Poemas e versos curtos
Ah, eu vejo a verdade nas suas mentiras
Não vejo ninguém ao seu lado
Mas estarei com você quando estiver sozinho
E você me corrigirá quando eu parecer errado
Que vontade de cantar,baixinho,
em preces e hinos ao Criador,
Ele sempre traça os rumos certinhos,
é pela mãe natureza que mostra seu amor
Estrelas iluminam a noite
para que possas sonhar
elas são presentes do Criador
eterno manto a te aconchegar
Veja a noite,
escuridão,
gritos ecoam
pelas esquinas,
por onde caminham
em silêncio
as almas perdidas
tão sem chão,
nem notam
que a noite
é pura poesia !
Há sensações em ser luz e sol
chuva ou nuvens a bailarem
ou cores do arco íris que distante
fazem todos os poetas sonharem
Quando a mente não para, corpo que exala,
palavras gorjeiam com breve sentimento,
corroem meu verso um cintilante pensamento,
letras e palavras se unem à poesia,
borboletas entre voam sem direção,
jogadas à vida uma bela melodia,
guardadas no peito sua moradia.
sei que tem medo de sentir
sei que tem medo de se machucar
mas eu vou estar sempre aqui
não precisa se preocupar!
Por ventura sou amada
Por ventura sou fiel
Por ventura sou estrela
Que brilha no teu céu
Por ventura desço a rua
Por ventura te encontro
Por ventura ganho um beijo
Que há tempo sonho
Aí, que sorte!
Quando se cansar de mim a vida,
e tudo for escuridão profunda e fria,
meu corpo será adeus em despedida;
minh'alma, eterna poesia.
O verso,
as vezes agoniza,
busca respostas
além do infinito,
faz do poeta
um desaguar inútil de sua essência,
marca nas palavras
até alguns momentos
de extrema unção
quando jaz a letra,
que nem verbos conjuga,
vira montículo de cinzas
dentro do coração.
O cientista passa o tempo
tentando descobrir cura
para a Aids, para o câncer.
Mas não tenta descobrir
a cura para o ódio e o rancor.
E para esses males,
há um remédio muito mais simples:
o amor.
Sigo o caminho do vento
junto com as folhas que ele carrega,
escrevo palavras ao tempo,
perpetuando a poesia, em entrega...
Guardo apenas para mim,
bem presa na garganta
a louca vontade de gritar...
eu te amo aos quatro cantos !
Assim prossigo no egoísmo
de um sentimento só meu,
um segredo a sete chaves
num coração que é só teu !
Escrevo somente
De coração e alma
Jogando as incertezas na lama
Chutando os verbos
Compondo o meu eu
Em prosa e em versos
PAÍS DE MUDOS
Nesse grande manicômio que se tornou o país
Das gargantas roubaram os gritos
Das bocas tiraram a voz
Silenciaram toda a gente
Meu Deus!
O que será de nós?!
A chuva suave lava a alma,
apaga da vida o pó,
traz alívio e muita calma,
é companhia a quem é só
A chuva é como um manto
que nos aconchega sem pesar,
as vezes é riso, as vezes pranto,
mas dela sempre iremos precisar...
Céu infinito
que dá cordas
no meu coração
e azuleja
a minha alma
por favor
acerta os ponteiros
do tempo
do verbo
"pluriamar" .
