Poemas do Século XIX
O que acontecerá conosco? Quem estará certo quanto ao nosso destino pós terra?
Protestantes acreditam em julgamento e salvação; Testemunhas de Jeová, em paraíso. É muita teoria!
Uma coisa é certa, quero é saber do que me resta enquanto vivo, pensar no que vai acontecer depois é importante mas pessimista ao mesmo tempo!
Se os espíritas estiverem corretos; se realmente existir reencarnação, deixo um recado:
"Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida, e pode crer q tudo vai dar certo”
Escrevo o que penso, o que sinto e sobre coisas aleatórias. Não fico pelo google a procura de frases e pensamentos prontos. Escrevo o que “estala” na mente, escrevo o que me interessa, e se vai agradar ou não à mim pouco importa, isso é só um detalhe desnecessário!
"Escrevo de tudo"
O sistema corrompe os fracos, o que você viveu/sofreu não é desculpa para justificar sua entrada no caminho mais fácil da vida, "o caminho errado"!
Quando pequeno não era fácil, nunca fui, nem serei fácil... Mas, só Deus sabe o que tenho como lembranças de infância, só Deus e meu travesseiro sabe!
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"A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente."
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Aponta pra fé e rema! (Los Hermanos)
O tempo é inimigo da perfeição, não ficou perfeito a culpa é do tempo, não permanecerá perfeito, ele é o culpado também!
O tempo que constrói é o mesmo que destrói... rsrs
Engraçado, contraditório, curioso e real!
Radical Intransigente, polêmico intermitente e louco inteligente! É assim q me vejo!
"Refletindo sempre, afinal tudo é espelho"
Tenho ótima memória e não me esquecerei de ninguém, ou melhor, nunca esqueço! Cada abraço, cada “tapa”, apoio ou desamparo serão avaliados com cautela!
"Pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem."
A praça é do povo, disse Castro Alves. O poeta não disse que a praça é dos larápios, dos psicopatas institucionais, dos vendilhões do templo e negociadores da pátria.
Deveria recitar Castro Alves, falar mais do meu amor, apresentar minha loucura a sua sanidade.
Eu poderia ser vaidoso mas na verdade eu sou um louco, bebo muito e durmo pouco.
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará;
As aves, aqui vivem em cantoria,
Não como lá, que fogem da luz do dia.
Sim nosso céu tem mais estrelas,
E as mais belas e raras flores,
Nossos bosques têm mandacarú, chique-chique e faxeiro
Nossa vida mais umburana e melhor o umbuzeiro.
Em aperriar, sozinho, à noite,
Mais tradição eu encontro lá;
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará.
Minha terra tem riquezas,
Que tais não encontro eu cá;
Em aperriar, sozinho, à noite,
Mais tradição eu encontro lá;
Minha terra tem úmbu,
Onde canta o carcará.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte há misturar;
Sem que disfrute os sabores
da umbuzada ao vatapá;
Sem eu aconchegue na sombra do umbuzeiro,
Onde canta o carcará.
Um patife não ri da mesma maneira que um homem honesto, um hipócrita não chora as mesmas lágrimas que um homem de boa-fé. Toda falsidade é uma máscara, e por mais bem-feita tal máscara, sempre conseguimos, com um pouco de atenção, diferenciá-la do semblante verdadeiro.
laço de fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.
Castro Alves ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870.
Como elabora Machado de Assis em um de seus contos, chamado "CAROLINA", me sinto como eterno Fernando para com você...
Com seu obstinado esforço de embranquecimento, Machado de Assis foi uma espécie de precursor de Michael Jackson.
Só para constar: Machado de Assis não era “dipromado” e, independente disso, ele é e continuará sendo Machado de Assis. E você, com seus “dipromas” e currículo estufado, apesar disso, é e continuará sendo apenas o que sempre foi: um conjunto vazio burocraticamente documentado.
Machado de Assis cita em um de seus livros, que morrer e dormir interinamente, então podemos dizer que sonhar seria viver interinamente?!
Machado de Assis:"dormir é um modo interino de morrer".
Logo morrer é um modo permanente de dormir certo?.
Lágrimas não são argumentos como dizia Machado de Assis mas com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia...Como disse
Vinícius de Moraes..