Poemas e Poesias
...e há momentos que sou Anjo de coração
Arcanjo talvez...
N'outros sou tentação
Esbanjo tudo de uma só vez...
A QUEM INTERESSAR POSSA!
Quero te esclarecer que se deleto ou
Se eu bloqueio amigos ou parentes de
Aplicativos, se ganho inimigos, é porque
Preciso urgente, me reconciliar comigo
Antes que fique doente, afinal há muito
Ando de saco cheio de me permitir partir,
Para que os outros continuem inteiros!
Guria da Gaúcha Poesia
Críticas... meras críticas
Fico completamente estupefacta com a facilidade que o ser humano tem em por tantos defeitos em tudo aquilo que foi feito com carinho, com dedicação e com todo o empenho. Por outras palavras, essa facilidade em criticar, destrutivamente, tudo aquilo que em nada foi feito por ele!!
Às vezes (tantas vezes) parece que é muito mais que uma mera vontade de criticar... parece mais como que um prazer em esmiuçar até ao mais pequeno detalhe, quase que um ridicularizar e desrespeitar todo e qualquer trabalho de outrem.
Quantos não aparecem de peito feito com todos as certezas sobre os outros mas com tantas dúvidas sobre si mesmos!
É muito fácil apontar defeitos, aliás as coisas más estão sempre à vista de todo e qualquer olhar... mas as coisas boas... dessas, momentaneamente, convém nem lembrar!!
Ao invés de dedicarem tanto tempo a debater o esforço do outro, porque não despenderem esse mesmo tempo com o próprio?!?!
Não preciso dos outros para mostrarem os meus defeitos - eu sou a que melhor os conhece! Não preciso de críticas destrutivas - eu sou a minha maior crítica, porque todos os dias eu luto, batalho contra mim mesma. pois hoje eu luto para ser melhor que ontem, e amanhã continuarei a lutar para ser ainda melhor que hoje - melhor enquanto pessoa, enquanto mulher, enquanto profissional, enquanto ser humano!!
Confesso que muitas vezes acho que esse "apontar de dedos" vem como que um disfarce por a pessoa pura e simplesmente não gostar.
Ninguém tem que gostar - temos é que respeitar!!
LIÇÃO
Às vezes queria conseguir ser ainda mais fria e até um pouco mais bruta com certas pessoas, mas imagens recentes, sentimentos tão tristes e medos nada absurdos, fazem-me parar... pensar... calar!
Depois caio num pranto, não só pela decepção sentida, mas também por me sentir revoltada comigo mesmo por deixar que essas emoções controlem o meu verdadeiro ser!
Nunca fui de parar... pensar... calar! Aliás a minha melhor máxima seria falar...pensar...falar mais ainda!
Numa situação de críticas destrutivas, ou de fundamentos infundados, numa situação de injustiça, teria mandado a pessoa literalmente a mil e um sítios nada bonitos, dispararia em todas as direcções, usando o meu pior e melhor vocabulário… fosse com quem fosse, onde fosse e como fosse!
Desde miúda sempre me diziam que com a idade iria acalmar, que não seria tão impulsiva e seria até mais ponderada nas minhas, algumas vezes até, quase que cruéis palavras!
Mas estou simplesmente cansada, tão cansada até de achar que as minhas palavras mais intempestivas possam contrariar todas as lições que ainda terei que aprender, decepções que ainda terei que sofrer e porque de facto a Vida é preciosa demais para a estarmos a desperdiçar com discussões que chegam a ser absurdas por nada terem o que ser discutido!
Esta minha calma de hoje não fazia parte de todo do meu outrora, esta serenidade que hoje sinto, perdia-se muito com a impulsividade do antigamente e esta minha atitude de agora era completamente impensável no antes!
Uns dizem que é da idade - eu digo que foi a Vida!!
Cheguei a Conclusão,que só me Merece quem Vier por Inteiro.
Nunca gostei de Metades...
Meios Amores...
Meias Verdades...
Meias Amizades...
Me conjuguei em você no tempo pretérito imperfeito
Tudo ficou oculto, agora o sujeito está determinado á dar continuidade
Assim pede um novo tempo verbal...
Foi se embora a magia do conto
Levou o sorriso sem explicação
O rosto ficou exposto ao tempo
E o resto no silêncio do vento.
Junto ao corpo os ossos gastos
Meus passos mais estreitos
No bolso um poema rasgado
Um coração espanca o peito
Os olhos não medem o largo
O ócio não espanta o cansaço...
Não me alimento de passado
muito menos de saudades
mas quando o coração bate
o peito grita de dor
é nessa hora que me invade o amor.
O amor é como as águas d'um rio
Uma avalanche de sentidos
É como um alazão no cio
pelo vento galopando perdido
É desafio pra quem sente e manifesta
É provimento pra matar ou alimentar quem o poeta.
Tanto sentimento me liga a você
O laço do teu abraço unindo nós
Fiz ninho no teu peito por querer
Meu perpétuo amor desamarrado
Como dois passarinhos libertados...
Tirando o atraso e perdendo a hora
Quando te abraço o tempo demora
E quando liga tarde: Onde cê tá agora?
Todos temos a percepção
Mas nem todos são capazes de aproveitá-la
alguns ignoram quando o instinto nos fala, simplesmente nada sentem, talvez daí nossa dificuldade de entender a mente alheia, falta "percepção"a conexão fica interrompida e isso só aumenta as dificuldades da vida.
O silêncio me assusta inclusive o meu próprio
Quando fujo do óbvio de alguns colóquios
É por não saber mais o que dizer
expressamente a coisa vai mal...
O tempo de ser e de fazer alguém
Feliz é agora, o tempo de amar e ser
Amado é hoje, independente da hora!
Guria da Gaúcha Poesia
Se for pra ser feliz que seja a cada segundo desta hora,
Se for para amar e ter amor que se eternize este agora
E se por ventura ainda não der pra ser, desejo que faças
Renascer esta motivação de amor no teu coração tantas
Vezes quantas preciso for, seja na aurora ao amanhecer,
Seja à tarde ou ao anoitecer, pois o que importa é que não
Consigas esquecer de fazer acontecer, de fortalecer tudo o
Que te desejei até agora independente do dia, turno ou hora!
Guria da Gaúcha Poesia