Poemas e Poesias

Cerca de 55932 poemas poesias Poemas e Poesias

As vezes do poema

Às vezes é uma insônia,
às vezes é uma dor,
às vezes é uma alegria.
Às vezes é um acaso,
às vezes é um propósito,
às vezes um cotidiano,
às vezes um inesperado.
Às vezes é uma mulher,
às vezes um passarinho
às vezes um terremoto.
Às vezes é um vento...

e o que é sempre
é o poema que chega.

Inserida por lucian1989

Teu poema

Procurando teu poema,
madrugada a dentro - manhã chegou.
Os teus traços, o teu encanto
nenhum deles revelou.

Prostra-se a manhã
e não exito em te escrever.
Fosse eu poeta fino,
já diria
- vai menino
e te entregaria este fazer.

Teu poema eu fiz agora,
bem parece com você:
texto único, obra ímpar,
versos próprios em belas rimas
que em poetas ou meninas
eu jamais me pus a ler.

Inserida por lucian1989

Ler-te

Se um dia,
chegar a revelar-te tal poema,
lerás:
que a lua é laranja
e a praia é pra dois,
que o queixo tem furo
e os olhos externos redondos,
que os lábios são alças
e as mãos soberbas,
que as pernas são longas
e os dedos famintos,
que os cabelos são náilons
e o cheiro é de rosa,
que o mundo começa com Jota,
de Júlia e juntos.

Nada de novidade!

Mas lerás o que meus olhos já lhe ensinam:
admirar o profundo tal poema
em pessoa.

Inserida por lucian1989

De repente, amor e poema

Preocupa-me o fato de não vir um poema.
Daqueles poema concretos - vindo da mente pro papel.

Ouso-me fazer o inverso:
papel para poema ser escrito na mente.

Coço a barba, faço força, olho a hora,
bato caneta no queixo.

Esperançosamente, fico quieto
e me vem uns dizeres ao fundo...

E este é o poema que me veio de repente.
Feito você, meu doce poema,
que me faz sentir o leve peso destes versos
e me veio
de presente.

Inserida por lucian1989

No meio de palavras és poesia.
No meio de garotas já és uma mulher feita.
No meio do ar és maresia.
No meio de bonitas és perfeita.
Entre as outras és especial.
Entre as demais és sempre algo a mais.
Entre tudo és essencial.
Entre todos és tu quem me traz paz.
És minha Deusa Afrodite.
És a pessoa mais bela.
És a única entre tantas.
És, no tempo, primavera.

Inserida por leandrovisk

Quem gosta de poesia
Não leva a vida vazia
Pensa no hoje, no ontem eno agora
Viaja na vida de dentro e de fora
Beija o vento
Debocha do tempo
Poetizar é assim
Não tem começo, sentindo, nem tem fim

Inserida por fatimafatima

Um poema pra dois na proporção pequena.
A justa medida cabível como uma xicara de arroz.

Neutra perda de momentos e sonhos mergulhados:
- gratidão dos alcançados pela graça recebida à seu tempo.

É até inconcebível! de tão invisível ser...
E por ser tão pequeno feito grão de arroz sensível
a medida é bem cabível pra quem escreveu ou ler.

Inserida por LupusBlanck

Poetizando

Há tanta poesia,
No ar, perdida,
Ainda não recolhida,
Então, jamais encontrada!

Há tanta poesia nos homens,
Que nos é fácil encontrar.
Moças também as possuem,
Que me canso de declamar.

Manhãs de poesia,
Versos em poetizados.
Amor de poesia,
Canções poéticas,
Poesias patéticas,

Não vamos complicá-la,
Pois ele tem de ser simples,
Para que ela seja então poesia,
Afinal,
Há muito de poesia na própria poesia.

Inserida por WallaceNeres

Poema à musa

A literatura ela nos faz perceber, o quão grande podemos ser, a literatura nos leva além, a literatura vai além, e desta, eu me tornei um mero refém, a literatura nos mostra que a vida é beleza, a vida é pureza, e com literatura se faz um bela aventura. E se amanhã não houver literatura, eu invento uma outra loucura que torne-me capaz de novamente sonhar, que me permita fascinar e que assim eu prossiga a "literar". E se no meu outro universo, nada disso existir, vocês me ouvirão dizer que sobrevivi, que sobrevivi e sobrevivo, e assim prossigo, porque tenho em mim o espírito poeta, que me encarna, que me domina, me alucina, fazendo assim a minha sina, a minha rima

Inserida por leeeosantana

Pablo Neruda disse:
" A POESIA NÃO É DE QUEM ESCREVE MAIS DE QUEM A USA"

Faça das minhas as tuas eu deixo.
Torna-me imortal.

Inserida por jafia

O tempo é indissolúvel

Há de mil poesias que compõem a face do poeta
Não retrata nele quem é ou a falha do falta ser
Apenas se deve, deve o cumprimento da poesia
Não que o poema acabe;
mas que o poema não faceie.

Veracidade é característica dos severos
O poeta já não é severo, porém abstraído
Do tempo que o rodeia e o sonda,
das margens que o circunscrita e absorve.

Não será um ponto final de poesia
Nem moldura de jornal
(seria a noticia do dia?)
Há de mil poetas que compõe o jornal
E sobre as notas de observador: Indago;

Será poeta o tempo
Na manhã, na véspera da noite ou no silêncio das palavras
Será poeta o tempo
Indissolúvel, estonteante.
(Dá graça que ninguém vê mais).

Inserida por SantosVasconcelos

Junto fatos,e ralatos
Para fazer minha poesia
Com palavras sinceras
E frases de alegria

Inserida por uirah

Uma vez alguem me disse que apenas sei escrever poesias... Não entendi o comentário, pois nunca escrevi poesias, ou melhor, já escrevi, mas nunca foi lido por ninguém além de mim... Não sei escrever poesias, apenas faço reflexões sobre a vida, as pessoas, nossa existencia e nossas atitudes...
Escrever poesias, escrever sobre sentimentos, escrever sobre amor não é para todos... Escrevo somente aquilo que sinto e penso...
Penso que existe somente tres maneiras de escrever poesias:
- Os sonhadores que não sabem o que existe atrás da porta, mas de qualquer forma possuem fé e esperança naquilo que nem sabem se será bom, mas preferem viver de utopias
- Aqueles que se dedicaram a este sublime e maravilhoso porém muito perigoso sentimento que denominaram por amor
Ou...
Aos abomináveis, despreziveis que não se importam em mentir, fingir e simular sentimentos....
Por enquanto prefiro permanecer oculto com minhas escritas neste segmento e compartilhar aqueles que são razoáveis para uma leitura..

Inserida por adrianoguedes

Poema da Roça

Da roça pacata
se ouve a cantata
do grilo, do galo,
do gado e das aves.

Na roça antiga
surgiu a cantiga
da parentada crescida
no cabo da enxada.

De uma casa na roça
de barro batida
e buraco de fossa
se via cera de estrume
e lamparina como lume.

Da roça vieram minha origem
muito trabalho, suor e amor
viola caipira e mata virgem
da grande família de meu avô.

Inserida por warleywaf

Afinal de contas
nem gosto tanto assim de poesia.
Gosto mais de música. Só música,
sem palavras nem aplausos.
De pintura. Só pintura
Sem teoria ou mensagem.
De cinema. Só cinema
Sem mesa redonda
nem voto popular.
E da vida. Só a vida
Sem título
sem vínculo
sem legendas.

Inserida por danrleigomes

Sabe quando bate uma saudade sem fim, e nos da uma vontade de olhar pra lua cheia e soltar poesia pelos poros?

Quando sentimos um desejo de voar, sair sem destino e sonhamos de olhos abertos?

Talvez isso seja o que chamam de "AMOR".

Inserida por thiagorc1981

NOVA POESIA
Linda poesia que entra em minh´alma
enfeita minha estrada, meus sonhos
No silêncio do meu coração
posso sentir sua doce presença
Alma de minh’alma
Descobriram, como toda estação é esperada
nossas almas se encontraram
se reconheceram
Sensível, cheia de esperança
desconhece o impossível
Nada poderá nos separar
Nem as tempestades
nem a forte neblina
E quando o momento certo chegar
terei a te oferecer...
Dar-te carinhos,
abraços,
abrigo....
Sentimentos que formam um elo
e fazem florescer a paixão,
que contida dentro do meu ser está oculta
E só se revelar-te a você
mostrarei também o caminho da felicidade plena
Caminho que tantos buscam, mas poucos encontram!
Céu... Infinito... Paraíso!

Inserida por MariaVitaPereira

Vi o verso vencido e velado nos meus olhos
E em um pedaço do meu coração
Adormeceu-se um poema.

Inserida por SantosVasconcelos

Na poesia de minha vida cabe tudo, e outro tanto.
Encontro até um espaço pra falar de um não amor,
Avanço precavida. Vou descalça...meio temerosa,
Com receio em minutar, apenas enceto...e pronto!

A caneta segue, escorrega,...rabiscando esse papel,
Registrando meu legado, onde todo o fado se revela.
Não é caneta...é teclado, e o telhado ...invés de céu
E nem papel - desencarcero minha agonia nesta tela.

A vida te pega no laço,e quando vês já nos cercou.
Sempre há dor e punição a quem vacila nas escolhas!
E eis que os laços...em barras de aço se convertem,
(E ao forçar saída, logo os calos vertem em bolhas).

O não-amor não compreende...vê sem ver... e segue
Aperta o laço, junta as barras, me mantendo reclusa.
Até esse meu grito, esse desespero aflito, não escuta
Espera minha recíproca, inda que mil vezes lhe negue.

Em punição de quem comete erro, numa gélida masmorra,
Erro, há mesmo quem o diga? Se inalar um querer é viver!
Presa de alguém insensível, que inda julga-me sua posse.
Traz cativa quem não mais é tua, pertencente a outro ser!

Neste momento de trégua atendo meus dedos em pressa,
Em um pranto onde escorre, não lágrimas... mas sangue.
Escrevo em lamúria, expondo minha sorte, minha injúria...
Pois meu carcereiro, pra este frio cativeiro, logo regressa.


E ao tempo que o faço, ...sinto o aperto das barras de aço,
Em eterna resignação, recolhendo-me, a pensar em Wilde
Em seus lindos versos , (leia-os na “Balada do Cárcere”):
Assim como eu, ele apenas viveu sua história, ... humilde.

E agora, escravizada noutra história, faço tal seu prisioneiro
Que matou o ser amado, e sendo erro, e até mesmo pecado,
Submergindo-me aos poucos, nesse meu mar de desgosto
Também visto a máscara no rosto, e nos lábios, o cadeado!

Inserida por maria74lua

Bilhete

Sob tua presença
- física ou não –
escrevi alguns poemas,
devo lhe confessar.
Este não,
este não é mais um poema
cuja pretensão é escrever
e não pretender entregar.
Este é um bilhete,
um bilhete objetivo
sem vontade de esconder-se
e sequer querer rimar.
Um bilhete endereçado
sem ruídos e direto
cuja função não é, se não
lhe comunicar:
estás a me encantar.

Inserida por lucian1989