Poemas e textos sobre Jesus
Acabado!
Quando Jesus recebeu o vinho azedo, Ele disse: "Está consumado!" - João 19:30
Fora de Madri fica um antigo mosteiro onde os reis da Espanha foram enterrados. O arquiteto projetou um arco alongado tão plano que o monarca reinante insistiu que não poderia manter a estrutura acima dele.
Contra o protesto do arquiteto, o rei ordenou que uma coluna fosse colocada debaixo do arco como precaução de segurança. Depois que o rei morreu, o arquiteto revelou que ele havia deliberadamente feito a coluna um quarto de polegada muito curta - e o arco nunca tinha cedido!
Nada precisa ser, ou pode ser, acrescentado à obra consumada de Cristo no Calvário para sustentar o peso da salvação do mundo. O grito do nosso Salvador da cruz: "Está consumado!" (João 19:30), é uma tradução de uma única palavra grega que, literalmente, poderia ser traduzida como "Acabou!", "Concluído!" Ou "Realizado!"
Essa única palavra fala do maior milagre que nosso Senhor realizou, a obra de redimir um mundo perdido. Como nossa redenção estava perfeitamente concluída, é impossível adicionarmos um único trabalho submicroscópico ao que já foi feito na cruz.
Com total segurança, então, podemos descansar a nossa esperança eterna naquela palavra tão importante: "Acabou!"
De uma vez por todas, ó pecador, receba-o!
De uma vez por todas, ó irmão, acredite!
Apegue-se à cruz, o fardo cairá.
Cristo nos redimiu de uma vez por todas. -Felicidade
Somos salvos não pelo que fazemos, mas pelo que Cristo fez. Vernon Grounds
OBSTRUINDO O CAMINHO
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao
Pai senão por mim.
—João 14:6
Os antigos romanos eram famosos por suas estradas, que atravessavam todo império com amplas rodovias de tráfego intenso. O público que ouvia Jesus provavelmente imaginou esta cena quando Ele declarou: “Eu sou o caminho” em João 14:6.
Embora este versículo mostre que Ele é o caminho para o céu, na verdade existe algo mais na Sua declaração. Cortando entre a densa vegetação da floresta do nosso mundo interior, Jesus é o nosso guia nesta caminhada e Ele constrói um novo caminho para vivermos. Enquanto muitos seguem a trajetória do mundo, amando seus amigos e odiando seus inimigos, Jesus delineia um novo caminho: “…amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” (Mateus 5:44). É fácil julgar e criticar os outros, mas Jesus o construtor de Caminhos diz para retirarmos primeiro a trave do nosso próprio olho (Mateus 7:3-4). E Ele abre um caminho para vivermos com generosidade ao invés de avareza (Lucas 12:13-34).
Quando Jesus disse: “Eu sou o caminho,” Ele nos chamava para abandonarmos os antigos caminhos que levam à destruição e para segui-lo em Seu novo caminho à vida. Na verdade, a palavra seguir (Marcos 8:34) significa literalmente, “ser encontrado no caminho” com Ele. Você e eu podemos escolher viajar por caminhos conhecidos e que no final são destrutivos, ou podemos segui-lo e sermos encontrados caminhando com aquele que é o caminho! —JMS
Não precisamos enxergar o caminho se estivermos andando com aquele que é o Caminho. Joe Stowell
CENTAVOS DESPREZADOS
[Jesus disse] Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais
do que o fizeram
todos os ofertantes.
—Marcos 12:43
Em 1987, um calouro de uma universidade, encontrou uma forma inusitada de financiar a sua educação. Ele convenceu um famoso colunista de um jornal a pedir aos seus leitores para enviarem “um centavo para a minha educação.”
“Apenas um centavo,” declarou o estudante. “Um centavo é insignificante. Se cada um vasculhar a sala neste momento encontrará um centavo embaixo do sofá ou caído ao chão. Isso é tudo que eu peço… Um centavo de cada um dos leitores deste conceituado jornal.”
Em menos de um mês o fundo atingiu um valor superior a 2,3 milhões de centavos. Chegaram doações de todo o país e também do México, Canadá e das Bahamas. No final das contas aquele estudante conseguiu o suficiente para pagar por sua educação!
Um único centavo não vale muito — a menos que seja somado a uma porção de outros centavos. A mulher sobre a qual lemos em Marcos 12 deu o equivalente a uma fração de centavo, que era “tudo quanto possuía” (v.44). Mas Jesus honrou aquela pequena oferta.
O sacrifício da viúva foi um exemplo e um incentivo para os discípulos — e para nós. Ela deu tudo que tinha. Será que algum dia fomos assim tão generosos? Jesus usou uma viúva desconhecida para nos ensinar o verdadeiro significado de ofertar.
Era menos de um centavo, ainda assim era uma oferta de valor inestimável e de amor a Deus. —CHK
Deus olha para o coração, não para a mão;
para o doador, não para o valor. Cindy Hess Kasper
A ARTE DIVINA
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. —Efésios 2:10
O Museu de Arte de minha cidade tem mais de cinco mil obras que incluem 3.500 gravuras, desenhos e fotografias; mil projetos de trabalho e 700 pinturas e esculturas. Enquanto eu lia sobre o novo museu e aguardava ansiosamente a visita, não consegui parar de pensar no “museu” de Deus.
Deus é um artista e a Sua criação é indescritivelmente magnífica. Mas esta não é a Sua grande obra! A grande obra de Deus é a nossa redenção. Quando ainda estávamos mortos em nosso pecado, Ele nos fez vivos em Seu Filho, Jesus Cristo (Efésios 2:1,5). Paulo lembrou aos efésios que eles eram “feitura” de Deus ou poiema (v.10), um termo grego que significa “poema” ou “obra de arte”. O museu da arte divina é a igreja, com suas milhões de obras maravilhosas — o Seu povo.
Paulo disse que o fato de sermos uma obra de arte divina, deveria causar em nós algum tipo de reação. Não devemos sentar silenciosamente no museu da comunhão. Ao invés disso, precisamos demonstrar o amor de Deus de maneira prática através das nossas boas obras. Jesus disse que as boas obras glorificam nosso Pai Celestial (Mateus 5:16).
Deus não nos recriou em Seu Filho para sermos peças de museu. Ele nos remiu para que as nossas boas obras revelassem as cores brilhantes da Sua redenção e graça, e, também para que levássemos este mundo em escuridão à luz do Seu amor. —MLW
O melhor testemunho vem daqueles que testemunham com as próprias vidas. Marvin Williams
ELE É SUFICIENTE
Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! —Mateus 14:27
Algumas vezes somos afligidos pela vida. As esmagadoras ondas de desapontamento; dívidas sem fim, doenças ou problemas com pessoas, podem nos trazer desesperança, depressão ou desespero. Isso aconteceu com os discípulos de Jesus, e comigo também.
Três declarações do Senhor que começam com o verbo “Ser ou Estar” oferecem-nos conforto, tranquilidade, e a esperança de que Jesus é suficiente. O primeiro está em Mateus 4, e é repetido três vezes: “Está escrito” (vv.4,7,10). Em resposta às três tentações de Satanás, Jesus nos deu provas de que a Palavra de Deus é verdadeira e vence as mais poderosas formas de tentação e pressão.
A segunda declaração, “Sou eu” (Mateus 14:27), foi dita quando Jesus disse aos Seus discípulos assustados que a Sua presença era suficiente para findar a tempestade e acalmar o mar.
Jesus falou o terceiro “Está” ao enfrentar a cruz: “Está consumado!” (João 19:30). Ele nos assegurou que Sua morte foi provisão suficiente para pagar a dívida pelos nossos pecados e nos libertar.
Quaisquer que sejam as circunstâncias, Jesus está presente com Seu amor, compaixão e graça. Ele é prova, presença e provisão suficiente para nos sustentar durante nossa travessia. —DCE
O amor de Deus não evita que sejamos julgados, mas nos ajuda a enfrentar os julgamentos.
David C. Egner
RECONHEÇA O REI
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho […] [e] toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor. —Filipenses 2:10-11
Quando eu era criança amava assistir o filme O Pequeno Lorde, a história era sobre um garoto, Cedric, que cresceu em uma casa pobre com sua mãe no Brooklyn, em Nova Iorque. Ele descobre que era descendente direto de Earl de Dorincourt e herdeiro de grande fortuna. Num dia, ele brincava de “chutar latinhas” nas ruas de Nova Iorque, e noutro, ele viajava para uma cidade da Inglaterra e é recebido aos gritos de “Vossa Excelência” pelos habitantes do vilarejo.
Se você tivesse visto Jesus brincando nas ruas de Nazaré quando menino, não teria visto nada especial nele (exceto que Ele não estaria brincando de “chutar latinhas” naquela época). Se você o tivesse visto na carpintaria, não perceberia Sua divindade. E se você o tivesse visto pendurado na cruz, não se sentiria atraído a adorá-lo, se não soubesse o que estava por trás desse episódio.
Mas em sua ressurreição, Jesus mostrou Sua verdadeira identidade. Ele é o Rei conquistador — absoluta realeza! Desde que “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:9), quanto mais nós deveríamos adorar aquele, que em humilde entrega, morreu para tornar-se o nosso vitorioso Rei! —JMS
Reconheça e corresponda à realeza de Deus — adore-o! Joe Stowell
ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS
[Jesus disse] Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. —Lucas 7:9
Uma explicação que ouvimos frequentemente para “orações não respondidas” é que não temos fé suficiente. Mas em Lucas 17:6 Jesus diz que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda poderemos ordenar a amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar e ela nos obedecerá. Em outras palavras, a eficácia das nossas orações não depende do tamanho da nossa fé, mas se realmente a temos.
Lucas nos fala de um centurião romano que “tinha muita fé” (7:9). A sua fé foi expressa, primeiramente, como um apelo para que Jesus curasse o seu servo, que estava morrendo. Depois foi expressa como um reconhecimento de que Jesus poderia curá-lo a qualquer momento, em qualquer lugar. O centurião não pediu que Jesus fizesse as coisas do jeito dele.
A fé foi descrita como: “confiar no coração de Deus e no Seu poder.” Algumas orações que parecem não ter respostas são simplesmente situações, nas quais Deus amorosamente, indeferiu nossos desejos. Ele sabe que o que pedimos não é o melhor. Ou pode ser que o nosso tempo não seja o tempo dele, ou Ele tem um propósito maior em mente. Lembremos que até mesmo Jesus orou ao Seu Pai celestial: “Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22:42).
Será que temos a grande fé do centurião — uma fé que confia que Deus fará o Seu trabalho à Sua maneira? —CPH
As respostas de Deus são mais sábias que as nossas orações. C. P. Hia
UM PLANO MUITO MAIOR
Disse Jesus a Simão: “Não temas; doravante serás pescador de homens.” —Lucas 5:10
Recentemente visitamos alguns parentes em outro estado. Enquanto estávamos lá tivemos a oportunidade de nadar na piscina comunitária. Foi divertido, mas o nosso anfitrião queria nos levar a um lago próximo para aproveitarmos as margens cheias de areia, as elevações das ondas e a beleza do pôr-do-sol. Meus filhos protestaram, pois queriam nadar na piscina. Mas eu tentei convencê-los de que às margens daquele lago seria um programa muito melhor.
Creio que Jesus queria que Simão Pedro visse que Ele tinha algo muito maior em mente para ele — seria “pescador de homens” (Lucas 5:10) ao invés de pescar peixes. Jesus disse a Pedro para que fosse às águas mais profundas e lançasse as redes para pescar (Lucas 5:4). Pedro acabara de voltar de uma noite fracassada de pescaria, mas como Jesus ordenou, ele obedeceu e disse: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes” (Lucas 5:5). Humilhado pela pesca miraculosa, Pedro curvou-se em reverência diante do Senhor, que lhe disse que a partir daquele momento Ele o queria como pescador de homens. Pedro deixou tudo e seguiu a Jesus.
O plano maior de Deus para nós pode não ser abandonar nossa profissão. Mas é plano dele que usemos o nosso tempo, recursos e carreiras para trazer outros para o reino. —MLW
A próxima pessoa que você encontrar pode precisar de um encontro com Cristo. Marvin Williams
PREGADO NA CRUZ
[Jesus] vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos. —Colossenses 2:13
Foi um culto emocionante. Nosso pastor falou sobre Jesus levando os nossos pecados sobre si e morrendo em nosso lugar para levar nosso castigo. Ele perguntou se alguém ainda se sentia culpado por pecados já confessados e, portanto, não estava desfrutando do perdão de Deus.
Pediu-nos que escrevêssemos nossos pecados num pedaço de papel, colocássemos diante do altar e o pregássemos na cruz que estava lá. Muitos foram à frente e podíamos ouvir o martelar dos pregos por longos minutos. Esse ato não nos concedia o perdão, é claro, mas era um símbolo concreto de que Jesus já havia levado aqueles pecados sobre si, ao ser pregado na cruz e morrer.
Foi isso que o apóstolo Paulo ensinou a igreja de Colossos. As pessoas estavam sendo influenciadas por falsos mestres que apresentavam Cristo como sendo incapaz de suprir suas necessidades, Mas Paulo explicou que Jesus pagou o preço pelos nossos pecados. Ele disse: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós […] removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” (Colossenses 2:14).
Se confessarmos nossos pecados a Deus, pedindo que nos purifique, Ele nos perdoará (1 João 1:9). Não precisamos prender-nos em culpas. Nossos pecados foram pregados na cruz; eles foram levados. Jesus perdoou todos eles. —AMC
Deus nunca tencionou que Seus filhos carregassem o fardo da culpa. Anne Cetas
CABRAS SERVEM JESUS
Ora, aquele que possuir recursos […], e vir a seu irmão padecer […], e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? —1 João 3:17
Quando o casal Mueller sentiu que Deus os chamava para trabalharem como missionários, no Sudão, tudo o que sabiam é que ajudariam a construir um hospital naquele país destruído pela guerra. Como poderiam saber com antecedência que as cabras fariam parte de seu futuro?
Quando ela começou a trabalhar com as mulheres, descobriu que muitas eram viúvas por causa da devastadora guerra civil e não podiam se sustentar. Surgiu-lhe então uma ideia. Se pudesse dar apenas uma cabra prenha para cada mulher, essa pessoa teria leite e consequentemente uma fonte de renda. Para dar continuidade ao programa, a mulher lhe devolveria um filhote recém-nascido — mas todos os outros produtos provenientes da cabra seriam usados para sustentar a sua família. O cabrito, em algum momento, seria doado a outra família. Este presente seria dado por amor a Jesus e mudaria a vida de muitas mulheres sudanesas — e abriria as portas para que a missionária compartilhasse as boas-novas do evangelho.
E para você, o que seria o equivalente àquelas cabras? O que você poderia dar ao seu próximo, ao seu amigo ou até mesmo para um desconhecido? É uma carona? Oferecer-se para ajudá-lo na jardinagem? Uma oferta de recursos materiais?
Como seguidor de Cristo, temos a responsabilidade de cuidarmos das necessidades alheias. (1 João 3:17). Nossos atos de amor revelam que Jesus habita em nossos corações, e dar aos necessitados, pode nos ajudar a falar de Jesus a outras pessoas. —JDB
Deus nos dá tudo que precisamos, então façamos o mesmo com os outros em suas necessidades. Dave Branon
UM NOVO DÉJÀ VU
Depois disto, tornou Jesus a manifestar-se aos discípulos junto do mar de Tiberíades […] —João 21:1
Um lendário jogador de beisebol Yogi Berra é famoso por suas declarações redundantes, como esta: “Só acaba quando termina” e “Já vi isso antes — é um novo déjà vu!”
Fico imaginando se os discípulos sentiram um “já vi isso antes” quando viram Jesus perto da praia (João 21). Desanimados e distraídos pelas suas próprias necessidades, tristes pela negação de Pedro e por sua deserção a Jesus. Eles haviam abandonado seu chamado para segui-lo e voltaram à sua antiga ocupação — a pesca.
Entretanto, após uma noite de pesca fracassada, de uma voz vinda da praia se ouviu: “Lançai a rede à direita do barco e achareis” (João 21:6). Quando fizeram isso, as redes se encheram tanto que eles não conseguiam puxá-las. Sem dúvida, recordaram-se rapidamente do seu primeiro encontro com Jesus — quando Ele apareceu na praia onde trabalhavam e, depois de outra pesca maravilhosa, os chamou para abandonarem suas redes e segui-lo (Lucas 5:1-11).
Como os discípulos, nós também desejamos retomar a nossa lista de afazeres quando nos sentimos desencorajados na caminhada com Jesus. O Senhor, porém, reaparece na praia das nossas vidas para oferecer o perdão e nos levar de volta àqueles momentos em que Ele nos chamou primeiro.
É como um novo déjà vu — tudo se torna igual novamente! —JMS
Jesus nos chama para segui-lo — e repete o Seu chamado sempre que necessário. Joe Stowell
PERDÃO PELAS LÁGRIMAS
[Jesus] agitou-se no espírito e comoveu-se. —João 11:33
Minha amiga estava passando por uma grande mudança em sua vida — ela estava deixando o seu emprego de 50 anos por um novo empreendimento. Ela chorou ao se despedir, e dizia: “Perdão pelas lágrimas.”
Por que, às vezes, sentimos necessidade de nos desculpar por chorar? Talvez vejamos as lágrimas como uma demonstração de fraqueza de caráter ou vulnerabilidade que não apreciamos. Talvez estejamos desconfortáveis ou achamos que as nossas lágrimas causem desconforto aos outros.
Entretanto, nossas emoções foram dadas pelo Senhor. Elas são uma das nossas características por termos sido criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27). Ele sofre. Em Gênesis 6:6-7, Ele estava triste e zangado com o pecado de Seu povo e a separação que isso causava entre eles. Jesus, o Deus encarnado — uniu-se a suas amigas Marta e Maria no sofrimento pela perda de seu irmão Lázaro. (João 11:28-44). “[Jesus] agitou-se no espírito e comoveu-se (v.33). Ele “chorou” (v.35). “Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo” (v.38). Duvido que Ele tenha se desculpado pelas lágrimas que verteu.
Ao chegarmos ao céu, não haverá mais pranto, separação ou dor, e Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima (Apocalipse 21:4). Enquanto isso, as lágrimas podem irromper. Desculpas não são necessárias. —AMC
Se você duvida do cuidado de Jesus, lembre-se de Suas lágrimas. Anne Cetas
A DERROTA DA MORTE
Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. —1 Coríntios 15:57
A fé cristã deve fazer diferença em nosso estilo de vida diariamente. Contudo, a prova final da nossa confiança no evangelho é a nossa reação diante da morte. Quando participamos do funeral de um amigo que partiu e amava o Senhor Jesus, nos reunimos para honrar um cristão, cuja firme confiança em Cristo abençoou ricamente a vida daqueles que o conheceram. As palavras ditas são mais uma expressão de louvor a Deus do que um tributo a um companheiro admirável. O culto é um testemunho da vitória do nosso Salvador sobre a morte e o sepulcro, que glorifica a Deus (1 Coríntios 15:54-57).
Quanta diferença do funeral de Charles Bradlaugh, um combatente britânico ateu. O escritor Arthur Porritt relembra: “Nenhuma oração foi feita diante do túmulo. Na verdade, nem uma palavra foi balbuciada. Os restos mortais foram colocados em um caixão leve e baixados a terra de forma um tanto quanto sem cerimônia, como se um cadáver em decomposição estivesse sendo colocado fora de visão apressadamente… parti com o coração gelado. Só então despertei e percebi que, a perda da fé na continuidade da personalidade humana após a morte, dá a ela uma vitória pavorosa.”
Os cristãos, entretanto, creem na comunhão face a face com Deus após a morte e a ressurreição final dos nossos corpos (1 Coríntios 15:42-55; 1 Tessalonicenses 4:15-18). A sua fé se alegra com a vitória sobre a morte? —VCG
Porque Cristo vive, nós também viveremos.
Vernon Grounds
ESSE É JESUS?
Aos que de antemão […] predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. —Romanos 8:29
Ao entrar na igreja num domingo de manhã, um pequeno garoto olhou para mim e perguntou à sua mãe: “Mamãe, esse é Jesus?” Não preciso dizer que estava curioso para ouvir a resposta dela. “Não,” disse ela, “esse é o nosso pastor.”
É claro que eu sabia que ela diria não, mas ainda assim eu gostaria que ela tivesse acrescentado algo como: “Não, esse é o nosso pastor, mas ele nos lembra muito de Jesus.”
Ser parecido com Jesus é o propósito da vida daqueles que, como nós, são chamados a segui-lo. John Stott observou que essa é a meta que consome todo nosso passado, presente e futuro. No livro de Romanos 8:29 lemos que no passado fomos “predestinados a sermos conformes à imagem de seu Filho.” No presente “estamos sendo transformados na mesma imagem” (à semelhança de Cristo), enquanto amadurecemos de “glória em glória” (2 Coríntios 3:18). E no futuro, “seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3:2).
Ser parecido com Jesus não significa obedecer a regras, ir à igreja e entregar o dízimo. É conhecer o Seu perdão e praticar constantemente atitudes de graça e misericórdia. É viver uma vida que valorize todas as pessoas. É ter um coração que se rende, completamente, a vontade do nosso Pai.
Seja como Jesus. Você foi salvo para isso! —JMS
Viva de tal modo que os outros vejam Jesus em você. Joe Stowell
SEM ACORDO!
Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem. —Lucas 4:4
Todos nós já vimos e ouvimos propagandas que nos instigam a pegar atalhos para a felicidade. Compre o nosso produto e não precisa pagar nada por um ano! Satisfação imediata!
Quando o diabo tentou Jesus (Lucas 4:1-13), ofereceu um atalho para a “satisfação”. Ele tentou induzir Jesus para que resolvesse as questões com as próprias mãos ao invés de confiar no Seu Pai.
Quando Jesus teve fome após 40 dias de jejum (v.2), Satanás sugeriu que Ele usasse o Seu poder para transformar as pedras em pães. Se o Senhor tivesse feito isso, teria usado Seus poderes em Seu próprio benefício, mas Ele se recusou.
Por que Jesus não aceitou, imediatamente, a oferta do diabo para governar todos os reinos do mundo? (vv.5-7). Ele poderia ter evitado a cruz. Mas isso seria contra os planos de Deus para Ele — entregar a Sua vida na cruz, ser ressuscitado e sentar-se à direita do Pai em Seu reino. A oferta de Satanás para que utilizasse o atalho não era boa.
Tome cuidado com os engodos que parecem custar pouco no presente. Satanás espera que você faça as coisas do jeito dele. E ele não desiste facilmente. Mesmo após Jesus vencer a terceira tentação, Satanás partiu somente “até momento oportuno” (v.13).
Quando lhe oferecerem um atalho para a felicidade, tome cuidado para enxergar quem está por trás da caixa registradora! —CPH
A melhor maneira de escapar da tentação é correr para Deus. C. P. Hia
COMO ENCONTRAR JESUS
Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? —Romanos 8:32
Após o roubo de uma valiosa imagem de louça do menino Jesus, de um presépio em Wellington, na Flórida, EUA, as autoridades tomaram providências para evitar que os ladrões a levassem de lá novamente. Um noticiário da Imprensa informou sobre a instalação de um mecanismo de localização GPS, dentro da louça da imagem substituta. Quando a peça que representava o menino Jesus voltou a desaparecer no Natal seguinte, os agentes da polícia foram guiados pelo sinal até o apartamento do ladrão.
Existem momentos em que circunstâncias difíceis ou perdas pessoais podem nos fazer sentir como se Cristo tivesse sido roubado do nosso Natal. Como encontrar Jesus quando a vida parece estar contra nós?
Assim como um GPS espiritual, Romanos 8 nos guia ao infalível amor e presença de Deus. Lemos que o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas e intercede por nós (v.27). Sabemos que Deus é por nós (v.31). Temos também esta grande confiança: “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (v.32). Por último, somos advertidos de que nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus (vv.38-39).
Procuremos Jesus na manjedoura, na cruz, ressuscitado dentre os mortos, e em nossos corações. Estes são os lugares onde podemos encontrar Jesus, no Natal. —DCM
Se valorizarmos somente a festa do Natal, poderemos perder Cristo de vista. David C. McCasland
ESPARANÇA
Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo […] —Gálatas 6:14
Quando o ateísmo comunista era uma ameaça mundial, proclamava que Deus não existia e que a fé em uma vida futura era uma ilusão enganadora. Leonid Brezhnev havia sido o ditador soviético, a personificação da descrença marxista. Algo aconteceu em seu funeral, entretanto, que contradisse o ateísmo. George H. W. Bush, então vice-presidente dos EUA, foi o representante oficial do país naquela cerimônia formal e solene.
Ele relatou que, enquanto o caixão ainda estava aberto, a viúva de Brezhnev olhava fixamente para o corpo de seu marido. No momento em que os soldados iam fechar a tampa, ela se estendeu e fez o sinal da cruz sobre o peito dele. Que gesto desesperado e significativo! Aquela viúva evidentemente esperava que o que seu marido havia negado veementemente pudesse de algum modo ser verdade.
Somos gratos pela possibilidade da esperança além desta vida terrena! Tudo o que precisamos fazer é aceitar pela fé a mensagem salvadora da cruz: Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou para que pudéssemos viver eternamente com Ele. Você crê? Então junte-se ao apóstolo Paulo ao afirmar que “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10). —VCG
A cruz do Calvário é a única ponte para a vida eterna. Vernon Grounds
EM QUE REINO VOCÊ VIVE?
Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte. —Romanos 8:2
Eu estava trabalhando para uma companhia de petróleo em Singapura quando um inspetor de outra companhia veio visitar. Ele veio fiscalizar um carregamento de óleo destinado ao seu país, que estava em guerra. Quando ouviu o som agudo de aviões de combate passando acima, ele instintivamente correu para se abrigar. Desconcertado, explicou: “Desculpe-me, pensei que estivesse em casa”. Ele fez o que teria feito se estivesse em seu país ferido pela guerra.
É fácil ao cristão mergulhar de novo nas velhas condutas pecaminosas por puro hábito, por causa das muitas tentações deste mundo. Mesmo estando “mediante Jesus Cristo” como Romanos 1:8 diz, algumas vezes vivemos como se estivéssemos “em pecado”.
Deus pagou um preço muito alto para nos tirar do reino do pecado. Ele o fez “enviando seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado” (Romanos 8:3). Devemos agora ser governados pela “lei do Espírito da vida”, não pela “lei do pecado e da morte” (v.2). O apóstolo Paulo insiste conosco a “cogitar” das “coisas do Espírito” (v.5). Isso significa que recebemos nossa orientação da Palavra de Deus, ao sermos guiados pelo Seu Espírito.
Quando for tentado a retornar a velhos hábitos pecaminosos, você, ao invés disso, deixará que o Espírito Santo que habita em você o ajude a ser mais consistente com sua posição “em Cristo”? —CPH
Quando você nasce de novo, torna-se um cidadão do céu.
C. P. Hia
Contentamento
Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. —Filipenses 3:14
Tiger Woods é indiscutivelmente o maior jogador de golfe de sua geração. Sua habilidade para jogar sob pressão e ganhar está se tornando lendária. No entanto, o que motiva Woods não é só vencer, é sua paixão por excelência. Apesar de seu grande sucesso, Tiger tem refinado seus movimentos repetidamente em um esforço contínuo para melhorar seu jogo e ser um jogador melhor. Seu desejo por excelência não o deixa ficar satisfeito.
O apóstolo Paulo, em seu relacionamento com Cristo —, também foi movido por um desejo de excelência. Paulo, ensinou que devemos ser equilibrados, e apesar de nunca nos satisfazermos com o nosso progresso espiritual, devemos sempre estar contentes em Cristo.
Em sua carta aos Filipenses, Paulo expressa as duas realidades. Embora estivesse escrevendo da prisão, declarou seu contentamento com as circunstâncias da vida, confiando-as ao cuidado de Deus (Filipenses 4:11). Ele se recusava, entretanto, a estar satisfeito com seu próprio progresso espiritual. Não considerava ter “alcançado” (ter atingido seu alvo e conseguido tudo). Ao contrário, estava comprometido em esforçar-se em direção ao alvo (Filipenses 3:13-14).
A chave esquecida do nosso contínuo crescimento e progresso espiritual pode ser aprender a equilibrar o contentamento com o nosso desejo por excelência.
De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. —1 Timóteo 6:6 Bill Crowder
Transpondo a cortina
Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. —Lucas 23:43
O pastor e autor Erwin Lutzer escreveu: “Um minuto após você transpor tranquilamente a cortina aberta, você será acolhido pessoalmente por Cristo, ou vislumbrará os primeiros sinais de sombras que jamais conheceu. De um jeito ou outro, seu futuro estará irrevogavelmente definido e eternamente inalterável.” Lucas registrou uma narrativa curta, no entanto, poderosa; que mostra dois homens na iminência de transpor a cortina da morte. Quando Jesus estava sendo crucificado, havia dois ladrões pendurados ao Seu lado. De acordo com o Evangelho de Marcos, os dois homens proferiam insultos a Jesus (Marcos 15:32).
Um dos ladrões, entretanto, mudou a atitude do seu coração ao perceber a inocência de Jesus, reconheceu seu próprio pecado e destino. Ele repreendeu o outro ladrão, e pediu a Jesus que lembrasse dele quando entrasse em Seu reino. Essas palavras demonstraram arrependimento e uma fé simples. Jesus respondeu: “[Eu] te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). A salvação para o homem foi imediata. Ele soube naquele dia onde iria passar a eternidade.
Compreender que somos pecadores e o ato de colocar nossa confiança na morte e ressurreição de Jesus, nos asseguram, imediatamente, o saber, onde passaremos nossos eternos amanhãs ao transpormos a cortina final.
Confie em Jesus hoje, para preparar-se para o amanhã. Marvin Williams