Poemas e Poesias
Medo e Fantasia, Uma Perigosa combinação
O medo faz das pessoas, presa fácil de manipuladores.
O medo faz com que acreditem em fantasias sem sentido.
O medo se torna ódio e violência.
O medo é uma arma poderosa.
O medo é uma das melhores ferramentas, que boçais utilizam para alienar a população.
O medo é uma forma de controle.
Fica esperto, ou você será o próximo a ser enganado!
-Sheila Tinfel
DIAMANTES DE AMANTES
Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 27-12-2018 | 15:30
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O encanto do amor
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Em um dia de outono, de manhã até a tarde
Nasce o amor entre dois pássaros que no bater de suas asas
E no bater de seus corações
Encontram o mesmo compasso
E voando como que no círculo feito por um compasso
E não o deixa de ser
No compasso de dois pequenos diamantes de amantes coração
E voando juntos, bailando no ar, as suas emoção
É como mirar ao horizonte o mar
Tão longe e tão cheio
Mas que de cheio não transborda, apesar de os rios irem pra lá
Uma valsa no ar para os dois jamais esquecerem desse valsar
E num humilde ninho o acasalamento
Que se transformará em acalanto quando os ovinhos à chocar
Talvez
Talvez eu viva por muito tempo
ou vá amanhã.
Talvez eu seja o artista da minha própria vida
ou fique só na plateia.
Talvez ela gosta de mim
ou apenas me admira sem me amar.
Talvez hoje chova ou dê sol.
Talvez eu veja o lado bom em tudo
ou fique mais na bad.
Talvez eu faça aquela viagem dos sonhos
ou fique só mesmo nos pensamentos.
Talvez meu dia seja bom ou ruim.
Talvez eu te veja em breve ou daqui a anos.
Talvez eu goste mais de mim
ou entregue todo meu amor pra alguém.
Talvez seja cedo ou tarde demais.
Mas o único talvez que nunca podemos dizer
é que somos eternos na vida corporal.
Nadando no ar
Voando na água
Caçando tesouros onde tudo é calma
Outono sereno
Entre risos e olhares
Vida que passa entre milhares e milhares
Mente lutando
Corpo enfraquecendo
Medo efêmero
Desejo passageiro
Buscando o que é puro
Em meio a tantos devaneios
Quase sempre me perco
Em concupiscências enxofrais
Persistência alcança
Quebra paradoxo
O Mal se acanha
Leva embora o opróbrio
A razão se constrange
Ao encontrar o inexplicável
O verbo se alegra diante de tamanha simplicidade
Desde o começo Ele tudo sabia
Sem verbo não há rima, nem poesia
Nele tudo se justifica
Traz sentido a vidas vazias
O mundo ta se acabando
E eu acabei me acabando
Junto de nada
Sem nada
Jogada, drogada
E entrege a ninguém
Ferida, mordida, finjida
Que ainda sorri
E pensa na encrenca
Em que se meteu
Que quase morreu
Depois de perdeu
E ninguém vai ser teu
E nada foi teu
Mas quero que penses
Que tu te preenches
De ti e mais nada
Pois sabes de tudo que há
Que podes amar
E sentir o amor
Como uma brasa
Estou queimando e sangrando
Pois meu medo é de meu proprio destino
Que sempre menino
Criança ranzinza
Destino de cinzas
E a cada cigarro
Mais um pigarro
E um adeus a mim mesmo....
Preciso conhecer os templos dos algozes
Lugares de carnificina humana
O sofrimento alheio meus pés no chão fincar
E entender que a vida é feita de refletir
Momentos de viagens para fora de si
E outras viagens dolorosas
Para entender o ser humano que está dentro de mim
Oposição e incoerência
Julgamentos e julgamentos
Se é amigo, não há crime
Se não é amigo, não há livramentos
Nosso maior crime é não nos aliar
A pensamentos vãos e sem argumentos
O mundo molda nossa mente
Antes de julgamento, do mundo o conhecimento
Outrora
Estou lhe sentindo longe como outrora
Num inverno sem sentido
Pularei deste abismo sem pensar
Basta pegar minha mão
Que o inverno vai passar
Estou me sentindo um tolo
Estou aqui apenas para te amar
Mais não queres meu amor
Na solidão irei estar
Péssima outrora de inverno
Em paz tem que me deixar
Morte me leve agora
Com ela não irei ficar
Amargo vasto da outrora
Toda lagrima tem sua história.
Algumas lagrimas vêm como pedras pesadas
Necessitam de um terremoto para que possam fluir
Algumas vem como o arco-íris
Feitas na calmaria e leveza, para o nosso dia colorir.
Pra min não é novidade isso de chorar
Eu chorei quando nasci
Chorei quando perdi
Chorei também quando ganhei
E muito mais quando amei!
Ah como é bom quando a gente chora de felicidade
Chora ao ouvir o choro na maternidade
As vezes é ate bom chorar de saudade
Quando a lembrança de algo bom nos invade.
Choramos muitas vezes por solidão
Por estar longe, por sentir-se vazio na imensidão
Choramos implorando perdão
E quase sempre por frustração.
Toda lagrima tem a sua história
As vezes por luta, por dor, por honra, por gloria
As vezes por emoção, felicidade ou lamento
Mas toda lagrima é acompanha de um crescimento.
Então permita-se chorar
Assim nos tornaremos mais humanos
E vamos aprender que lagrima caindo
Significa sorriso chegando
Essa tal liberdade
Seria uma utópica verdade?
Com a razão e emoção condicionada
Estaria a liberdade acorrentada?
Parece uma verdade abstrata
Mas só a loucura é sensata
O sofrer da menina!
Menina sofrida,destruída e ferida
Se entregou ao amor
E ele há rejeitou
Suas lágrimas a rolar
Sem estrelas há brilhar
No seu céu nada há
Corra agora menina
Busque o seu pensar
Não deixe o atordoar
Seu coração a se calar
Deixe para lá
Isso irá lhe machucar
Busque o seu viver
Viver é amadurecer
PROFESSORA CHATA
Estava na sala de aula,
A professora passou um exercício,
Era para fazer um poema,
Com amor e muito capricho.
Lembrei de uma pessoa especial,
Logo comecei a escrever,
Assim que terminei,
A professora veio ler.
Um belo poema,
Nele falava de flor,
Que rimava com amor.
Após ler os versos,
Disse que não gostou.
Ainda bem que o poema não era para ela!
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
sou inteira recordações
somos
aromas, palavras, toques
passeio por esses caminhos
passeamos
encontros, acasos, desencontros
o céu todinho em meu olhar
no nosso
estrelas, nuvens, aquele luar
o que faço com tanto azul?
o que fazemos...
E numa esquina do acaso
às vezes
avista-se o amor.
E então, inevitavelmente,
a alma emudece
o coração saltita
o olhar paralisa
as mãos se agitam
o corpo, em êxtase ,sorri.
O instante esperado
a certeza do achado
a emoção do encontro.
Como descrever em palavras
o que não cabe no infinito?
Paciência
A paciência que muitos procuram
Complicada de se achar
Poucos tem e muitos aturam
Diz a lenda que está em ouvir
Mas antes temos de mudar
Nos destruir e reconstruir
Nossas vontades e nossas verdades
Mas onde realmente ela está?
Falam que está dentro de nós
Mas em nós só existe floresta
Em que muito estamos sós
Mas as árvores devem ser cortadas
Para que as luzes sejam exaltadas
Mas não tema com suas árvores
Pois está por vir muitos fulgores
Lutas desinteressantes
Nossas lutas, nosso empenho
Refletem a vontade que tenho
Pois vê-las bem é o que quero
E através disso sou sincero
E por isso travo minha luta
Mas diante disso pouco me escuta
Minha luta amadurece e corrige
Mas diante disso muito se exige
Cortes deixados pelos embates
Isso ocorre em ambas as partes
E no fim a que resultado trouxe?
Para alguns algo se obteve
Mas para muitos pouco se teve
Então para que tantas lutas serviram?
Sendo que todos mal sentiram
Muitas lutas desnecessárias são
Pois muitas delas nos afetam o coração
Lutas para destruir
Ou paciência para resistir?
Temos o que afinal?
O que realmente temos?
Se tudo isso é uma fase mortal.
Por que hoje estamos.
E amanhã, será que estaremos?
Se hoje eu tenho algo.
Amanhã posso não ter.
Mas quem sabe posso entender.
Que o “ter” não se pode apalpar.
O “ter” pode somente se sentir.
Pode-se conhecer.
Mas vamos admitir.
Quem não gosta de se enaltecer?
Mas lembre-se
Pois o “ter” pode ser ilusão.
E muitas vezes só causa desunião.
Não te proíbo de ter, tenha!
Mas tenha coisas que não se pode ver.
Pois assim estará livre.
E assim então, se desenvolver.