Poemas do Século XIX
Radical Intransigente, polêmico intermitente e louco inteligente! É assim q me vejo!
"Refletindo sempre, afinal tudo é espelho"
Tenho ótima memória e não me esquecerei de ninguém, ou melhor, nunca esqueço! Cada abraço, cada “tapa”, apoio ou desamparo serão avaliados com cautela!
"Pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."
A praça é do povo, disse Castro Alves. O poeta não disse que a praça é dos larápios, dos psicopatas institucionais, dos vendilhões do templo e negociadores da pátria.
Deveria recitar Castro Alves, falar mais do meu amor, apresentar minha loucura a sua sanidade.
Eu poderia ser vaidoso mas na verdade eu sou um louco, bebo muito e durmo pouco.
Um patife não ri da mesma maneira que um homem honesto, um hipócrita não chora as mesmas lágrimas que um homem de boa-fé. Toda falsidade é uma máscara, e por mais bem-feita tal máscara, sempre conseguimos, com um pouco de atenção, diferenciá-la do semblante verdadeiro.
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará;
As aves, aqui vivem em cantoria,
Não como lá, que fogem da luz do dia.
Sim nosso céu tem mais estrelas,
E as mais belas e raras flores,
Nossos bosques têm mandacarú, chique-chique e faxeiro
Nossa vida mais umburana e melhor o umbuzeiro.
Em aperriar, sozinho, à noite,
Mais tradição eu encontro lá;
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará.
Minha terra tem riquezas,
Que tais não encontro eu cá;
Em aperriar, sozinho, à noite,
Mais tradição eu encontro lá;
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte há misturar;
Sem que disfrute os sabores
da umbuzada ao vatapá;
Sem eu aconchegue na sombra do umbuzeiro,
Onde canta o carcará.
laço de fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870.
Como elabora Machado de Assis em um de seus contos, chamado "CAROLINA", me sinto como eterno Fernando para com você...
Com seu obstinado esforço de embranquecimento, Machado de Assis foi uma espécie de precursor de Michael Jackson.
Machado de Assis disse que não se ama duas vezes a mesma mulher; eu porém, que: depois de amar uma de verdade, jamais poderá amar outra.
No conto "O alienista", de Machado de Assis, um médico que achava que todo mundo era louco, no final descobre que dos loucos somente ele o era. Isso me faz pensar nos que têm visão romântica e apaixonada sobre a Política, visão que tira o cidadão da razoabilidade do pensar, como aqueles que parecem amar o Partido, a tal ponto de não ter a responsabilidade de ter olhos quando todos os perderam. Mesmo Saramago parece tê-los perdido, tal como o médico de Machado de Assis.
Assim como diz Machado de assis , vamos apagar oque esta escrito pra uma nova lição. Uma lição que todos nós sabemos porém nos esquecemos muitas vezes, como amar o próximo, ajuda com determinação estendendo as duas mãos sem olhar a quem . Tenho Pai celestial comigo e sempre estou a ter grandes diálogos com o mesmo. E em uma dessas conversas quando falei pro pai das pessoas que amo, que respeito e venero muito, ele me disse o seguinte ,Acalma-te filho pois a vitoria é certa, CREIA e tenha FÉ, hoje amanhã e sempre estarei contigo.
Em tempos idos, Machado de Assis dizia: não se comenta Shakespeare, admira-se. Hoje, faço o mesmo com suas palavras: não se comenta Machado de Assis, admira-se.
Ela era uma menina que assim como eu lia, Machado de Assis e sonhava em talvez um dia ser uma linda Capitu.
Machado de Assis cita em um de seus livros, que morrer e dormir interinamente, então podemos dizer que sonhar seria viver interinamente?!
Machado de Assis:"dormir é um modo interino de morrer".
Logo morrer é um modo permanente de dormir certo?.