Poemas e Poesias
Queria mesmo deixar ir
Queria mesmo que o pensamento fosse embora
Queria mesmo conseguir tirar teu sorriso da minha cabeça, ouvir sua gargalhada me faz sentir dor, isso dói e muito
Queria mesmo não te ver mais e por um ponto final nessas vírgulas, as vírgulas cansam
Queria mesmo seguir a cabeça e não o coração, nem sempre seguir o coração é bom, e nesse caso, não mesmo
Queria mesmo me esforçar e finalmente conseguir, tenho medo
Medo de errar, de seguir meu coração mais uma vez e isso machucar minha mente novamente, de não conseguir conviver com tua presença, pra minha cabeça é torturante mas pro coração...
Meu coração se deixa levar tanto, e por sinal é amor ou apego?eis a grande dúvida da minha vida
Como eu já disse uma vez, é sempre complicado manter essa linha tênue de estar bem e mal, a famosa montanha russa
Te manter aqui dói, e então abro mão das melhores coisas da minha vida por vc e mais uma vez, por amor a mim, a minha saúde mental, e ao meu conforto, preciso de tempo, o quanto for pra ter certeza que não vou permitir q vc nunca entre aqui mais uma vez mesmo sabendo que meu coração é teu de alguma forma.
O poeta transita entre as palavras
Guiado pelos sentimentos
Que reflete a alma silenciosa
Que ressalta aos pensamentos
Que transborda em emoções
Não deixando vírgulas
Nem interrogações.
E quando eu chorar apenas me abrace
E quando eu sorrir sorria comigo
E quando eu te beijar feche os olhos e sinta meu amor ❤️
Um dia
ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim.
Vou andando, caminhando, caminhando;
me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes.
Depois
faço puçanga de flor de tajá de lagoa
e mando chamar a Cobra Norato.
— Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
A noite chega mansinho.
Estrelas conversam em voz baixa.
O mato já se vestiu.
Brinco então de amarrar uma fita no pescoço
e estrangulo a cobra.
Agora, sim,
me enfio nessa pele de seda elástica
e saio a correr mundo:
Vou visitar a rainha Luzia.
Quero me casar com sua filha.
— Então você tem que apagar os olhos primeiro.
O sono desceu devagar pelas pálpebras pesadas.
Um chão de lama rouba a força dos meus passos.
Os minutos serão eternamente melancólicos e carnavalescos sem a sua presença.
Minh'alma chora com a sua ausência; os planetas do meu universo se desalinham sem teu amor, ainda que seja por um segundo sequer.
Sentirei sua falta, por favor não crie caos onde te cedi morada, por favor, volte para o mundo que jurou governar e que por ti as terras sangram.
"meus pensamentos"
meus pensamentos só estão sendo destinados a você
não sei o que eu posso fazer
pra pelo menos um minuto te esquecer
não é que eu quero me afastar de você
é que eu tenho medo de me prender
aconteceu assim com as outras
e eu como sempre fiz papel de trouxa
Fio da Navalha
Vivo no fio da navalha
Com medo do tempo
Com medo da morte
Com medo da sorte
Meus pensamentos me atrapalham
Meu riso e lagrimas são reais
Da tempestade vem a poesia
Viajo em espaços siderais
Sou cantador Dom Quixote
Canto samba, reggae e xote
Me escondo e desvio da morte
Pois na rua sou gado de corte
Sim, essas noites de cinzas, as mesmas noites com rosas
as que havia passado, as que se passaram, e as que passou
as mesmas noites de medo, as noites de desejos
e as noites com fim
Quando me perpetuo, minha grandeza passa
passa meu orgulho, orgulho?
já dissera que eu mesmo não aceito
que eu mesmo não te peço e eu mesmo não assumo
disseram para mim, que eu mesmo me queixo
morto meu desejo, morto?
Quando a noite passa
mais noite que ela possa ser
mais noite que eu fui
O amanhecer, o amanhecer das flores
que elas mesmas não me desfruta
ser inanimado, algum que não sinto, sinto?
sinto a clareza, o belo, e sua beleza
mas não sinto seu coração, coração?
a um ser inanimado, que não é apaixonado
ameaçado a destruição
para que, disseram que elas não morriam
disse que não tinha coração
algum ruim?, que não vejo?,
oh pena destruição
Aquelas mesmas flores
as que não tinha ódio, nem rancor
para que isto? não fizera nada
o ódio, o rancor, que tem? quem tem?
as flores? ou você?
Nota 6:00 Horas
No silêncio da madrugada
Lembro do som da sua risada,
Lembro das nossas piadas e as gargalhadas.
Lembro das caminhadas,
Do seus toques e as olhadas.
No silêncio que me consome,
Me viro e reviro na cama ,
Mas os pensamentos não somem.
O sono não vem,
E as lembranças me consomem.
Às 3:00 horas já se foi faz um tempo,
E já clareou la fora.
Se multiplicar por 2 são exatamente agora,
São 06:00 horas.
Um verso blue
para mim
para você
(...)
Um verso blue,
my dear,
perdido
nesse sábado de pedra
nesse dia de chuva.
(...)
O que vê
espelho
fixado
na parede do quarto?
Vê
dia e noite
e rastro da insônia.
(...)
O que vê
senão
essa cara
sem dono
esse terno de linho
e esse lenço no pescoço.
(...)
De saudade podemos chorar
trazendo de volta o passado
mas não conseguiremos tocar
o que no coração foi guardado
Do fruto do pecado
Deu a luz aos dois mundos,
Do amor proibido,líbido,ego ao egoísmo.
O certo o errado, perante a um abismo.
Medo, desejos ou misericórdias.
Sonhos, desfeitos e discórdias.
Entre a escuridão e a luz, sigo a onde me seduz.
Amor e fé.∞
~sweet~
O que não dura encanta,
já o que dura
quase sempre aborrece.
Bem por isso é que as rosas são eternas.
LA
Tão linda e misteriosa é a lua,
rainha da noite e majestosa
ilumina em arabescos toda a rua
e no jardim beija a rosa
Linda lua que em meio ao sereno
segue em direção à madrugada
manda boa noite em acenos
mesmo que nem seja notada
É abobrinha
Sempre enganado, sempre jogado, sempre esquecido
Nunca amado, nunca teve felicidade, nunca relatou
Afundado em sua própria mente
Dominado por embalagens de si mesmo
Enjoado de viver
Enjoado a toa, pois nunca viveu
Não vai ter fim
Sempre estará atrás de algo
Sempre estará padecendo
Sempre crítico
Mais crítico de si, mesmo enjoado
Não vive em paz
Olhando no espelho
Só vê duas crateras
Padece em desespero
Em medo
Em auto amor
Em auto ódio
Padece por ajuda
Ajudem esse ser
Esse ser não é ser mais
É um brinquedo
Só existe na hora de brincar
Não se preocupe
Ele sobrevive
Não respeite-o
Use-o e jogue-o
Não leve-o a sério
Ninguém leva
É tudo brincadeira
É tudo Shakespeare
É tudo abobrinha
Raízes
Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar
Oxum passeia na praça
Xangô conversa no bar
Hoje de volta pra casa
Convivo com os Orixás
Estou de volta pra casa
Aqui tudo é natural
Té felicidade é fruto
Que se consegue alcançar
Enfim reencontro a fonte
Donde axé jorrando está
Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar
Aqui tem congada samba
Batuque pra se dançar
Tem mulheres lindas lindas
Lindas feito Iemanjá
Mulheres de largas ancas
E doce encanto no olhar
Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar
Agora livre de abismo
Livre pássaro a voar
Aqui tenho vida plena
Com a benção dos Orixás
Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
Hoje vivo como vive
Caracol no meu quintal
AOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
No vai e vem desta vida
Devemos raciocinar
E prestar justa homenagem
A quem vive a nos ensinar
Embora não cobrem nada
Tampouco sabem assinar
Mas creiam, são professores
Quando o assunto é amar.
Eu falo dos animais
Bichos de estimação
Cachorro, gato e roedores
Tem até quem tem leitão
Coelho, mico e iguana
Nos amam de coração
É só ver os seus semblantes
Nos olham com devoção.
O primeiro dessa lista
Com certeza é o cão
Cachorro, cadela e filhotes
Não importa a condição
Nos ensinam muitas coisas
Por nós, tem adoração
E não pedem nada em troca
Só um pouquinho de atenção.
Outro animal querido
Esperto e inteligente
Às vezes é preguiçoso
Outras vezes impaciente
Por ser muito mimoso
Até dorme com a gente
Eu falo do amigo gato
Que vive sempre contente.
Agora é a vez dos roedores
Lampeiros e peludinhos
Tem todo tipo de raça
Gerbil, hamster e porquinho
Porém são muito sensíveis
Pequenos e dentucinhos
Embora serem tão pequenos
São gigantes no carinho.
Como disse o poeta
Não importa o bichinho
Iguana, leitão e mico
Coelho e cordeirinho
Tem gente que tem um pato
Outros tem o seu peixinho
Bichos de toda espécie
Que não nos deixam sozinhos.
Mas nem tudo é amor
O que se vê nos caminhos
Eu jamais ia esquecer
Dos mais lindos passarinhos
E da maldade do homem
Que prende os pobrezinhos.
Bichinhos que vivem livres
Felizes sempre a cantar
A ninguém fazem maldade
Felizes pra lá e pra cá
Cantam e nos alegram
Vivem a se doar
Tomara que o homem aprenda
Ao bichinho respeitar
Que joguem fora as gaiolas
E deixem eles voar.
É como diz o começo
Da nossa reflexão
No vai e vem dessa vida
Escutem a petição:
"Cuidem de todo bicho
Selvagem ou de estimação
E lembrem de São Francisco
E tratem-no como irmão..."