Poemas Doce
RECIFE CIDADE AMADA - João Nunes Ventura.
Recife luz divina de beleza
A doce mãe dos filhos teus,
De atrativos e sonhos meus
Cidade bela meus encantos,
Eu me apaixonei assim te vi
Terra querida jardim de flor,
Que por ti eu morro de amor
Por ti espalho meus cantos.
Nunca tive vocação pra princesa. Nunca aprendi a ser doce, não sei fazer bolo e não sou minimamente fashion – e olha que eu melhorei muito nesse quesito nos últimos anos. Detesto jogos amorosos, não tenho mais que duas peças de roupa cor-de-rosa e nunca sonhei em me casar de branco. (Nunca sonhei em me casar de cor nenhuma, na verdade, mas a vida tem dessas coisas).
Aprendi, desde cedo, a me sustentar. Nunca quis ser a princesa que ganha roupas e jóias caras do príncipe que lhe venera – e hoje falo o que penso e bebo às minhas custas, graças a Deus. Nunca quis um príncipe que me endeusasse. Sempre me atraiu mais um cara qualquer que compreendesse minhas frustrações, minhas loucuras, minhas esquisitices. E que fosse esquisito também, de preferência. Não me interessa ser conquistada, venerada ou posta num altar. Por isso não me venha com elogios prontos, apelidos no diminutivo, buquês cheirosos, caixinhas de bombom e anéis de noivado. Não espere de mim doçura, delicadeza e mãozinhas finas de quem nunca precisou pegar no pesado.
Felizmente, ou infelizmente, não cresci num mundo encantado nem num castelo de mentiras. Eu gosto é da verdade. E se você puder me oferecer a verdade – mesmo que ela não seja bonita como nas histórias de felizes para sempre – será realmente mais valioso que qualquer chocolate caro que você possa ter pensado em comprar.
Um mundo real, com pessoas reais e sentimentos reais – e não joguinhos de conquista mal-encenados – que tenha homens suficientemente corajosos para assumirem que não são príncipes coisíssima nenhuma. Onde eu possa ter as unhas curtas e usar roupas mais confortáveis que bonitas. E viver ao meu modo, como protagonista de uma peça que nunca vai estrear, porque a vida é melhor na coxia. É isso que eu quero pra mim. Eu não espero um príncipe que me liberte: como a mais autêntica não-princesa, eu posso ser livre pelos meus próprios esforços.
Obrigada, meu pai.
FOSTE DOCE
.......Guardei-te, encontrei-te
Meu querido amor
........No meu silêncio
Sem palavras
......Perdi-me sem saber
E sem saber perdi-te
.......Quando julguei ter-me perdido
Encontrei-me em ti
......Reconheço-te, conheço-te
Ao adormecer as lágrimas
.......Que denunciam o meu amor.
Foste um sonho que passou
......Uma lágrima que deixei cair
Numa tarde quente
.....Foste uma utopia, um segredo
E uma verdade
........Nas palavra, nos silêncios
Que calaram-se
......Foste tudo, foste nada
De uma morte anunciada.
DOCE
.......Guardei-te, encontrei-te
Meu querido amor
........No meu silêncio
Sem palavras
......Perdi-me sem saber
E sem saber perdi-te
.......Quando julguei ter-me perdido
Encontrei-me em ti
........Reconheço-te, conheço-te
Ao adormecer as lágrimas
.........Que denunciam o meu amor.
Que seja belo e doce o teu amanhecer
Que nele encontres todas as coisas bonitas da tua vida
O canto dos pássaros o perfume das flores, o sorriso de uma criança a pureza de um olhar e o calor do amor...
Que o seu dia seja cheio de alegria.
Hoje acordei no ceu
foi um beijo de mel
com caricias de amor
o teu beijo é tão dôce
que me sinto uma abelha
degustando seu polé
você e minha flor
minha pupa amada
depois da semente encasulada
e assim fecundada
posso morrer de amor
Saudade, é aquela ardência doce
sentimento dorido e gostoso
Caixinha de lembranças guardadas
Dentro de nós.
do descortinar
era doce a menina de tranças
____ inundada de esperança
tinha a leveza das folhas
dançando ao vento
e uma certa malícia
de abelhas polinizando flores
sentada nos degraus do sonho
disstraía-se
e
anoitecia
como se lua fosse
Um minuto de você
Olhos que brilham,
pele perfumada.
Sorriso doce,
beleza rara.
Jeito de manina.
Corpo de mulher.
Linda doçura
que me mata de amor.
Teu toque, teu carinho
trás ao corpo calor.
És inocente,
trás calma ao peito meu.
Teu perfume tão suave
Não me deixa te esquecer.
É BOM
Como é bom poder acordar
Acordar bem disposta
Com um doce beijo ensonado
Mesmo num dia nublado
Como é bom acordar
Sentir a tua pele perfumada
Enrolada num abraço apertado
De um sorriso rasgado
Como é bom poder acordar
Acordar bem humorada
Mesmo num dia chuvoso
Com um doce beijo molhado
Enrolado num abraço carinhoso
De um sorriso rasgado
Como é bom poder acordar
Acordar bem humorada
Com um ensonado beijo profundo
Sem dissimulações ou cobranças
Enrolada num abraço apertado
Como é bom, um beijo simples molhado.
Ah, minha doce vida.
Como podes entender esse enigma?
Ao mesmo tempo, menino e homem.
Alegre e triste.
Paradigmas opostos,
mas que unidos se tornam você.
Um sorriso e um olhar triste
Que clamam por uma felicidade verdadeira.
Sem tristezas nem decepções.
Que sonha com a alegria.
A Alegria de um dia de domingo
Com o Sol batendo na janela do quarto
Lembrando-o que tens mais um dia para tentar ser feliz
Ah doce vida, quem poderá entender esse enigma de homem?
Talvez o interessante nem seja entender, ou explicar esse enigma;
E sim, aceitá-lo como for
Sem perguntas, sem suposições; apenas como é.
Sou aquela mesma mulher que conheceu a tempos atrás,
nem tão triste, nem alegre demais...
Sou doce, inocente, meio amarga por vezes..
Não carrego nos ombros ódio, rancor, nem "tamanha" tristeza,
desses fiz confetes e soprei ao vento,
ele que leve para bem longe esses tipos de "tormento".
Sou aquela mesma mulher que agarra a vida
com unhas e dentes, sei que não é tão difícil
conseguir algo, se lutarmos bravamente,
mas bem sei que não se consegue nada,
assim..tão facilmente.
Sou aquela mesma mulher que ainda olha com ternura,
mesmo em dias nublados e frios, onde perco o sono e
lembranças teimam em vagar na minha mente.
Aprendi a lutar contra "pesadelos", eles podem até vir,
mas sei que o "sol" também virá amanhã
e sorrirá para mim novamente.
DOCE MANHÃ #11;#11;
Nesta doce manhã serena#11;
O galo canta enquanto a relva é plena #11;
Meus olhos margurados#11;
Meu amor não estar perto #11;
Sacos empilhados#11;
E eu no meu canto solitário e deserto.#11;
#11;O sol que tava escondido #11;começou aparecer#11;
Os amantes se despedem#11;Nesse novo amanhecer#11;
A luz do sol entrando pela janela #11;
Começou brilhar#11;
Só não brilha mais que os meus olhos #11;
Quando vou te beijar
#11;Te desejando bom diaaaa
#11;Te desejando bom dia aaa.#11;#11;
No reencontro sublime #11;
Depois da aurora passada#11;
Doze horas de estrada #11;
Estou de volta na minha morada.#11;#11;
O sol que tava escondido #11;começou aparecer#11;
Os amantes se despedem#11;Nesse novo amanhecer
#11;A luz do sol entrando pela janela #11;
Começou brilhar#11;
Só não brilha mais que os meus olhos #11;
Quando vou te beijar #11;
Te desejando bom diaaaa#11;
Te desejando bom dia aaa.#11;#11;
Compositor Antonio Luis
Te desejo obcecadamente,
Você não sai da minha mente,
Te quero doce, suave e sereno,
Você é meu vicio e o meu veneno.
"NOITE CHUVOSA"
Numa noite de chuva
Sinto o cheiro doce da tua boca
Nascente pura do teu beijo molhado
Da chuva que molha as camélias
Flores de todas as cores
Lindas e belas
Desse teu corpo que brota o aroma
Deste suave perfume
Romance com sensações
Dos desejos eriçados da pele
Dos teus lábios macios e molhados
A tua presença, que de mim não sai,
Visão que causa arrepio
Prazer e dor, recheado de ais, de suor
Meu amor que esta noite
Não passe depressa, ama-me meu amor
com o mesmo desejo
Com a mesma intensidade
Do nosso primeiro olhar.
Com a inquietude das nossas mãos
Das palavras trêmulas Incompletas
Da tua timidez quase Indiscreta
Ama-me sempre meu amor
Como da primeira vez que ficamos juntos.
"MAR DOCE MAR"
Gosto do barulho do mar
Das ondas e do sabor de água salgada
De andar descalça pela praia
Sentir areia branca nos pés
De sentir a frescura da água.
De sentir-me tocada pelo vento
Desta brisa com o cheiro do seu perfume.
Como posso viver
E explicar esta dor da minha alma
Vou tentar ouvir o silêncio
E ver a luz na escuridão
Cheirar o aroma da mais pura água
Sentir a brisa do mar e do vento
Saborear a doçura do sal e sentir areia macia nos pés.
Estrela... Estrela...
Eu queria gerir meu destino
Tornar pequenino
Meu doce sonho tão infantil...
Eu queria tocar na vida
Desalinhar os trilhos
Deixar o dia rolar...
Queria me perder em teu tempo
Em teu meio
Me inundar em devaneios
Queria tua alma tocar...
Queria beber de teus lábios
Mudar teu hábito
Queria te desnudar...
Queria acabar o dia
Trancar as portas da lógica
Ah, eu queria cantar...
És meu sonho, meu tino,
Meu céu, meu limbo...
Já não sei definir quem sou...
Antes de ti era tudo vazio
Tudo era cinza...
O nada reinava imponente...
Hoje não sei definir
Hoje não sei existir
Não sei mais dirimir
Me deter
Me guiar...
Me perdi em você...
Não sei mais por onde andar...
Hoje me enxergo em teus olhos
Me alimento da tua saliva
Bebo de tua fonte de saber...
Não sou mais o que outrora era
Hoje tudo são quimeras,
Sonhos, utopia... afasia...
Tudo agora é magia...
Água que não torna ao lugar...
Aos teus pés eu me rendo
Me desvendo
Me entrego...
Me derivo
Te navego...
Me perco num mundo de ânsia
De gana
De manha
A paixão me engana...
O coração teme te amar...
Agora dormirei o sono dos justos
O sono dos puros
De sonhos impuros
E neste sonho...
Te amar!
se for pra te beijar que seja doce,se for pra ver teu sorriso...
Que dura
Se for pra sentir sua falta...
Que seja breve
se for pra te abraçar...
Que seja com força
Se for pra eu me perder...
Que seja nos teus olhos
Se for pra ouvis tua doce voz...
Que o mundo esteja em silêncio
Se for pra eu morrer...
Que seja por você
E se for pra te amar...
Que seja pra sempre e sempre e sempre e sempre...
Foi da sua boca que sorvia tão doce mel, palavras de encantamento que induziam-me ao paraíso. No seu corpo. o meu fazia morada, nos seus braços aconchegava-me tal como ninho de ternura. Eu era completamente tua, nós eramos adição, e mesmo com as dores do coração estávamos sempre juntos. De repente o céu escureceu, nossos passos perderam-se numa estrada sem rumo, nosso paraíso tornou-se obscuro e as palavras antes mel tornaram-se fel amargando a alma. A desconfiança aprisionou seu coração, sufocada em uma gaiola, rompi as amarras que machucavam, reaprendi a voar.
Rosely Andreassa
O Rio (Espero que não seja o fim para o Rio doce...)
Nasci no alto pra correr na terra,
Molhar o chão,
Abrigar o peixe,
Encontrar o mar,
Nasci no alto pra correr na mata,
Regar a planta,
Banhar a pedra e criar o limo,
Sustentar o barco e apoiar o remo,
Nasci no alto pra correr pro homem,
Saciar a sede,
Girar a roda,
Alimentar a vida,
Nasci no alto pra seguir o curso,
Completar a rota,
Cobrir o leito,
Exigir a ponte,
O chão está árido,
O peixe sumiu,
O mar está longe,
A planta secou,
A pedra rolou, o limo acabou,
O barco furou, o remo quebrou,
A sede é grande,
A roda travou,
A vida definha,
A rota é difícil,
O leito vazio,
A ponte caiu.
(Valdir Aquino Lubas)