Poemas e versos curtos

E, ao amanhecer, sentir o calor do seu abraço.
E, ao entardecer, admirar o seu sorriso doce.
E, ao anoitecer, sentir seu beijo de boa noite.
E, ao findar o dia, estar radiante por viver os fragmentos dos dias,
como se fossem simples versos de amor.

Inserida por Denodado

Cegos talvez ainda somos
Cegos ainda andamos
A primitiva beleza
Ainda não conhecemos
Por quanto tempo irá
As luzes artificiais nos cegar
Por quantas noites
Vamos peregrinar
Até que céu se torne
A companhia para os solitários
A tela para artistas
E versos para poetas.

Inserida por ShandyCrispim

Depois de você
o céu
ficou mais perto
o avesso
passou a ser
o meu lado certo.

Inserida por AureaValentina

Beijo roubado

Levou junto
o olhar
o desejo
os pensamentos
o sorriso
o sossego…
nunca mais
ela quis beijar
apenas
que roubasse
seus beijos.

Inserida por AureaValentina

Coragem!

Junte nas tuas mãos
os teus medos secretos
arremesse-os
com muita força
com toda a força
de dentro de ti
para o universo
dissipar
e transformar
em coragem
em afronta
em capacidade
faça com fé
e os medos
terão receio
em te habitar.

Inserida por AureaValentina

Com templo

Contemples enquanto há tempo
a flor
o pistilo
a cor...
o cheiro
inale devagar
é apressada a vida
há beleza no contemplar
contemple
enquanto ha tempo.

Inserida por AureaValentina

Encanto

O que
me encanta
é o que
não posso
ver, mas
posso sentir
de tão belo
até prefiro.

Inserida por AureaValentina

Silêncio

Se visse poesia
na vida do outro
jamais
o mataria com armas
muito menos
com palavras.

Inserida por AureaValentina

Que a tristeza não vire rotina
Que haja brilho na retina
E sorrisos pra brotar...

Inserida por devaneador

Viver,
é a soma de,
danos,
ganhos
e anos.
É mais feliz
quem só multiplica experiências.

Inserida por marcopaschoal

Minhas letras, estrofes e rabiscos
viajam de carona, flor em flor,
sigo o vento rápido, vento de corisco,
escrevo a poesia inteira na areia,
e escondo na renda do pescador.


Pérsio Pereira de Mendonça

Inserida por PersioMendonca

CÉU DE SONHOS

O firmamento é o perene e passageiro momento
que nos leva e nos traz tudo que o sonho é capaz,

leva na enxurrada os amores,
traz em gotas de chuva as dores,
se renova em arco íris de sentimentos
as mesmas velhas e conhecidas cores,
que se renovam continuas e assaz.

Inserida por PersioMendonca

Quando meus olhos não enxergarem mas teus passos
Quando tua voz virá pó aos meus ouvidos,
Quando a música não me disser mas nada
Que serei sem essa chama...?
Que será da minha poesia ?
Que serão dos meus versos?
Que será de mim, sem o sonho de nós ?

Inserida por LeoniaTeixeira

PRISÃO
Prisão sem barras
Que muito me sufoca
Prisão sem paredes sem saída
Prisão do coração da alma
prisão que a cada dia e a cada hora fica sempre a diminuir...

Inserida por KaricePelegrino

Diga-me qualquer coisa.
Fale-me qualquer coisa.
Cite-me qualquer coisa.
Recite-me qualquer coisa.
Pronuncie qualquer coisa.
Grite-me qualquer coisa.
Sussurre-me qualquer coisa.
Xingue-me de qualquer coisa.
Coise qualquer coisa
Pra coisar essa minha vida
tão
coisada.

Inserida por letrifinitado

Com a inspiração surge a criatividade.
Suprindo a necessidade que há em mim, em se expressar.
Seja minha inspiração impetuosa.
De um sorriso rico em detalhes.
E um olhar sublime.
Torne-se meus versos.
Meus traços, minha arte.

Inserida por Esquecimentos

É incrível como o tempo passou
E ainda assim nada mudou
Aliás tudo somente acrescentou
Um amor verdadeiro que nunca passou.

Inserida por EliezerDuarte

Vingança é coragem covarde,
que insufla o ego do fraco
induzindo-o rumo ao laço

Inserida por William-Shakespeare

Sou espiga e o grão que retornam à terra.
Minha pena (esferográfica) é a enxada que vai cavando,
é o arado milenário que sulca.
Meus versos têm relances de enxada, gume de foice
e o peso do machado.
Cheiro de currais e gosto de terra.

Cora Coralina

Nota: Trecho do poema "A gleba me transfigura", do livro "Vintém de cobre: meias confissões de Aninha". 6ª ed., Global Editora, 1996, p.109.

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Inserida por portalraizes

De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?

(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
(trecho extraído do livro “O fio das missangas”, Cia. das Letras, 2004, pág. 131.)

Inserida por portalraizes