Poemas do Século XIX
O homem nunca é sincero quando interpreta o seu próprio personagem. Dê a ele uma máscara e ele lhe dirá a verdade.
Gosto de escutar a mim mesmo. É um dos meus maiores prazeres. Converso comigo com frequência e sou tão inteligente que às vezes não entendo uma só palavra do que digo.
Deles [amigos] não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco.
Qualquer pessoa pode fazer história. Mas apenas um grande homem pode escrevê-la.
"Basicamente, o diálogo é o único vínculo capaz de unir duas pessoas, seja no casamento ou na amizade. Mas, para que haja diálogo, é necessário que existam interesses comuns. E entre duas pessoas de nível cultural totalmente diverso, o único interesse comum possível só pode existir ao nível mais baixo".
É obviamente necessário, como o oráculo grego afirmava, conhecermo-nos a nós próprios. É a primeira realização do conhecimento. Mas reconhecer que a alma de um homem é incognoscível é a maior proeza da sabedoria. O derradeiro mistério somos nós próprios. Depois de termos pesado o Sol e medido os passos da Lua e delineado minuciosamente os sete céus, estrela a estrela, restamos ainda nós próprios. Quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?
(in De Profundis)
O mundo está mudado porque você é feito de marfim e ouro. As curvas de seus lábios reescrevem a História.
Las personas más insoportables son los hombres que se creen geniales y las mujeres que se creen irresistibles
Ainda estou muito longe do verdadeiro caráter da alma, como demonstra claramente esta carta, com seu espírito vacilante e incerto, seu sarcasmo e sua amargura, seus propósitos e sua incapacidade de cumpri-los, mas não se esqueça da terrível escola em que faço minha aprendizagem. Mesmo sendo eu incompleto e imperfeito, de mim você ainda tem muito a receber. Veio a mim para aprender os prazeres da vida e da arte. Talvez me tenha sido dada a chance de lhe ensinar algo muito mais maravilhoso: o sentido da dor e sua beleza. (Oscar Wilde in De profundis)
O cérebro de um erudito é uma coisa terrível. É como uma loja de velharias, quase todas cobertas de pó e com o preço marcado muito acima de seu valor.”