Poemas Doce
Viver sem você
Viver sem te ter
é como uma formiga sem doce... (rsrs...)
Arco-iris sem cor...
Flor sem seu frescor
Quero te Ter em meus braços
De ti tomar um pedaço
Te encher de carinho
e TE olhar de pertinho
Nunca viver distante
desse seu semblante
Que a vida nao me faz esquecer
DE sua forma sorrindo
Vem ao meu encontro
Pois te quero a todo instante
Não esqueça de quem te ama
DE quem escreve nesses simples versos
Pois o amor é como uma chama
Que aumenta e nao se apaga...
Me abraça e me olha
E diz que me ama...
Eu vendo doce pra essa vida azeda
pra que amargo seja só o suor do trampo,
Eu quis um sonho e criei a receita
pra saber o sabor de ter milhões no banco.
SEU BEIJO
Doce...paralisante
quente, enlouquecedor
-seu beijo irresistível-
SEU BEIJO II
irresistível...
incontrolável desejo
-seus lábios proibidos-
SEU BEIJO III
SOU BEIJA-FLOR
PROVANDO O NÉCTAR
-SEUS LÁBIOS-
SEU BEIJO IV
DEIXA-ME ARDENTE
INVADE MINH'ALMA
-INCONTROLÁVEIS DESEJOS-
SEU BEIJO V
MINHA BOCA SEDENTA
SUSSURRANDO DESEJOS
-SEU BEIJO-
(GABRIEL SOUZA)
Eu sou isso, ou aquilo.
Sou doce, as vezes amarga.
Sou um poço de ilusão, um ralo caldo de realidade.
As vezes tento me entender, outras vezes me esqueço.
Aja tantas metades para mim, tantos conflitos.
De ser, de ter: Ter paz, buscar tranquilidade.
Dividida em dois lados, uma durona outra sensível.
Todos esses adjetivos serão poucos diante de tanta descrição.
Que eu tento fazer, dessa confusão do meu ser.
Então começo a rimar, mas é melhor parar.
Talvez por mais que eu fale não adiantará.
Você nunca irá me visualizar, me imaginar.
Teu Corpo e Tua Alma
Quando passava até o ar fazia-se doce.
Quanta pureza havia naquela alma feminina.
Quanta pureza havia naquele olhar de mulher
e também de menina.
Tão linda que se faz a mais linda das flores.
Não existiria uma belíssima razão de viver,
se não existisse você. A mais bela razão do
meu viver, tu és a luz do meu amanhecer.
De todas as flores que vi você foi a mais
bela que já vi.
Que antes e nem depois de ti, meu coração
jamais amou, outra dama ou outra flor,
se não somente a vida e a ti meu amor.
Se da tua boca eu desejo o mel, que permita,
Deus, um dia beija-la.
Que permita-me então o senhor um dia,
provar o doce néctar, dos lábios teus.
Que é da tua beleza que se faz-se o encanto,
que nas flores mais bela, causa inveja.
Em meu coração e em minha alma, tão
puro se faz o desejo, que almeja com
fervura, teu corpo e tua alma.
Afinidade
É o encontro de duas poesias que se conjugam,
num doce cordel de danças e sons
que a natureza aplaude com entusiasmo.
A afinidade não pede explicações,
razões
nem se preocupa com o movimento do vento,
sabe perfeitamente que o próprio vento
festeja e abraça a delicadeza do gesto
Poesia e afinidade tem perfume de amor
que envolve e embriaga a alma
que se liberta e plana sobre rios e vales,
espalhando encanto em todo canto;
O sol que se anuncia ao amanhecer revela o encanto,
deixado ao acaso;
A lua por sua vez recolhe o encanto
e o sopra na noite escura,
que se espalha em brilhantes estrelinha
para brindar seu entusiasmo e espanto do olhar;
No dia,
a poesia te acompanha e a afinidade te abraça em cada pequeno gesto que pratica,
tirando um pedacinho do que te faz falta,
mas que o outro se farta e e se completa.
Poesia meu anjo é você! ... e afinidade somos nós!!!
Acometida pelo acaso...
Que acaso mais gratificante, mais doce e belo que já me aconteceu.
Diante dos seus olhos senti-me a mais bela, e diante da minha beleza refletida nos seus olhos eu me apaixonei...
Mesmo que a minha consciência pisque em sinal de alerta diante do meu coração, desfilando sentimentos importunos, nem a minha própria lucidez consegue evitar que tudo aconteça novamente, novamente adormeço pensando e acordo suspirando...
Tudo de novo... coração palpitante, mãos frias e o corpo querendo só mais uma vez... só mais uma vez sua boca aveludada... só mais uma vez seus braços fortes... só mais uma vez seus sussurros quentes... só mais uma vez... e suspirar profunda e longamente por uma eternidade...
UM DOCE MOMENTO
Seduz-me
pelo silêncio de um olhar intenso.
Toca-me
com a intensidade de tuas mãos.
Beija-me
com a doçura dos teus lábios.
Abraça-me
com vigor envolvendo-me nos teus braços.
Cubra-me
com a paixão o teu corpo.
Ama-me
com a ternura do teu coração.
Possua-me
num demorado momento.
Guarda-me
para sempre na lembrança do teu pensamento.
A Noite na Ilha
Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.
Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita,
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.
0 teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora
— pão, vinho, amor e cólera —
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.
Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.
Dormi contigo
e, ao acordar, tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.
- Em "Os Versos do Capitão"
Eu te desejo uma doce tarde!
Recheada de surpresas,
Repleta de paz, cheia de
alegria e otimismo, para
que assim, voce possa vencer
as poucos horas do dia que
ainda faltam.
Boa Tarde!
Decreto da Felicidade
Um abraço
Um sorriso
Uma gentileza
Uma doce palavra
Um olhar sensivel
Um ato de solidariedade
Na data de hoje, entra em vigor, por tempo
indeterminado o DECRETO DE FELICIDADE, que
deve ser cumprido obrigatoriamente, todos os dias.
Doce menina dançante peregrina às vezes bailarina
Dança na lua e volta chorando para areia fina
Encanta-me em tuas sombras, me ilude com tuas rimas.
Domina-me com teu olhar depois me deixa na agonia
Suave como o vento, forte como o mar, nunca sei como te navegar.
Na confusão acha arte que, ela chama de vida.
Origami de emoções, minha caixa aberta, imperfeita por perfeição.
Desgraça você e minha maldição. Canta o canto da sereia, eu caio na sua teia.
Faz da vida um espetáculo, gosta de estar no palco.
Luta contra a dor do mundo que te rejeitou.
Mas como mais profunda gargalhada esconde majestade a lagrima que te deixa adornada.
Um dia como sol, um dia como lua, não se contenta em ser só uma!
Viaja para longe com medo de se machucar, mas brinca na fogueira que pode te queimar.
Bagunceira imperatriz e bobo da corte, fala a verdade e depois desdiz.
E do nada vem e fala adeus... E não vai
E assim você é enigma origami profunda e algo mais...
Muitos querem ser como Você, Estar no teu Lugar.
Provar o doce Gosto da Champagne.
Mas poucos tem Coragem de enfrentar, Tudo o que você enfrentou.
Doce Pecado
Quero teu beijo molhado, gostoso, intenso, profundo.
Teu corpo cheiroso, quente, ardente, provocante que
me enlouquece e inaltece meu desejo.
Desejo de ter Você do meu lado e que em mim você
aqueça seu corpo gelado.
Quero teu olhar no meu, meu cheiro com o seu
e nosso ato de amor fazendo meu corpo suar sobre
teu corpo que sua no meu, sentindo o prazer e o açúcar
deste doce pecado.
Mas na verdade pecado de fato não existe, basta que olhe
com olhos, olhos que olham além das vitrines.
No fundo mesmo, pecado é não ter teus lábios, com meus lábios
Sentir a sensação de deixar seu corpo arrepiado.
E na solidão de nós dois, na escuridão desta noite, imaginar
aquele teu sorriso mais escancarado a me encantar.
Na minha cama acende a chama para me queimar.
Faz nas tuas garras eu ficar, cair e não ter do que lamentar,
Afinal, com você o pecado é doce é o pecado de Amar.
Rogério Stankevicz
Meu Doce Vapiro
Oh! Meu Doce Vampiro
Que zela por meu ser
Que protege minha alma
Onde você está?
Por que não estás a me guardar
Nesta noite triste?
Você, que caminha pelos meus sonhos
Que não sai da minha mente
Que habita meu coração
Meu Doce Vampiro
Que me faz rir
Que me faz chorar
Meu guardião...
Meu amigo...
Meu amor...
Estou só
Um novo tempo se inicia
Você me deixou nesta noite fria
Meu Doce Vampiro
Não quero perder você
Não me deixe aqui
Sinto o vazio de tua ausência
Sinto a dor da distância
Sinto falta do olhar
Oh! Doce Vampiro
De olhar distante
De feição séria
Doce Vampiro
De alma pura
De coração bom
Meu amado guardião
Sei que não posso vê-lo
Mas sei que está aqui
Posso sentir tua presença
E me sentir confortada
Mas não posso tocar tua face
Meu Doce Vampiro
Tão distante
Tão perto
Vampiro que confunde minha mente
Vampiro que me embriaga com tua presença
Vampiro que me encanta com teu carinho
Amigo que me ensina a viver
Mas que me faz desejar morrer
Apenas pelo fato de estar longe de você
Doce Vampiro
Que vela meu sono
Que me protege do mal
Guardião
Que salva minha vida
Que me faz sentir querida
Meu Vampiro
Que enxuga minhas lágrimas
Que sorri para mim
Doce Vampiro
Por vezes se esconde atrás de uma máscara
Para não se mostrar para mim
Deixe-me olhar nos teus olhos
Deixe-me saber quando estiver aqui
Deixe-me ouvir tua bela voz
Apenas mostre-me como
Diga-me o que fazer
Segure minha mão
Mostre-me o caminho
Leve-me para a saída
Me traga de novo a vida
Não me deixe cair
Aqui em cima parece tão alto
Leve-me em seu voo
Meu doce vampiro
Serás tu um guardião da noite
Ou serás um anjo solitário?
Oh! doce vampiro
Que caminha comigo
Para onde quer que eu vá
Desejo tua felicidade
Agradeço sua lealdade
Obrigada por ser meu protetor.
Voce merece o brilho das estrelas,
O límpido azul do céu,
A mais linda melodia,
O mais doce favo de mel
É DOCE E HONROSO [DULCE ET DECORUM EST] (2)
Wilfred Owen (tradução de Renato Amado Peixoto)
Encolhidos, como velhos mendigos debaixo de sacos,
Cambaleando como bêbados, tossindo feito velhas, nós ziguezagueamos em meio ao lamaçal,
Até que a luz bruxuleante dos sinalizadores nos fizesse virar
E, para a distante retaguarda, começar a caminhada.
Homens marchavam adormecidos. Muitos tinham perdido suas botas
Mas tropeçavam, calçados de sangue. Todos estavam alquebrados; todos cegos;
Bêbados de fadiga; não escutavam nem mesmo o rugido
Dos desinteressantes obuses que, fora de alcance, explodiam atrás.
Gás! Gás! Rápido, amigos! - A euforia de conseguir ajustar, atabalhoadamente, aquelas máscaras desajeitadas, na hora exata;
Mas alguém urrava e caindo,
Debatia-se como se estivesse em chamas ou sob cal viva...
Embaçado, através das enevoadas lentes da máscara e de uma grossa luz verde;
Como se estivesse debaixo de um mar verde, eu o vi se afogar.
Em todos os meus sonhos, diante de meus olhos impotentes,
Ele mergulha sobre mim, sorvendo o ar, asfixiando, afogando.
Se em algum sonho sufocante você também pudesse passar
Por detrás da carroça em que nós o arremessamos.
E observar os olhos brancos contorcidos em sua face,
Seu rosto pendurado, como o de um demônio cansado de pecar;
Se você pudesse ouvir, a cada solavanco, o sangue
Gargarejar dos seus pulmões corrompidos em espumas,
Obscenas como câncer, amargas e esverdeadas como a regurgitação de um boi
Infames, incuráveis feridas sobre línguas inocentes,
Meu amigo, você não iria, com tão grande entusiasmo e idealismo, contar
Para as crianças desejosas de algumas glórias desesperadas,
A velha Mentira: É doce e honroso
Morrer pela pátria.
Não gosto da perfeição
Gosto do desarrumado, do assanhado, do amargo, do doce e do fel
Eu gosto de viver o presente sempre sorridente por estar aqui
São tantas belezas que eu não me atenho ao feio.
São tantos perfumes, tantos timbres e sons que chego a confundir-me, mas o doce da vida encontra meu rosto e adentra em mim como um bálsamo de flores
Eu gosto do misturado, do diferente, do mal calculado e até de um pouco de má intenção….