Poemas Doce
Bom é acordar ao teu lado,
Olhar tua face doce, serena,
Teu cheiro me embriaga,
Ouço tua voz rouca dizer que me AMA,
Me entrego ao amor, a paixão que consome meu peito,
Vem, entra na minha vida,
Vem me faz feliz, transforma meus sonhos em realizada.
O lado doce de minh'alma
Não mate a criança que habita o teu ser, brinque com ela, sorria junto com ela, e ela o ajudará a ser um adulto melhor.
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
Não quero embrulho, quero uma alma limpa e um coração doce.
É o simples que me encanta.
_____Lene Dantas.
Rosa Ferraz, mistura de doce e amargo. suavidade apimentada, sutil em escrachar seus pensamentos, não poupa, muito menos ela mesma!
Ao arreganhar aqueles dentes grandes e fortes o que se passava era uma infantilidade.
E toda aquela postura torta e sombra encorpada era passageira.
Gostava de rolar em poeira, e quando via que estava muito sujo se sujava mais ainda. Pedia tragos do que se pode tragar e inventava tanta coisa.
Intrigava a si mesmo o dom de ser tão versátil e de se contradizer tanto.
Quando o corpo era tomado por agonia rezava de forma íntima a Deus e mandava não o seu corpo, mas sua mente parar.
Esperava tanto por tanta coisa.
e esperava com um ar doce de criança e unia tudo que vivia ao seus sonhos de forma literária e fantasiosa.
Nunca almejou por grandes conquistas, mas tinham três que eram projetos de vida.
Quando amuado inventava de ficar quieto, mas logo se perdia na volúpia.
E na solidão era quando se divertia, mas era sempre inquieto e necessitava do prazer mútuo.
Aprendeu a achar o feio bonito.
E quando se depara com o deslumbre torce o nariz.
Rosa F.
E agora o que eu faço
Se não tenho teu doce riso
E nem o teu forte abraço?
Falta-me teu falar conciso...
A ternura de teu doce olhar
O teu passo forte chegando...
Como isso tudo foi acabar
Se tanto juntos planejamos?
mel - ((*_*))
TENRO
suave, cedo e doce:
afável
essa coisa tão delicada
e dúbia
quanto os corações
que facilmente se partem
e nos cortam
nós:
alma branda
e carne mole
nós:
como crianças,
sensíveis aprendizes,
sendo roídas pelo tempo
e mastigadas pela vida
nós:
volúveis e voláteis
(esse pleonasmo inconstante
e ainda assim contínuo)
enroscados e presos
mas nunca
frívolos
"Doce melodia ao bater de assas da noite
perdida entre utopias e devaneios
Alma dançante, flauteado ritmado
Em pleno silenciamento de bocas
resplandece de repente teu sorriso
Já não se pode respirar, frente a ti
já não se pode respirar sem ti
Cabeça funciona pouco
coração trabalha dobrado
Quero estar ao teu lado
sob embalos compassados e lençóis amassados
Minta-me a verdade, preciso entrar neste passo
Mesmo quando não acontece, acontesse
mesmo quando não se tem, se tem demais
Sentimento florescente, sem a chuva morre
E logo ouve-se o chorar dos violinos, e então silêncio
Quando se acaba a música, se acaba o amor"
Lábios de amoras ao sabor do vento.
Doce, transparente, néctar silvestre
aroma cativante, magicamente envolvente
do campo, da terra, paladar eloquente!
Sobra tudo que falta...
Sobra abraço quente, café doce, afago, aperto de mão.
Sobra saudade, carinho, conforto, amor
Sobra pensamento, sentimento, confusão
No lugar do sorriso, a estante acumula pó
Os pedaços indicam que alguém esteve aqui
Não vi ninguém, não achei ninguém, nem mesmo a mim.
O cigarro virou cinza extensa no cinzeiro até se apagar.
As roupas sobre a escrivaninha ficaram amareladas, a televisão eu tive que desligar
O copo na beira da cama, parecia mesmo que você iria voltar.
As lembranças emaranhadas, embaraçadas de um “nós” difícil desatar.
Perambulando pelos cômodos encontrei na poltrona da sala a angústia acordada.
Viu a porta aberta para você e resolveu entrar
Eu a mandei embora, não deixei ficar
Tomou-me nos braços e ali esperamos, aflitas
Eu adormeci e ao despertar não tinha sol, não tinha café, não tinha você
Tudo estava exatamente igual, monocromático e sem emoção
Ainda sobra tudo que falta
Sigo andando por aí a mercê da sua razão.
Hoje não tem bom dia, não tem café forte, nem fraco, nem doce, nem amargo, simplesmente hoje não tem.
Não tem brilho, não tem cor, não tem sol, não tem motivação.
Parece que está dando tudo errado, tanta incerteza, falta-me a razão.
Cansada de mim, dos meus passos errôneos e retroativos.
Sem alguma ideia certa ou legal que me faça clarear.
Resolvi dar um tempo de mim, estou temporariamente "fora de serviço."
Que os bons ventos te tragam uma excelente semana...
Que a doce brisa varra pra fora da sua vida as aflições,
as angústias, os problemas, as decepções, as tristezas,
falsidades e tudo que for ruim. Que permaneçam apenas
os bons sentimentos, que os dias sejam regados a paz e
alegrias e que tudo comece e termine bem!
Feliz Semana Amigos... (Priscilla Rodighiero)
Doce Recanto
Aqui é meu canto
Doce recanto...
Onde elevo meus risos e prantos
Em forma de poesias...
Vou transformando em encantos...
RAÍZES
Sei de mandioca,
Batata-doce e beterraba
Sei de raízes...
Até que o sol se encolha
Atrás da serra
Até que a boiada atravesse o riacho
Até que a tarde fique morna
E a passarada se aquiete,
Sei que o espantalho vigia o milharal
E que Guilhermina,
Moça velha encalhada,
Sonha com um marido,
Sei que é um perigo
Atravessar o rio na parte mais funda
Pro mode piranhas,
Sei que no canavial
Tem espírito de porco...
Ali morreu meu cunhado
Picado por uma serpente...
Ali conheci beatriz,
Com quem aprendi a gostar de raiz...
Aprendi a colher beterraba,
Batata-doce e mandioca...
Aprendi a contemplar o céu estrelado,
A me proteger de lobisomem e Ets,
A enganar saci pererê
Aprendi que a enxadada
faz a terra girar
Proporcionando madrugadas e auroras
E faz a gente envelhecer...
Mas beatriz também se foi
E hoje olho o gado, o riacho, a serra,
Castigo a terra com a enxada
E a terra gira, gira, gira...
E floresce a vida...
Amor verdadeiro
Tão forte é esse amor
Tão forte como o ferro
Que tudo quebra e esmiúça
Doce é o que me faz sentir e,
Agradável a sua satisfação
Quero sempre te amar
Porque isto me serve de motivação
Crio, interiorizo e materializo
Tudo a partir do coração
Difícil é assemelhar o que sinto
Porque sinonimo nenhum serve para tal
Esse amor é especial
Não inveja, não trata mal
Não se vende
Até pode enfraquecer
Mas no fim tudo suporta.
COR DE BANANADA
Minha querida doce namorada,
Chegou a casa numa trovoada,
Veio falando que estava quebrada,
Refletindo sua cor de bananada.
Estava coma sua pele queimada,
Com uma cor deliciosa de bananada,
Trazia com ela um monte de papelada.
Um banho convence a minha namorada,
Na massagem sua dor é retirada.
Resta agora curtir sua pele de bananada,
Amar muito a minha deliciosa namorada.
Espero que ela fique até a alvorada,
Mas resolve ir embora isso é uma bofetada,
Mesmo assim amo minha negra namorada.
André Zanarella 03-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4594913
Queria voltar no tempo
Sei que não é possível
E o que hoje é um temporal
Um dia foi um doce vento
Mas se fosse possível
Eu voltar no tempo.........
Eu faria ele parar
Só para mais uma vez
Eu sentir a felicidade me preenchendo
Se fosse possível ao menos
Eu fazer andar de vagar o tempo......
Eu transformaria os segundos em dias
Os minutos em semanas
E as horas em anos
É............
Mas pena que eu não posso
Não posso voltar, parar e desacelerar o tempo
Mas eu posso imaginar
E tê-la outra vez em meus pensamentos
A vida só é amarga para quem não
abre mão do seu lado doce, o
orgulho, o rancor e a vingança, são
venenos que matam em silêncio
aqueles que não doam sentimentos
doces, como o perdão, a gratidão e
a humildade.
Aqueles que fecham mãos aos
afetos, levam tapas da vida, porque
quem se fecha para doces
sentimentos, morre amargando
solidão e frustração de si mesmo.
Meu doce anjo, quem dera tudo fosse perfeito
e eu teu amor tivesse de verdade, se tudo não passasse de um sonho, se tudo fosse real, talvez não tivesse a beleza desse encanto que me envolve, mas teria teus beijos, teu calor e quem sabe teus maus humores, teria o que sei e o que não sei.
Morreria mil vezes a cada olhares para outras, mas viveria mil vidas em cada um dos teus abraços.
não há vagas Um gosto amargo, no doce que me cabe...
Uma garganta seca por palavras que te traga.
Riscos imersos de solidão...