Poemas e textos sobre Jesus
Mas se já foram as esperanças...
O que fazer com todas as andanças
Que porventura fizemos juntos?
Ah, se os dias não mais risonhos
Cansados de chorar pelos cantos
Padecem a cada segundo
E agora, o que eu digo à saudade
Quando ela vier te procurar por maldade
Para me fazer chorar?
E das lembranças que invadem o dia-a-dia
Se eu pudesse, juro, esqueceria
Só para não sofrer demais
Diga que o tempo é o melhor amigo
Pois dele farei o meu abrigo
E não sairei de lá
Até tua presença eu sentir...sei
Que então certeza eu terei
Do que é o verdadeiro amar
Deixe um abraço, daqueles, bem apertado
Com um beijo, assim, tão delicado
Para me fazer sorrir
E as amarguras dessa ausência tua
Será passado quando eu vir a lua
Recordando dos teus olhos o luzir
Por quê gosto de você?
Talvez eu devesse começar a responder essa pergunta no momento exato em que lhe conheci há algum tempo. Pessoa carinhosa, meiga sincera, amiga, inteligente, sensível, certamente eu teria imensa dificuldade de dizer em poucas palavras tudo aquilo que você representa em minha vida. Nem mesmo a eternidade vale um pedacinho da sua amizade, minha doce e inesquecível amiga.
Pedra preciosa que entende não ser necessário mostrar suas inúmeras virtudes em público, pois tem ciência que o vidro brilha maravilhosamente diante do sol, porém o ouro fascina ainda que dentro
de um cofre. Não precisamos questionar o que vale mais. Admiro suas inúmeras qualidades, seu modo de ser, agir e pensar. Não julgo, ainda mais pelo que vejo, mas afirmo pelo que sinto com o coração.
Você é um recanto inesgotável de amor, alegria e entusiasmo. És sonho difícil de acreditar que se tornou realidade. Pessoa magnífica, estrela-guia em que repousa a paz. Um oásis de beleza rodeado de pássaros que atendem por diversos cognomes: magia, delicadeza, educação, pureza, firmeza, sensualidade, mistério, fascínio.
És assim... linda por inteiro. Se me perguntarem um dia quem é você, responderei sem receio de errar: imagine um campo florido, o sol brilhando, céu azul, o mar ao fundo em degrade com o céu. Pessoas
sorrindo, cantando, pulando de alegria. Imaginou? Isso é um dedinho dela, eu diria. É tão difícil descrever pessoas como você...tão especiais. Mas pelo menos me esforço... e espero que eu consiga demonstrar o quanto você é importante para mim. Assim como és por demais especial para todos que a cercam.
salmo 91
No sertão nordestino, onde o sol brilha com fervor,
Vou cantar o Salmo 91, com fé e muito amor.
Nele encontramos refúgio, proteção do Criador,
Nos versos desse cordel, trago a mensagem do Senhor.
No abrigo do Altíssimo, somos livres do temor,
Em suas asas encontramos, abrigo e calor.
Livra-nos das ciladas, do malfeitor traidor,
Com o Senhor ao nosso lado, enfrentamos qualquer labor.
Ele é nosso escudo forte, em todo e qualquer dissabor,
Anjos guardam nossos passos, nos protegendo com vigor.
Na hora da tribulação, estendemos nossa mão ao Senhor,
E com sua graça divina, superamos todo ardor.
A serpente não nos fere, nem o leão de feroz rugor,
Pois Deus é nossa fortaleza, nosso guia, nosso tutor.
Caminhamos sem receio, com fé, coragem e fervor,
Na certeza que o Senhor nos protege, com imenso amor.
Assim concluo este cordel, com versos cheios de louvor,
Exaltando o Salmo 91, que nos enche de esplendor.
Com Deus ao nosso lado, seguimos firmes, sem temor,
Nos caminhos do Altíssimo, somos abençoados com favor.
*P*reso fui, você me pergunta o porquê
*R*econheceram-me , ladrão!! E lá se foram 7 anos de reclusão .
*E*scoltaram até a delegacia,com lágrimas nos olhos, minha coroa assistia.
*T*ô arrumado, bem visto mas a única coisa importante é minha pele amigo!!
*O*u foi eu que que cometi? Não ,me escutaram? não, apenas preso irmão e sabe o porquê disso? Ta no título do texto meu amigo!!
Ahh claro que eu sou preto,meu nariz é grande,lábio carnudo
Tenho até traço no rosto ,só porque meu pai é juíz e minha mãe é delegada?,quem é você pra me dizer ao contrário
Eu? Eu não sou ninguém, só apenas o alvo de mão olhado
O ladrão de bolsas das velhinhas,imã de bala perdida, suspeito de furto ao entrar em loja de luxo, o segurança particular do branquelo no shopping né que privilégio, o reciclador , o morador de rua , e quando viro advogado ou professor "Ahh com as cotas até eu" vitimismo ? Não realidade
Irmão, quem sou? Filho de empregada doméstica, batalhador, cheio de propostas do tráfico onde é o único lugar onde eu não sou descriminado
Mas não essa vida não é para mim , sabe porquê?:
Porque sou preto demais !!
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
vivendo meu itinerário
tentando a fuga
é insano o percurso
estou preso numa cúpula
a dor vai te ensinar
a ir devagar
não tem o que fazer
não adianta se revoltar
a realidade
é igual merthiolate
ninguém te conta
mas ela arde
não só arde
ela te mata
te encurrala com a foice
e te da um cheque-mate
independente das dores
seguimos sendo atores
nesse teatro de ilusões
em busca de verdadeiros amores
quem me dera se pelo menos hoje
eu tivesse a certeza
de algo real igual a tristeza
ou o efeito entorpecente da cerveja
eu e tu
nu e cru
seres autênticos e originais
vivendo na selva
iguais animais
aí vem uma pergunta na minha mente
será que realmente esse lugar nos pertence?
já nem sei mais
e já é meio tarde pra voltar atrás
me vejo em delírios frequentes
neurônios fritando em frequências diferentes
da gente que se diz normal
mas me diz aí
o que é normal?
eu realmente não sei
afinal, isso é real?
esse livro a gente começa a escrever
já sabendo do final
uns atravessam o inferno tocando gaita
outros se lamentam no paraíso
uns explodem fingindo que acontece nada
outros fazem belas moradas no precipício
uns fogem de si
outros abraçam seus demônios
uns se cuidam pra continuar a existir
outros dançam com a morte em meio aos escombros
muitos apaixonados
tantos de má fé
uns na contramão
outros seguem a maré
poucos perfeitos
talvez nenhum
mas muitos na busca
mesmo com nada em comum
e eu aqui
refletindo a passagem
perspectiva que obtive
observando da margem
mesmo tentando ver além do céu aberto
a vida não perdoa ninguém
caminhando em direção ao incerto
sou só mais um refém
as vezes eu penso que eu sei
então eu paro e penso de novo
as vezes penso que eu sou um sensei
no corpo de um poeta louco
as vezes só sei que nada sei
e nem disso tenho certeza
as vezes acho que a vida é um replay
e tamo preso eternamente nessa cena
as vezes a mente se desorienta
a gente cai, a vida arrebenta
mas ela te ensina e te sustenta
a ferida sempre sara, então aguenta!
tipo um calor gelado
um frio quente
a gente se prende
preso na mente
uma liberdade impotente
uma escravidão transcendental
fingimos que ta tudo certo
o mal deu oi, o bem deu tchau
afinal, como diferenciar?
a dor que machuca também vem ensinar
a verdade é uma ilusão
é tudo vista de um ponto a se olhar
preferimos o ponto que nos convém
melhor que ninguém, é o que dizemos
mas sempre um passo a frente do outro
a desculpa é que nós merecemos
cordeiros quando expostos
lobos no anonimato
ser humano de aparências
nunca quer ser pego no ato
a questão não é nem é essa
o ponto é a hipocrisia
julgamos o próximo
como se vivêssemos nas mil maravilhas
a vida é sofrida
é uma lapidação sem dó
muitas vezes ardida
vivendo o resto dos dias até voltar ao pó
aqui todo mundo nasce morto
temos rédeas na mente
e quem ousa viver
acaba morrendo novamente
nos conflitos da dualidade
terminamos cedo
começamos tarde
o que nos cura também arde
onde até o covarde
precisa de coragem
o amor vira ódio
nem sempre os vencedores estão no pódio
sérios de tanto brincar
os erros ensinam a acertar
onde obtemos calma na ira
nessa loucura onde até a verdade
é, na verdade, mentira
terrestre no terreno
embaixo do sereno
vivendo o momento
fumaça contra o vento
observando o movimento
o reflexo meio lento
com o olho ardendo
avermelhado do veneno
remédio do pensamento
torna brando o sofrimento
fica leve o passar do tempo
engrandece o pequeno
trás paz pro sentimento
semente abençoada
presente de outro reino
eu não sei a dor que eu transmito
nem o alívio que eu trago
mas sei que saber disso
faz eu ter esperança
de aguentar o meu fardo
tem males que vem para o bem
todo mundo sabe disso
mas quando os bens vem para o mal
a visualização fica mais difícil
expandir o campo de visão
ver além dos globos oculares
entender que cada cidadão
carrega em seu coração
diversos lares
tem quem tampe o sol com a peneira
o que não adianta de nada
uma hora a coisa fica feia
e a vida vira uma desgraça
é como se fossem bolas de neve
caindo pelas ladeiras
de floco em floco elas crescem
capazes de destruir construções inteiras
construções essas que tu lapidou com o tempo
que vieram do fundo da tua alma
não deixe um tormento
bagunçar e destruir a tua calma
o amanhã é só amanhã
imagina se ele não vem
não machuque o próprio coração
seja sincero consigo para viver bem
viva o agora e tenha fé
a vida é o maior tesouro
quem poema amigo é
quem poesia amigo em dobro
Certo Dia perguntei a Deus:
- senhor porque que "fulano" não gosta de mim? me odeia, me critica, zomba fala mal de mim, têm os piores pensamentos a meu respeito, muitas vezes lança palavras de maldição, Fala de mim para as pessoas, levanta calúnias, porque meu Deus? Eu quase não tenho intimidade com essa pessoa, porque ela faz assim comigo? porque ela me odeia tanto senhor?
Aí ele colocou no meu coração simples resposta:
Sabe, porque antes de Não gostar de Você, já não gosta de mim
Observe o que diz minha Palavra,
I João 4:20
Se alguém declarar: “Eu amo a Deus!”, porém odiar a seu irmão, é mentiroso, porquanto quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não enxerga.
Deus está te dando uma benção que vc a muito tempo tem pedido, ele ouviu o teu pranto e lamento, ele sabe da tua necessidade. E ele te diz, seja fiel a mim, e tudo te darei, permaneça na minha graça e te farei próspero sobre essa terra, e viverá em alegria. Mas não retroceda do caminho que já percorreu, afaste se do ímpio, que é como a moinha que o vento vem e espalha.
Vc pediu e eu te dei, seja fiel e eu te darei muito mais...
-
A paz de Deus seja convosco.
Eu só queria uma erva para lembrar de um sorriso teu
Só mais uma brisa para te ouvir falar
Um Eu te amo bem baixinho
Só mais uma brisa para eu me lembrar
Todos os dias eram um te amo
E um filme para assistir ao seu lado
Só queria um beijo teu
No fim a minha história acabou
Em um acidente ela faleceu
Eu queria que fosse um pesadelo do destino
Mais a partir de hoje
Só em foto eu consigo ver o seu sorriso
Só mais uma brisa para eu me lembrar...
Metade do meu coração ficou com você
A outra metade só para ouvir o seu olhar...
Soneto de um amor que acalma
Anja em forma de amor
Caminha célere em minha direção
Linda, sorridente, exuberante
Olhos que brilham, refletem emoção
Intensidade guardada há um ano
Abraçou-me forte, olhou em minha´lma
Calou minha boca, senti o perfume
No abraço silente que meu mundo acalma
Paz de um amor tranquilo e saboroso
Que não pede, não exige, mas compreende
Que nem sempre o tempo é vagaroso
Retorna ao seu mundo e deixa saudade
De vivermos cada segundo novamente
Segredos envoltos a tanta afinidade
Hoje me peguei pensando... pensando na vida, o que vivi, no que deixei de viver. No que aconteceu, no que deixou de acontecer. Começa a fluir um sentimento singelo, sereno, terno... lembro dos momentos, dos bons momentos. Dos incríveis momentos que eu vivi, principalmente dos que eu não vivi. Lembro-me do que aconteceu e, lembro amargamente do que não deixei acontecer.
Hoje me peguei pensando... o quão intrépido fui com esses momentos. O quão incrédulo fui com os sentimentos vindouros que não se realizaram. O quão cético fui com os momentos que deixei passar. Algumas lembranças batem na minha porta. Outras esmurram. Tento olhar entre as persianas que escondem o meu rosto o que está a me incomodar ou a me presentear. Olhei de mansinho como quem não quer nada. Pude ver algumas coisas...
Hoje me peguei pensando... fiquei pensando sobre o que eu pude ver através das persianas. Sorri. Dei um sorriso amarelo com o canto da boca. Mas, na verdade, o coração estava transbordando. O coração estava caindo em gargalhadas. Quão tolo ele foi outrora – pensou. Este coração malévolo, traiçoeiro.
Hoje me peguei pensando... fiquei imaginando que, por um momento, eu poderia viver o passado no meu presente e, que, este presente poderia ser eterno. Diria que te desejo, que te quero por perto enquanto a eternidade for o presente. Ah! este presente... é tão ente. Só de pensar em reviver um momento que era pra ter acontecido... é como se fosse um encontro com o passado, um encontro com aquilo que não aconteceu.
Hoje eu me peguei pensando... o pensamento foi a mil. E, ao mesmo tempo, voltou a estaca zero. Logo pensei: no zero, que é o nada, existe algo, e esse algo, sou eu, somos nós, que somos nada. Um nada que se tornou tudo, um tudo que se formou do nada. Acho que pensei demais, creio eu...
Hoje eu quero ficar sozinho. Vagando na solitude. Por vezes, me pego pensando e percebo que não estou só. Encontro-me com um turbilhão de pensamentos. Estes, por vezes, torturadores e, às vezes, libertadores. Começo a falar com alguns deles. Percebo que eles falam, mas são emudecidos, não consigo ouvir, mas sinto, sinto a vibração dos seus movimentos em mim.
Hoje eu quero ficar sozinho. Porém, quero a minha companhia. Quero brindar com ela. Quero comemorar o caos, aquilo ali que nomeamos de sentimentos, seja ele qual for. Nesta festa, consigo bailar com alguns. Outros correm. Outros morrem. E quase sempre sou perseguido, atropelado por algo que jamais pensei que fosse aparecer na minha direção, na minha estrada.
Hoje eu quero ficar sozinho. Sim. Mas quero a sua companhia. Quero te encarar de frente e dizer mil e uma palavras. Faltam-me as palavras. Falta-me a melodia para usá-las na tempestade. O vendaval intempestivo se aproxima. Quais as minhas armas? No momento, o silêncio fúnebre e a Maria Fumaça sentimental. Vejo muitos vagões. Cada um reserva uma surpresa diferente nesse turbilhão de pensamentos. A locomotiva está a todo vapor.
Hoje eu quero ficar sozinho. Não por uma escolha, mas por uma necessidade. Preciso encarar os monstros. Os fantasmas pairam diante do abismo. Acho lindo. Venero-o. Bato continência. Sou regido por ele. Abraço-o. Ao fim, um grande rio... Oh, mãe natureza, brinda comigo!
Hoje eu quero ficar sozinho. Quanto ao amanhã... aí eu já não sei se quererei ficar sozinho. Possa ser que sim e, indubitavelmente, possa ser que desejarei a tua companhia, a tua doce companhia.