Poemas Doce
Só por ti emerge o Sino
Quem goza o prazer de te escutar, quem vê, às vezes, teu doce sorriso.
Só por ti emerge o sino
Nem os deuses felizes o podem igualar.
Só por ti emerge o sino.
Sinto um fogo sutil correr de veia em veia por minha carne, ó suave bem desse visível sino.
Ai como é magnifico o estopim do sino.
No transporte doce que a minha alma enleia eu sinto o tremer do sino e asperamente a voz emudecida.
Só por ti emerge o sinoUma nuvem confusa me enevoa o olhar. Não ouço mais. Eu caio num langor supremo entregar. Pálida, perdida , febril com poros suados e tórax sem ar, um frêmito me abala... O meu sino e eu quase morro... eu tremo.
So por ti suspiro de emergir o sino ardente.
O que é paixão?
Lábios molhados,
Olhares incertos,
Pensamentos intrigantes,
Seu perfume doce em flagrante,
Fluir,como pétalas de rosas.
Leve caminhar,
Ele parecia voar.
Confusa;me deixei levar,
Por aquele misterioso olhar,
E um profundo sorriso.
Ilusão como sempre
Embaralhando nossa mente,
E fazendo papel de amor,
Tornando-se isso,
Em uma acelerada paixão.
O olhar foi tão doce, mas tão doce que bastou um olhar preu me dar inteira...
E dois dias foram tão intensos, mas tão intensos que pertenci inteira a eternidade do momento...
Por tão intenso que senti, achei que enfim, meu querido cupido tinha resolvido trabalhar...
Havia respostas pra qualquer pergunta que minh’alma resolvesse perguntar
Sentia cada palavra me absorvendo como faz uma esponja em uma poça...
A esponja era a sede que sentia por encontrar você fora de sonhos...
Daí, a pancada do medo rouba toda a cena...
E da mesma forma que veio, foi embora...
Arrastando minhas melhores memórias...
Memórias de dois dias mais bem vividos da minha história...
O dom e talento que temos de boicotar nossos cupidos.
O dom e talento que temos de projetar uma vida inteira em passados...
Cada parte minha sente sua falta...
Mas,cada parte minha hoje recusa esperar... Foi escolha sua terminar.
Enquanto você cantava
Eu me definia
Não na doce letra da música
Muito menos em sua voz desafinada
Eu pressentia sua intensidade
Na melodia que em seu coração retumbava
Tu me causavas suspiros, arrepios, e as vezes crises de risos
Me entreguei ao teu perfume
Até me misturei as suas lagrimas
Já não podia fazer nada
Entre todas as distrações
Você era a melhor
Talvez a mais fantástica
Era uma vez um velho
Que se chamava Cérebro
E uma doce criança
Chamada Coração,
E eles viviam brigando,
Já se mutilaram,
Se esquartejaram.
Pois é... ainda brigam
E dentro de mim,
Esfacelados e deturpados,
Não sei qual vai vencer
Só espero que parem.
Doce Graça!
Doce Virtude da Graça!
Doce Virtude da Graça Imensurável!
Doce Virtude da Graça Imensurável e Insondável!
Doce Virtude da Graça Imensurável! e Insondável Mistério!
Doce Virtude da Graça Imensurável! e Insondável Mistério do Amor!
Doce Virtude da Graça Imensurável! e Insondável Mistério do Amor Incondicional!!
Doce Virtude da Graça Imensurável! e Insondável Mistério do Amor Incondicional do Eterno!
Doce Virtude da Graça Imensurável! e Insondável Mistério do Amor Incondicional do Eterno que me Escolheu!
Tudo isso me basta!
As vezes doce, feito mel,
me levando facilmente para o céu,
outras vezes amarga,
parecendo fel,
me deixando pinel,
sorri com olhos tão bonito,
apreciando fico e nao minto.
Menina tem um magia,
me
A MORTE DO RIO DOCE
Lamentavelmente,
o Rio Doce
não será mais
aquele rio fértil
que saciava
a sede
de muita gente
e das plantações ....
Foi mutilado,
estuprado,
atrozmente
infectado...
Por muitos anos
em suas águas
se ouvirá
o lamento
sombrio
dos seres vivos
que o tinham
como fonte
de sobrevivência ...
Suas águas,
lágrimas
amargas,
sofridas,
estéreis,
sem vida...
mel - ((*_*))
14/11/15
Opera...
Tenores da morte
coração sonhador
perplexidade de todos atos.
impuro doce gosto de solidão,
formidável, fugaz terror,
abonável, seja o sonho de um tolo,
paixão, sedução paranoica
de um coração doente pelo teu amor.
Venho de algum lugar
para mergulhar no teu
doce mar e conhecer
o infinito do teu olhar,
são águas doces
querendo me beijar
um beijo do mar.
Destruíram o Rio Doce
De doce águas passadas
Hoje, agoniza em seu leito
Fluindo dores e águas contaminadas
Rio Doce
Doce Rio, amargo o que te fizeram.
Milhões de anos Rio. Beberam de
suas águas doce.
Quantas vidas ajudou a criar.
Quantas histórias escutou.
Desde Caboclos e Índios.
E de macacos que se perderam.
Que pensam que pode fazer de ti?
Da Natureza ficarão impune.
De tanta cobiça, te fizeram sofrer?
Não reclamas. E continua se curso
em silencio. Carregando a sujeira,
cobiçosa da ilusão cravada no coração,
do infame.
Nem todos são assim. Sofremos contigo,
a via-sacra.
Há de passar. Anos quem sabe.
Mas se servir de consolo para ti.
Quando estiverdes novamente recuperado.
Nem ossos daqueles o machucaram.
Estarão sobre essa terra.
Estarão enterrados. Juntos com suas insignificância.
E ninguém se quer se lembrarão de seus nomes.
Você Doce Rio. Continuará. Vertendo Vida,
Namorando a Natureza. E sem se lembrará,
de quem tanto te fez mal.
marcos fereS
RIO DOCE
Sou um poeta que ama
Os rios, toda a natureza;
E quando ela reclama
E sofre perdendo a beleza,
Eu também me emociono
Ao ver o estrago da lama.
Ao rio fizeram algo insano
Restando a muitos o drama
De ter a vida atingida,
Trazendo sofrimento e dor,
Com peixes e gente afligida:
Índio, cidadão, pescador.
E agora não tem mais curimba
Cascudo, mandi ou dourado.
Cavar um poço, cacimba,
O estrago será demorado.
E tudo isso pela ganância:
A exploração do minério.
À vida não dão importância,
Não levaram o Rio a sério.
E quando estouraram barragens
Contendo rejeitos de ferro
A seca acabou com as forragens
A natureza dando berro
Gritando, pedindo socorro
E tudo isso deixa tristeza
“Me ajude, ou se não eu morro!”
A fauna e a flora em fraqueza.
Quando será que veremos
A vida em nosso Rio Doce?
E de su’água beberemos?
Achamos que piorar não fosse.
E agora temos que chorar
No velório de nosso rio
E a lama também vai ao mar
Só de pensar dá calafrio.
Agora é viver com os transtornos
Até que tudo isso acabe
Preservar dos rios os entornos
E que mais lama não desabe.
Beto Costa, Baixo Guandu-ES – 19/11/2015 (17h42 e 20h14)
Cheiro doce.
Vem do doce da menina
o feitiço desse cheiro
que tem alma nordestina
pelo sertão brasileiro
é a planta que germina
no coração do vaqueiro.
A morte de um doce
"Quando a noite cai
a lagrima se liberta da prisão do dia
Quando a dor é maior que a força que o mantém ativo, o sono te liberta do sofrimento da dor
No céu nenhuma estrela
No mar nenhum peixe
Os olhos deixaram de ver toda a beleza da natureza e já não se pode mais banhar-se com o brilho da lua
O sol já não emite o seu calor já não se sente mais dor
Já não se sente mais amor..
O mundo está chorando pelos cantos.
A sede está barrenta e o Rio Doce ficou amargo.
O som da bomba parou corações e partiu vários em todo o mundo.
As ondas do mar fizeram uma criança dormir eternamente, mas a guerra ainda continua viva.
Guerra por tudo, guerra por nada, guerreando pela paz, matando pela vida, cada um por um ideal sem lógica.
Vejo seres pensantes agindo como irracionais.
Qual a cura para dor do mundo?
- Lais Rosa e Sinail Junior
"A lágrima pode ser salgada ou doce, depende do momento do paladar do seu coração, ao transbordar nos olhos..."
veraregina14
se for pra te beijar que seja doce,se for pra ver teu sorriso...
Que dura
Se for pra sentir sua falta...
Que seja breve
se for pra te abraçar...
Que seja com força
Se for pra eu me perder...
Que seja nos teus olhos
Se for pra ouvis tua doce voz...
Que o mundo esteja em silêncio
Se for pra eu morrer...
Que seja por você
E se for pra te amar...
Que seja pra sempre e sempre e sempre e sempre...
Foi da sua boca que sorvia tão doce mel, palavras de encantamento que induziam-me ao paraíso. No seu corpo. o meu fazia morada, nos seus braços aconchegava-me tal como ninho de ternura. Eu era completamente tua, nós eramos adição, e mesmo com as dores do coração estávamos sempre juntos. De repente o céu escureceu, nossos passos perderam-se numa estrada sem rumo, nosso paraíso tornou-se obscuro e as palavras antes mel tornaram-se fel amargando a alma. A desconfiança aprisionou seu coração, sufocada em uma gaiola, rompi as amarras que machucavam, reaprendi a voar.
Rosely Andreassa
O Rio (Espero que não seja o fim para o Rio doce...)
Nasci no alto pra correr na terra,
Molhar o chão,
Abrigar o peixe,
Encontrar o mar,
Nasci no alto pra correr na mata,
Regar a planta,
Banhar a pedra e criar o limo,
Sustentar o barco e apoiar o remo,
Nasci no alto pra correr pro homem,
Saciar a sede,
Girar a roda,
Alimentar a vida,
Nasci no alto pra seguir o curso,
Completar a rota,
Cobrir o leito,
Exigir a ponte,
O chão está árido,
O peixe sumiu,
O mar está longe,
A planta secou,
A pedra rolou, o limo acabou,
O barco furou, o remo quebrou,
A sede é grande,
A roda travou,
A vida definha,
A rota é difícil,
O leito vazio,
A ponte caiu.
(Valdir Aquino Lubas)