Poemas e versos curtos
Somos versos da mesma canção
somos flores do mesmo jardim
dormimos e acordamos,
vivemos os mesmos sonhos.
Somos frutos da mesma árvore
somos águas do mesmo rio,
ondas do mesmo mar !
Se faz frio sentimos juntos
somos cúmplices do mesmo amor.
Gosto do vento
que me veste,
poesia que me cobre
em sonhos e versos,
vivo !
transparente é minha roupa
transcende o meu corpo
ultrapassa minha alma.
E o mar se fez sonhos
Naveguei,
Em águas de flores,
Em ondas de versos
Me entreguei.
E naufraguei:
Na maré das paixões.
Bonitos versos estes que escrevo,
poeta porém não sou
esse dom tivera eu
para conquistar esse coração teu.
Perdi a razão ao me aproximar de ti,
Que na loucura dos teus beijos,
Como versos órfãos de poesia,
Navegam na aventura de se perder,
E na doce loucura de reencontrar-se.
Você é meu sonho e também a realidade
Dos versos que eu componho, direto do coração.
É minha fantasia real,
Vivida com emoção.
Se um dia eu me tornar um poeta,
Como um grande pensador,
Lhe escreverei lindos versos
Com lindas frases de amor.
Na falta de significado,
me perco em palavras.
Não as que profiro.
Nos versos e estrofes encontro
a verdadeira razão.
Tudo que está no coração
transpassado de sentir.
Tudo que está na mente,
relutante em te apagar: Sem resultados!
UNIVERSO
(Bartolomeu Assis Souza)
Com um verso
Faço todos os versos
Com um verso
Crio todas as coisas:
UNI/VERSO= UNIVERSO
Um único verso que é tudo.
(METAMORFOSE: ISBN: 978-85-7893-519-1
As estranhas rimas de versos,
em minha mente vem e vão.
Fazendo questionar se em tua estranha saudade,
não me vou em vão.
Reconheço
Quando te vi em forma
De versos, não hesitei.
Em tuas páginas, me aprofundei.
Agora, te reconheço
De dentro pra fora
E do fim ao começo.
O mais belos versos são
escritos com pequenas estrofes...
Nos pequenos gestos estão os
melhores sentimentos em apostrofes...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Versos de dor
Os versos apaixonados
Tão vidrados e esquecidos
Amaçados e rasgados
Me jogaram no lixo
Lidos por ninguém
Desprezado com carinho
Embaixo assinado
Querida, minha dor
Logo digo, já na basta
Chega desse horror
Por que desprezam tanto?
Os versos do amor
INTENTO
poeta
caneta
no caderno
linha
na agulha
a poesia
acon
tece
versos
sobre
o que
poderia
ter sido
MAQUIAGEM (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
O poeta enfeita versos
Ideias são maquiadas
Lambendo palavras dos confins do nada
A meus ouvidos
Andando pelas letras
Conhecendo as águas
Quem já lambeu desertos
Ou páginas em branco
Caneta que reduz
Tudo a rabisco