Poemas e versos pequenos
Amor tem rosto,
Nome e sobrenome
Deleita suave essência
Instiga-me a alma recitar
Versos inacabáveis
Poesias completas
Melodias silenciosas.
Com os cabelos escapando pelos ombros
E na arquitetura dos teus lábios
Eu furto alguns versos
Pelo calibre de tua graça
Meus pensamentos se escravizam
Fazendo de ti, essencial.
O pensador
"Não sei fazer versos nem poesias,
Não sei tocar gaita nem violão,
Não sei olhar em seus olhos e dizer coisas que vem do coração,
Mas uma coisa eu sei, meu amor é sem limites ele enfrenta qualquer multidão.
Não quero cálice vazio
Quero vinho, versos...
Tô com fome !
Dos teus olhos
Tua boca...
Quero prato cheio;
Músicas
Arrepiando corpo
Alimentando alma.
" Faço poesias nos teus olhos e recito nos teus lábios
Os versos doces
Que meus pensamentos e coração
Criaram para o deleite desse amor, que nos despe à alma
E cobre-nos de paixão a cada toque
No nosso afã de desejos imensuráveis."
Sou feita de versos
Estrofes infinitas que,
sempre há de ter fim.
Sou feita de danças
E sempre sei o que
é melhor para mim...
(Sei mesmo?)
[VAIDADE]
No teu verso
Em miúdos alfanuméricos
O prazo de validade.
Nos meus versos
Em graúdos suspiros
A saudade.
Pobre versos vazios
Sem lenço e sem documento.
É, realmente eu não entendo
Meu Deus, pra quem eu estou escrevendo?
Mais vazia que a oficina do diabo
Mais idiota do que as músicas do Pablo.
Deus, perdoa tudo isso
Meus amigos são invisíveis e virtuais.
Vi rosas correndo
vi flores voando,
vi cores e rios
vi pássaros e luar
Vi versos atravessando as ruas
vi músicas cantando,
vi o tempo passado a minha frente
vi o presente e o passado
juntos,
vi que sorriam e brincavam feito criança
me perdi e me achei no tempo.
Vou fazer meus versos livres,
Como o voo do quero-quero;
Me lembrar do amor que tive
E da flor que ainda espero...!
Estou munido de versos e frames,
minha alma porta por arma o amor,
meus inimigos são a insensibilidade,
a ignorância, a vaidade e o torpor.
Palavras...ao vento!
As palavras voam ao vento...
E vão se tornando versos... Cores...
Loucos amores... Encontros e desencontros...
Minutando partituras... Em desenhos de sorrir...
sem nunca pensar em partir...
No silêncio possível do reencontro dos sonhos
Ao cerrar os olhos!
Penso, penso e repenso
Escrevo, Escrevo e apago
Mil versos retos com letra dourada
Distintos em vários momentos
Motivos fictícios que poderiam ser reais
Inspirados por um ser tão inefável
Apago, apago e penso
Penso, penso e já não apaga mais...
UNIVERSO
(Bartolomeu Assis Souza)
Com um verso
Faço todos os versos
Com um verso
Crio todas as coisas:
UNI/VERSO= UNIVERSO
Um único verso que é tudo.
(METAMORFOSE: ISBN: 978-85-7893-519-1
As estranhas rimas de versos,
em minha mente vem e vão.
Fazendo questionar se em tua estranha saudade,
não me vou em vão.