Poemas Emoções
EMOÇÕES
Você faz minha mão suar,
Meu coração disparar,
Minha boca secar,
Minhas pernas trepidar,
Meu estômago esfriar.
Sua presença me faz estremecer!
Sinto medo.
Sinto pavor,
Sinto desejo,
Sinto um turbilhão de emoções...
Minha única certeza é que por você,
Sinto Amor!
Acreditei que me anestesiar seria cura, que o silêncio das emoções me salvaria.
Até entender que ninguém procura um médico pra esconder a dor.
Silêncio, às vezes, é só o grito maisbemdisfarçado.
"O espelho da alma são os olhos"
A vitrola do peito é o coração, tocando as emoções.
A fragilidade e a capacidade de ser forte vem do saber.
Ás lágrimas são alívios molhados.
Os beijos doces recheados
Os toques? Louis Braille lendo poesias carnais.
Lua fala sobre sentimentos, emoções
Mexe com as marés, os plantios
As águas...
É a lua dos amantes, dos caçadores, dos poetas, dos alquimistas, mãe dos frutos, dos vegetais
Casou-se com o sol, entrelaçam-se quase sempre nos eclipses, é a mãe das estrelas.
VIVER SEM RESERVAS
Autora: Profª Lourdes Duarte)
Viver emoções sem reservas
É saber viver e confiar no amanhã
É a vida que eu quero vencer a todo instante
Superando os desafios que por ventura surgir.
Os desafios vencidos ficarão na memória
E nesta trajetória, ora amarga, ora feliz
Passo a passo escrevendo minha história
OH! Vida, torço por ti
Acredito que uma vida bem vivida
Os valores pouco a pouco são construídos
Embora em certos momentos sejam contidos
Para que os caminhos sejam iluminados
Diante dos obstáculos que surgem na vida.
Viver é um desafio estimulante
Debulhar segredos e seguir adiante
Viver emoções sem reservas, amar e ser amado(a)
Confiantes nas nossas ações
E tendo a certeza, que estaremos sempre recomeçando.
Ciranda de emoções
A vida, senhores, é uma ciranda de emoções. Riem hoje, mas choram amanhã. Ninguém está imune a nada. Tudo muda todo dia, toda hora, a cada segundo. Enquanto um nasce outro morre, enquanto um dorme outro dança, enquanto um ora outro mata.
Da vida, senhoras, não levamos os sapatos altos, o encanto das saias, a marca do perfume, o prazer da sobrancelha feita, mas deixamos o exemplo, a marca do caráter, o caminho dos pés cansados do trabalho nem sempre reconhecido, a honestidade do dever cumprido.
A vida, senhores, não os poupa das malas surrupiadas, um dia elas aparecem em forma de matéria podre e suas cinzas serão poeira ao vento. Mas o amor que ensinam aos seus, a direção indicada pelo senso de justiça, a virtude da integridade, as canções que embalam os seus, senhores, serão o legado inesquecível.
Da vida, senhoras, levamos sim, na derradeira hora, a gratidão de poder deixar aos descendentes a doutrina da moral, dos bons costumes que não caem de moda.
A vida, senhoras e senhores, é uma ciranda de emoções.
(Bia Pardini)
Sentimentos e emoções afetam nossa razão, mas bloqueiei, você não sabe, tá em off o coração...
Tô no pique tipo lobo, evitando expectativa, é melhor se surpreender, a minha paz é imperativa...
"Meus olhos evidenciam o que minha alma chora.
Meus dedos dedilham todas as minhas emoções,
e minha voz sussurra todo amor que existe aqui dentro no meu coração.
Teu amor é doce melodia ecoando em meus ouvidos..
O dedilhar dos teus dedos, explosão de sentimentos em mim.
Transbordante de amor por você.
Assim que me encontro.
Plenamente realizada...
Mergulhada em um turbilhão de sentimentos infinitos."
Me abraça, nunca será um abraço.
Me abraça, tem emoções é um desejo faz parte do ser e não do mundo.
Enquanto o abraço faz parte do mundo é apenas uma formalidade muitas das vezes destonada na situação.
Emoções afloradas surgem feito um maremoto o deixando a deriva em seus momentos de martírio enquanto olhamos para o horizonte. O tormento De não encontrar em si, mesmo.
O fará Sentir-se como morrer
Bem diante a praia.
As emoções na zona de conflito.
Insanidade desmedida.
Quanta violência na inquietude.
O roubo da virtude.
A lingua felina.
Eu sou caçador de mim.
Quando perco os passos.
Não percebo os traços.
Ferido e ferindo sim.
O quão homem falho e presunçoso.
A arrogância e orgulho é uma morte dolorida.
Crateras nas emoções, elas muitas feridas.
O eu indelicado, insensato, como sou danoso.
Mas eu sei, que o Santo sangue dolorido.
Bondoso e em demasia atrevido.
Que socorre me diariamente, a que permita nascer a mansidão, um carinho, dizer não, quando então mata o amor, cruel como aborto.
Eu continuo a tramitar, encurralado no madeiro do conforto.
Mas é dolorido, as emoções trafegar na zona do aflito.
Meu pai, minha mãe, meus acenstrais, Deuses mil, respirando e conspirando.
Quão grande a ciência, a técnica e a magia, a religiosidade do crime, faca no meu olho que se oprime, eu, meu irmão, meus tantos semelhantes, sociedade discrepante.
Cansaço, abraço, minhas pálpebras dilatadas, sinuoso pensamento pendurado numa corda, radiante andar, atravessar os oceanos como as baleias, voar, gorjear, entretanto o canto, o grito, prisioneiro e aflito, a questão de um povo, as emoções, vagões e porões agito, agonias, aflito, aflito, aflito.
Giovane Silva Santos
Assim diz o senhor
“Dos vossos lábios avalio a temperança das emoções, contudo é a semente do coração e o proceder da mente que medita minha justiça, a língua profere, o ato alivia ou fere, mas a intenção e a sinceridade que amola a minha espada ou levanto meu escudo.”
Giovane Silva Santos
Algumas emoções e o sentimento de liberdade, podem até nos permitir transpor desafios. Mas, se não existir o equilíbrio emocional, as atitudes toscas, rígidas e a ansiedade, não irão deixar que as habilidades se distancie dos mesmos hábitos presos no próprio casulo.
A lamentação, pode ser uma forma de não querer reconhecer a própria normalopatia.
Jardim das minhas emoções
É difícil sustentar algo tão leve e real...
Ao mesmo tempo,
é pesado o fardo que carrego sobre meus ombros.
O que atiça essa realidade em se desconectar de mim?
Incontáveis inspirações me torturam.
Aceitar, é uma escolha...
Descriminar as flores que exalam odores que me sustentam ,eu não posso.
Jardim das minhas emoções....
Piso e sapateio nas cordas que bambeiam.
Cada toque,
Uma dor diferente...
Cada toque,
Um sorriso a frente me esperando...
Mas,
Cadê esse sorriso que eu não vejo?
Cadê?
Oh! Natureza florida que me suga...
Oh ! Rosário de seres celestiais.
Fios de nylon e de aço cruéis.
Porquê e pra que tudo isso?
Tons que misturam no chiado da gaita e saxofone...
Oh! Céu azul que mutilam meus pensamentos...
Me sangra como se não tivesse dó,
De mim....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
É exatamente neste ponto de desgaste em que as emoções e sentimentos não se expressam através do choro e da fala, mas se manifestam através dos processos somáticos. Na somatização, as pessoas não choram com os olhos, choram com algum órgão do corpo; os estados emocionais represados encontram a via do físico para se expressar.
Soraya Rodrigues de Aragao
Existe um momento na vida
onde as emoções gritam
já não aguentam mais esperar
um público, uma orquestra,
gritam freneticamente para ninguém
gritam porque precisam sair
em algum momento da vida.
Vazio, insatisfação
Solidão acompanhada
Saudade do que fui edo que se foi
Emoções vividas, outras criadas
Turbilhões de pensamentos que pertubam, que invadem
O corpo, a alma...
Vazio, apatia, exaustão
Solo gasto, infértil
Infrutífero, estéril
O poeta de alma, só redige linhas ao compor de suas emoções, essas sendo ápces na variável da dor, ou alegria....
Sou poeta de raiz, me movo pelo nada realmente intangível, constantemente na ausência do abstrato...
Queria nas linhas e entre elas falar, apenas de alegrias, quem sou eu?...
Para em minha pequenez viver delas...
Vivo de pequenos flexes, do que poderia ser e o que pode ser...
Na dor já encontro rotina, essa me chama pra dançar todo dia...
Na alegria digo sejas bem vinda, fique mais ela é visitante rápida que insiste em não voltar...
Há visitas que não desejamos retornos e outras que gostaríamos que fizessem morada...
Te peço fique, te peço não vai...
Apesar de nessas linhas falar de dor as entre linhas são de muito amor...
A poeta resta o tecer, que é notável basta a quem ter, na infância a mesma aprendeu que “você é diferente”, Sou! Somos!
Mais que poeta, que em um emaranhado de sentimentos, sou eu e isso pode ser...
No caos sou o solo fértil.
Arrancando sensações,o poema parido
entre catarse e emoções.
Uma alma num berço ferido.
A morte do ego,
da personalidade que veste
e decora meu espírito sofrido.
Minha roupagem é essa carne,
que se rasga com facilidade
e jorra sangue morfético,versos,
canções num universo poético.
Um casamento de palavras,rimas,
poesias e aflições.
