Poemas do Século XIX

Cerca de 1376 poemas do Século XIX

Meu orgulho e minha veneração pelo Machado de Assis. Um cara prolixo, um cara incrível!

Inserida por luh-qq

No conto "O alienista", de Machado de Assis, um médico que achava que todo mundo era louco, no final descobre que dos loucos somente ele o era. Isso me faz pensar nos que têm visão romântica e apaixonada sobre a Política, visão que tira o cidadão da razoabilidade do pensar, como aqueles que parecem amar o Partido, a tal ponto de não ter a responsabilidade de ter olhos quando todos os perderam. Mesmo Saramago parece tê-los perdido, tal como o médico de Machado de Assis.

Inserida por Hugopires

Machado de Assis disse que não se ama duas vezes a mesma mulher; eu porém, que: depois de amar uma de verdade, jamais poderá amar outra.

Inserida por marcelofigueiredo

Assim como diz Machado de assis , vamos apagar oque esta escrito pra uma nova lição. Uma lição que todos nós sabemos porém nos esquecemos muitas vezes, como amar o próximo, ajuda com determinação estendendo as duas mãos sem olhar a quem . Tenho Pai celestial comigo e sempre estou a ter grandes diálogos com o mesmo. E em uma dessas conversas quando falei pro pai das pessoas que amo, que respeito e venero muito, ele me disse o seguinte ,Acalma-te filho pois a vitoria é certa, CREIA e tenha FÉ, hoje amanhã e sempre estarei contigo.

Inserida por ronisjrp2017

Em tempos idos, Machado de Assis dizia: não se comenta Shakespeare, admira-se. Hoje, faço o mesmo com suas palavras: não se comenta Machado de Assis, admira-se.

Inserida por AIDRAN

Ela era uma menina que assim como eu lia, Machado de Assis e sonhava em talvez um dia ser uma linda Capitu.

Inserida por daianydrs

⁠“Hey... alguém aí já viu Machado de Assis? Não... não estou falando do instrumento cortante do Sr. Assis da Serralheria Dom Casmurro. Deixa pra lá.”

Inserida por Gladstonjunior

⁠As obras de Machado de Assis continuam vivas na literatura brasileira, sendo cada vez mais pesquisadas e admiradas pelas novas gerações.

Inserida por ALEXANDRE2055

⁠Não se ama duas vezes a mesma mulher, disse Machado de Assis. Também não se sente o mesmo vento duas vezes, não se banha duas vezes em um mesmo rio, não se volta o que já se foi. Estamos em constante movimento, não somos quem fomos e não sabemos quem seremos, temos uma breve imaginação do futuro, e somente isso, imaginação do que queremos ser, uma incerteza.

Inserida por araujokailan

⁠Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Machado de Assis imortalizou a expressão “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” ao descrever Capitu, mas a mulher na janela pode ter uma luz infinita no olhar, capaz de iluminar uma casa inteira ou uma vida obscura, como a minha.

Inserida por luizguglielmetti

Comparava-se ao mar daquela manhã, nem borrascoso nem quieto, mas levemente empolado e crespo, tão prestes a adormecer de todo, como a crescer e arremessar-se à praia.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Abriu a veneziana da janela e interrogou o Céu. O céu não lhe respondeu nada; esse imenso taciturno tem olhos para ver, mas não tem ouvidos para ouvir. A noite era clara e serena; os milhões de estrelas que cintilavam pareciam rir dos milhões de angústias da Terra.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Amai, rapazes! e, principalmente, amai moças lindas e graciosas; elas dão remédio ao mal, aroma ao infecto, trocam a morte pela vida... Amai, rapazes!

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Pela minha parte creio na ciência como uma poesia, mas há exceções, amigo. Sucede, às vezes, que a natureza faz outra coisa, e nem por isso as plantas deixam de crescer e as estrelas de luzir. O que se deve crer sem erro é que Deus é Deus; e se alguma rapariga árabe me estiver lendo, ponha-lhe Alá. Todas as línguas vão dar ao céu.

Machado de Assis
Esaú e Jacó

O imprevisto é uma espécie de deus avulso, ao qual é preciso dar algumas ações de graças; pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro, e o seu cortejo de sistemas, de ideias novas, de novas ilusões; cada um deles rebentavam as verduras de uma primavera, e amareleciam depois, para remoçar mais tarde. Ao passo que a vida tinha assim uma regularidade de calendário, fazia-se a história e a civilização, e o homem, nu e desarmado, armava-se e vestia-se, construía o tugúrio e o palácio, a rude aldeia e Tebas de cem portas, criava a ciência, que perscruta, e a arte que enleva, fazia-se orador, mecânico, filósofo, corria a face do globo, descia ao
ventre da Terra, subia à esfera das nuvens, colaborando assim na obra misteriosa, com que entretinha a necessidade da vida e a melancolia do desamparo.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

A pior filosofia é a do choramigas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).