Poemas e versos curtos
Guardei uma chuva de flores, quando do teu olhar um dia choveu pedriscos de expectativas, orvalhos diáfanos, hibiscos vermelhos e centenas de beija-flores famélicos.
O tempo é implacável glutão, não há tempo que chegue para esse comilão de segundos, do jeito que come, acaba por devorar todo tempo do mundo.
E durante todo o tempo o facundo escritor fez amor com as letras, que se multiplicaram em miríades de borboletas de todas as cores.
O precipitar de todo dia ´nos faz todos debutantes de novo do novo , valsantes do vento, debutantes do novo tempo, novo dia.
Enquanto o tempo permitir, o vento colaborar soprar os pensamentos e o temor de envelhecer também for efêmero, eterno ir e vir a gente vai fazendo gênero de flor do agreste resistente e resiliente, brincando de meninice visse?Disse a poeta á Estrela dourada...
Nunca se deixe chegar no ponto do tanto faz, porque passou do ponto e já fez!
Tudo tem (in)Significância
Amor é terno que se usa pelo lado de dentro é uma gravata com nó confortável, está sempre em alta na moda.
Claro que homem que é homem chora e olha, não tem nada mais comovente que ver um homem forte chorando livremente entregue, ausente do ensinamento, de que, homem não chora, porque chora.
Ainda que eu ande por um vale de lágrimas pela vida, só pelos momentos, quando essa se asserena faz amena a dor...
Por amor á vida a vida vale a pena.
Sobre a inocência...É tão lindo vê-la brilhando nos olhos, refletindo o coração dentro d'alma, antes de ser contaminada pelas palmas do mundo.
"vivemos sem tempo, deixando tudo pra amanhã, mas amanhã abre ar de cedo, logo, pela manhã já pode ser tarde".
O amor nos desperta sentimentos bons, no entanto, quando estamos apaixonados, ficamos mais egocentrados queremos o céu com tudo que há para amar.
Contentamento sinto com o melro seguro na laranjeira! Mesmo no escuro não tenho medo de perdê-lo, pois meus olhos veem lume na flor que ele ousa pousar.
...vou me espalhar feitas folhas de outono num vento frívolo...
Vou me acender feito um rastilho de pólvora em TV.
Sobre a vida e o suposto sentido...
é como uma via marginal que você às vezes erra o caminho, segue a diante procura o retorno para fazer o contorno na esperança de pegar o rumo certo.