Poemas do Desapego
E não importa o quanto eu tenha mudado de humor durante o dia. O quanto eu tenha rido, chorado, amado, odiado... Enfim, no final, quando me perguntarem, sorrirei e responderei:
__O dia foi ótimo.
Você trocou uma vida por um momento, uma história por uma frase, um coração que te ama por olhares que apenas te desejam.
A verdadeira felicidade nasce em nosso coração quando somos capazes de pensar no bem do próximo, mesmo quando estamos vivendo uma situação que para nós se apresenta como um problema.
As saudades bateram-me à porta. Eu pedi para elas voltarem mais tarde, porque estou ocupado demais a tentar esquecer-te.
Por que os palhaços choram?
Porque a eles não foi lhes dado o direito de sorrir. Estão dispostos a pagar esse preço, para ver as pessoas fazer aquilo que eles não podem. O choro do palhaço é o resultado do seu esvaziamento de felicidade (amores, truques, rotinas... que nunca dão certo) para transmiti-la às pessoas à sua volta. Quanto mais um palhaço chorar, mais engraçado ele será.
"Nos esquecemos grande parte do tempo que sentimentos também são bagagens e daquelas que nos aprisionam, que não nos deixa evoluir. Por isso é preciso leveza para poder seguir em frente. Nem que isso diga respeito a desapegar de coisas, comportamentos e sobretudo pessoas."
Não! Nunca será fácil se desfazer de algo que um dia fez bem. São os pequenos momentos que se tornam as melhores memórias e são elas que é necessário o desapego.
Tao fácil me enrolar com meia duzia de palavras doces. Me ganhar dizendo que me ama. Conseguir o meu afeto e admiração apenas me iludindo com promessas e planos para o futuro. Eu vivo essa verdade inventada como se fosse a historia mais linda de amor, eu mergulho no desconhecido sem medo de ser feliz. Me dedico, dou prioridade, assumo a vontade. Não sei lidar com nada sem intensidade, ou é pra sentir aquele friozinho gostoso na barriga e ter aquele sorriso malicioso nos lábios ou de nada adianta ter um relacionamento morno. Me jogo, me iludo...me decepciono...mas não me arrependo. Porque existe uma coisa que também pratico e sei usar muito bem: o desapego!
Eu me apego. Apego sim. Em todas as coisas. E se um dia as coisas boas me fizerem mal, excluo e pronto. Sem choro, sem drama. É apenas aceitar que ganhamos e perdemos.
Praticar o desapego é mentir para si mesmo, porque quando é bom queremos mais e queremos perto. O problema não é se apegar, e sim, não saber perder.
Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.
"Depois de estar com o coração dilacerado e sentindo uma dor até então aparentemente incurável, eu descobri que minha alma gritava e ao mesmo tempo adoecia... Eu tive que lutar contra anos de lembranças e momentos que me doei incondicionalmente, pois eu precisava me livrar da dor da ingratidão! Não tive outra escolha, fui afastando, sofrendo calada e lutando contra as preocupações e responsabilidades alheias que jamais eu deveria ter autorizado minha fraqueza do momento, atribuir sobre meus ombros!! Hoje, eu tenho que admitir que até as minhas lágrimas foram de grande valia, e digo com clareza: vivi e aprendi! Tudo passa, e as pessoas mudam também. Abracei o desapego e através dele, aprendi até onde devo ir e quando devo parar! Graças a Deus estou muito feliz e totalmente desapegada. Não há como fugir disso: produtos do meio serão eternamente produtos do meio, e por isso devemos respeitar os nossos limites diante de tudo que nos desgasta."
"Sim, aquele que nos criou conhece o mais intimo de nossos pensamentos, atitudes e intenções. Se não há dívidas com a própria consciência, por que alguns tentam justificar a todo tempo o motivo do sono tranqüilo que a própria mente não lhe concede?"
Eu?! Independente de problemas ou soluções, manterei o meu buquê de sorrisos estampado no rosto por toda vida!
A vida seria tão mais fácil se as coisas que vivemos pudessem ser editadas, cortadas ou juntas (nos melhores momentos), felizmente as coisas não acontecem dessa maneira para darmos valor aos momentos alegres que vivemos, para que esses momentos sejam multiplicados e compartilhados com pessoas que realmente valem a pena serem vividos. Dizer que poderia ter sido diferente é criar uma ilusão ou viver em um sonho, pois as escolhas que fazemos estão diretamente ligadas as consequências futuras. Perdas são inevitáveis, pois nem tudo se leva e algumas coisas devem ficar à beira do caminho, para que outras pessoas possam encontra-las e serem felizes como tais coisas nos fizeram felizes. E um dia, com sorte, talvez possamos entender por que a vida nos deu escolhas em momentos que achamos ser eternos. Mudanças são necessárias, pois coisas que nunca mudam são sempre as mesmas coisas, reinventar é parte de ser Humano, falho, desprezível. Mas, que as vezes, pode aprender a amar.
"E quem disse que seria fácil ignorar a tristeza e abrigar somente alegrias? Não digo que seja impossível, requer trabalho, é necessário disposição e uma limpeza pesada, remover todas lembranças amargas, sacudir o pó da insegurança, varrer a dor, expulsar o medo, desfazer-se de tudo que faz mal, demanda tempo, isso é muito mais do que lavar a alma, é saciar o coração com uma fonte nova e transbordante de sentimentos nobres, renovar as energias do bem, deixar jorrar amor próprio para que se rompa todas as barreiras do “não me serve mais”, aplicar o desapego é regra fundamental, substituir toda sucata por novas e maravilhosas sensações, deixar o brilho entrar,derreter o gelo da indiferença, aquecer as emoções, abrir alas para o novo e desfrutar da harmonia. Hospedar o amor, manter o coração limpo na mais perfeita sintonia com a alma, viver a verdadeira alegria, são frutos do empenho de uma boa faxina ". Gil Camargos
Não é através de roupas (capa) que a humildade se retrata.... Ela é sutil, não pode ser vista nem ouvida... Está contida no silêncio da renúncia, no desapego da compreensão, no encantamento do perdão.