Poemas Doce
Olhar azul púrpura.
Doce olhar...azul, vermelho, como céu ao amanhecer e ao entardecer..
vermelho...forte..brilhante e profundo... combinado com o azul, do qual resulta um certo grau de púrpura...o carmesim..
O coração é assim...como o carmesim...
Que o azul e o vermelho...
Seja o seu modo de demonstrar afeto...
Seja o seu jeito, seu olhar, seus receios...
Seja o seu carinho, seja o seu amor.
Seja o seu abraço na hora da dor..
Seja a sua presença nas horas difíceis..
Seja doce, que seja um doce olhar carmesim...
O amor é cruel!
O amor é mel!
As vezes amargo, as vezes doce...
Duas faces o amor tem.
Oras não entendo!
Saudades de Maria Flávia -
Que saudades do Estoril!
Do cheiro a mar e a madrugada
numa doce atmosfera subtil
onde a vida parecia consagrada.
Que saudades das Estrelas!
Da mistura do Branco e do Lilás
que pendia das janelas
feitas de ternura, amor e paz.
Que saudades desses dias,
daquelas horas cheias de jasmim
que o meu coração sentia
quando falávamos sem fim.
Que saudades de quem tanto amou
de forma doce, terna e sábia
mas que partiu como chegou ...
Que saudades de Maria Flávia!
(Volvidos seis meses da Partida de Maria Flávia de Monsaraz para a Casa do Pai - que Saudades ... muitas ...tantas ...)
SOU O TEU DOCE
Sou doce, suave, sou eu o teu vinho
A tua taça em desejo e tu és o meu labirinto
A voz que arde em mim e me dá asas nas videiras
Por entre o jardim dos abraços onde descansas o corpo
Dormindo de beijadas palavras, chega o amor
E sobra-me o corpo no prazer que nunca acaba
Afagos que nos alimenta neste videira de frutos
Onde eu sou o teu vinho e tu o néctar que eu mais desejo
E sim habituei-me a ver-te com o sol
No jardim dos afectos, giz do sono que chegam
Pelas cores das flores nos parágrafos do tempo
Entre a neve do teu corpo no linho plantado na serra
Saliva de um rio que deseja amar o corpo em loucura
Todos os laços do mar, se hoje estive nos teus braços
Corria pelo linho plantado entre o sonho e o sono
Desejando apenas estar nos teus abraços e nos teus lábios
Regaço de belas rosas, corpos suados entre a seda
Vou colher o trigo como se da tua boca
Me queimasse a dor que sinto e dormir nos teus olhos
Amando-te mais para colher as palavras beijando-as em cristal
Sou eu o teu vinho doce, suave a tua taça em desejo!
O BELO GIRASSOL
Seu aroma me encanta
Me liberta, me faz imaginar
Um perfume doce como o mel,
o vento costuma levar...
Sua grande felicidade
transmitida em calor lhe conduz
Veja, o além sempre de frente para luz
Puro, lindo, amarelo que nem o sol
Delicado e suave, o belo girassol
Tão perfeito entre as flores
Leva alegria para qualquer lugar...
Intimida o beija_flor, quando for lhe beijar
O belo girassol, belo seja a onde for
No jardim ou nas mãos da morena
Sempre será uma grande flor!
O amor é como vinho e o vinho é como o amor.
Nasce radiante, colorido, adocicado os teus lábios doces e o teu sorriso contagiante meu anjo sem asas.
Feito vinho doce adamado nos deixa apaixonados e amados pelo nosso amor próprio. Feito vinho botado vai-te tornar minha rainha e minha deusa grega.
E todo o meu desejo fica cheio de loucuras e imaginações ardentes e apaixonantes.
Onde fico à espera, até da tua nova chegada pelos mares e pelos céus de Lisboa e de Veneza.
VORAZ
A ferida abriu na minha boca com teu roubado doce beijo
Entardecia e você veio sorrateiramente
Em um pecado faminto invadiu meu ser
Em um ritual pecaminoso levou-me a loucura
Bailado louco de devaneios mil
Jamais o sol, a lua e nem as estrelas poderiam nos espionar
Tudo era secreto
De mãos dadas por caminhos floridos, jamais
Uma sede do querer proibido nos invadiu
Não era mais a sede da adolescência
Era a sede da insensatez
Eu desabrochei em amor
Você não! Somente voraz e carnívoro
Teus desejos carnais penetraram em mim
Eu mergulhei num oceano de paixão avassaladora
Tu não! A cobiça pela carne era teu intuito
Mergulhamos...
Um entorpecido bafo de amor
Outro apenas no desejo antropofágico
Dos teus beijos pura peçonha escorria
Anestesiavam-me e enchiam-me de prazer
Tu foste como um furacão que passou em mim
Deixou-me completamente destroçada
Hoje sou retalhos que precisam ser costurados
As marcas ficarão em mim para sempre
Como cicatrizes de profundas feridas fugazes.
Ela...
Quer ser vista, lembrada, elogiada.
Quer espaço, privacidade, discrição.
Ela é...
Doce, que nem o mel define.
Ácido, que corrói as profundezas de si mesma, numa autocobrança sem réguas.
Ela...
Chora com bobagens.
Engole, sem água, absurdos inimagináveis.
Ela é linda.
Yin e Yang.
Ela sou eu.
Ela é você.
E, ainda assim,
Ela é única!
BELA NOITE!
O sol se foi
A lua chegou
Todos agora
Em seu doce lar
Sei que queríamos estar
Próximos e Juntinhos...
Gostaríamos de ficar
Olhando de frente
Dos nossos queridos
Amigos
Familiares
Isso
É tudo de bom!
Mas,
Devemos agradecer a Deus
Por ainda
Estarmos respirando
Vivendo
Sentindo essa paz
Essa luz
Que temos
Dentro do nosso ser
Calma, meus amigos:
Tudo isso vai passar
E quando esse dia chegar
Poderemos olhar
Face a face
Sentindo o pulsar forte
Do nosso coração!
Sentir que valeu a pena
Esperar essa quarentena
E perceber a falta
Que vcs tanto fizeram
E enxergar
O quanto amo:
Amo muito!
Todos vcs!
Digo com todas as letras e certezas: NOSSO FIM. Foi a dor mais doce que eu pude sentir em todo esses anos de sufocamento com desculpas que chegavam até ser irônicas. Seus dias de glória acabaram, e eu não sou mais aquela garota que conheceu e que aceitava qualquer coisa que você dissesse. Hoje vivo numa monarquia e a rainha sou eu. E com meu poder de palavra eu te despejo com toda certeza do mundo.
{Ordem de Despejo}
DOURO DOCE
Margens calmas
Vinho do douro
Javali feroz
Lamaçal esquecido
Barro escuro
Terra quente
Gemido de dor
Vindimas das gentes
Tempestade fria
Chuva de pedras
Noites sombrias
Telhado de ardósia
Terra escondida
Tímido destemido
Sangue entranhas
Porco matança
Lebre fugida
Sentimento esmagado
A videira que chora com saudades do podador
Vinhas entre escadas de tantos socalcos
Ó douro doce que és tão lindo
Com as tuas vinhas não há sitio mais bonito
Deste nosso amado Portugal
A videira que chora com saudades do podador
Vinhas entre escadas de tantos socalcos
Ó douro doce que és tão lindo
Com as tuas vinhas não há sitio mais bonito
Deste nosso amado Portugal
Não sei o que escrever
Então escreverei o que está na minha mente
A paçoca é doce ou salgado?
Acho que é doce, pois após comermos sentimos o doce na boca.
Ou será que tal gosto é apenas uma ilusão?
Se é assim a nossa visão de vida está certa ou não ?
o que é a vida então?
A vida é baseada em ilusão
Que ao termos mais, seremos felizes
Mas a verdade é que a alegria está em compartilhar
Em dar um riso, um sorriso, um olhar.
Olhe para dentro de si e verá um céu azul
Infinito no tamanho
Que cabe apenas você, explorar.
Meu Sol e Tua Lua
Escrevo-te à luz do dia
Ao Sol refletindo em meu rosto
Vivendo a doce espera
De te encontrar
Minha Lua perdida
Quero em teus braços descansar
Em uma noite de lunar
Que venhamos nos encontrar
Juntar meu Sol e Tua Lua
E nosso eclipse se formar
Essa barreira, não irá nos afastar.
Ó doce mãe abençoa
Todas as famílias
Que neste momento
Passam necessidades
Ilumina-lhes com a luz
Da esperança
Obrigado doce mãe 🌺
Ó doce mãe do céu
Alivia a nossa mente
A nossa alma 🌹
Das angústias, das aflições
Das preocupações do dia a dia
Faz com que eles vejam
A luz da esperança ao fundo túnel
Obrigado minha querida mãe
Meu Singelo Coração
Nas belezas de teu viver
Deixei o meu sofrer
Ouvir a tua voz doce
É como um jardim ao amanhecer
Tu tens no sorriso
A alegria de que preciso
Um dia sem vê-la
É como um dia não vivido
Tu, ó minha amada
És gotas de orvalho em terra seca
És brado de alegria em meio a tristeza
És força nos ossos de minha fraqueza
Tu mereces o melhor de mim
Pois tu és a minha conjuração
Não sou dono de muitas riquezas
Mais te dou a única que tenho
O meu singelo coração
Brisa
Brisa tem cheiro doce de alga verde amanhecida, de saliva aguada de peixe, de ressaca de martim pescador.
Tem cheiro de espuma de onda, dessas de apagar incêndio quando o sol ultrapassa a linha do horizonte e tenta incendiar o mar.
Brisa tem som de pedra de arroio, dançando com margaridas brancas antes do encontro com as águas
Brisa tem cor de nuvem arrebol, serpenteando silenciosa as reentrâncias da alma
Brisa é o idioma das águas fazendo coro silente com o gorjear das garças, ao sobrevoar solitárias o reflexo azul do céu forrado de peixinhos amarelos.