Poemas e Poesias

Cerca de 55768 poemas poesias Poemas e Poesias

O código da vida é bem
Claro toda a vez que
Ele fala comigo:
"- Ao vencedor
se deve a glória,
e ao vencido a honra."

E por isso persisto,
Que não se deve
Chamar de justiça
Aquilo que mantém
Preso quem sempre
Trabalhou pela paz,
E nunca foi inimigo.

A fé indestrutível
De quem é de paz
Faz história,
E mesmo que neguem
O quê lhe é devido,
O destino não abandonará
Aquele que é amigo.

Estava durante
entre os passos
da consagração
dos advogados
ali em Mérida,
Tu não me viste
Porque eu
era a oração.

Não sei se ela
quis ir por
vontade própria,
Se está presa,
sequestrada
ou se
a levaram
sugestionada,... Não me importa
o motivo:
me tragam
a Anabel
de volta até
se ela se
trata de mais
uma mentirosa;
Mas me tragam
essa moça
sã e salva,
Porque a Mãe
está sentindo
muita falta.

Te peço uma
Missa e um Culto
aos militares e civis
uma vez semana
até o final da pena,
a sua compreensão
e a sua paciência
para que se varra
toda a truculência.

Tudo faz lembrar
do General preso
injustamente,

Mesmo aquilo
que não tem
a ver com ele
ou que não faz
nenhum sentido:
Ele que não tem
acesso a Bíblia,
Não pode ler
nenhum livro
E foi posto na
redoma
de vidro,...
Sinto
tanto
o tempo todo,
que isso tudo
até parece que
aconteceu comigo.

Entre as passagens,

repletos de esperas,

os olhares se moveram

como bailam os planetas,

eles se reencontraram

para acertar os ponteiros,

os aromas dos entremeios

entre perfumes e a plateia,

como fôssemos cometas,

para fugir da alcateia,

e abrir novos caminhos.



Navegar nos teus olhos

me fez outra pessoa,

das esferas dos anseios

tu me viste e veio

com poéticos enleios.



Atração irreversível

dos corações a aurora,

paixão irrepreensível.



Meu espírito a gosto,

nas mãos de novembro

bem naquele momento

que o mundo parou,

a tua pele me arrepiou.



Encanto irremediável

das histórias o poente,

paixão incontrolável.



Por nós tu interveio,

porque sabes de mim

e do tímido silêncio.



Ainda não tivemos,

nem a glória do tempo,

entrecruzadas passagens:

dádivas do bom amor,

você me disse e repetiu:

- Você tem valor!

Só o tempo irá dizer

se sou eu o teu amor.

Gire com força a roda do destino,

Vire a página com determinação,

Segue com coragem e valentia,

Admire o horizonte e a paisagem;

Torna o teu peito mansa paragem.



Cuide bem do teu coração,

Ele nasceu doce e perfeito...,

O outro amor não teve jeito,

O novo virá sem nenhum freio.



Dizer que amor menor existe:

- É uma enorme (covardia)!

Sorria se o amor se deu por findado,

Nenhum amor é (errado),

Só porque não foi correspondido;

Ele te deu é uma nova chance

Para que venha o amor infinito.



Trace um trajeto para o amor,

Ele precisa conhecer o teu candor.

Tire o passado do teu peito,

Assim o novo amor ganhará jeito.

O poeta não me deixou,

ele não é [tolo],

Apenas foi passear

no jardim da eternidade.



Ariano [vive]...,

Um poeta nunca 'morre',

morrer é coisa de humanos;

Os poetas são anjos.



O sertão ele me deixou

como [legado],

Agora sei como arde,

e que o significado de sertão:

- Se entende por saudade.

Não brinque com o meu fogo,

Sei brincar com a tua fantasia,

Não intente com o meu juízo,

Sei assumir com a grandeza

De ser diferente: sou poesia.



Não evite os meus beijos,

Sei buscar o melhor de ti,

Não invente [escapar...,

Sei farejar-te e irei atrás

Do aroma que eu senti.





Não disperso o desejo,

Sei salsear com a tua alegria

Não experimente esquecer,

Sei abraçar-te com jeito

De causar toda a energia.



No meu corpo tenho a sina,

Serei a tua sublime alcova,

Sou muito mais [alma

Do que você imagina:

Sou a loucura que fascina.



Sou gemido, sussurro e grito,

O incêndio mais elevado.

Eia, vulcão atrevido!

O meu corpo bem macio

É que te faz ainda menino.



Danço e rasgo o verbo,

A liberdade que me deste,

Peguei como um [laço,

Abraço com a vontade

De ter qualquer possibilidade.



Darei o meu melhor riso,

O meu inefável paraíso,

A liberdade que recebi;

O teu corpo terei a qualquer custo,

Na intensidade que me [atrevi].

Se acontecesse
com os guerreiros
Da minha Pátria,
A poética
que habita em mim
Também estaria
de prontidão,
Porque aonde
se falta liberdade,
A minha poesia
vira missão,
Vestir ou ter vestido
farda nunca
mediu nada,
E jamais servirá
De régua
para medir
a democracia
Que mora no coração,
O quê se mede somente
é o amor que se tem
Por toda a gente
da terra em questão
Assim canto pela libertação.

O sol foi descansar
Surgiu o anoitecer
A Lua saiu devagar
Para te envolver
O amor está no ar
Para nos enlouquecer.

Os bancos de areias
- a festejar -
A loucura boa de fazer
Nas águas de abençoar.

O céu de seda a se abrir
Receptivo aos versos
De natureza atentatória
Íntimos e completos.

Estrelinhas tilintando
- testemunhas -
Da nossa agarração
Repleta de paixão.

Devoto um segredo (somente)
Aos que conhecem o degredo
Distante de casa, e do seu mundo:
A Via Láctea é a casa dos poetas,
Dos mambembes e dos vagabundos.

Envolvo com fitas de cetim,
Faço uma rosa, um enfeite,
Para colocar no cabelo,
E lado a lado do seu cetro,
Sigo em frente...

Perpetuo um sonho (persistente)
Aos que desconhecem o inexorável
Distante dos olhos, e não do íntimo:
A poesia é capaz de aquecer a frieza
De qualquer coração autoritário...

Executo o conserto derradeiro
Do destino fora do trilho,
Caminho sobre cascas de ovos,
Levanto voo, e aterrisso eternamente.

Porque eu sou dona da minha loucura,
Se a minha poesia no firmamento fulgura,
Significa que de ti jamais sairá o anseio
De voltar para acariciar-me com ternura.

Ah! Se eu pudesse apressar

Os ponteiros do meu relógio

- Só para te abraçar! -



Ah! Se eu pudesse correr,

Junto com o tempo

Para nunca mais te perder.



Ah! Se eu pudesse revelar

A cor dos teus lindos olhos,

E por eles me declarar...



Ah! Se eu pudesse me aproximar,

Para recuperar o tempo perdido,

- E resgatar o tempo de amar! -



Os teus olhos são tão lindos...,

Eu não vou contar como eles são,

Só sei que por eles, entreguei tudo;

Entreguei a minha vida e o coração.



Os teus lindos olhos tão íntimos,

Tão castos e repletos de cores,

Por eles morro sempre de amores;

Com direito a todos os mimos.



Ah! No pestanejar e no brilhar,

Os teus olhos me tocam inteira;

Como plumas a me acariciar...



Ah! Não conto o que sou capaz

De fazer por estes olhos;

Sim, darei a volta ao mundo,

E por eles sou capaz de ir atrás.

Estou cercada por você,

Sob o teu jugo doce,

Estou por ti dominada,

Porque as tuas curvas,

Feitas de montanhas,

Repletas de histórias,

De revoluções e glórias,

Não esmoreceu, sempre lutou;

Até o veludo entrou em revolução

Para cumprir o destino, e fazer de ti

República Eslovaca uma NAÇÃO!

A delicadeza das horas,

E o vai-vem dos oceanos.

A repletude dos perfumes,

E o abandono das madrugadas.

Assim nos completamos,

Nos compreendemos, nos amamos

Ao ponto de nos perdermos em nós;

A vida se fez como uma foz.



Lira da loucura santa,

Coisa de quem ama,

Só compreende, e se entrega,

Ao teu jeito viril,

Que semeou amor na Terra.



Sempre eu nos preciso,

Bendiga o nosso desejo,

Surgiu mesmo sem beijo

Apenas no teu olhar

O cancioneiro se fez nascido.



Ter mais amor que o amor,

Ambição dos poetas e dos amantes,

Em versos borbulhantes

Para que nada se perca,

E no poemário tudo se cometa.



A minha poesia faz a teia,

Faço graça ao teu olhar,

Despeço-me ansiosa:

Carregando uma vontade ímpar

Que incendeia, e que não vai passar.

Não me distraio

Do nosso jardim.

Teço mil enredos,

Sublimes, enfim.

Não me culpo:

O desejo brotou

Bem imponente

Como um lírio.

Talvez seja delírio

Ou, apenas poesia.

Não me importo,

Registro em letras

Para que me leves,

E nunca me deixes.



Camponesa de alma,

E também de corpo,

Você é meu solo,

E eu a tua segurança,

Tenho a esperança

- da semente do amor

Que não desiste

De brotar sereno,

E crescer contente.



Não me distraio de nós,

Jamais!...

Semeio letras puras,

Versos incandescentes

Em busca dos beijos

- intermitentes -

Como um riacho em turbilhão

A tomar conta das pedras

Para amansar o teu coração.

Desvende-me em teu olhar,

Eis-me aqui para te contar:

Nos teus olhos celestes

Resolvi uma estrela buscar.



Surpresa doce e íntima,

Com o tom de revolução,

Por ti vivo a sorrir...,

Viraste a minha doce canção.



Entregue-se ao meu tocar,

Eis-me aqui para te amar:

Os nossos corações solares

Um dia hão de se reencontrar!...



Talvez no alto da montanha,

Ou na beira do mar;

Talvez, talvez, talvez...,

Quando a gente não planejar.



Agarre-se a nossa glória,

De escrever entre os beijos

A nossa história...,

Indizivelmente nossa.



Em salto e altura,

Não haverá queda livre,

Porque sinto-me tua;

Contigo estou segura.



Não vim parar à toa,

Surpreendendo-te

No céu de (Bruges),

Em queda livre,

Libertando-te,

Pairando leve,

Envolvendo-te

Para que o teu coração

Nos faça (entregues).



Amar o amor faz parte

Da honra, da vida,

Da poesia e da arte;

Da nossa ida

Pensando na volta;

O amor abriu a porta...

Toco o céu com a mão

Com tanta inspiração...,

E tão puro contentamento

Vou ao sabor do vento

Em busca de alento...



Alma forte como [ventania,

Assim é a alma austríaca.

Alma leve que rodopia...,

Ao som da valsa é [alegria.



Artesã da palavra poética,

Filósofa do tempo poema,

Amante de vida em expansão,

Escrevendo a poesia própria,

Cheia de paixão e sentimento.



Alma forte tão [alpina,

Assim é a alma austríaca,

Alma doce que fascina...,

De um acorde que [harmoniza.



Sabe ser feliz ao seu jeito,

Como poesia que [valsa

Talvez não tão perfeito,

Mas amor não faz [falta].

Os teus lábios sedutores

Por eles morro de amores

Tão lindos e doces lábios

De todos os lábios que ousei

Tão meus e róseos lábios

Os lábios que por eles pequei.



Ah!... esses lábios róseos

Tão lindos e repletos de sol

Por eles esqueço do mundo

Vejo no céu os tons mais flóreos

Todos por esses lábios de sol

Dourados e etéreos lábios...



Os meus lábios pecadores

Pelos teus lábios morrem de amores

Tão ternos e repletos lábios de calor

Se eu ficar com os teus lábios

Juro, que eu sou capaz de viver

Somente de amor - e nada mais!...

Trouxeste a palavra luminosa

De mago e [santo,

Mais do que isso:

Enviaste a palavra de um [anjo,

Além do olhar e da interpretação,

Amar cura qualquer coração.



Rompendo o espaço sideral,

Nesse outono em anunciação,

Chegou a hora e a estação,

De anunciar o amor e a aurora,

Que transformarão de vez

- tudo o que é vão -

O amor que cura amargura,

- 'amarcura' qualquer amargura

Com ou sem amarula,

Eleva o campo astral da criatura.



O escritor que cruzou o mundo,

Semeando o profundo,

Nos voltando para nós,

Elevando o sentimento,

- santo -

E apaixonado de amar,

Tornando assim o coração

- adocicado -

Fazendo de cada um de nós

Corações purificados.



O amor libertador,

Além das letras, e poemas,

De quem escreve, e se atreve,

Alcança a pessoa que se arrisca,

Que se entrega e se converte

Ao que chamam de loucura:

AMARCURA!

A sedução também é campo de estudo,

Ser gueixa é compromisso com o luxo,

De ser a mais bela flor do salgueiro,

Exibindo o seu milenar encanto,

E assim seduzindo o mundo inteiro...



A gueixa é um jardim de bonsais,

É uma flauta doce que se escuta,

- e ninguém poderá tocá-la jamais

Ela é sedução e música,

Capaz de arrancar os bons ais.



A sedução é a arte milenar de amar,

É arte que jamais poderá ser vendida,

A sedução é arte instruída,

Ela é arte que pode ser ensinada,

Para fazer a paixão arrebatada...



Uma gueixa não nasce do nada,

É a instrução que faz a gueixa,

Como a lapidação faz a joia,

Toda gueixa é uma joia,

E nem toda joia é uma gueixa...



Uma gueixa é um anjo oriental,

É uma estrela luminosa,

É a sedução mais saborosa,

Uma harpa celestial,

Que faz o mundo ainda mais especial...

Como o Sol existe para o dia,

Você existe dentro de mim,

Você me seduz do alto,

Como um navio que navega

Sobre a poesia,


Nada passa a vontade

[nada sublima].



A mudez e a nudez,

Falam mais do que mil

[imagens].

Tanto uma quanto a outra

Insinuam mil miragens...

Como o vento persuade

as ondas do mar,

você existe para mim.



A tua [voz,

A tua [face,

A tua [mão,

A tua [presença,

Todas juntas são sugestivas

Inda de mãos dadas com as lembranças.



Guardo-te como a terra prometida,

Até na memória a tua carícia

Tem o poder de deixar-me entorpecida,

Há um jardim aqui que guarda

A tua rosa mística [rósea],

E uma intenção infinita,

Eis uma malícia definida

Repleta de uma vontade bendita...

Eu deixo você ir embora,

O tempo sabe a hora,

- se não for de verdade,

Você já pode ir agora,

Quero um aconchego

Com sabor de sossego,

- se é amor de verdade,

Enfrento até o medo.

Quando se ama, se divide

Até o maior segredo,

- se você é anjo que caiu do céu,

No meu colo

Eu te recebo.

Tenho em mim a alma

De todos os continentes,

- o meu espírito é cigano

O cigano só muda de lugar,

Mas o amor sempre

Leva com ele.

O amor quando acontece

É o maior dos presentes.

Talvez você não conheceu o caminho

Do amor e da afeição,

- o amor quando acontece

Tem a paciência que só vem do coração.

Se é amor de verdade, não corremos perigo;

- quero te amar até na tempestade,

E também ser o teu ninho.

O amor segue os nossos passos,

- sem escravizar um ao outro,

Eu ocupo os teus sonhos,

E você os meus planos.

Conheça um pouco mais

Desse espírito crítico,

- amor sublime, amor....

tenha juízo, por favor!

Eu te observo desde de sempre, e ainda quero

Acreditar que você existe amor!

Esse sorriso quando sorri é para tentar

Transformar esse mundo sombrio,

Mas não significa que ele

Não te pertença,

Sou tua caça, e ser tua

Caçadora bem atenta.