Poemas e Poesias

Cerca de 56617 poemas poesias Poemas e Poesias

Imenso coração,

Sem temer pecar,

Dê-me a tua mão

E a tua alma.



Intensa sedução,

Armadilha e êxtase,

Se dê completamente

E bem maliciosamente.



Imensa paixão,

Sem temer amar,

Dê-me a tua vida

E serei a preferida.


Intensa loucura,

Amável ternura,

Se dê plenamente

E bem vagarosamente.


Não te segures,

Não me prendas,

Traga-me com calma,

O meu amor é assim

- aprenda

Com o brilho

Que a alma carrega

Presa em si - compreenda!

Tempestade

E corrupia o seu ser
Por entre a brisa,
E feito as flores
Cristalinas, o sol
A brilhar, em sua face.
Diamantes a serem lapidados,
Palavras de poeta
A serem cortadas,
Até chegar a sua
Perfeição. O tempo
No olho dos filósofos,
E uma maré de
Solidão no espaço.

Valter Bitencourt Júnior
Eldorado: Coletânea de Poemas, Crônicas e Contos, 2014.

ღ╭⊱♥Eu me apaixonei por você
Me apaixonei
Pelo encanto do teu sorriso
Pelo teu olhar que me acalma
Pela felicidade que me faz sentir
Pela emoção que me toma quando te vejo
Pelo teu abraço gostoso
Eu simplesmente me apaixonei.
ivα rσdrigυєs❤

🌸‵⁀🍃,) * ¸.🍃🌸•*.•
..`⋎´ ¸.•🌸 Como é gostoso ter amigo
Que sabe demonstrar carinho
Que manda mensagem
Que faz poesia
Seja noite ou dia
Que provoca sorrisos
Amizade com carinho
Que vem através da telinha
E pelos olhos de quem sabe enxergar
Que mesmo distante nos faz sentir bem perto
ivα rσdrigυєs❤

Geração de cavadores de poço, cegos para luz, amantes da sombra.
Somos a geração com corações invertidos e pensamentos perdidos.
Já não importa o que você sinta, nada sinto.
Foi Minha indiferença que te carregou hoje cedo para terapia?
Ou seu acumulo de desafetos que dizias que nunca te abalaria?

Declaração


Amo mulheres
que se amam,

mulheres amadas,
fêmeas fecundas não fecundadas
e outras mais que levam no ventre

futuros de outras
mulheres amadas

que se derramam pela madrugada
e dão à luz suas virtudes roubadas

amo-as irrestrito
suave e em delito
par
em
par
a todas e a cada.

Amantes amadores,
Amando amores
Amórficos
Amargos
Amarelos
Amassados

Amaram amestrar,
Amarrando
Amedrontando
Amargurando
Amordaçando
Amortecendo
Amachucar

Se foi amor,
Não foi amável
Não foi amigo
Não foi amante
Não foi amado

Foi-se o amor à morte!
Se amou, amou errado!

Eu me renderia aos seus encantos
Aos seus e de mais alguns
Eu derramaria o meu pranto
Se o âmago não fosse o nu
Eu despiria a alma
Verias mais que minhas estranhas
Sentiria na palma
O pecado imperdoável
De cobiçar o que é alheio
Pois pertenço a outro
A outro que muito me deseja
Porém que jamais me teve e nunca terá
Pertenço mais a mim mesma
E sem muita destreza
Me entregaria a vários uns
Mas jamais me esqueceria
Dos diversos acalantos
Nos mais escondidos recantos
Do pecado de me entregar
Eu me renderia aos seus encantos
Aos seus e de mais alguns.

Sentimento Novo

Estou gostando de algo novo
Estou gostando de você
És a criatura mais bela
Meus olhos a te ver

Meu sorriso florescer
Minha mente a se perder
Seu sorriso monótono
Seu jeito é ótimo

Sua voz me alivia
Seu olhar me contagia
Alucinado por você estou

Garota eu não vejo a hora
Quero te ter ao meu lado agora
Admirado por você estou

Fuga

Fugirei dos seus braços
Ao perceber que, diante do gatilho,
Estou completamente perdido por você,
Desculpa! Se estiver sendo baixo
Só não quero corromper
As montanhas,
Tenho medo da neblina.
Seja minha ninfa!
Mas quero um pouco
Curtir a vida…
Um dia a farei
Meu universo, minha rainha
Serei seu dia,
Por enquanto
Da paixão serei de você
Uma fuga.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Doce pecado

Nasce uma flor inusitada
Bela delirante
Curvosa…
Seu perfume é um cristal
Vindo das colinas,
Inspira o céu
Transmite-me tranquilidade…
O tempo passa,
Tudo muda,
Ludibrias os meus olhos,
Enlouquece-me,
E me perde
Nas profundezas
Da paixão.
Doce pecado
Que me pega por baixo
E me faz de surpresa,
Sufoca, laça, faz de mim fatias
Deixando-me em pedaços.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Nostalgia

Pra mim o rio já te cansou;
A maré te levou;
O passado te machucou
O hoje já morreu
O ontem sequer ressuscita
Os seus prantos se secaram
As cachoeiras se afugentaram
Por te verem as nuvens
Desmancharam-se
E a pergunta fica
O que tanto te fustiga?

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Ana -

Ana - que não era Ana -
era todas elas,
me ensinou (a muito custo),
andar sobre o fogo.

Fogo - que não era fogo -
era Ana,
que no mais frio dos invernos
queimava.

As pessoas têm de parar de ter vergonha da sua ancestralidade. Não caia no senso comum. Lembre-se sempre, ensine as crianças e diga também, você não é descendente de escravos.

Você é descendente de seres humanos livres, que foram escravizados.

Liberte-se!

O regato e o vento
embalam a noite
até a madrugada
executando a suíte.

O coração intrépido
prepara o hino até
deste momento
sob a luz da Lua.

O pensamento não
mais nos pertence,
estamos sob o luxo
de quem se ama
com antecipação
e orquestral loucura.

Os impulsos e as luzes
dos nossos instintos
indomáveis vem
nos preparando
para nos amar com
o total amor de bicho.

O nome do poeta
que já falava nisso,
não me recordo,
Ele explicava muito
bem o quê quase
o mundo todo ignora,
e o peito sente agora.

Aprecio duas
ciganas dançando
No firmamento
feito de ônix,
As estrelas
girando no céu,
Da Lua e de Vênus
escorrendo
- um puro mel -
Um soneto deslumbrante,
Feito de Lua,
Feito de Vênus,
Feito de estrelas,
Feito de ônix,
- Um soneto eclipsante! -

Com as duas
ciganas danço,
E nos preservo
de tudo,
Não nos abandono,
nos oculto;

Canto baixinho,
sussurro:
- Um soneto feito
de céu,
De luar,
De estrelas,
De Vênus a platinar
Intensos e sensuaisversos
Para você
inteiramente mergulhar.

As flamencas violas,
Não param tocar,
Vênus e o luar
Não param
de dançar,
Antes eram
duas ciganas,
Lua e Vênus,
Agora, a poesia
a eclipsar:
O amor está no ar
O meu coração não
para de bater,
Estou apaixonada
por você;
Desenhei este soneto
só para aquecer.

Não quero relacionamentos mornos ou amores duvidosos, não sou metade para que me destrate, sua ausência me causou uma profunda saudade, mas também recordo da sua mediocridade.
É fácil admirarmos quem é intenso, mas não sabemos lidar com o imenso, é mais cômodo então dizer:
“eu ti dispenso”.
Você não soube lidar com minha complexidade mas eu amo minha intensidade.
É ela o que me faz encarar o mundo mais profundo, eu sou o acumulado de grandes variações de mim mesmo.
Sou amor, sou caos, sou o tudo.

A aquarela da tarde
pintada de cinza
não me desanima,
Porque eu vivo
para cantar o amor
e esperar você
seja o tempo que for.

A chuva molhando
as flores, os campos
e as montanhas,
carinhosa brindando
a vida em esplendor,
Nos teus abraços
encontrarei o Universo
esbanjando esplendor.

A vitória de seguir
enfrente tentando
ser amor espalhando
poesia e alegria
para toda a gente,
É fruto desta espera
que me faz Lua
que reflete o teu igual fervor.

⁠A Gente Se Perdeu -

Com uma sensação horrível
no peito,
hoje eu senti:

Em meio a tantos encontros
e desencontros,
a gente se perdeu de vista.

Eu ainda olho para trás,
mas ela não.

⁠Me sinto assim
Me sinto triste, rejeitada
Por te amar e não ser amada
Isso fere meu pobre coração
Por viver sofrendo de ilusão
Às vezes fico imaginando
Sem perceber acabo chorando
Sei que um dia irei te conquistar
Será difícil, mas vou tentar
Meu amor não sabe o quanto eu gosto de você
Se soubesse iria me corresponder
Só quem ama assim pode entender

O meu amor por você se esfria
Na esperança que algum dia
Possa virar mais do que uma simples poesia.