Poemas e Poesias
Voltando pra casa
Estou indo de volta pra casa
Onde um dia tudo começou
Por muito tempo eu fugi
Estive em lugares desconhecidos
Me perdi antes de me encontrar
Por dias vi a noite passar
Esperando a dor partir
Estou indo de volta para casa
Onde o teu amor é suficiente
De tanto fugir quase desisti
quero voltar e acho que vai me entender.
Mesmo que não queira perdoar.
Estou indo de volta pra casa
Onde é o meu lugar
A distancia parece cada vez mais longa
quanto mais tempo fico longe de você
Me restaram apenas duvidas
Dadivas de uma vida perdida...
Estou indo de volta pra casa
Onde posso finalmente ser quem sou.
Solidão
Em meu silêncio
Caminho pela estrada
Perdido na escuridão...
Vivo uma vida de promessas
Cansado de olhar o tempo
Passando o passado a luz da lua.
Deixo o vento me guiar
Lembrando de momentos esquecidos
Nossa historia agora é jamais.
Chego a pensar de tanto cansar
Meu espaço perdeus o compasso.
De tanto esperar por você.
Acreditei em cada palavra
Tudo era tão pra sempre no inicio.
Como se estivéssemos vivendo...
Hoje quando ligo o radio
Nossa canção não toca mais
Foi tudo tão bom...uma pena...
Me sinto sozinho
em meu quarto choro
Sem nenhuma esperança.
Acreditei realmente que ia...
Novamente lhe ter, mas não foi assim.
Sonhos nem sempre se realizam.
“” Liberdade. Sobre todos nós.
A história carrega o mundo.
Tirano, em fugaz trajetória.
Expoente, de sina e glória.
Moeda e soberbo sal
Satisfaz o ardor da guerra
Penso em tudo até na dor
Mas não encontro o seu amor
Sobre colinas me estendo em sombras
Desertas nessas manhãs de outono
Onde folhas verdes viram fumaças
Nas cortinas que escondem mordaças
Sereno regaço
No afã dos caminhos destrata
O rio que molha meus pés
Ou a chuva que rola em viés
Mortos vivos subiram o topo
Em verte que não sucedeu
Simplesmente
Perdeu... ””
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
"" Divida o amor, perca o medo, diminua a distância e some paixão:
Resultado pode ser, felicidade ou não...""
Quem arrisca ?
" Se a solidão bater em sua porta
Não a deixe entrar
Que retorne de onde veio
E fique lá pra nunca mais voltar...""
Uma vida de reclusão,
trancafiado na minha própria mente,
num surto de ilusão,
libertou-se veemente sensação
de saber realmente
oque fazia ali, quem, e qual era sua missão.
Cessaram as guerras.
Nunca voltaras a ser quem eras.
Erras a eras, e nada aprendes ?
Vem pra cá,
me traz um cigarro.
Não liga para a bagunça,
queria tanto um abraço.
Amanha já é segunda
eu não sei mais oque faço.
Me tira dessa solidão profunda
-antes que tudo vá pro espaço-
me responde uma pergunta.
Se tudo na vida acaba
porque buscamos a perfeição,
e ao longo dessa estrada
remendar os pedaços do meu coração?
Doce Amargura - Pedro Correa
E quando percebera
Que o ápice da frieza
Batia em sua porta
Amarrou suas memórias
Em suas lágrimas propícias
Para o desespero
Lembrara do sorriso dela
Para esquecer a solidão
Um sentimento mútuo
Vagando para lá e para cá
De uma forma ingênua
De uma forma inocente
A luz que havia ali
Caia nas graças de um ar
Cheio de mistérios, que possuía
Nuances amargos e doces
Com um cheiro sombrio
De uma imensa sobriedade
Pedira perdão
Alivio sentira
Caíra nos braços de uma eterna
Felicidade recíproca
O desgosto desaparecera
Mas ainda lembrava com esmero
Da vida perdida
Le Village - Pedro Correa
No andar de cima, o delegado
Tinha seus desgostos, seus adversários
Quieto e solitário, residia em seu canto
A frente, a bela dona de casa
Com um olhar cheio de melancolia
Observava pela estreita janela
Quieta e solitária, residia em seu canto
Ao lado, o jovem de sonhos frustados
Sonhos cancelados, planos pelo chão
Quieto e solitário, residia em seu canto
Do outro lado, o velho senhor
Relembrava daqueles momentos únicos
Que pôde viver ao lado de sua falecida mulher
Quieto e solitário, residia em seu canto
Amargura, infelicidade e um ar de tristeza
Rondavam a pequena vila
Cada um com seus motivos
Sorrisos raros e lágrimas constantes
Personalidades diferentes e iguais ao mesmo tempo.
Faça como o velho pescador
Quando sabe que é a vez do mar
Se conforme e aceite as ondas
A calmaria logo vai voltar!
Almany Sol, 27/10/2014
Te vi só uma vez
Portanto não te conheço direito
Mas fique sabendo
De mim você tem o conceito
Bati os olhos em você
E vi que seria o par perfeito
Senhor, desde há muito tempo eu preciso de Ti
Mas sempre tive vergonha de me declarar
Porque tinha medo de dizer que O sigo, em público
Por achar que seria humilhado e também ridicularizado
Senhor, hoje eu preciso muito de Ti
Por isso, humildemente, venho me declarar
E dizer em público tudo o que sinto
Pois dentro do peito me incomoda uma dor
Senhor, muito Te agradeço pela Sua atenção
Neste momento de muita angústia e aflição
Tenho estado descrente e desconsolado
Pensando que o Senhor não estivesse ao meu lado.
Senhor, eu agora sei que Tu me ouves
E me acompanha em minhas atividades laborais
Portanto, eu Te agradeço de coração, por neste momento
Saber que estou liberto de todo o mal e sofrimento.
Amém.
Poesia escrita por José Guimarães e Silva
Pouso Alegre 29/10/2014
CABANA BACANA - 29/10/14 De: Almany Sol
Quero fugir dessa selva de pedras
ir morar longe numa cabana bacana
e nunca mais pagar caro pra viver
pois quero mesmo navegar nesse mar
na liberdade junto com você menina.
Deixo tudo pra lá, não quero luxo,
o necessário a natureza vai nos dar.
Teremos a areia, as ondas e a paz,
em noites com a música das estrelas
iremos dormir como conchas ao luar!
Quando atraídos, nosso corpo como sol se aquecem,
Quando perdidos, nossos olhos como rios transbordam,
Quando inspirados, nossa alma como primavera florescem,
Quando iludidos, nosso coração como inverno esfriam,
Quando apaixonados, nosso desejo como brasa acendem,
Quando nada sentimos, nossa vida como morte parecem.
(Mayke Franz)
"" Como um sonho que viaja ao infinito,
solto meu grito,querendo te encontrar,
então me lanço em mares nunca navegados
e encontro em ti, porto seguro pra ancorar...""
“” Abrem-se as cortinas do futuro
Num jogo duro, de cartas marcadas.
Mas sempre com densa harmonia
Segue a trama, dia a dia
.
Mergulham rosas em eternos espinhos
Aromas e cores desfilam nesses caminhos
São apenas sóis a nos alentar
Entre tantas noites, queremos sonhar.
.
Roucos privilégios, de âmbar levado
Acima do poço, há um pouco cerrado.
Lamentações. veneram a alma
Acalma, emudece, palidez fria.
.
Sinceramente penso em nós
Noutroras que temos ainda
E finda a mágica do tempo
Quando de repente já é amanhã..””
Alma de minha alma.............................
Que deságua na brisa do mar...............
Mas que de frias correntezas desalma..
Alma que encanta quando floresce.......
De perfume indescritível......................
E odores negligentemente furtados.......
São Inconscientemente degustados.....
Alma que compadece em lamentos.......
E és perdida em lágrimas e momentos..
Alma que chora, mas sorri....................
Pois vive ti de momentos roubados.......
De olhares conspirados........................
Mas és tu digna de alma......................
Pois é verdadeira sinceridade...............
Só triste de reciprocidade....................
Mas não carente de ti.........................
Pois de ti transborda alma...................
E transpira esperança.........................
Aquela esperança branda....................
Esperança esperada...........................
Esperança almejada...........................
De passos curtos e tímidos.................
Mas de pureza e impeto......................
Alma de minha alma...........................
Segue teu caminho............................
Não procure seu ninho........................
Seja apenas assim! Sozinho...............
Mas com carinho de ti........................
Deixe tudo que é relento.....................
E se jogue ao vento...........................
E assim deságua e desalma em mim..
Só em mim......................................
Advento
Como ato e consequência
Teu olhar e meu sorriso
Teu cheiro em meus pulmões
Ao sentir eu paraliso
Como à soar um aviso
Que o amor está por vir
Impetuoso, árduo, e viril
Doce, suave, febril à tinir
Consuma-se a esperança ardente
E o coração pulsa latente
Sua chegada à almejar
Sua constância à desejar
Vem amor
pode entrar
Espero que goste,
e queira ficar.
Ana Luiza Cirqueira