, para que se tornem convictos. Quem não admite no homem a existência da alma ou Espírito, também não a aceita fora dele; e, portanto, negando a causa, nega implicitamente os efeitos. Os contraditores se apresentam, quase sempre, com uma ideia preconcebida que os desvia de uma observação séria e imparcial, e levantam questões e objeções a que é impossível responder-se logo, de modo completo, porque seria preciso fazer-se, para cada um, uma espécie de curso, retomando as coisas desde o princípio.
O estudo prévio tem como resultado evitar-se essas objeções que, na maioria, se originam da ignorância das causas dos fenômenos e das condições em que estes se produzem."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
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